Pensa-se
ser muito importante, o amor que fundamenta uma amizade sólida, para toda a
vida, entre duas pessoas que se gostam, se respeitam, se cuidam e comungam as alegrias
e as tristezas, os sucessos e os fracassos, a cumplicidade, a confiança, a
solidariedade e a lealdade, de resto, excelentes bases para um namoro que
conduza, justamente, a um casamento feliz, se possível, para sempre.
Num
breve resumo da vida de S. Valentim, resulta logo numa análise despretensiosa,
sem qualquer manifestação elitista ou hagiográfica, que o padroeiro dos
namorados é uma entidade santificada, muito popular e querida no seio da
humanidade, independentemente do escalão etário de cada pessoa, porque nunca se
é demasiado velho, nem muito novo, para as “coisas” do coração, que, quantas
vezes, se sobrepõem à racionalidade calculista.
A
história do “Padroeiro dos Namorados” resume-se, neste trabalho, ao seguinte: « Dia de São
Valentim, ou Dia dos Namorados, remonta à história de que um bispo, de nome
Valentim, que durante o século III, lutou contra as ordens do imperador Cláudio
II, que tinha proibido a realização de casamentos durante as guerras,
acreditando que os solteiros seriam melhores combatentes e que se concentrariam
mais facilmente na guerra e na vida militar.
Contra a ordem do imperador, o bispo continuou com a celebração de matrimónios. Quando a prática foi descoberta, foi preso e condenado à morte. Enquanto preso, eram vários os jovens anónimos que, em demonstração de apoio e compaixão, lhe enviavam flores e bilhetes, afirmando continuarem a acreditar no amor, explicando assim a troca de postais e cartas que se proliferou até à atualidade.
A HISTÓRIA DO AMOR DE VALENTIM
Durante o seu
período encarcerado, conta a lenda que o bispo se apaixonou pela filha cega de
um carcereiro e que, milagrosamente, lhe devolveu a visão. Antes da sua
execução, Valentim escreveu uma mensagem de despedida na qual assinou como “Seu
Namorado” ou “De seu Valentim”. O dia da sua execução tornou-se num tenebroso
dia de jejum, em sua homenagem.
A associação
com o amor e o romantismo chega-nos depois do final da Idade Média, durante o
qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim foi considerado mártir pela Igreja Católica. A data da sua
morte, 14 de fevereiro, marca também a véspera da festa anual, celebrada na
Roma Antiga, em honra da deusa Juno e ao deus Pan, onde um dos rituais incidia
sobre a fertilidade.» (in: https://www.natgeo.pt/historia/2020/02/dia-de-sao-valentim-uma-lenda-repleta-de-tradicao
Namorar, amar, casar, estimar, cuidar, são atitudes e sentimentos
que não têm idade, e ninguém pode provar que uma amizade, dita tardia, sentida,
vivida, oferecida por uma pessoa sénior, seja menos intensa, menos verdadeira e
menos sólida do que esse mesmo sentimento, experienciado aos vinte ou trinta
anos porque, em boa verdade, há valores, sentimentos e emoções que vivenciados
ao longo da vida, poderão ter exuberâncias, causas e consequências diferentes
e, cientificamente, parece que ainda não há conclusões sobre qual a faixa
etária, em que aquelas atitudes e sentimentos são mais autênticos e sólidos.
Partindo-se do princípio de que o namoro poderá ser um período de
aprofundamento de uma amizade, ainda na sua fase embrionária, com o objetivo de
estreitar o relacionamento, conhecimento mútuo do casal, projetos que serão
comuns aos dois e, eventualmente, à união matrimonial, então será necessário
que os futuros cônjuges se abram plenamente um ao outro, que confiem, que
consolidem os seus propósitos, para estarem preparados para constituírem uma
família, iniciarem uma vida a dois, com todas as responsabilidades inerentes.
O namoro, tendo por objetivo projetos sérios, de constituição de
família, será bem diferente do namoro de ocasião, que visa apenas a conquista
fácil, a posse e fruição do corpo, para prazeres erótico/sexuais, enquanto nenhuma
das partes se saturar da outra, porque onde não existe amizade sincera, o amor,
muito dificilmente, surgirá e vencerá.
Importa, por isso mesmo, nesta breve reflexão, dedicada,
primeiramente, ao dia dos namorados, abordar o namoro na perspectiva de
constituição de uma família honrada, respeitada, em que os futuros cônjuges,
para além de se amarem, comportam-se com respeito, consideração, estima e
confiança na fidelidade um do outro para, de seguida, abordar o namoro a partir
de uma amizade sincera, que se transformará num expoente mais elevado.
Bibliografia.
SOCIEDADE TORRE DE VIGIA DE BÍBLIAS E TRATADOS,
(1996). O Segredo de uma Família Feliz, Edição Brasileira, São Paulo: Cesário
Langue
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, 2022
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de
Portugal
NALAP.ORG
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