Com o aparecimento da obra de Noam CHOMSKY, “Estruturas Sintáticas” (Avram Noam CHOMSKY, 1928-…., é um linguista,
filósofo,
historiador
e ativista
político estadunidense. Ele é um professor de Linguística emérito no Departamento de Linguística e
Filosofia do MIT, onde
trabalhou por mais de 50 anos.)
Chomsky tem sido descrito como o "pai da
linguística moderna", uma
figura importante da filosofia analítica, a gramática degenerativa
difunde-se muito rapidamente, e esta nova corrente da linguística não se
inscreve na continuidade histórica, desenvolvida na linguística estrutural,
chegando a enveredar pelo sentido oposto, reconhecendo, embora, a esta última,
um progresso e aquisições não contestáveis, na medida em que foi possível
passar da gramática tradicional, da fase prescritiva-normativa, a uma fase
descritiva, embora ambas tenham ambições taxinómicas.
Para Chomsky, a linguística estrutural descreve, mas
não explica a língua, propondo então uma rutura, e a primeira clivagem
verifica-se entre a competência e a performance. A criatividade da linguagem,
que é ignorada pela linguística estrutural, encontra na filosofia idealista o
seu melhor desenvolvimento, e esta primeira opção entre a linguística
estrutural e a competência da criatividade da língua é completada pelo outro polo
que é a performance que constitui pela fala, a realização da competência.
A gramática generativa vem desempenhar um papel
importante na construção de um modelo da competência, cujo sistema compreende
três componentes: a) o sintáxico, que gera as estruturas abstratas, que são as
frases gramaticais de uma língua; b) o fonológico, que determina a forma
fonética de uma frase, gerada pelo componente sintáxico, c) o semântico, que
permite a interpretação semântica, que atribui um sentido aos objetos formais.
Por este sistema se coloca, de novo, a questão da relação entre a linguagem e o
pensamento, rejeitada, todavia, pela linguística estrutural, pós-saussuriana.
O
simbólico, diferentemente do imaginário, e do real, revela-se como uma
combinatória de elementos, que não têm por si mesmos: nem designação extrínseca;
nem significação intrínseca, mas tem um sentido pela posição ocupada num
espaço, efetivamente, estrutural, num espaço topológico, num espaço em que: «Os sítios são primeiros em relação aos
seres que os vêm ocupar e também em relação aos papéis e aos acontecimentos
sempre um pouco imaginários que, necessariamente, surgem quanto eles são
ocupados.» (Ibid.:249). A caraterização científica do estruturalismo é,
acima de tudo, topológica (ordem topológica das vizinhanças) e relacional
(sobre valorização das relações)
A
estrutura (simbólico) aparece como o “a
priori”, que permite o real, isto é, como um transcendental do real, em que
os lugares são mais importantes do que quem os preenche. Nesta Filosofia estrutural,
o essencial encontra-se nas relações estruturais, não são as coisas, nem os
sujeitos.
A
estrutura é o modo de existência da significação, porque tem, de certo modo, um
caráter universal que justifica a interpretação semântica e o significante. O pensamento
estruturalista é, portanto, projetado para o significante, da sua posição e
concatenação entre os significantes, resultando o sentido linguístico, a
expressibilidade do pensamento, a sua transmissão, a sua realização em
constante movimento.
Bibliografia
CHOMSKY,
Noam, (1977). Reflexões Sobre a Linguagem. Lisboa: Edições 70
DELEUZE, Gilles,
(1977). Como Reconhecer o Estruturalismo, in: História da Filosofia, Vol. 8,
direção de F. Châtelet. Lisboa: D. Quixote
As
“benditas” vacinas começaram a chegar. CALMA. Já se vê a luz ao fundo do túnel.
“Ninguém vai ficar para traz”.
Acreditemos
nos Investigadores, na Ciência, na tecnologia e instrumentos complementares.
Agradeçamos,
a quem, de alguma forma, está a colaborar na luta contra a pandemia,
designadamente o “Pessoal da Linha da Frente”
Estamos
todos de passagem, e no mesmo barco. Aclamemos a VIDA com Esperança, Fé, Amor e
Felicidade. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros.
Alimentemos
o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música. https://youtu.be/rgKKtfjb-dE
Venade/Caminha – Portugal, 2021
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de
Portugal
NALAP.ORG
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