Assim, à data de 6 de janeiro de
2022, a nível mundial, a estatística apontava para os seguintes valores:
infetados: 305 191 603;
óbitos, 5 484 782; doses de vacinas aplicadas,
9 371 326 391; Pessoas totalmente vacinadas
3 919 932 851. Números aterradores sem dúvida e que,
infelizmente não param de aumentar. Em Portugal,
a 13 de janeirode2022, os números são alarmantes, ainda que, segundo os
especialistas, a nova variante ómicron, apesar de mais agressiva, não tem sido
tão letal, graças à vacinação massiva da população: «Total de casos,1.774.477; ativos,
286.965; recuperados, 1.468.309; óbitos,19.203. (Dados
fornecidos pela Direção Geral de Saúde)»
(in: https://www.rtp.pt/noticias/pais/a-evolucao-da-covid-19-em-portugal_i1213879
Confrontamo-nos
com uma pandemia, que só as pessoas que nasceram antes de 1918, poderão ter uma
muito vaga ideia, relativamente a idêntico fenómeno, ocorrido em Espanha,
precisamente naquele ano, e que se prolongou, praticamente, até 1920. Atualmente,
o mundo, no seu todo, está a sofrer horrivelmente.
Portugal
tem vindo a lutar contra um “inimigo invisível”, ao qual lhe foi dado o nome de
“COVID-19”. O país, tal como a esmagadora maioria dos que foram atingidos, não
estaria suficientemente preparado para esta guerra pandémica. É compreensível,
que se tenha perdido algum tempo na organização dos preparativos, para se
receber os primeiros doentes COVID, assim se passaram a designar estes
pacientes, muitos dos quais entravam, quase de imediato, para os cuidados
intensivos, e daqui para uma de duas situações:
a) recuperados e regresso a casa; b) mortos, para os cemitérios e
crematórios, sem direito ao último adeus dos familiares e um acompanhamento
fúnebre de menos de uma dezena de pessoas.
As
urnas, fechadas nas morgues dos hospitais, não eram mais abertas, e poderia não
haver a certeza absoluta, de que aquela pessoa seria, de facto, um familiar de
quem aguardava a entrega do corpo do seu ente querido, por isso se defende que
os caixões deveriam ter uma abertura, por exemplo em acrílico, em frente ao
rosto do cadáver, para poder ser reconhecido pela família.
Algumas
dificuldades, na entrega dos corpos têm acontecido, dada a quantidade de mortes
diárias, que então se verificava (2020), mas um facto, demasiado cruel terá ocorrido
à época: Duas senhoras terão dado entrada no hospital. As identificações
estavam trocadas. Uma delas viria a falecer e o facto comunicado à família que,
depois do velório, sem ter visto o corpo, ordenou a cremação. Entretanto, a
senhora que supostamente teria falecido, afinal estava viva, o que motivou uma
grande alegria à família. A certidão de óbito terá sido emitida a esta pessoa
que, afinal, estava viva. As cinzas de senhora que foi cremada, foram
devolvidas à família verdadeira. Agora há toda uma questão jurídica para
resolver, possivelmente, no Ministério Público. Responsáveis por esta troca de
identidade, quem são? Porque razão as urnas são entregues fechadas e não têm um
espaço, na tampa, ao menos para se ver o rosto da pessoa falecida?
A desprogramação
das atividades ditas normais, inclusive as consultas de rotina, e/ou, de
urgência estão com atrasos da ordem de alguns meses, o que conduz à morte de
muitos dos doentes, que aguardavam uma consulta, uma intervenção cirúrgica ou
uma simples prescrição de medicação.
Neste tempo
“pandémico”, em que milhares de profissionais de saúde, forças armadas e de
segurança, autarquias, bombeiros, cidadãos voluntários, que ajudam no que podem
e sabem, todos estão na denominada “linha da frente”, embora uns mais expostos
do que outros: médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico, assistentes
operacionais, que lidam com os doentes,
diariamente, e, muitos profissionais, acabam, também eles, por serem infetados,
transmitindo às próprias famílias a doença e, mais ainda, muitos destes
“heróis”, desta linha da frente, sucumbem à doença.
Algo mais, as entidades competentes têm e devem fazer, para a salvaguarda do maior número possível de pessoas infetadas pelo COVID-19, como ainda por aqueles cidadãos, com diversas patologias que aguardam há longos meses, uma intervenção do Serviço Nacional de Saúde, porque, efetivamente, “ninguém pode ficar para trás”, embora se assista, quase diariamente, que muitas destas pessoas, acabam por falecer, nas suas próprias residências, precisamente, porque, afinal, “ficaram mesmo para trás”, por falta de assistência médica, medicamentosa ou intervenção cirúrgica atempada.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
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Venade/Caminha –
Portugal, 2022
Com o protesto da
minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do
Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
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