domingo, 13 de março de 2011

Capacitação para o Trabalho

A realização do trabalho e as teorias que o explicam podem influenciar posições e atitudes face a esta característica específica do ser humano. Ignorar a existência desta capacidade do homem, corresponde a igualar a humanidade à restante animalidade.
Quando se reflecte sobre a dimensão social do homem, pensa-se no “trabalho enquanto realização pessoal” e que hoje se reitera e reforça num contexto não só da caracterização do novo cidadão, mas também como exigência essencial à sua afirmação humana, desenvolvimento e compromisso social.
Quaisquer que sejam as definições de trabalho, parece que um conceito mais profundo não dispensa a referência ao seu contexto histórico e filosófico para melhor se compreender, até porque ao longo da história, ideias como: o trabalho é uma actividade dignificante; o trabalho realiza o homem; o cidadão preparado para o mundo do trabalho ou ainda o trabalho como riqueza das nações, nem sempre foram entendidas como aspectos positivos, tanto mais que, já na época antiga e clássica, o trabalho era uma actividade indigna de certas classes político-filosóficas e, mais recentemente, o trabalho como forma de exploração e alienação do homem. Inevitavelmente que a discussão levaria muito longe e extrapolaria o âmbito deste estudo.
Assumindo-se uma posição positiva relativa ao trabalho, considerado como uma actividade especificamente humana, em ordem às satisfações individuais e colectivas, entende-se que toda a pessoa, minimamente válida, física e intelectualmente, deve trabalhar.
A riqueza das nações (de língua portuguesa) assenta essencialmente em algumas vertentes a saber: formação académico-profissional de todas as pessoas; valorização dos recursos humanos; empresas honestas, produtivas e estáveis; cooperação internacional geral e muito em especial entre os países lusófonos e da União Europeia; salários justos, sem a amplitude que se verifica entre trabalhadores da mesma instituição, por exemplo do Estado, onde existe uma amplitude discricionária de salários, o que provoca injustiças, descontentamento, improdutividade e reduzido poder de compra para a esmagadora maioria, isto para não se invocar os reformados (que já foram trabalhadores produtivos) que auferem, na maior parte dos casos, reformas exíguas que nem para a medicação de manutenção é suficiente.
O cidadão moderno que se gostaria de ver numa sociedade mais justa tem de estar capacitado para o trabalho, se possível na profissão para a qual se preparou e for considerado mais apto e, simultaneamente, satisfaça a sua vontade e aspirações. Muito dificilmente um trabalhador se sente realizado executando tarefas para as quais não tem quaisquer habilitações e predisposição voluntária. Evidentemente se torna necessário cobrir todas as áreas da produção e consumo de bens.
Compete ao Estado assegurar a formação académica e profissional no sentido de preencher todas as necessidades de produção e consumo, mas também compete ao Estado assegurar as saídas profissionais para os técnicos formados nas instituições públicas sendo garantido que à iniciativa privada serão dadas idênticas condições na colocação dos técnicos preparados nos diversos estabelecimentos privados e cooperativos, isto é, haverá igualdade de tratamento no acesso ao trabalho para pessoas formadas nas instituições públicas, privadas e cooperativas, nacionais e/ou estrangeiras, reconhecidas em processos de reciprocidade, porque a competência de aprovar cursos tem sido sempre da responsabilidade dos departamentos específicos do governo, logo, os cidadãos formados com cursos aprovados, devem ter garantia de trabalho após a conclusão dos seus estudos e preparação técnica.
Vai ser principalmente através do trabalho que o cidadão ganhará o seu estatuto social, por mérito próprio, um estatuto adquirido em função da principal actividade que ele desempenhará na sociedade e que, por isso mesmo, maior ou menor consideração vai usufruir por parte dos seus concidadãos. Vai ser pelo trabalho que se realizarão alguns dos seus projectos pessoais; será no trabalho que ele terá a possibilidade de se tornar um cidadão útil, desejado e até estimado no seio da comunidade em que se insere, porque:
O trabalho continua a ser um dos valores fundamentais da civilização ocidental, (…) na emergência de processos de socialização de consumo, num contexto social em que os modelos de socialização tradicional estão a perder terreno em relação aos modelos mediáticos, num confronto entre modelos e valores apreendidos a nível familiar com os modos de vida apreendidos na imprensa, na televisão e, ao mesmo tempo, representa o elo de ligação entre o indivíduo e a sociedade, que lhe confere um sentimento de pertença.” (SANTOS, 2001: 485)
Na “construção” deste novo cidadão, o trabalho constituirá um aspecto enaltecido, sem discriminação entre quaisquer das muitas actividades profissionais porque, desde que exercidas com competência, entusiasmo e actualização, todas elas são válidas perante a apreciação da sociedade, muito embora se tenha a consciência de que é necessária uma permanente modernização ao longo da vida.
 O cidadão pretendido para o século XXI não pode associar-se a um título, a um único e estatístico conhecimento sob pena de ser ultrapassado pelas novas tecnologias, pelos novos saberes e deixar de ser útil, produtivo e reconhecido, conduzindo à desmotivação e ao abaixamento da sua auto-estima.
As alterações profundas de muitos hábitos, as rápidas mudanças de sistemas produtivos, a criação muito frequente de novas necessidades, algumas das quais não o eram num passado recente; a substituição de alguns valores, referenciais noutros tempos; a existência de uma sociedade de consumo, cada vez mais exigente e informada, conduzem a humanidade para situações de verdadeiras carências, mesmo quando estas possam considerar-se de mera ostentação ou vaidade. Pelo trabalho, cada vez mais qualificado e menos penoso para o homem, constrói-se uma sociedade em que, a todo o momento, se podem alcançar os limites da moderação, do bom-senso e do conforto.
Por outro lado, o avanço da técnica e da tecnologia, o aparecimento quase diário de novos equipamentos, novas máquinas, formas mais sofisticadas de trabalho, maior controlo da produção, estão na origem da dispensa de muitos trabalhadores que não lhes tendo sido dada a possibilidade de se actualizarem, de se converterem profissionalmente ou, não estando muitos deles dispostos a abandonar um certo comodismo, vêm contribuir para o aparecimento de um novo tipo de pobreza que resulta da desqualificação de muitas profissões e mesmo do desaparecimento de outras ou substituição do homem pela máquina. Por tudo isto, cabe ao cidadão do futuro, uma parte da responsabilidade pela sua situação a curto ou médio prazo, se nada fizer para se manter disponível para aprender e adaptar-se ao longo da vida:
Assim, afigura-se indispensável que cada cidadão tenha, ao longo do seu itinerário (profissional, mas não só) a oportunidade de aprofundar e alargar o conjunto de conhecimentos de base (ou educação de base) adquiridos no decurso da formação inicial antecedente – desejavelmente – à sua entrada na vida activa. Esta actualização não necessita obrigatoriamente da responsabilidade da escola, enquanto instituição pública responsável pela produção e difusão de conhecimentos. Como foi referido, as empresas ou os próprios indivíduos podem tomar a seu cargo essa iniciativa.” (COIMBRA, et al. 2001: 37)
Quando se reflecte sobre as mudanças tecnológicas e a organização do trabalho, o que se verifica é o abandono de processos domésticos e ancestrais de produção que remontam ao artesanato e à sua figura essencial que é o artesão-patrão, com ou sem o contributo de seus familiares que, muito rapidamente, tem vindo a ser substituído, ao nível da grande e massificada produção industrial, pela formação das empresas, pela introdução das máquinas, pela organização científica do trabalho.
Apesar disso e, aparentemente, um pouco contra a corrente dominante, desenvolve-se a valorização do trabalho artesanal, possivelmente pela sua variedade, mas também e principalmente, pela singularidade e genuinidade de cada peça produzida pelo artesão. Nesse sentido e em boa hora, muitos cursos profissionais lançados pelas escolas públicas e privadas, têm vindo a recuperar algumas profissões em vias de desaparecimento, justamente porque se reconhece a sua importância no contexto da reconstrução da história cultural. Justifica-se assim o que já se afirmou antes: que todas as actividades profissionais são úteis, necessárias e igualmente honrosas para quem as exerce.
A atenção que as entidades responsáveis: escolas, empresas, colectividades e o próprio cidadão, individualmente considerado, têm vindo a manifestar, é a prova de que esta pode ser uma via a desenvolver para a ocupação das pessoas, qualquer que seja a sua idade: importa dar atenção aos cursos profissionais que não só visam recuperar profissões, mas fornecer uma preparação, através da formação tecnológica adequada, em ordem a proporcionar melhores saídas profissionais e melhorar a qualidade do trabalho, o que se traduz numa elevação do nível e qualidade de vida e um reforço da auto-estima dos cidadãos-trabalhadores.
Com efeito, não se pode ignorar que: “A formação é um elemento motor da qualidade do emprego. O nível de formação constitui um indicador das possibilidades de evolução na carreira e de promoção profissional. (…) O investimento nos recursos humanos não só dinamiza o crescimento económico como aumenta a produtividade do trabalho. Quanto mais formado se é, mais produtivo se torna.” (CELESTIN, 2002: 65)
É um novo cidadão, sensibilizado para o trabalho, motivado para aprender durante toda a vida, que se defende para os dias de hoje e, nesta linha de orientação evolutiva, também para o futuro. Na verdade, pese embora uma situação de desemprego que, um pouco por todo o mundo se faz sentir, todos serão poucos para contribuir para o bem-estar geral da humanidade e em todas as profissões, devidamente actualizados, haverá produtividade não só em quantidade como também em qualidade e melhores condições de acesso aos produtos essenciais. Poder-se-ía pensar que se defende o homem-máquina, o homem-robot, o homem-telecomandado.
Esta não é, decididamente, a postura, nem se considera que esse homem-insensível possa ser o cidadão para a sociedade, porque antes do homem-produtor de bens materiais, colocamos o homem-cidadão de plenos direitos e deveres, defensor e praticante dos valores verdadeiramente humanos. O homem-cidadão, produtor-consumidor, reconhecido, respeitado e acarinhado, não só pela instituição como pelos seus semelhantes, enquanto pessoa de dignidade, como um recurso mundial inigualável e insubstituível, quaisquer que sejam as máquinas que ele próprio inventa, constrói e utiliza. É este o homem-cidadão que, preparado para a vida, servirá de paradigma para o futuro, no qual todos se possam rever e sentir orgulhosos. É o homem-trabalhador-cidadão que se deseja para o mundo de hoje, de amanhã e de sempre: um homem total na plenitude da sua superioridade terrestre.
As transformações profissionais ocorrem a um ritmo vertiginoso e de tal forma que na grande parte das profissões, é necessária uma permanente actualização sob pena de os indivíduos se tornarem inúteis e desvalorizados face a uma sociedade cada vez mais esclarecida e exigente, o que se reflecte ao nível dos conhecimentos e práticas que são exigíveis aos trabalhadores em geral e àqueles que de alguma forma exercem funções em lugares onde tenham de tomar decisões.
 O que se deseja, como objectivos a atingir, é que todos possam estar preparados para, numa qualquer fase da sua vida, assumir maiores responsabilidades. Muitas profissões são, inclusivamente, consideradas estratégicas na medida em que delas depende a maior e melhor produtividade e correlativo aumento de riqueza. Os empresários estão atentos quanto ao recrutamento de pessoal qualificado para as suas empresas e, na medida das necessidades e objectivos a alcançar, ora valorizam as habilitações literárias, ora preferem a formação profissional avançada e actualizada, aliás é isso mesmo que revela um estudo do Instituto do Emprego e Formação Profissional:
Quanto à natureza da qualificação necessária para as profissões em transformação, a análise revela-nos que neste quadro de interacções conjuntas a qualidade prática da formação profissional perde o seu estatuto de liderança relativa para se associar às habilitações literárias de ingresso e ao número de cursos de formação profissional quando as funções são do tipo ‘poder modificar as instruções, introduzir correcções no programa’ ou ainda ‘elaborar um relatório sobre a globalidade do trabalho’. Tal parece significar que as novas qualificações – a que estas funções parecem estar essencialmente associadas, como já referimos – não poderão prescindir de níveis adequados de qualificação formal, para além de uma prática periódica.” (SANTOS (Coord.) et. all., 1994: 61)
A grande premissa que se impõe ao cidadão deste tempo é estudar, profissionalizar, actualizar, ao longo da vida, reforçando a vertente que em cada época ou fase da sua carreira profissional mais se justificar: componente literária-académica e/ou formação profissional a partir de novos cursos, reciclagens e outros meios de actualização, porque: “Prevê-se a coexistência de tendências de especialização e de polivalência, de acordo com o tipo de actividade, tipo de organização e estratégias de gestão de mão-de-obra.” (KOVÃES, 1994:138)
Nesse sentido importa não só às empresas que investem na sua própria mão-de-obra como também ao Estado no que respeita ao seu aparelho produtivo, predominantemente na área dos serviços à comunidade porque a iniciativa e o exemplo podem estimular a sociedade civil se eles vierem da administração pública, desde logo a partir das suas escolas, a todos os níveis do sistema educativo e da formação profissional.
Existindo condições de ensino/aprendizagem, sejam no sector público ou no domínio privado, não pode o cidadão eximir-se à responsabilidade de melhorar os seus conhecimentos e práticas profissionais, seja qual for a sua idade, estatuto social e situação económica.
Aprender e trabalhar ao longo da vida será, do ponto de vista deste estudo, um imperativo categórico para o cidadão do novo século, porque dando ele o exemplo aos seus concidadãos, justamente pelo trabalho produtivo, qualquer que seja a actividade profissional, estará em condições para exigir dos seus semelhantes igual procedimento. Desta atitude laboral pode e deve partir para outras formas de intervenção na sociedade, para o que carecendo de preparação adequada, esta já não lhe será custosa, porquanto a sua mentalidade e experiência de vida o ajudam a superar eventuais dificuldades de adaptação. Ao longo da vida o cidadão, em condições normais, terá oportunidade para ser útil a si e à sociedade, trabalhando, estudando, praticando, actualizando-se e capacitando-se para as tarefas quotidianas que produzem bem-estar pessoal e colectivo.
A obrigação de trabalhar ou o direito ao trabalho são disposições que, independentemente da lei que assim determina, decorre de uma atitude ético-cívica que a todos compete assumir, quando e enquanto verificadas que estejam as condições físico-intelectuais do cidadão. Defende-se, desde sempre, a liberdade para desempenhar as tarefas que mais lhe satisfazem a auto-estima e também a situação financeira, precisamente, enquanto as principais capacidades assim o permitirem.
Nesse sentido se pronunciou já o autor de referência, segundo o qual “A qualquer morador deve ser lícito exercer a profissão que lhe agradar, e pelo modo que lhe parecer mais conveniente, com tanto que prove perante as competentes autoridades, como efectivamente se acha matriculado em algumas das profissões compreendidas nos três estados de comércio, e indústria e serviço público, na forma que for determinada na lei.” (FERREIRA, 1836: 56)
Com tais princípios, a sociedade portuguesa da primeira metade do século XIX, não aceitava, segundo o pensamento Silvestrino, que os cidadãos não tivessem devidamente identificada a fonte dos seus rendimentos para fazerem face à própria subsistência, o que equivalia a que o cidadão pertencesse a uma determinada profissão, integrada numa classe profissional e, se assim não ocorresse, tal cidadão era considerado um vagabundo e ficava incurso em processo de contravenção. Com estas disposições legais atingiam-se dois objectivos: punição dos vagabundos; e a inscrição profissional numa dada classe como reconhecimento das capacidades para o exercício da profissão que, livremente era escolhida, dependendo o seu exercício da verificação das necessárias competências. (cf. IBID.157)
Um terceiro objectivo estava implícito nas medidas preconizadas por Pinheiro Ferreira, porque se permitia a inscrição em duas ou mais profissões, apenas se exigindo que em qualquer delas o cidadão fizesse prova dos conhecimentos específicos. Além disso, o cidadão teria de comprovar que pelo exercício de uma profissão auferiria o correspondente a pelo menos um terço do que é necessário para a sua subsistência.
Por último, as pessoas que não reunissem condições para se matricular em uma profissão, seriam colocadas em presídios de desterro, menos rigorosos e destinados aos vadios, ficando isentos destas medidas mais gravosas, os indivíduos em relação aos quais não se lhes reconhecia cultura ou cujas causas da sua insuficiência não lhes eram imputáveis e, nesta última situação, seria o governo a empregá-los em função das suas capacidades e utilidade, não só para as próprias pessoas como também para a comunidade. (cf. FERREIRA, 1834c, in PAIM, 1987c: 33)
Os preceitos delineados pelo aludido autor, na sua época e em certos aspectos podem, hoje, incomodar pela rigidez e desumanidade. O cidadão que se defende para a época actual tem que ser o primeiro a dar o exemplo, pelo trabalho digno, honesto e produtivo. Para que isso aconteça é necessário que: por um lado, se prepare técnica e culturalmente; por outro lado, as empresas públicas ou privadas devem desenvolver e manter as condições para absorver todos os cidadãos que podem trabalhar, seja no país de origem, sejam no estrangeiro.
Ao nível da empresa, entra o cidadão empresário, administrador ou director que, também ele preparado para a cidadania, facultará a admissão do candidato a um posto de trabalho dentro das vagas disponíveis, reunidas que estejam as condições necessárias.
Seria desejável que entre as condições consideradas necessárias, para além dos conhecimentos teóricos, técnicos e experiência, o candidato demonstrasse preparação cívica, boas-práticas no relacionamento com superiores hierárquicos e colegas, para que o bom ambiente na empresa seja um estímulo à competência, à produtividade e ao bem-estar de todos.

Bibliografia

CELESTIN, Jean-Bernard, (2002). A Qualidade do Emprego, Lisboa: Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional. Colecção Cadernos de Emprego, (37), p. 65.
COIMBRA, Joaquim Luís, et al, (2001). Formação ao Longo da Vida e Gestão da Carreira, Lisboa: Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional. (Colecção Cadernos de Emprego, nº. 33).
FERREIRA, Silvestre Pinheiro (1834c) Manual do Cidadão em um Governo Representativo. Vol II, Tomo III, Introdução António Paim (1998b) Brasília: Senado Federal.
FERREIRA, Silvestre Pinheiro (1836) Declaração dos Direitos e Deveres do Homem e do Cidadão. Paris: Rey et Gravier,
KOVÃES Ilona (Coord), (1994). Qualificações e Mercado de Trabalho, Lisboa: Instituto do Emprego e Formação Profissional, Colecção Estudos, (13), p. 138.
PAIM, Antônio, (1987c). “Filosofia Brasileira: Indicação para Continuidade de Pesquisa”, in Paradigmas: Revista de Filosofia Brasileira, Londrina: Centro de Estudos de Londrina, Vol.1, (1), pp.32-43.
SANTOS, Américo Ramos dos (Coord), et al. (1994). As Empresas e a Dinâmica das Profissões, Lisboa: SOPETI – Sistema de Observação Permanente do Emprego, Tecnologia e Inovação e CISEP – Centro de Investigação sobre Economia Portuguesa – Instituto do Emprego e Formação Profissional, Julho/1993. Colecção Estudos, (12)
SANTOS, Victor, (2001). “Educação/Formação e Cidadania, Construção de Competências Pessoais e Profissionais para o Trabalho”, in II Encontro Internacional de Formação Norte de Portugal/Galiza, Porto: Instituto do Emprego e Formação profissional.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Portugal: http://www.caminha2000.com/ (Link Cidadania)

1 comentário:

Cecília disse...

Concordo com a sua perspectiva. Hoje em dia ser um trabalhador do mercado de trabalho actual, exige não só que esteja preparado a nível da função que está a desempenhar (ter formação adequada e experiência), mas também que tenha uma boa relação com os colegas, que seja flexível/polivalente e sobretudo que apresente resultados do seu trabalho! O que nem sempre é fácil responder a estas exigências. Considero que o fundamental para além da formação é a motivação, havendo motivação, de certeza que esse trabalhador irá dar o melhor de si. O problema é quando não existe essa motivação…por vezes as chefias deviam parar para reflectir sobre este ponto e em conjunto com o trabalhador descobrir, qual a origem dessa falta de motivação e chegarem a um consenso!

Mais um excelente artigo, os meus sinceros parabéns!