A Teoria das Descrições consiste em fornecer um meio de traduzir certas expressões, em termos do cálculo de predicados, de acordo com a conveniência técnica, numa análise da linguagem, uma descrição do funcionamento das expressões referenciais.
Para Frege, (Gottlob, FREGE 1848-1925. «Todo o
bom matemático é pelo menos metade filósofo e todo o bom filósofo é pelo menos
metade matemático») o sentido de uma expressão referencial fornece
o modo de apresentação do referente, pelo que a referência ocorre em virtude do
sentido, no entanto, Roussel, (Albert
Charles Paul Marie ROUSSEL, 1869-1937)
rejeita esta tese e defende que: “não existe relação entre as descrições
definidas e os seus referentes, porque uma frase que contém uma tal expressão
é, de forma dissimulada, uma frase que afirma a existência de um objeto”.
As disputas em torno desta questão suscitaram novas
polémicas, e outras teorias se foram construindo, nomeadamente, a de que poderá
haver asserções que pecam por ausência de referência (como por exemplo: “O rei
de França é calvo”; que são falsas ou verdadeiras.
O que importa é distinguir: se uma determinada expressão
predicativa é falsa para o objeto ao qual se refere a expressão-sujeito; ou
pô-la em causa, porque não existe o objeto, ao qual a expressão-sujeito se
refere, e para o qual a expressão predicativa pode ser verdadeira ou falsa.
Daqui resultam duas coisas completamente distintas.
Pela Teoria Geral dos Atos da fala, não há
possibilidade de identificar um ato proposicional, a um ato ilocucionário de
asserção, porque o ato proposicional só pode ocorrer como parte de algum ato
ilocucionário, e não isoladamente. Ora, fazer uma asserção é, por um lado,
realizar um ato ilocucionário completo.
A Teoria das Descrições, eliminados que sejam os
paradoxos, revela-se de grande plausibilidade global, porque deriva do facto de
que esta teoria propõe, como condição prévia a toda a realização efetiva de um
ato de referência, a existência do objeto ao qual ele faz referência.
O que parece justificar a Teoria das Descrições, é
que exista algum objeto a que a asserção se possa referir. A referência pode
pertencer a uma grande variedade de atos ilocucionários, não somente às
asserções, mas também às perguntas, às ordens, às promessas.
Assim,
a referência enquanto instituição, é de natureza totalmente diversa das
instituições que são as asserções, as perguntas ou as ordens. A referência não
se situa ao mesmo nível, porque apenas apresenta uma parte de um ato
ilocucionário efetivamente realizado, não sendo, por si mesma, um tipo de ato
ilocucionário, por isso, torna-se absurdo tentar analisar os atos
ilocucionários que envolvem o uso de uma descrição definida, como se
contivessem uma asserção.
Nenhuma
das interpretações é adequada, portanto, a teoria deve ser posta de parte, não
obstante, aquelas interpretações representarem as duas únicas maneiras
plausíveis de aplicar a Teoria das Descrições, a todos os tipos de atos
ilocucionários.
«Protejam-se.
Vamos vencer o vírus. Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente,
as instruções das autoridades competentes.
As
“benditas” vacinas começaram a chegar. CALMA. Já se vê a luz ao fundo do túnel
Acreditemos
nos Investigadores, na Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares.
Agradeçamos,
a quem, de alguma forma, está a colaborar na luta contra a pandemia,
designadamente o “Pessoal da Linha da Frente”
Estamos
todos de passagem, e no mesmo barco. Aclamemos a VIDA com Esperança, Fé, Amor e
Felicidade. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos o nosso espírito com
a ORAÇÃO e a bela música.
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Venade/Caminha –
Portugal, 2021
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do
Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
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