Falar uma linguagem implica: uma subordinação a regras; executar atos de acordo com certas normas. A enunciação de frases pelo falante, exige que este se refira a algo, que mencione ou designe um certo objeto, embora a referência e a predicação sejam as mesmas, elas ocorrem como partes de um ato de falta completo, sendo por isso denominadas por atos ilocucionais, quando: afirmamos, perguntamos, ordenamos, prometemos; chamando-se atos proposicionais quando referem e predicam e, finalmente, atos de enunciação quando enunciam palavras.
Pela Teoria Geral dos Atos da fala, não há
possibilidade de identificar um ato proposicional a um ato ilocucionário de
asserção, porque o ato proposicional só pode ocorrer como parte de algum ato
ilocucionário, e não isoladamente. Ora, fazer uma asserção é realizar um ato
ilocucionário completo.
A Teoria das Descrições, eliminados que sejam os
paradoxos, revela-se de grande plausibilidade global, porque deriva do facto de
que esta teoria propõe, como condição prévia a toda a realização efetiva de um
ato de referência, a existência do objeto ao qual ele faz referência.
Podemos dizer que: os nomes próprios não têm
sentido, se utilizados para descrever ou especificar as caraterísticas dos
objetos; mas, os nomes próprios têm sentido se são, ou não, logicamente,
ligados às caraterísticas do objeto ao qual se referem.
O nome próprio é uma instituição para realizar o ato
de falta de referência identificadora. A existência dessas expressões, deriva
da nossa necessidade de separar a função referencial, da função predicativa da
linguagem. A referência da predicação nunca pode ser isolada, porque isso seria
violar o princípio de identificação, sem o qual não é possível qualquer
referência.
Pelos atos de fala, o homem procura os instrumentos
de pensamento capazes de dominar a linguagem, e com ela estrutura o seu sentido
último para a vida, que no fundo passa pelo problema da Língua e da Fala e,
nenhum analista negará que enquanto homem falante (linguista e/ou filósofo),
ele irá encontrar o mistério da fala vivida. Cabe ao filósofo relembrar a fala
vivida, sem, contudo, cair no verbalismo sem-sentido.
O Homem encontra nos atos de fala, o veículo
privilegiado para o diálogo, desde que instituindo um esquema de funcionamento
emissor/recetor, na medida em que em cada polo surgem os problemas do “EU-TU”,
do mundo, das categorias do Espírito.
6. Bibliografia
SEARLE, John Rogers, (1981). Os Actos de
Fala. Um Ensaio de Filosofia da Linguagem. Tradução, Carlos Vogt, Ana Cecília
Maleronka, Balthazar Barbosa Filho, Maria Stela Gonçalves e Adail Ubirajara
Sobral. Coimbra: Livraria Almedina
«Protejam-se. Vamos vencer o vírus.
Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente, as instruções das
autoridades competentes.
As “benditas” vacinas começaram a
chegar. CALMA. Já se vê a luz ao fundo do túnel
Acreditemos nos Investigadores, na
Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares.
Agradeçamos, a quem, de alguma forma,
está a colaborar na luta contra a pandemia, designadamente o “Pessoal da Linha
da Frente”
Estamos todos de passagem, e no mesmo barco. Aclamemos a VIDA com Esperança, Fé, Amor e Felicidade.
Tenhamos a
HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos o nosso espírito com a
ORAÇÃO e a bela música. https://youtu.be/rgKKtfjb-dE
Venade/Caminha – Portugal, 2021
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de
Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
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