O conflito de uma Hermenêutica Filosófica geral, e a
arbitragem das interpretações metodológicas, prometia desbravar um novo
pensamento, à procura da integralidade do falar humano.
É assim que o texto da neo-Hermenêutica, procurando
corrigir a tendência intersubjetiva e psicologizante da Hermenêutica romântica,
visa o mundo que se revela na interpretação, sendo o texto pensado, enquanto
fazendo parte da experiência geral da linguagem, pondo em relevo a idealidade
do sentido fixado, e conservado num documento escrito, situação que imprime ao
discurso, no seu significado e plano onto-semântico, as marcas da Gramatologia.
A presença de um sentido da linguagem, desenvolve-se
num jogo de diferenças internas, alterando a natureza da pertença do leitor a
um texto, o que resultará numa certa incompatibilidade entre a Hermenêutica e a
Gramatologia, porque o acontecimento da linguagem, com as suas implicações
ontológicas, tem um papel transcendental na condição de possibilidade da discursividade.
Numa nova contextualização, a Hermenêutica e a
Gramatologia, constituirão, certamente, fatores importantes, podendo-se, por
isso, adiantar a hipótese de alguma colaboração entre aqueles dois ramos, no
âmbito da natureza do texto, enquanto produtividade e trabalho de
interpretação. Certamente que tal tarefa produtivo-interpretativa se justifica
ao nível do texto escrito, como no plano do texto verbal, ou seja: no campo das
expressões e significações dos atos de fala.
Pelos
atos de fala, o homem procura os instrumentos de pensamento capazes de dominar
a linguagem, e com ela estrutura o seu sentido último para a vida, que no fundo
passa pelo problema da Língua e da Fala, e nenhum analista negará que enquanto
homem falante (e filósofo), ele irá encontrar o mistério da fala vivida. Cabe
ao filósofo relembrar a fala vivida, sem, contudo, cair no verbalismo
sem-sentido.
O
Homem encontra nos atos de falta o veículo privilegiado para o diálogo, desde
que instituindo um esquema de funcionamento emissor/recetor, na medida em que,
em cada polo surgem os problemas do “EU-TU”, do mundo, das categorias do
Espírito.
Só
uma Filosofia de consentimento do Ser está, sem dúvida, melhor equipada para
aquele diálogo, ultrapassando as hegemonias culturais do ocidente, e a opinião
de que existe um “selvagem pré-lógico” e um “civilizado adulto na sua lógica”,
pelo que nas linguagens humanas, se evidenciam os signos de uma profunda unidade
do homem.
«Protejam-se. Vamos vencer o vírus.
Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente, as instruções das
autoridades competentes.
As “benditas” vacinas começaram a
chegar. CALMA. Já se vê a luz ao fundo do túnel
Acreditemos nos Investigadores, na
Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares.
Agradeçamos, a quem, de alguma forma,
está a colaborar na luta contra a pandemia, designadamente o “Pessoal da Linha
da Frente”
Estamos todos de passagem, e no mesmo
barco. Aclamemos a VIDA com Esperança, Fé, Amor e Felicidade. Tenhamos a
HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos
o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música. https://youtu.be/1E4ASWqQ1OE
Venade/Caminha –
Portugal, 2021
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do
Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
http://diamantinobartolo.blogspot.com
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