domingo, 12 de novembro de 2023

Cultura: motor do desenvolvimento social e económico.

 A cultura é, indiscutivelmente, um fator dinâmico, exclusivo ao desenvolvimento humano. Refletiu-se que o senso-comum a interpreta como sendo própria de quem tem muitos conhecimentos, a cultura elitista e/ou intelectualizada, também se abordou com mais profundidade a cultura na sua dimensão antropológica, ancestral que, talvez esteja a ser um pouco esquecida e/ou ignorada.

Não se abordou a cultura na sua aplicação institucional que, de igual forma, é importantíssima no desenvolvimento social e económico em geral, bem assim como de quaisquer outras organizações. Conhece-se, hoje, a necessidade de qualquer trabalhador: não só conhecer, como também exercer uma cultura de espírito de empresa/instituição onde trabalha. Trata-se de outro tipo de cultura que, seguramente, trás mais-valia para as partes envolvidas.

Qualquer administração não pode desvalorizar, muito menos deixar de implementar uma cultura de dignificação dos seus recursos humanos, voltados para objetivos, que a todos beneficiem. Os seus recursos humanos, nunca podem ser ultrapassados e subestimados por quaisquer outros: máquinas, infraestruturas ou financeiros.

Os seus trabalhadores têm de possuir uma cultura, também eles ao nível empresarial. Em boa verdade: «cultura da valorização do factor humano: por incrível que possa parecer a quem não está habituado a conviver em ambientes empresariais, a grande maioria das organizações valoriza mais as estruturas, os equipamentos, os processos do que as pessoas.»  (RESENDE, 2000:146). 

E, no final, os resultados, em falências e encerramentos, estão à vista. Tem sido difícil implementar uma mentalidade de formação integral da pessoa, ficando-se muitas vezes por uma formação profissional que torna o trabalhador equivalente a uma qualquer máquina robotizada. A formação do “Saber-ser”, Saber-estar”, “Saber-conviver-com-os-outros” é prejudicada em favor do, apenas, “saber-fazer”. País que ignora o seu passado, a sua cultura, os seus valores, os seus usos, costumes e tradições, é um país morto, sem memória.

 

Bibliografia

 

RESENDE, Enio, (2000). O Livro das Competências. Desenvolvimento das Competências: A melhor Autoajuda para Pessoas, Organizações e Sociedade. Rio de Janeiro: Qualitymark

 

“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

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Venade/Caminha – Portugal, 2023

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

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