É um facto irreversível e incontornável: a Globalização está aí, em crescendo, insinuando-se, intrometendo-se e enraizando-se em todas os estratos sociais, culturais, políticos, religiosos, económicos, financeiros e etários. As redes sociais, a sua poderosa influência, ao serviço da ciência e do obscurantismo; a favor da paz, mas também na divulgação e preparação de muitos conflitos bélicos. Os meios de divulgação, através das tecnologias da informação e da comunicação, têm vindo a expandir-se com tal rapidez, intensidade e solidez que, sem grandes dificuldades, entram nas casas individuais, como nos recintos públicos, acessíveis às crianças de muito tenra idade, até aos mais adultos, bastando para tanto, dispor-se de acesso à internet.
Hoje, terceira
década do século XXI, qualquer assunto sobre as diferentes ciências,
conhecimento, acontecimentos, é possível aceder a eles, analisá-los e
guardá-los. Hoje, facilmente, se conhecem as causas e os efeitos de uma doença,
de um evento, de uma descoberta científica, tecnológica, arqueológica,
religiosa ou outra. Hoje, quase tudo é possível saber-se, basta digitar uma
palavra, uma frase, colocar uma imagem.
Estão
a acabar as barreiras de acesso ao conhecimento e, pelo contrário, avança-se,
em alguns casos, e com pessoas de baixo nível axiológico, ético, moral,
educacional e formativo, no sentido da devassa de vidas privadas, de divulgação
de cenas escabrosas, de atos de autêntica pedofilia, pornografia, luxúria,
orgias, drogas e cenas deploráveis. Hoje, insultam-se as pessoas, fazem-se
juízos de valor, denigre-se a honra e o bom nome, a que se tem direito.
As
redes sociais são um veículo importante: para o bem; e para o mal, contudo,
quem numa rede social se comporta de uma determinada maneira: enxovalhando,
humilhando, ridicularizando e ofendendo com palavras, imagens, comentários,
situações, pessoas, grupos, nações, culturas, religiões, não pode alegar que na
vida real é uma pessoa bem formada e, nestas circunstâncias, quem com tais
pessoas, de alguma forma, convive, dialoga ou coloca, simplesmente um
“curtir/gostar”, afinal está a concordar com ela, a não ser que a censure
publicamente, que a chame à atenção para a falta de respeito que ela tem, para
com os utilizadores da rede, na circunstância, por exemplo, do Facebook.
A
ausência de ética e de moral cívica, para não falar do desrespeito e
má-educação, que tais pessoas revelam, constitui, no mínimo, um crime contra a
dignidade da pessoa humana, mas ainda muito mais perigoso, é que tais pessoas:
alienadas, exibicionistas e irresponsáveis, atingem crianças, algumas, ainda,
na puberdade, tudo isto agravado ao limite, quando tais crianças, adolescentes,
jovens e até adultos, verificam que também os seus próprios pais, parentes mais
próximos, amigos íntimos, colegas e outras pessoas da estima e consideração dos
familiares, estão, igualmente,
envolvidas com aquelas pessoas, do mais baixo e vulgar nível sócio educacional.
Por
outro lado, todos os utilizadores desta rede, o Facebook, têm o dever
ético-moral e axiológico-comportamental de respeitarem as crianças, familiares
e amigos, caso se considerem verdadeiramente amigos daquelas, porque o facto de,
eventualmente, alegarem que só visitam as tais páginas quem quer, isso não é
assim tão correto, porque, sabe-se que, por natureza, as crianças, os jovens e
até os adultos amigos, e não só, viajam por diversos e diferentes perfis.
Ninguém tem o direito de inserir na sua página de Facebook algo que possa
ofender outras pessoas, até pelo simples facto de que a rede é de acesso
público.
Imagine-se,
por exemplo, que em plena via pública, alguém resolvia, desenvolver atividades
consideradas indecentes, de ofensa à moral pública, ou até a pessoas, grupos e
instituições. O que aconteceria a tal pessoa? Provavelmente um processo
criminal, por difamação, injúria ou qualquer outra infração penal. O Facebook, é um espaço público, ou reservado
a amigos, no caso dos grupos fechados.
Infelizmente,
ainda há muitas/os utilizadoras/es que procedem de forma censurável, asquerosa
e deprimente, revelam, profunda imaturidade, um caráter de total
irresponsabilidade, próprio de pessoas que nunca assumiram na vida compromissos
familiares que, possivelmente, vivem para as orgias, para a depravação dos bons
costumes e que, em geral, salvo muitas e honrosas exceções, pretendem
notoriedade sexo-sensual, política, religiosa, social ou de conquistadoras/es
de amigas/os fragilizadas/os, e/ou até de longa data.
Parece
oportuno defender-se uma intervenção sensata, pautada pelos mais elementares
valores da boa-educação, nomeadamente: respeito, consideração, informação no
sentido de resolver problemas que afetam as pessoas, sugerir recomendações,
criticar e apresentar alternativas credíveis, honestas e eficazes, divulgar o
avanço das ciências, da tecnologia, partilhar conhecimentos que enriquecem,
cultural e civilizacionalmente, todos os utilizadores.
Quem é
que não gosta, não aprecia, não sente orgulho em ler, analisar, aderir a uma
boa notícia de um amigo verdadeiro, que tem a generosidade de a partilhar
publicamente? Quem é que não se sente enriquecido, ao fazer parte de uma rede
social, onde os amigos virtuais, e alguns reais, nos presenteiam, nos honram e
nos orgulham com as suas intervenções?
Qual
será melhor: para a nossa reputação, bom-nome e dignidade, bem como dos nossos
familiares, quando nós afirmamos ser amigos de pessoas educadas, cultas,
respeitáveis e estimadas? ou quando nos aliamos àquele grupo de interventores
que, como uma pessoa minha amiga me dizia, a propósito de uns seus alegados
”amigos”: «a responsabilidade é deles,
são pessoas ordinárias, incultas, ignorantes,
estúpidas, sem educação e de baixo nível», a que se poderá
acrescentar grosseiras, nauseosas, ridículas, ignorantes e, quiçá, admiradoras
da mais ignóbil pedofilia, pornografia, prostituição, álcool e drogas, da
devassa, e/ou ridicularização de vidas
de pessoas incautas?
As
redes sociais, na circunstância o Facebook, servem sim, também, para nos
divertirmos, com assuntos que até enriquecem a nossa formação, educação,
cultura, princípios, valores e sentimentos. É possível, e desejável,
colocarem-se imagens instrutivas, frases que transportam conhecimentos,
opiniões fundamentadas, evolução das ciências, eventos da mais diversificada
índole, artigos científicos, culturais, estudos históricos, livros
interessantes, quaisquer outros assuntos que ajudem a uma melhor formação das
novas gerações, do que a que foi ministrada aos seus progenitores.
Não se
pretende, nesta reflexão, qualquer imposição, muito menos uma lição ético-moral,
pelo contrário, deseja-se, isso sim, como que atirar “uma pedrada no charco”, lamacento e irrespirável, que alguns
utilizadores das redes sociais têm vindo a alimentar, com as suas intervenções
repugnantes e visceralmente chocantes, desde logo para as crianças,
adolescentes, jovens e também para a honra e bom nome, por quem é atingido por
tais incursões ofensivas e injuriosas, devido ao relacionamento pessoal que, de
boa-fé, às vezes se tem com tais pessoas e, neste caso: “Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és”.
Pessoas
que utilizam as redes sociais para exibir cenas de pedofilia, pornografia,
orgias, prostituição, toxicodependência e outras “misérias humanas”, algumas
dessas criaturas, possivelmente, nem sequer têm matrimónio constituído: cônjuge,
filhos, netos, não sabem, portanto, o que é uma família de verdade, na qual a
boa-educação, o respeito, os bons costumes, os princípios, os valores e os
sentimentos nobres, são os pilares de uma sociedade que se deseja de alto nível
ético-moral, educacional e civilizacional.
É
importante e urgente que se trave uma “luta” contra a degradação das pessoas,
nas redes sociais, desde logo, no Facebook e, nesse sentido, comece-se por não
responder aos utilizadores que, abusivamente, recorrerem às mais imbecis,
ordinárias e insultuosas intervenções, até porque, ao se colocar no perfil de
tais interventores, um simples “Curtir/Gostar”, em bom rigor, está-se a
concordar com o que lá foi instalado pelo abusador, ficando-se, indelevelmente,
associado a pessoas sem escrúpulos, sem educação, e que nem sequer respeitam
familiares de amigos, crianças, idosos, políticos, religiosos, entre outras
pessoas e classes atingidas e, uma vez mais, a filosofia milenar nos ensina
que: “À mulher de César não lhe basta ser
séria, também tem de o parecer”.
Nunca
é demais apelar a quem está a utilizar as redes sociais, designadamente o
Facebook, para serem contidas, que observem a maior probidade possível, o bom
senso, o respeito pelos direitos de cidadania, pelos mais elementares princípios,
valores e sentimentos, dos seus semelhantes.
É
fundamental manifestar total indiferença para com: “pessoas vulgares, enfadonhas e de baixo nível», porque se elas não respeitam a generalidade dos utentes das redes sociais, ao
menos que tenham consideração e estima, que são devidas às crianças, aos
jovens, aos seus familiares e amigos, se é que realmente se consideram amigos
verdadeiros e incondicionais dos seus amigos, porque, em boa consciência e
citando o aforismo popular: “Quem não se sente não é filho de boa gente”.
Naturalmente,
neste trabalho, a título conclusivo, a partir da investigação realizada, o
Facebook, como todas as restantes redes sociais, tem as suas vantagens e
desvantagens que a seguir se indicam e que, afinal, também reforçam a opinião
do autor desta reflexão profunda. Analisemos o que diz um dos autores
investigado para este tema:
«Hoje
vou mostrar algumas vantagens e
desvantagens de ter um perfil no Facebook que é a grande rede
social do momento, quase toda a gente tem um perfil no Facebook e quem não tem é,
provavelmente, a única pessoa no seu grupo de amigos a não ter um!
Há
sem dúvida vantagens em ter conta no Facebook e muitos dos milhões de
utilizadores da rede social já não conseguiriam viver sem ela (será que não?),
mas tal como existem vantagens também existem desvantagens, tanto a nível
pessoal como profissional, vamos ver algumas delas na lista que se segue.
Criado em 2004, o Facebook é uma rede social que permite o compartilhamento de vídeos, fotos, textos e áudio, além de permitir a formação de grupos de interesse e páginas com finalidades comerciais e de entretenimento. É atualmente a rede social mais utilizada no Brasil e no mundo. A compra do Instagram e a recente compra do WhatsApp pelo Facebook o torna a maior e principal rede social para atuação digital tanto pela quantidade de usuários, quanto por sua frequência de utilização.
VANTAGENS
1)
É a maior rede social do mundo, também a favorita
dos brasileiros.
2)
Hoje atinge um público de massa, contemplando
também um público mais velho.
3)
Possui grande alcance para um público de massa.
4)
Permite patrocinar publicações de forma
extremamente segmentada, gerando mais engajamento e personalização.
5)
Sua API é abrangente e permite uma ótima integração
para ações personalizadas de marketing digital.
6)
Uma parte considerável de seu acesso vem de
plataformas mobile.
7)
Oferece ferramentas de atendimento direto aos
usuários, como mensagens e bate papo.
8)
Fornece métricas detalhadas e avançadas.
9)
Permite uma vasta gama multimídia, desde vídeos,
arquivos, áudios etc.
10) Permite
a criação de grupos fechados e abertos para interação entre usuários com um
interesse em comum.
11) Fornece uma ótima ferramenta para comparar o desempenho com outras fanpages concorrentes.
DESVANTAGENS:
1)
Seu alcance orgânico (não pago) está cada dia
menor, hoje ficando na média de 1% dos fãs de uma página, obrigando-a a pagar
para que seu conteúdo seja relevante para seus usuários.
2)
Seu excesso de conteúdo irrelevante e disperso está
afastando uma parcela de público que tem abandonado ou deixado de utilizar com
frequência a rede social, migrando para outras redes.
3)
O Whatsapp tomou à frente do Facebook no quesito
bate-papo (messenger).
4)
Seus anúncios patrocinados não permitem mais do que
25% de texto na imagem.
5)
A popularização da rede social acaba gerando
excessos por parte de amadores, incomodando os usuários e afetando fanpages que
produzem um conteúdo de qualidade.
6)
O Google não indexa os conteúdos postados.
7)
Possui alta volatilidade e uma ferramenta de busca
ineficiente, tornando o conteúdo postado efêmero
Por
esses motivos é sempre bom investir no seu canal de comunicação próprio, tenha
um site, um blog, que permita localização de seu conteúdo e informações, e
ainda mais, possa ser preparado para indexação dos mecanismos de busca. Vale
ter um canal social, mas investir no seu próprio canal é importante.
(Fonte: Arthur Paredes iMasters) Link de acesso: www.facebook.com»
(in: https://www.cria.art.br/conheca-as-vantagens-e-as-desvantagens-do-facebook/
“NÃO, à violência
das armas; SIM, ao diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a
PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, 2025
Com o protesto da minha
permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de
Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
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