sábado, 29 de março de 2025

PILARES DA SOCIEDADE: LIBERDADE. DEMOCRACIA. CIDADANIA. CULTURA

O primeiro pilar, autêntico baluarte da dignidade humana, valor essencial à vida do homem, desde sempre conhecido e nem sempre respeitado, pode-se designar por Liberdade, porque isto mesmo é reconhecido nos diversos tratados internacionais e nas Constituições Políticas nacionais, sob a fórmula: “Todos os homens nascem livres e iguais”.

A Liberdade é, então, um valor insubstituível e objetivo: ou se tem e se usa, responsavelmente; ou não se tem, porque alguém, prepotente e humilhantemente, impede que dela se faça uso

A Liberdade é sempre definida a partir de um objetivo que se lhe segue, sob a forma adjetivada de: liberdade pessoal, liberdade política, liberdade de expressão, liberdade religiosa e muitas outras formas de liberdade.

O segundo pilar ou valor que importa melhorar, aprofundar e consolidar é a Democracia, com todos os seus princípios, regras e valores, indissociável da liberdade, da cidadania e da religião

A democracia, enquanto instrumento político de liberdade, de escolha do povo para o governo das comunidades e do mundo, e que levada a uma análise mais abrangente, e simples, se conceptualizaria como: o governo do povo, pelo povo, para o povo e com o povo.

A dificuldade em consensualizar um conceito universal de democracia é, por enquanto, uma realidade que não se consegue escamotear, todavia, é possível admitir alguma anuência, no que respeita à sua estirpe popular.

Um terceiro pilar na construção de um novo cidadão, para uma jovem sociedade, mais humana, mais justa e mais solidária, fundada na cultura dos valores cívicos, a partir de uma formação personalista e humanista, promovida pela família, pela escola, pela Igreja, pela comunidade e pela comunicação social responsável, é erigido pela Cidadania, na perspectiva da liberdade responsabilizante, de cada cidadão assumir os seus deveres e exercer os seus direitos, no respeito integral por iguais compromissos e benefícios dos seus semelhantes.

A preparação do homem moderno, para se construir uma sociedade mais tolerante, solidária e humana, não sendo assim tão difícil é, todavia, complexa, na medida em que, nem sempre os valores em confronto são comungados pelas diversas culturas, porque, mesmo a nível nacional, existem diferenças culturais que não se podem ignorar, e que perante as quais, é necessário tomar posição, rejeitando-se, à partida, qualquer tipo de etnocentrismo, xenofobia e outros preconceitos extremistas.

Uma atitude intercultural, na perspectiva da interdisciplinaridade cultural, visando o intercâmbio de culturas, enriquecendo-as reciprocamente é, seguramente, a posição intelectual e antropológica mais favorável e que, possivelmente, melhores resultados produzirá a curto prazo.

O homem valoriza-se, porque a cultura é um processo que se concretiza como um produto do espírito humano, numa como que superformação do caráter, de resto, já há mais de dois mil anos, que a cultura era para os gregos, a “aristocracia do espírito”. É, por isso mesmo, bastante difícil definir a cultura, porque a sua complexidade não permite uma delimitação, que qualquer definição impõe.

Logo nos primórdios da sua história, os portugueses tornaram-se num povo de imenso manancial psicológico na medida em que, em boa verdade, eles adaptaram-se a todas as situações, sem que dessa natureza resultasse qualquer perda de caráter, qualquer quebra de nacionalismo e, por isso, o português vive no estrangeiro, adaptando-se às normas de trabalho, à língua, inclusive, a certos costumes.

Trabalhar, diariamente, com pessoas de escalão etário diferente, na circunstância, superior, com longa experiência e escolaridade elevada, implica por parte do líder, e até dos colegas, alguma deferência, não necessariamente discriminação negativa, e/ou positiva, em relação aos mais novos, mas, no mínimo, um tratamento respeitoso, comprometido, de seriedade de palavra.

O líder: tem de dar bons exemplos aos seguidores; tem de ser justo, leal, transparente, honesto; não exigir para além das capacidades de cada um e, muito menos, para lá de um clausulado escrito, assumido e assinado pelas partes.

Em nenhuma circunstância o líder deverá utilizar a chantagem, a ameaça e a pressão, baseadas em contextos pontuais: de mercado de trabalho, idade e quaisquer outras que, quantas vezes, até são ofensivas para o colaborador.

 

 “NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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domingo, 16 de março de 2025

O LÍDER NÃO DEVE USAR O CARGO PARA GOSTO DAS SUAS VAIDADES.

NOBRES CONFREIRAS/ADES. ILUSTRES AUTORAS/RES. ESTIMADAS/OS LEITORAS/RES. PREZADAS/OS AMIGAS/OS.

Antes de mais espero e desejo muito, que se encontrem de boa saúde, na companhia dos vossos familiares, amigos verdadeiros, colaboradores, leitores. Boa semana. Abraço.

Qualquer liderança, preocupada, apenas, com normas regulamentares, punitivas dos colaboradores, que facilitam suspensões, despedimentos e desgraça, é uma governação cruel, desumana e condenável perante os mais elementares princípios da ética, da moral e dos valores que dignificam a pessoa humana.

Pode-se, portanto, afirmar que: «A doação vem naturalmente quando você se envolve profundamente. É outra face do amor, e isso torna a liderança espiritual um ato de amor. É simples.» (HAWLEY, 1995: 213). Num contexto organizacional, importa valorizar as lideranças que pautam a sua atuação por uma doação espiritual, no sentido de considerar os seus colaboradores iguais ao líder, enquanto pessoas de deveres, de direitos, com identidade e dignidade próprias.

Poderá parecer utópico, inexequível e desvantajoso para a empresa, que nela se tente implementar lideranças espirituais, mas no caso concreto de instituições de base essencialmente religiosa, já se compreende muito bem, e deseja-se que as lideranças tenham uma componente espiritual muito acentuada e, nesse sentido, os responsáveis ajam com bom-senso, com tolerância, com benevolência e compreensão das dificuldades dos seus colaboradores.

Comunga-se da ideia, segundo a qual: «Os bons líderes são: incessante, invariável e regularmente cônscios do Espírito. E toda verdadeira liderança é espiritual, porque o líder busca liberar o melhor nas pessoas, e o melhor está sempre ligado ao nosso Eu superior. Portanto, isso implica a criação de um estado coletivo de constante consciência espiritual, uma fusão contínua entre coisas elevadas e o mundo.» (Ibid.).

O líder que interiorizou em si próprio valores espirituais, para os aplicar na instituição que dirige, normalmente é uma pessoa boa, otimista e grata. A gratidão do líder para com os utentes, colaboradores internos e externos da empresa, é uma mais-valia para o sucesso da mesma, um conforto para todas as pessoas que com ela têm de se relacionar.

Em bom rigor: «A verdadeira liderança traz uma energia oposta (aquela em que o espírito atua, sublinhado nosso). Há luminosidade nela, brotando da gratidão e do otimismo. A tarefa do líder é a criação de nada menos do que uma versão coletiva do “pensamento correto”. Isso traz de novo uma forma de energia para a empresa.» (Ibid.:219).

Como em quaisquer outras circunstâncias, de facto a gratidão é um valor, um sentimento, uma atitude que qualifica muito bem as pessoas com o mais elevado e íntegro caráter: «A gratidão é uma das faces mais brilhantes do amor. É uma apreciação altíssima que inclui muitas ideias espirituais. Livros inteiros, e até mesmo vidas inteiras, foram dedicados a observar o poder imenso da gratidão.» (Ibid.).

É claro que o líder que conduz a sua equipa, que ajuda a enaltecer a instituição, recorrendo aos valores espirituais, também se orienta e comporta como um autêntico defensor dos valores, desde logo, os morais, até porque: «Em última instância, a liderança torna-se moral no sentido de que eleva o nível da conduta humana (…) do líder e do liderado, e assim transforma a ambas.» (James McGregor Burns, in: HAWLEY, 1995:220).

E se a autoridade democrática e benevolente, assim como os valores espirituais e morais, são fundamentais, entre outros que integram uma axiologia humanista, para uma liderança verdadeiramente justa, também há algumas caraterísticas que revelam a superior condição de toda a pessoa e que é a sua faculdade pensante e hoje, primeiro quarto do século XXI, sabe-se que: «O mundo está cheio de gente que parou de pensar por si mesma.» (Joseph Campbell in: HAWLEY, 1995:221).

Hoje, mais do que nunca, as pessoas procuram incessantemente: a saúde, o amor, a ventura, a solidariedade, a lealdade e a gratidão. É obrigação de qualquer líder, tudo fazer para promover, e conseguir, que aqueles desejos legítimos e justos se realizem nos seus colaboradores, porque estes não são, não poderão ser, em circunstância alguma, meros objetos descartáveis que, depois de servirem a instituição, com zelo, lealdade, competência, às vezes durante uma vida, acabam por ser votados ao ostracismo, à indiferença, atirados para a dor, para o sofrimento, e até para a morte.

Sim, é verdade que: «As pessoas devem viver em liberdade e felicidade, como acontece na casa dos pais. A própria essência de seu papel é proteger as pessoas e sua felicidade. Não é fácil garantir a felicidade das pessoas. Você precisa usar vários métodos. Habilidade, inteligência e verdade, todos os três são importantes.» (HAWLEY, 1995:225).

Há líderes que pensam que a vida física nunca mais acaba e, com essa ideia fixa, vivem “infernizando” os seus colaboradores esquecendo-se que: «A cada instante a morte se aproxima de cada criatura. O que você planejou fazer amanhã deve ser feito hoje, de manhã! A morte é implacável. Nunca esperará para ver se seus projetos serão realizados. É importante estar pronto para ela. O mundo é apenas um cortejo que passa.» (Ibid:227).

Por tudo o que fica exposto, pode-se afirmar que o líder não pode, nem deve utilizar o seu cargo para satisfação das suas vaidades, do seu egocentrismo, para domínio e humilhação dos seus colaboradores. Ele tem de ser o primeiro a compreender as dificuldades, a ajudar os que mais precisam, a respeitar as pessoas em toda a sua dignidade, porque ele próprio, seguramente, também exigirá e gostará que os seus superiores, os seus iguais e os seus subordinados o considerem, o estimem e tenham por ele o apreço e admiração que realmente pretende para ele, enquanto pessoa digna.

 

Bibliografia.

 

HAWLEY, Jack, (1995). O Redespertar Espiritual no Trabalho. O Poder do Gerenciamento Dharmico. Tradução, Alves Calado. Rio de Janeiro: Record

 

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domingo, 9 de março de 2025

FELICIDADE NA INFIDELIDADE: SERÁ POSSÍVEL?

 Naquela manhã de Verão, relativamente fria e assolada por uma chuva miudinha, junto à praia, tendo pela frente as rochas e o mar imenso, bastante calmo, de um azul profundo, Benedita e Gentil, estacionaram a viatura, conduzida pela jovem senhora, antes de efetuar a marcha de regresso, conforme estava previsto.

Benedita, como que sondava o mar sem-fim, com um olhar nostálgico, algo misterioso, com o rosto levemente branco, muito lindo, aparentemente, com uma expressão preocupada e, simultaneamente, transmitindo uma sensação de tranquilidade, de uma felicidade disfarçada de melancolia, tendo o seu rosto bem próximo de Gentil, que continuava sentado ao seu lado.

Aquele jovem, que estava fixado em Benedita, como que hipnotizado e, ao mesmo tempo, atraído pela beleza e serenidade da jovem senhora, não aguentou mais o sofrimento que lhe ia na alma, ganhou coragem e perguntou-lhe: “Posso dar-te um beijinho, apenas um, nos teus lábios, qual passarinho a voar, levemente esvoaçando?

Entre os dois jovens tinha-se estabelecido, desde há muito tempo, um laço muito forte de amizade, que aumentava dia após dia, que se ia consolidando, uma afeição muito especial, pelo menos por parte de Gentil, extremamente sincera, sem quaisquer artifícios, nem intenções inconfessáveis, porque este jovem, jamais pretendia magoar, muito menos ofender, aquela jovem senhora tão nobre.

Benedita, primeiro não teve qualquer reação perante o pedido de Gentil, porém, ela olhou bem fundo nos olhos dele, certificou-se que estava a ser verdadeiro, humilde e angustiado, sorriu deliciosamente e, com uma candura profundamente sedutora, ofereceu-lhe a boca, com uma expressão angélica, ficando a aguardar a concretização do pedido de Gentil.

O jovem, tremia, transpirava, era o seu primeiro beijo numa jovem casada, mas não resistindo por mais tempo àquela boca, contornada por uns lábios relativamente volumosos, muito vermelhos, não tinham qualquer pintura, mais pareciam cerejas maduras, daquelas de excelente qualidade, que só de olhar para elas, logo se tem apetite para as saborear delicadamente.

Os lábios de Benedita, como que estavam a tremer, porque, tudo indica, também ela, desejava aquele momento, de contrário, não teria acedido ao pedido do seu companheiro de viagem. Gentil aproxima, então, a sua boca daqueles lábios rijos, quentes e húmidos, tremendo de desejo, ou de ansiedade, ou até de preocupação, não fosse alguém vê-los naquela situação, que resultava de uma amizade que se transformava em amor, talvez não o amor matrimonial, mas um parental, entre primos, onde se impunha o respeito, em simultâneo com o prazer.

Foi um primeiro beijo, apenas nos lábios, não muito prolongado, mas com o tempo suficiente para fortalecer uma ternura que ambos desejavam duradoura, num local romântico, onde o sussurrar das ondas, o barulho do vento e o ruído dos pingos da chuva, a cair no tejadilho do carro, enriqueciam o ambiente aparentemente amoroso, propício a juras de amizade eterna, muito especial e que passaria a constituir um primeiro segredo entre os futuros amantes, porque entre primos, não se coloca a situação de incesto.

Benedita era, uma jovem senhora, dotada de qualidades invulgares, em diversas dimensões: pessoais, profissionais, éticas e sociais, ela estava acima da média das jovens do seu tempo e até com mais idade, sempre muito empenhada nos projetos e atividades em que se envolvia, e que quem com ela se relacionava, sabia muito bem que não facilitava, e que lutava sempre pelos melhores resultados.

Seu marido, sensivelmente da mesma idade dela, trabalhava noutro setor, relativamente distante do local onde naquela manhã ela se encontrou com Gentil e, certamente, não sonharia sobre o que a esposa estaria a fazer que, por enquanto, não seria assim extremamente grave, talvez tivesse dado um primeiro passo. para uma futura traição, em toda a sua extensão. O tempo o diria.


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sábado, 1 de março de 2025

FACEBOOK: PARA O BEM E PARA O MAL.

               É um facto irreversível e incontornável: a Globalização está aí, em crescendo, insinuando-se, intrometendo-se e enraizando-se em todas os estratos sociais, culturais, políticos, religiosos, económicos, financeiros e etários. As redes sociais, a sua poderosa influência, ao serviço da ciência e do obscurantismo; a favor da paz, mas também na divulgação e preparação de muitos conflitos bélicos. Os meios de divulgação, através das tecnologias da informação e da comunicação, têm vindo a expandir-se com tal rapidez, intensidade e solidez que, sem grandes dificuldades, entram nas casas individuais, como nos recintos públicos, acessíveis às crianças de muito tenra idade, até aos mais adultos, bastando para tanto, dispor-se de acesso à internet.

Hoje, terceira década do século XXI, qualquer assunto sobre as diferentes ciências, conhecimento, acontecimentos, é possível aceder a eles, analisá-los e guardá-los. Hoje, facilmente, se conhecem as causas e os efeitos de uma doença, de um evento, de uma descoberta científica, tecnológica, arqueológica, religiosa ou outra. Hoje, quase tudo é possível saber-se, basta digitar uma palavra, uma frase, colocar uma imagem.

Estão a acabar as barreiras de acesso ao conhecimento e, pelo contrário, avança-se, em alguns casos, e com pessoas de baixo nível axiológico, ético, moral, educacional e formativo, no sentido da devassa de vidas privadas, de divulgação de cenas escabrosas, de atos de autêntica pedofilia, pornografia, luxúria, orgias, drogas e cenas deploráveis. Hoje, insultam-se as pessoas, fazem-se juízos de valor, denigre-se a honra e o bom nome, a que se tem direito.

As redes sociais são um veículo importante: para o bem; e para o mal, contudo, quem numa rede social se comporta de uma determinada maneira: enxovalhando, humilhando, ridicularizando e ofendendo com palavras, imagens, comentários, situações, pessoas, grupos, nações, culturas, religiões, não pode alegar que na vida real é uma pessoa bem formada e, nestas circunstâncias, quem com tais pessoas, de alguma forma, convive, dialoga ou coloca, simplesmente um “curtir/gostar”, afinal está a concordar com ela, a não ser que a censure publicamente, que a chame à atenção para a falta de respeito que ela tem, para com os utilizadores da rede, na circunstância, por exemplo, do Facebook.

A ausência de ética e de moral cívica, para não falar do desrespeito e má-educação, que tais pessoas revelam, constitui, no mínimo, um crime contra a dignidade da pessoa humana, mas ainda muito mais perigoso, é que tais pessoas: alienadas, exibicionistas e irresponsáveis, atingem crianças, algumas, ainda, na puberdade, tudo isto agravado ao limite, quando tais crianças, adolescentes, jovens e até adultos, verificam que também os seus próprios pais, parentes mais próximos, amigos íntimos, colegas e outras pessoas da estima e consideração dos familiares,  estão, igualmente, envolvidas com aquelas pessoas, do mais baixo e vulgar nível sócio educacional.

Por outro lado, todos os utilizadores desta rede, o Facebook, têm o dever ético-moral e axiológico-comportamental de respeitarem as crianças, familiares e amigos, caso se considerem verdadeiramente amigos daquelas, porque o facto de, eventualmente, alegarem que só visitam as tais páginas quem quer, isso não é assim tão correto, porque, sabe-se que, por natureza, as crianças, os jovens e até os adultos amigos, e não só, viajam por diversos e diferentes perfis. Ninguém tem o direito de inserir na sua página de Facebook algo que possa ofender outras pessoas, até pelo simples facto de que a rede é de acesso público.

Imagine-se, por exemplo, que em plena via pública, alguém resolvia, desenvolver atividades consideradas indecentes, de ofensa à moral pública, ou até a pessoas, grupos e instituições. O que aconteceria a tal pessoa? Provavelmente um processo criminal, por difamação, injúria ou qualquer outra infração penal.  O Facebook, é um espaço público, ou reservado a amigos, no caso dos grupos fechados.

Infelizmente, ainda há muitas/os utilizadoras/es que procedem de forma censurável, asquerosa e deprimente, revelam, profunda imaturidade, um caráter de total irresponsabilidade, próprio de pessoas que nunca assumiram na vida compromissos familiares que, possivelmente, vivem para as orgias, para a depravação dos bons costumes e que, em geral, salvo muitas e honrosas exceções, pretendem notoriedade sexo-sensual, política, religiosa, social ou de conquistadoras/es de amigas/os fragilizadas/os, e/ou até de longa data.

Parece oportuno defender-se uma intervenção sensata, pautada pelos mais elementares valores da boa-educação, nomeadamente: respeito, consideração, informação no sentido de resolver problemas que afetam as pessoas, sugerir recomendações, criticar e apresentar alternativas credíveis, honestas e eficazes, divulgar o avanço das ciências, da tecnologia, partilhar conhecimentos que enriquecem, cultural e civilizacionalmente, todos os utilizadores.

Quem é que não gosta, não aprecia, não sente orgulho em ler, analisar, aderir a uma boa notícia de um amigo verdadeiro, que tem a generosidade de a partilhar publicamente? Quem é que não se sente enriquecido, ao fazer parte de uma rede social, onde os amigos virtuais, e alguns reais, nos presenteiam, nos honram e nos orgulham com as suas intervenções?

Qual será melhor: para a nossa reputação, bom-nome e dignidade, bem como dos nossos familiares, quando nós afirmamos ser amigos de pessoas educadas, cultas, respeitáveis e estimadas? ou quando nos aliamos àquele grupo de interventores que, como uma pessoa minha amiga me dizia, a propósito de uns seus alegados ”amigos”: «a responsabilidade é deles, são pessoas ordinárias, incultas, ignorantes, estúpidas, sem educação e de baixo nível», a que se poderá acrescentar grosseiras, nauseosas, ridículas, ignorantes e, quiçá, admiradoras da mais ignóbil pedofilia, pornografia, prostituição, álcool e drogas, da devassa, e/ou ridicularização de  vidas de pessoas incautas?

As redes sociais, na circunstância o Facebook, servem sim, também, para nos divertirmos, com assuntos que até enriquecem a nossa formação, educação, cultura, princípios, valores e sentimentos. É possível, e desejável, colocarem-se imagens instrutivas, frases que transportam conhecimentos, opiniões fundamentadas, evolução das ciências, eventos da mais diversificada índole, artigos científicos, culturais, estudos históricos, livros interessantes, quaisquer outros assuntos que ajudem a uma melhor formação das novas gerações, do que a que foi ministrada aos seus progenitores.

Não se pretende, nesta reflexão, qualquer imposição, muito menos uma lição ético-moral, pelo contrário, deseja-se, isso sim, como que atirar “uma pedrada no charco”, lamacento e irrespirável, que alguns utilizadores das redes sociais têm vindo a alimentar, com as suas intervenções repugnantes e visceralmente chocantes, desde logo para as crianças, adolescentes, jovens e também para a honra e bom nome, por quem é atingido por tais incursões ofensivas e injuriosas, devido ao relacionamento pessoal que, de boa-fé, às vezes se tem com tais pessoas e, neste caso: “Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és”.

Pessoas que utilizam as redes sociais para exibir cenas de pedofilia, pornografia, orgias, prostituição, toxicodependência e outras “misérias humanas”, algumas dessas criaturas, possivelmente, nem sequer têm matrimónio constituído: cônjuge, filhos, netos, não sabem, portanto, o que é uma família de verdade, na qual a boa-educação, o respeito, os bons costumes, os princípios, os valores e os sentimentos nobres, são os pilares de uma sociedade que se deseja de alto nível ético-moral, educacional e civilizacional.

É importante e urgente que se trave uma “luta” contra a degradação das pessoas, nas redes sociais, desde logo, no Facebook e, nesse sentido, comece-se por não responder aos utilizadores que, abusivamente, recorrerem às mais imbecis, ordinárias e insultuosas intervenções, até porque, ao se colocar no perfil de tais interventores, um simples “Curtir/Gostar”, em bom rigor, está-se a concordar com o que lá foi instalado pelo abusador, ficando-se, indelevelmente, associado a pessoas sem escrúpulos, sem educação, e que nem sequer respeitam familiares de amigos, crianças, idosos, políticos, religiosos, entre outras pessoas e classes atingidas e, uma vez mais, a filosofia milenar nos ensina que: “À mulher de César não lhe basta ser séria, também tem de o parecer”.

Nunca é demais apelar a quem está a utilizar as redes sociais, designadamente o Facebook, para serem contidas, que observem a maior probidade possível, o bom senso, o respeito pelos direitos de cidadania, pelos mais elementares princípios, valores e sentimentos, dos seus semelhantes.

É fundamental manifestar total indiferença para com: “pessoas vulgares, enfadonhas e de baixo nível», porque se elas não respeitam a generalidade dos utentes das redes sociais, ao menos que tenham consideração e estima, que são devidas às crianças, aos jovens, aos seus familiares e amigos, se é que realmente se consideram amigos verdadeiros e incondicionais dos seus amigos, porque, em boa consciência e citando o aforismo popular: “Quem não se sente não é filho de boa gente”.

Naturalmente, neste trabalho, a título conclusivo, a partir da investigação realizada, o Facebook, como todas as restantes redes sociais, tem as suas vantagens e desvantagens que a seguir se indicam e que, afinal, também reforçam a opinião do autor desta reflexão profunda. Analisemos o que diz um dos autores investigado para este tema:

«Hoje vou mostrar algumas vantagens e desvantagens de ter um perfil no Facebook que é a grande rede social do momento, quase toda a gente tem um perfil no Facebook e quem não tem é, provavelmente, a única pessoa no seu grupo de amigos a não ter um!

Há sem dúvida vantagens em ter conta no Facebook e muitos dos milhões de utilizadores da rede social já não conseguiriam viver sem ela (será que não?), mas tal como existem vantagens também existem desvantagens, tanto a nível pessoal como profissional, vamos ver algumas delas na lista que se segue.

Criado em 2004, o Facebook é uma rede social que permite o compartilhamento de vídeos, fotos, textos e áudio, além de permitir a formação de grupos de interesse e páginas com finalidades comerciais e de entretenimento. É atualmente a rede social mais utilizada no Brasil e no mundo. A compra do Instagram e a recente compra do WhatsApp pelo Facebook o torna a maior e principal rede social para atuação digital tanto pela quantidade de usuários, quanto por sua frequência de utilização.

VANTAGENS

1)    É a maior rede social do mundo, também a favorita dos brasileiros.

2)    Hoje atinge um público de massa, contemplando também um público mais velho.

3)    Possui grande alcance para um público de massa.

4)    Permite patrocinar publicações de forma extremamente segmentada, gerando mais engajamento e personalização.

5)    Sua API é abrangente e permite uma ótima integração para ações personalizadas de marketing digital.

6)    Uma parte considerável de seu acesso vem de plataformas mobile.

7)    Oferece ferramentas de atendimento direto aos usuários, como mensagens e bate papo.

8)    Fornece métricas detalhadas e avançadas.

9)    Permite uma vasta gama multimídia, desde vídeos, arquivos, áudios etc.

10) Permite a criação de grupos fechados e abertos para interação entre usuários com um interesse em comum.

11) Fornece uma ótima ferramenta para comparar o desempenho com outras fanpages concorrentes.

 

DESVANTAGENS:

1)    Seu alcance orgânico (não pago) está cada dia menor, hoje ficando na média de 1% dos fãs de uma página, obrigando-a a pagar para que seu conteúdo seja relevante para seus usuários.

2)    Seu excesso de conteúdo irrelevante e disperso está afastando uma parcela de público que tem abandonado ou deixado de utilizar com frequência a rede social, migrando para outras redes.

3)    O Whatsapp tomou à frente do Facebook no quesito bate-papo (messenger).

4)    Seus anúncios patrocinados não permitem mais do que 25% de texto na imagem.

5)    A popularização da rede social acaba gerando excessos por parte de amadores, incomodando os usuários e afetando fanpages que produzem um conteúdo de qualidade.

6)    O Google não indexa os conteúdos postados.

7)    Possui alta volatilidade e uma ferramenta de busca ineficiente, tornando o conteúdo postado efêmero

 

Por esses motivos é sempre bom investir no seu canal de comunicação próprio, tenha um site, um blog, que permita localização de seu conteúdo e informações, e ainda mais, possa ser preparado para indexação dos mecanismos de busca. Vale ter um canal social, mas investir no seu próprio canal é importante. (Fonte: Arthur Paredes iMasters) Link de acesso: www.facebook.com»

(in: https://www.cria.art.br/conheca-as-vantagens-e-as-desvantagens-do-facebook/

 

“NÃO, à violência das armas; SIM, ao diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a PAZ”

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

CUMPRIR DEVERES PARA TER DIREITOS.

Penso ser legítimo, e correto, afirmar que a construção de um mundo de paz, depende muito mais do homem, que na sua liberdade de vontade, não sujeita ao determinismo absoluto, pode voluntária e intencionalmente criar as condições, através das ações concretas, para um entendimento global. Naturalmente que tal intencionalidade pressupõe abdicar de interesses diversos, que possam colidir com a arquitetura de uma paz duradoira, num mundo moderno, solidário e fraterno, onde todos os homens tenham uma oportunidade de cooperar mutuamente.

A Filosofia, atualmente, tem vindo a encontrar sérios obstáculos, quanto à tradicional e milenar importância que vinha mantendo, face ao avanço das ciências em geral, e das ciências cognitivas em particular. As ciências da cognição, não só se apresentam como um novo género epistemológico, como também reivindicam para o seu objeto de estudo, aqueles problemas que abordam as questões antropológicas, tradicionalmente características das análises filosóficas e teológicas.

Mas, entretanto, e no tema que nos interessa aqui abordar, o que se pergunta é: como é que as ciências cognitivas podem auxiliar a humanidade para o cumprimento integral dos Direitos do Homem? Uma abordagem antropológica, em que a categoria “relação” assuma a importância fundamental, não a relação Homem-Deus, porque esta é inevitável para todo o homem crente e, mesmo o não-crente, em situações-limite, também procura relacionar-se com o Transcendente.

Analogicamente, emerge como um imperativo categórico, implementar uma praxis relacional, homem-a-homem, aliás: «torna-se necessário ter em conta que todo o discurso humano: quer o discurso bíblico; quer o discurso filosófico-teológico; quer igualmente o discurso científico, não podem deixar de recorrer a modelos e analogias. Por consequente, falar de uma ou mais antologias que constituam como que a “ossatura” de uma “antropologia integral”, filosófica, teológica e científica, não pode deixar de significar falar de ontologias elaboradas em contextos de determinados modelos de saber em vários domínios...» (DINIS, 1998:587).

Nesta “lógica” e sob o princípio e convicção da fé, sabemos que: «Deus chama todo o homem (...). É evidente que esta chamada pessoal de comunhão (...) torna-se possível pela existência de uma determinada estrutura psicofísica (...). Tenha-se além disso presente que este chamamento divino determina o substrato criatural profundo do homem, fá-lo ser aquilo que é. A transcendência do homem sobre o meramente mundano, a sua capacidade de superar os condicionalismos deste mundo, bem como a sua “imortalidade”, derivam, portanto, do facto deste chamamento à comunhão com Deus (...). O ser pessoal do homem, pressuposta a sua constituição psicossomática está constituído por esta possibilidade que se lhe oferece de entrar em comunhão com Deus.» (Ibid.:588).

Desenvolvendo aquele modelo, e transferindo a relação Deus-Homem para Homem-Homem, verifica-se que seria possível, pelo menos, e para já, tentarmos implementar este novo paradigma, porque: «Além disto, a categoria de relação recupera todo o discurso contemporâneo acerca do carácter relacional do corpo e da pessoa, não apenas no convívio social, mas também com a sua relação e todo o universo. (...) A pessoa é toda a realidade relacional que foi “construindo”, através da sua vida, da sua história pessoal, desde o momento da concepção. Esta totalidade da existência humana que é a pessoa, embora se vá desvanecendo com o tempo, sobrevive de algum modo na sua memória enquanto vive na história...» (Ibid.:590).

O cumprimento dos deveres, em ordem à salvaguarda e respeito pelos Direitos Humanos, não poderá deixar de adaptar, na prática, um modelo idêntico ao que acabamos de descrever, para resolver a velha dualidade corpo-alma, na medida em que, se todos nós, seres humanos, nos configurarmos à imagem e semelhança de Deus-Pai, então, poderemos encontrar n’Ele, o princípio unificador e respeitador dos mais sagrados Direitos do Homem.

Não deve repugnar aos filósofos, e muito menos aos homens não-crentes, este recurso epistemológico e, agirmos uns para com os outros, em comunhão, respondermos uns aos outros, quando chamados a cooperar para o bem comum da sociedade, de que fazemos parte, num todo de Direitos e Deveres.

A ciência, naturalmente, vem contribuindo para que os Direitos Humanos possam ser observados, na medida em que resolve muitos problemas de natureza económica, que estão na origem das violações daqueles direitos, todavia, não será a única via e nesse sentido: «Em todos os tempos, o homem tem inspeccionado o seu contorno com os olhos bem abertos e uma inteligência fecunda, em todos os tempos faz descobertas incríveis e em todos os tempos podemos aprender das suas ideias.» (FEYERABEND, 1997:302).

No virar de século ou de milénio, ou, se quisermos, neste primeiro quarto do novo século XXI, não devemos temer o progresso científico, entendido como categoria antropológica, com vista à harmonização de uma convivência humana sadia e justa. As ciências, quaisquer que sejam, não podem ignorar o bem-estar da humanidade, porque é este o sentido que em que pretendo continuar a desenvolver os meus raciocínios, as minhas atitudes e comportamentos. Neste contexto poderíamos abordar várias perspectivas do progresso científico:

a) Conceito Neopositivista - Perspectiva Formalista do progresso científico, cujos representantes: «acreditam firmemente que tinham encontrado no princípio da verificação o critério rigoroso e definitivo para confirmar teorias científicas e, por conseguinte, para determinar quando uma nova teoria representa ou não um progresso.» (DINIS, s.d., II-A 1-A);

b) Conceito Popperiano - Criticou o monopositivismo e para ele (Popper): «O progresso científico obtém-se quando as teorias resistem a sucessivas tentativas de falsificação. (...) O que confere cientificidade a uma teoria e a possibilidade de vir a ser submetida a testes e falsificada. (...) A resistência aos testes aproxima a teoria da verdade e representa um critério de progresso científico.» (FEYERABEND, in: DINIS, 2);

c) Conceito Kunniano - «O progresso científico verifica-se através de revoluções científicas, isto é, da substituição revolucionária de um paradigma por outro. O novo paradigma resolve mais anomalias e tem uma capacidade heurística superior à do anterior. Nesta perspectiva o progresso é visto em termos estritamente epistemológicos.» (FEYERABEND, in: DINIS, 3);

d) Conceito Lakatosiano - «O progresso científico não se verifica na passagem de uma teoria a outra, mas sim de um programa de investigação científica a outro. (...). Um programa de investigação progride enquanto o seu crescimento teórico se antecipa ao seu conhecimento empírico, isto é, enquanto continua a predizer factos novos com algum sucesso...» (FEYERABEND, in: DINIS, 4);

 

Bibliografia.

 

DINIS, Alfredo, (1998). Implicações de Desenvolvimento em Biologia e Ciências Cognitivas, in: Revista Portuguesa de Filosofia, Tomo LIV, Braga, Fascs. 3-4;

DINIS, Alfredo, (s.d.) O Progresso Científico como Categoria Antropológica, (Apontamentos), Faculdade Filosofia de Braga, S.A.;

FEYERABEND, Paul, (1997). Tratado contra el Método, Terceira Edicion, Madrid: Tecnos;

POPPER, Karl R, (1992). Em Busca de um Mundo Melhor, 3a ed. Tradução, Teresa Curvelo Lisboa: Editorial Fragmentos;

SEARLE, J., (1987). Mente, Cérebro e Ciência, Lisboa: Edições 70.

 

 

“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

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Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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