domingo, 27 de abril de 2025

27 DE ABRIL DE 2025: DOMINGO DE PASCOELA.

«Ocorre sete dias depois da Páscoa, correspondendo ao domingo seguinte ao domingo de Páscoa, também denominado Dia da Misericórdia de Deus, oitava da Páscoa ou Quasímodo. 

Estas duas últimas designações, embora ainda se usem, eram mais utilizadas antigamente, celebrando-se a oitava noutras liturgias importantes da Igreja, prática caída em desuso quando da reforma do calendário religioso após o Concílio do Vaticano II

A Pascoela simboliza o prolongamento do próprio domingo de Páscoa, numa atitude festiva da Igreja e dos fiéis, podendo dizer-se que representa uma espécie de diminutivo da palavra Páscoa.

Recorde-se que o baptismo dos primeiros Cristãos adultos ocorria durante a Vigília Pascal, ritual que continua a manter-se, sendo a quadra da Páscoa a preferida desde os primórdios da religião cristã para se efectuarem os baptismos dos catecúmenos.

Daí, chamar-se também – conquanto não já oficialmente – ao domingo de Pascoela o domingo In Albis (domingo branco), devido ao facto dos catecúmenos utilizarem (como hoje) vestimentas brancas no acto do baptismo, celebrado depois, festivamente, por toda a semana que decorria desde o domingo de Páscoa ao domingo de Pascoela.

Nos dias actuais, à semelhança de outrora, os baptismos continuam a realizar-se por toda a semana que medeia estes dois domingos, embora, por tempos idos, apenas nesta época do ano a Igreja procedesse à imposição do baptismo. Hoje já assim não é, mas continua a verificar-se a preferência da quadra pascal para se efectuar o baptismo, sobretudo das crianças.

Na tradição popular, é durante a celebração da missa do Senhor no domingo de Pascoela – quando esta se realiza às três horas da tarde em ponto – que, «ao pedir-se uma graça, ela será atendida». Soledade Martinho Costa». Soledade Martinho Costa» (in: https://sarrabal.blogs.sapo.pt/40893.html

 

 

NÃO, à violência das armas; SIM, ao diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a PAZ”

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

A Ditadura Portuguesa do Séc. XX, obcecada pelo domínio colonial.

Quem passou pela experiência de viver num período difícil, da História de Portugal, como foi o da ditadura do século XX, que se prolongou por quase cinquenta anos, certamente que tem uma perspetiva muito singular do regime político que então vigorou, e que, decorridos CINQUENTA E UM ANOS, após o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro, estará em condições de fazer uma reflexão pessoal, e realista, sobre este acontecimento extraordinário.

A ditadura política, que vigorou durante quase meio século, em Portugal, constitui um período negro da nossa História, do qual não nos devemos afastar e, muito menos, branquear, porque conforme nos podemos orgulhar de um outro passado de glória, através da epopeia dos Descobrimentos, da Evangelização, da Cultura e dos valores do humanismo, levados aos quatro cantos do mundo, ainda que tal passado “glorioso”, também tenha os seus pingos de manchas censuráveis, como a prática da escravatura, a inquisição e outros flagelos, o saldo, apesar de tudo, será positivo, porque também é verdade que muito foi investido nos povos autóctones, que ao longo dos séculos fomos contactando, bem como nos seus territórios.

A História, não sendo uma ciência exata, ela tem um objeto de estudo, que são os factos do passado, como, igualmente, utiliza uma metodologia específica, com recurso à investigação, análise documental, testemunhos e todo um conjunto de bens materiais e imateriais, que fundamenta as suas conclusões. Ela, a História, é, também, uma ciência dinâmica, sempre em busca da verdade.

A narrativa do período ditatorial, em Portugal, ainda não está encerrada, e dificilmente, algum dia se chegará a um epílogo definitivo, porque cada instituição, cada governante, cada individualidade, cada investigador, terá a sua versão dos factos, o conhecimento direto, ou não, a circunstância em que os viveu, mas haverá alguma unanimidade quanto às atrocidades que se terão cometido, com o recurso a meios de investigação, repressão e punição, contra aqueles que ousavam manifestar-se contrários ao regime, imposto pelos ditadores.

Qualquer que seja o Poder: político, militar, religioso, empresarial, desportivo, cultural ou outro, ele, o Poder, nunca será bem-recebido e acatado, quando exercido com violência, despotismo, no desrespeito pelos mais elementares direitos e valores humanos, atentando contra a dignidade, a liberdade, a compreensão, a tolerância e a benevolência, em relação aos governados.

O período ditatorial, em Portugal, conduziu o país a guerras fratricidas com os povos africanos, porque no Brasil o processo de emancipação, foi bem diferente e, a independência desta ex-colónia, foi relativamente pacífica. Os governantes Portugueses, desse período negro da História de Portugal, obcecados pelo domínio colonial, não quiseram aprender com os bons exemplos dados por outros países colonizadores que, rapidamente, compreenderam a justeza das reivindicações dos povos colonizados, materializadas no seu direito à autonomia.

 

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sábado, 19 de abril de 2025

PÁSCOA DE 2025: TEMPO DE ERRADICAR A POBREZA.

 Quando vivenciamos a Páscoa, como uma festa da alegria, obviamente que nos colocamos num registo otimista, com pensamentos positivos, determinados a não nos deixarmos abater pelos insucessos, pela escassez de solidariedade, pelas deslealdades, pela doença e pela falta de trabalho, bem pelo contrário, assumindo atitudes de esperança e confiança no futuro, que todos temos de ajudar a construir, independentemente da situação pessoa de cada pessoa.

É nesta perspetiva de confiança, de acreditar que é possível sermos melhores uns para os outros, que a imaginação criativa da pessoa humana, a sua inteligência e a determinação em construir um mundo mais tranquilo, mais solidário e mais fraterno, se consegue sair de muitas “crises” que, atualmente, sufocam muitos países, o povo humilde e trabalhador, que não é responsável por tais situações injustas que outros criaram, devido à ganância, ao desejo incontrolado de Poder e de Ter.

Páscoa enquanto festa para todos, não de pobres nem de ricos, embora estes, materialmente, tenham melhores condições e motivos para “festejar” o evento, com abundância, por vezes, estragando e deitando fora tantos produtos que saciariam a fome, e agasalhariam centenas de milhares de pessoas, só em Portugal.

Hoje, terceira década do século XXI, mais do que nunca, torna-se extremamente aconselhável passar-se à prática, desde a conceção de medidas favoráveis à erradicação das situações de miséria, à consequente aplicação ininterrupta das mesmas; para que todos os dias possa ser Páscoa; para que todos os dias haja solidariedade, amizade, fraternidade; para que todos os dias haja saúde, trabalho, justiça social, paz e felicidade.

Nesta Páscoa de 2025, alguém tem de lançar algumas sementes de esperança, para que: as pessoas em geral e as famílias portuguesas, em particular; e as  restantes por esse mundo afora, continuem a acreditar que não estão abandonadas; que existe uma saída; que os jovens têm futuro; os desempregados terão trabalho; os idosos serão respeitados e não voltarão a ser vítimas da espoliação dos seus parcos rendimentos, que lhes são devidos e para os quais contribuíram uma vida inteira de trabalho e que, por esse motivo, os aumentos das suas pensões devem acompanhar, pelo menos, a inflação; e, finalmente, para que quem trabalha, lhe seja pago o justo e devido salário, sem cortes nem impostos brutais.

Vamos acreditar que a Páscoa deste ano de 2025 será o início de um longo e brilhante futuro, para todas as pessoas, sem exceção, e que, querendo os responsáveis: financeiros, políticos, empresários, religiosos e trabalhadores: não mais haverá fome, nem miséria; que os cuidados de saúde cheguem a toda a população; que a educação e formação, ao longo da nossa existência, nos preparará para enfrentar a vida; que a justiça nos protegerá e ajudará a restabelecer a honra, o bom nome e a dignidade, seja dos inocentes, seja dos arguidos, seja dos condenados.

Comemora-se, uma vez mais, a Ressurreição de Jesus Cristo e, com este acontecimento: devemos acordar para as diversas realidades da vida; para o incentivo a colaborarmos nas tarefas solucionadoras de variadíssimas situações anormais, injustas, ilegais, irregulares e ilegítimas. Ressuscitemos nós, também, para os grandes princípios, valores, sentimentos e emoções, que caracterizam e dignificam a pessoa verdadeiramente humana.

Um apelo deixo aos mais FAVORECIDOS, a começar nos Governos de todas as Nações, para que nunca, em circunstância alguma, descurem os valores e cuidados humanistas que devem, e têm obrigação, para com os seus concidadãos, afinal, todos aqueles que lhes concederam o imenso poder que, após o voto popular, assumem em seus países. Essa é que é a obra mais importante e que nesta Páscoa sirva de profunda reflexão para toda a população mundial.

Páscoa que se pretende para todas as pessoas, como um dia, pelo menos um dia no ano, de meditação, de recuperação de valores humanistas universais; um dia para festejar e recomeçar com novas: Justiça, Fé, Caridade, Generosidade. Uma nova Esperança Redentora, entre a família, os verdadeiros e incondicionais amigos, uma Páscoa de PAZ em todo o mundo.

A todas as pessoas, nacionais e estrangeiras,  que fazem o favor de ler esta breve reflexão, desejo uma Santa e Feliz Páscoa, com saúde, com amor/felicidade, com alegria, uma  Páscoa  onde se possa cantar: ALELUIA. ALELUIA. ALELUIA

  

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domingo, 13 de abril de 2025

13 DE ABRIL DE 2025: DOMINGO DE RAMOS.

NOBRES CONFREIRAS/DES. ILUSTRES AUTORAS/RES. ESTIMADAS/OS LEITORAS/RES. PREZADAS/OS AMIGAS/OS

Antes de mais, espero e desejo muito que se encontrem de boa saúde, na companhia dos vossos familiares, colaboradores, leitores e amigos verdadeiros. Um excelente DOMINGO DE RAMOS e uma brilhante semana, extensivamente todas as pessoas e seus familiares. Abraço

 

«O DOMINGO DE RAMOS é uma festa móvel que se celebra no domingo anterior ao Domingo de Páscoa.

Nesse dia, que não é feriado e marca o início da Semana Santa, comemora-se a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, onde ele foi aclamado por multidões como o Filho de Deus.

 

SIGNIFICADO DO DOMINGO DE RAMOS

O Domingo de Ramos significa o reconhecimento de Jesus como filho de Deus.

Isso porque, nessa ocasião, as pessoas receberam Jesus abanando ramos de oliveira e palmeira, os quais representam a vitória de Jesus. Jesus era um rei humilde, que entrou na cidade montado em um jumentinho. Além da humildade, o jumento representa a paz; o inverso do cavalo, que remete à guerra.

 

TRADIÇÕES DO DOMINGO DE RAMOS

Para lembrar a data, os católicos costumam levar ramos para a missa para serem benzidos. Também é comum encontrar-se ramos de palmeiras colocados em forma de cruz nas igrejas e nas ruas.

Outra tradição do Domingo de Ramos é o costume de os afilhados oferecerem flores ou ramos aos seus padrinhos e madrinhas, os quais, no domingo seguinte, retribuem o gesto com o "folar", isto é, como a prenda da Páscoa.

 

PROCISSÃO DO DOMINGO DE RAMOS

No Domingo de Ramos realizam-se procissões de norte a sul de Portugal.

À semelhança do dia em que Jesus foi aclamado pelas pessoas que traziam ramos consigo, nesta data, as pessoas acompanham a procissão com ramos. Durante a cerimónia do Domingo de Ramos esses ramos são benzidos. Por isso, há pessoas que escolhem levar um ramo de uma planta de chá, que possam consumidor posteriormente.» (in https://www.calendarr.com/portugal/domingo-de-ramos/

 

«DOMINGO DE RAMOS, ou ainda Domingo da Paixão do Senhor, é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antecessor da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos  (Marcos 11:1 – 10Mateus 21:1 – 11Lucas 19:28 44 e João 12:12 – 19). Diz a tradição que Jesus teria entrado pela porta dourada de Jerusalém

 

Na liturgia romana, este dia é denominado de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor". A liturgia católica ainda denomina a festa de diversas formas, como: "Páscoa Florida", em contraste com a Páscoa enquanto tal que é "frutífera" e Pascha competentium ou Pascha petitum, pois era durante essa festa que "aqueles que pedem" o Batismo são apresentados.

Na Igreja Católica  (e em algumas denominações protestantes), o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras, oliveiras ou salgueiros para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados.» (in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo_de_Ramos

 

«DOMINGO DE RAMOS, ou ainda Domingo da Paixão do Senhor, é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antecessor da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos  (Marcos 11:1 – 10Mateus 21:1 – 11Lucas 19:28 44 e João 12:12 – 19). Diz a tradição que Jesus teria entrado pela porta dourada de Jerusalém

 

Na liturgia romana, este dia é denominado de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor". A liturgia católica ainda denomina a festa de diversas formas, como: "Páscoa Florida", em contraste com a Páscoa enquanto tal que é "frutífera" e Pascha competentium ou Pascha petitum, pois era durante essa festa que "aqueles que pedem" o Batismo são apresentados.

 

Na Igreja Católica  (e em algumas denominações protestantes), o Domingo de Ramos é conhecido pela distribuição de folhas de palmeiras, oliveiras ou salgueiros para os fiéis reunidos na igreja. Em lugares onde é difícil consegui-las por causa do clima, ramos de diversas árvores são utilizados.» (in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo_de_Ramos

 

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domingo, 6 de abril de 2025

PARCERIAS ENTRE AUTARQUIAS EM PROJETOS SOCIAIS .

A construção da sociedade humana, por pessoas com as mais diversas, e insondáveis, caraterísticas biopsíquicas, determina uma complexidade que, possivelmente, não se encontrará em nenhum outro agrupamento animal ou vegetal, nos quais o que mais predomina são os instintos gregários de defesa do grupo, e manutenção do território, sob o controlo do mais forte da respetiva espécie. 

O ser humano, na sua primeira fase de vida, nem sequer é o mais forte, bem pelo contrário, a fragilidade, a insegurança e a desconexão de movimentos, são caraterísticas bem visíveis. Nos primeiros anos de vida, quase não se verifica qualquer supremacia, em relação aos outros seres. Existe, sim, desde o momento da conceção, a dignidade devida à pessoa humana, independentemente da sua idade, caraterísticas físicas, capacidades intelectuais e estatuto social.

No atual estádio de desenvolvimento da humanidade, em que se verifica uma evolução positiva em certos países, grupos e individualidades, mas também uma regressão, pelo menos uma estagnação, relativamente a comunidades referenciadas, dentro dos próprios países, economicamente mais desenvolvidos, podendo-se, ainda, admitir que haverá situações pontuais de degradação, que ultrapassam o limiar da pobreza, problemas verdadeiramente infra-humanos.

E se a regra, em muitos países, é um certo conforto e boas expetativas de vida, também será relativamente fácil verificar que existem bolsas de sofrimento de vária ordem, desde a miséria material, à patologia psíquica, que conduzem ao desânimo, à revolta e ao conflito: primeiro, social; depois, o confronto físico e generalização para as lutas pelo poder, pelos bens, pela alteração de estatutos.

Em Portugal, como em muitos outros países, ou até em todos os países do mundo, há um grande trabalho a desenvolver, no domínio da intervenção social e comunitária, na medida em que os problemas sociais são diversificados, afetam grandes camadas das populações, o que se pode verificar, inclusivamente, nas pequenas comunidades rurais, nos centros urbanos e localidades periféricas às grandes metrópoles e, com algum significado, já no interior das cidades.

Situações que vão: do desemprego de longa duração ao emprego precário; dos salários insuficientes (e/ou ao não pagamento dos mesmos), às reformas exíguas; das doenças em listas de espera, para uma primeira consulta, à dificuldade de acesso aos tratamentos médicos e medicação; da degradação física por insuficiência de alimentos, às intempéries e falta de abrigo; da toxicodependência, à marginalização social; da opulência de alguns, à miséria extrema de muitos.

Esta poderá ser a situação mundial, eventualmente, descrita sem alarmismos, embora com alguma dose de realismo, porém, sem pessimismo, e muito menos sem qualquer descrença no futuro, pelo contrário, acreditando-se que é possível melhorar muito, a partir das capacidades e boa-vontade das pessoas.

O quadro que parece corresponder à realidade social, um pouco por todo o mundo, pode (e deve) reverter-se para situações mais promissoras, em termos de bem-estar social das populações, bastando, para tanto, que: cada pessoa em particular; as instituições, em geral, assim o desejem.

Ao nível das pessoas, afigura-se necessário que a partir da família, da Igreja, da escola, das instituições governamentais e de solidariedade social, se difunda uma forte campanha de sensibilização, e depois, de formação social da sociedade, isto é, institucionalizar o verdadeiro significado social que pode significar: «(…) o sentido das repercussões dos atos pessoais sobre a vida social. Não há verdadeira caridade sem o sentido social, sem o cuidado e atenção às pessoas e ao bem comum. A formação do sentido social é de uma necessidade peremptória. É necessário fomentar cada vez mais em todas as classes e em todas as idades. (…). Estas são as linhas chaves do edifício social: A eminente dignidade da pessoa humana; a igualdade essencial de todos os homens; a estreita solidariedade dos seres humanos. O homem sujeito de direitos e deveres.» (GALACHE, GINER, ARANZADI, (1969:241).

O combate a esta verdadeira chaga dos tempos atuais, que são as questões sociais, felizmente, tem vindo a intensificar-se com a criação e atuação de serviços especializados, na área de intervenção e assistência sociais, inclusivamente, no seio de grandes e bem estruturadas empresas nacionais e multinacionais.

Muito mais recuadamente no tempo, as instituições privadas de solidariedade social, quase sempre sob o patrocínio das Igrejas, da Cáritas, das Misericórdias, Organizações Não-Governamentais e o próprio Estado, através dos respetivos departamentos, têm realizado um trabalho meritório, ainda que insuficiente.

Para complementar, não no sentido de colmatar, mas minimizar o sofrimento daqueles que continuam sem receber qualquer apoio, podem as autarquias locais – Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia – desejável e preferencialmente em parceria, acudir às necessidades mais prementes, nas respetivas áreas de suas jurisdições. Com efeito, a criação, funcionamento e permanente atualização de um Serviço Especializado de Intervenção Social e Comunitária, é o mínimo que se pode exigir às instituições públicas, que administram os recursos financeiros que têm disponíveis e que, afinal, resultam dos impostos dos cidadãos.


Bibliografia


GALACHE – GINER – ARANZADI, (1969). Uma Escola Social. 17ª Edição. São Paulo: Edições Loyola

 

 

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