A linguagem constitui a possibilidade de os seres se exprimirem, comunicando-se e, neste aspeto, o homem possui uma linguagem, a qual manifesta a existência nele de fenómenos cognoscitivos, de resto, os cartesianos defendem que a linguagem é o próprio do homem, chegando-se a colocá-la como dimensão e expressão da pessoa humana.
Numa outra
orientação, esta contemporânea da filosofia da linguagem, pode-se acompanhar
HEIDEGGER (Martin HEIDEGGER, 1889-1976,
foi um filósofo alemão.
É seguramente um dos pensadores fundamentais do século XX
- ao lado de Bertrand
RUSSELL, WITTGENSTEIN,
ADORNO e Michel FOUCAULT - quer pela
recolocação do problema do ser, e pela
refundação da Ontologia,
quer pela importância que atribui ao conhecimento da tradição filosófica e
cultural.) segundo o qual a linguagem aparece primeiro sob a forma de fala,
como um dos modos em que se manifesta a degradação, ou a inautenticidade do
“Dasein” (ser-aí, o homem enquanto um ente que existe
imediatamente no mundo).
Frente a este modo inautêntico, a autenticidade
parece consistir, não na fala, nem sequer em nenhuma linguagem, mas no silêncio,
na chamada da consciência, transformando-se este modo existencial de considerar
a linguagem num modo propriamente ontológico, quando a linguagem é vista como o
falar mesmo do ser, a irrupção do ser, convertendo-se num modo verbal do ser.
Neste como noutros pensadores, o tema da linguagem
aparece como riquíssimo, talvez o tema capital da Filosofia, havendo até quem
considere que o pensamento filosófico atual é, primariamente, uma Filosofia
Linguística, não simples Filosofia da Linguagem, mas a Filosofia como
Linguagem, acerca da linguagem.
A perspetiva Heideggeriana aponta a importância
metafísica da linguagem, procurando demonstrar como ela constitui a primeira e
mais importante epifania do ser, sublinhando, simultaneamente, o seu valor
antropológico fundamental, porque o homem fala por o falar não nascer de um ato
particular da vontade, na medida em que o homem é falante por natureza, sendo
próprio dele o falar. A linguagem é que faz do homem o que é enquanto homem. A
faculdade de falar constitui o perfil próprio do seu ser de homem.
O pensamento humano carece, totalmente, da
linguagem para transmitir todas as faculdades criadoras, de sinais e símbolos,
que a inteligência produz, pelo que entre a linguagem e o pensamento existem
relações de interdependência, de estreita solidariedade, de apoio recíproco,
sendo certo que o pensamento precede a linguagem, embora tal anterioridade não
se situe no tempo, mas numa linha lógica, na medida em que o pensamento é
condição “a priori” que torna
possível a linguagem articulada e racional, a qual aparece como função do
pensamento, porque, efetivamente, este é condição “sine qua non” da linguagem, como seiva alimentar interior, mas, por
outro lado, a linguagem enriquece o pensamento, porquanto este organiza-se e
disciplina-se por aquela, eleva-se às ideias abstratas e gerais, com o auxílio
da palavra. (in: BÁRTOLO, TA-366)
«Protejam-se. Vamos
vencer o vírus. Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente, as
instruções das autoridades competentes. As “benditas” vacinas começaram a
chegar.
CALMA. Já se vê a
luz ao fundo do túnel
Acreditemos nos
Investigadores, na Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares.
Agradeçamos, a quem, de alguma forma, está a colaborar na luta contra a
pandemia, designadamente o “Pessoal da Linha da Frente”
Estamos todos de
passagem, e no mesmo barco. Aclamemos a VIDA com Esperança, Fé, Amor e
Felicidade.
Tenhamos a
HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música.
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Venade/Caminha
– Portugal, 2021
Com
o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
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