segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Ano Novo. Presente e Futuro. PAZ.


Iniciar um novo período do calendário anual, com: saúde, trabalho, amor, felicidade, paz, solidariedade, amizade e lealdade entre os seres humanos, sob a proteção de Deus, é um privilégio que qualquer pessoa deseja obter, porém, nem todas o vão conseguir, porque as vicissitudes da vida, mais ou menos graves, mais ou menos persistentes, dificultam tal desiderato, contudo, é legítimo e desejável continuar a “lutar” pela harmonia, pelo bem-comum e individual, enfim, pela prosperidade.
Um novo ano está aí, com perspectivas que suscitam uma esperança renovada em dias melhores, num mundo mais humano, mais tolerante e mais solidário, porque, em boa verdade, não existe outro caminho para nos tornarmos autenticamente diferentes de todos os restantes seres que vivem neste planeta maravilhoso, em que habitamos.
No primeiro dia de cada ano, festeja-se o “Dia Mundial da Paz”, um bem supremo que, acredita-se, a esmagadora maioria das pessoas desejam, mas, possivelmente, muitas não colaboram para se atingir essa situação sublime, que toda a gente merece, porque, em bom rigor, ninguém tem o direito de perturbar a tranquilidade, a segurança e o bem-estar dos seus semelhantes.
No que a Portugal respeita, existem boas perspectivas para se acreditar que o país estará no bom caminho, na medida em que a grande maioria dos indicadores económico-financeiros, empresariais, laborais, sociais, apontam para a continuação de uma evolução positiva, de resto, no seguimento do que se tem verificado nos últimos anos: o desemprego a diminuir substancialmente; a percentagem de adultos, jovens e crianças no limiar da pobreza tem baixado, ainda que minimamente; a economia tem mantido um ritmo crescente; o sistema nacional de saúde tem dado as respostas adequadas, muito embora nem sempre com a celeridade desejável: e, no âmbito da educação e formação, também se procura melhorar as prestações.
O que fica escrito, não significa que tudo está bem, muito menos que se atingiu a melhor eficiência, na medida em que ainda há muito a melhorar, em todos os setores de atividade e, por isso mesmo, se alimenta a esperança de que os Portugueses vão continuar a ascensão positiva dos últimos anos, designadamente, nos domínios em que o país está menos bem: centenas de milhares de pessoas no desemprego e destas, dezenas de milhares sem qualquer apoio social; reformados e pensionistas com reformas que, em muitas situações, quase não cobrem os gastos com a assistência medica, medicamentosa e de diagnóstico; a seca severa que tem vindo a assolar o país, lançou a miséria entre muitas famílias e empresas agropecuárias e, por fim, o ano que agora acabou, ficará na memória de todos os Portugueses pelos trágicos acontecimentos relacionados com os fogos florestais, as cerca de cento e dez vítimas mortais e mais de duas centenas de feridos, para além de muitas empresas arruinadas e postos de trabalho em perigo.
O novo ano está aí, um novo período de tempo que traz as possibilidades de olhar para o futuro com: alento, coragem, esperança de se recuperar o que de melhor foi perdido; de se avançar para um futuro promissor de bem-estar, de solidariedade transparente, de felicidade, de amor e de paz. 
Este ano de 2018 foi designado como o “Ano Europeu do Património Cultural, através da Decisão (UE) 2017/864 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de maio”.
«O objetivo do primeiro Ano Europeu do Património Cultural consiste em incentivar a partilha e a apreciação do património cultural da Europa enquanto recurso partilhado, sensibilizar para a história e os valores comuns e reforçar o sentimento de pertença a um espaço europeu comum.
O ano de 2018 tem uma importância simbólica e histórica para a Europa e o seu património cultural, uma vez que assinala um número importante de eventos, como o 100.º aniversário do fim da Primeira Guerra Mundial e da independência de vários Estados-Membros, bem como o 400.º aniversário do início da Guerra dos Trinta Anos. O Ano Europeu do Património Cultural poderá assim oferecer aos cidadãos europeus oportunidades para melhor entender o presente através de uma compreensão comum e mais enriquecedora do passado.
Os objetivos gerais do Ano Europeu consistem em incentivar e apoiar os esforços da União, dos Estados-Membros e das autoridades regionais e locais para, em cooperação com o setor do património cultural e da sociedade civil em geral, proteger, salvaguardar, reutilizar, valorizar e promover o património cultural da Europa. Em especial, o Ano Europeu:
Contribui para promover o papel do património cultural da Europa enquanto elemento central da diversidade cultural e do diálogo intercultural. No pleno respeito das competências dos Estados-Membros, o Ano Europeu destaca os melhores meios para assegurar a preservação e salvaguarda do património cultural europeu, bem como a sua fruição por um público mais vasto e diversificado, nomeadamente através de medidas para a captação de novos públicos e ações de educação em matéria de património, promovendo, assim, a inclusão e a integração social;
Reforça o contributo do património cultural europeu para a sociedade e a economia, através do seu potencial económico direto e indireto, o que inclui a capacidade para apoiar os setores culturais e criativos, designadamente as pequenas e médias empresas, e para inspirar a criação e a inovação, para promover o desenvolvimento sustentável e o turismo, para melhorar a coesão social e para gerar emprego de longa duração;
Contribui para promover o património cultural como um elemento importante das relações entre a União e os países terceiros, aproveitando o interesse e as necessidades dos países parceiros e os conhecimentos especializados europeus no domínio do património cultural.» (in: https://www.portugal2020.pt/Portal2020/2018-sera-o-primeiro-ano-europeu-do-patrimonio-cultural  
Será, portanto, legítimo que: se renovem projetos perdidos, e/ou interrompidos, pelas mais diversas razões, teremos o dever de tudo fazermos para conquistarmos os bens materiais e imateriais a que temos direito ou que mais desejamos, porque não está na nossa estirpe baixarmos os braços e deixarmo-nos vencer pelas dificuldades da vida, sejam estas naturais, artificiais ou forjadas, por quem nos deseja ver em situações humilhantes.
Portugal tem todos os motivos para se sentir grande na sua pequenez territorial, porque cada vez mais os Portugueses, e todas aquelas pessoas que escolheram o país para viver e trabalhar, vêm demonstrando ao mundo do quanto somos capazes, sendo oportuno recordar que altos cargos internacionais, também são ocupados por cidadãos nacionais, de que se destacam os mais recentes: secretário-geral da ONU – Organização das Nações Unidas; Presidência do Eurogrupo; altos quadros dirigentes na medicina, finanças, bancos, empresariado, investigação, desporto. Estamos a par dos melhores do mundo.
Por outro lado, o reconhecimento fora das nossas fronteiras, também é um facto que nos deve animar para iniciarmos este novo ano, com esperança num futuro melhor. Com efeito:  «Portugal passou a integrar a lista de 17 candidatos a ‘Melhor Destino Turístico do Mundo’ na final dos World Travel Awards 2017 depois de, em setembro, ter ganhado o prémio de ‘Melhor Destino Europeu’, tendo disputado o primeiro lugar na final de hoje com países como o Brasil, Grécia, Maldivas, EUA, Marrocos, Vietname ou Espanha, entre outros.
Considerando tratar-se de um “momento único para o turismo em Portugal”, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou ser o “reconhecimento do trabalho que tem sido desenvolvido ao longo dos anos por todos os que estão de alguma forma ligados ao turismo”.
“Mas é igualmente o reconhecimento pelo país que temos. Um país autêntico, inovador, que se soube reinventar, que reúne uma grande variedade de experiências e paisagens, um país que junta cosmopolitismo, história, tradição, sol, natureza e gastronomia. Um país que sabe e que gosta de acolher todos”, sustentou Ana Mendes Godinho.
Descrevendo Portugal como “um destino turístico de excelência”, a governante diz ser agora preciso “continuar este trabalho de mostrar toda a diversidade do que Portugal tem para oferecer”.
Salientando que esta é a primeira vez “em dez anos de história” que o Turismo de Portugal é reconhecido “com prémios de âmbito global”, o presidente deste organismo, Luís Araújo, considera que ver “a estratégia turística distinguida” dá “uma motivação acrescida na persecução dos objetivos até 2027, para afirmar Portugal enquanto destino turístico de excelência”.
Criados em 1993, os World Travel Awards reconhecem o trabalho desenvolvido na área da indústria turística a nível global, de modo a estimular a competitividade e a qualidade do turismo, sendo a seleção dos nomeados realizada anualmente à escala mundial pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais de turismo oriundos de 160 países.
Os nomeados para a grande final do prémio são os vencedores das galas regionais, aos quais se juntam outros nomeados pelo próprio WTA.» (in: http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-eleito-melhor-destino-turistico-do-mundo-nos-world-travel-awards
No contexto mundial, os conflitos ainda se arrastam porque o diálogo entre as partes beligerantes não se tem verificado em condições favoráveis, ou então, a intransigência e a intolerância se têm sobreposto ao interesse coletivo de pacificação ou, ainda, e finalmente, porque existem pressões e instâncias externas ao bem-estar dos interlocutores desavindos.
É certo que ao longo da História da Humanidade sempre houve agitações, violência, guerras, genocídios, todavia, já em pleno século XXI, não se justificam: não só a continuação de certas situações bélicas; como ainda o surgimento de novos tumultos e estes cada vez mais sangrentos; e, por fim, a permanente ameaça com armas letais.
É chegado o tempo de cada pessoa, cada comunidade, cada governante e a sociedade no seu todo: assumir a responsabilidades; delinear uma nova orem internacional para o desenvolvimento sustentado; para a defesa do ambiente; para o respeito pela dignidade da pessoa humana; pelas condições e qualidade de vida de cada pessoa; pela felicidade e pela paz; para a consolidação de um mundo civilizado, assente nos valores do humanismo.
Ao terminar mias um ano de grandes mudanças, em todos os setores de atividades humanas, e ao iniciar-se um novo período, é importante darmos as mãos, cedermos no que nos divide e convergirmos no que nos une, para assim construirmos um projeto de vida consentâneo com: uma sociedade moderna, humanista, civilizada, imbuída dos mais nobres e dignificantes valores; no respeito pelas opções axiológicas, políticas, religiosas, sociais; pelas orientações sexuais, sentimentais e emocionais de cada pessoa.
É bom e necessário começarmos um novo ano desejando e prometendo tudo fazermos para atenuarmos, ou mesmo eliminarmos, conflitos, desavenças, divergências prejudiciais à harmonia, à paz e à felicidade de todas as pessoas, sem o que estaremos condenados a regredir humanística e civilizacionalmente.
A Saúde, o Trabalho, o Amor, a Felicidade, a Paz e Graça de Deus dependem, exclusivamente: de cada um de nós; e de todos em simultâneo; por isso, não haverá mais tempo para alimentarmos a conflitualidade, que apenas conduz à desgraça de muitos, eventualmente, em proveito de alguns poucos.
Finalmente, de forma totalmente pessoal, sincera e muito sentida, desejo a todas as pessoas que, verdadeiramente, com solidariedade, amizade, lealdade e cumplicidade me têm acompanhado, através dos meus escritos um próspero Ano Novo e que 2018 e muitas dezenas de anos que se seguem, lhes proporcionem o que de melhor possa existir, e que na minha perspetiva são: Saúde, Trabalho, Amizade/Amor, Felicidade, Justiça, Paz e a Graça Divina. A todas estas pessoas aqui fica, publicamente e sem reservas, a minha imensa GRATIDÃO. 

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Portugal: http://www.caminha2000.com (Link’s Cidadania e Tribuna)
http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_escritores_d0045_dbartolo.html

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