Regra geral: toda a pessoa, verdadeiramente humana; as famílias; as instituições; as comunidades; as sociedades; os povos; as nações de todo o mundo, perseguem objetivos, desejam alcançá-los e consolidá-los, para viverem com a maior estabilidade possível, com qualidade de vida, com tranquilidade, na maior felicidade exequível, enfim, com Paz.
Na verdade, o Papa Paulo VI, em sua primeira mensagem, para o
dia de Ano Novo, dizia: «Dirigimo-nos a
todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em
todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro
de 1968.
Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como
augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida
humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a
dominar o processar-se da história no futuro.» (in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Paz
Muitas são as dimensões que acompanham a
existência humana, ainda que as culturas, histórias, civilizações tenham, e
exerçam, os valores que consideram próprios de cada povo. Praticamente, é
impossível conseguir adaptar-se valores, e as respetivas boas-práticas, comuns
a todas as pessoas, e embora se deseje acreditar, que haverá valores que toda a
gente gostaria de possuir, e usufruir plenamente, como por exemplo: Saúde,
Trabalho, Família, Solidariedade, Justiça, Felicidade e Paz, o certo é que não
é seguro que assim seja.
A Paz não é, apenas, e/ou, necessariamente, a
ausência de guerra. Ela envolve, por si só, outros valores, outras práticas, de
tal forma que se não existirem e não forem fruídos, então a Paz será, tão só,
uma condição em que se vive, mas que não traz à pessoa humana, a tranquilidade
para viver feliz, com entusiasmo, dinamismo e projetos de vida. A Paz, no
conceito de ausência de guerra, é muito pouco. A Paz tem de comportar outras
exigências, dimensões e realizações, para que contribua para a dignidade
humana.
É rigorosamente verdade que o mundo é um
aglomerado de seres, de fenómenos, de mistérios. O ser humano é, porventura, no
campo do que já se conhece, o mais evoluído de todos, aquele que, verdadeiramente,
constrói, destrói, desenvolve e desfruta de uma cultura, desde logo, na sua
própria educação, formação ao longo de toda a vida, sem que alguma vez se sinta
plenamente realizado, feliz, todavia, poderá encontrar alguma tranquilidade,
uma sensação de bem-estar, de conforto material e espiritual.
Se assim for, então, parta-se da aceitação de que
a Paz deve começar em cada pessoa, em cada um de nós, e depois, qual vento
circulante, expandir-se para as outras pessoas, cada uma destas, igualmente se
esforçando por construir a sua própria Paz, continuando a envolver sempre mais
pessoas, povos e nações. Resulta que a grande estratégia será a “Soma das Pazes
individuais” para se erigir a Paz Mundial, porque é necessário o contributo de
todos, em liberdade e com responsabilidade.
Aproveito esta oportunidade: primeiro para pedir desculpa por algo que, involuntariamente, tenha cometido e magoado alguém; depois para desejar: um próspero Ano Novo de 2021, com saúde, trabalho, amor e felicidade. Que 2021 nos restitua grande parte do que nos foi retirado em 2020 e que a normalidade, em que sempre temos vivido, regresse rapidamente a todo o mundo.
«Proteja-se. Vamos
vencer o vírus. Cuide de si. Cuide de todos». Cumpra, rigorosamente, as
instruções das autoridades competentes.
As “benditas” vacinas
começaram a chegar.
CALMA. Já se vê a luz
ao fundo do túnel.
Acreditemos nos
investigadores, na Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares.
Agradeçamos, a quem, de alguma forma, está a colaborar na luta contra a
pandemia.
Estamos todos de
passagem, e no mesmo barco. Aclamemos a VIDA com Esperança, Fé, Amor e
Felicidade.
Tenhamos a HUMILDADE
de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música. https://youtu.be/dUIfJ_ZNPDA
Brasil https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc
Portugal https://youtu.be/DdOEpfypWQA
Venade/Caminha –
Portugal, 01 de janeiro de 2021
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
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