domingo, 24 de novembro de 2019

O Homem e a História

O homem vive no mundo compreendido num espaço e num tempo, rodeado de seres animais, vegetais e minerais, possivelmente iluminado por “Algo”, de tal forma que lhe permita ser diferente de toda a restante criação e, em certa medida, dominar em seu proveito a própria natureza.
O homem é, portanto, um ser privilegiado, porque dotado de faculdades superiores, e até transcendentais, tem conseguido, ao longo dos milénios, elevar-se no sentido de se assemelhar ao seu Criador que, desconhecendo-O em concreto, n’Ele acredita e d’Ele recebe o suporte espiritual que o torna diferente, superior e dominador.
O homem apresenta, por isso mesmo, um conjunto de fatores evolutivos que lhe permitem, a partir de determinada época, iniciar e desenvolver a sua própria História, não uma história como qualquer narrativa deste ou daquele animal, desta ou daquela ciência, enfim, da história de tudo o que acontece.
A História do homem elaborada pelo próprio homem, e em seu proveito, no fundo, insere-se na História da Humanidade, e, neste contexto, pode-se dizer que a História: «É o estudo dos factos passados, humanos ou naturais, que influenciaram na evolução da humanidade» (RIBEIRO & SILVA, 1972:490).
 Naturalmente que a definição de História, assim sintetizada, poderá parecer muito pouco em termos de História da Humanidade, todavia, afigura-se que encerra grande significado e alcance, na medida em que o homem não pode fazer história sem os factos concretos por ele originados, ou pelos quais veio a ser influenciado, em ordem ao seu próprio desenvolvimento bio-espiritual.
É óbvio que a História da Humanidade é tão antiga quanto o homem, embora, rigorosa e cientificamente não seja conhecida a partir da sua génese, circunstância que impede qualquer tentativa de remontar às origens da humanidade, ficando assim um longo espaço e tempo históricos ignorados pelo homem, acerca da sua própria existência.
Subsistem inúmeros documentos, da mais variada natureza e proveniência, que têm vindo a ser analisados e estudados, por processos altamente científicos, bem como técnicas muito avançadas.
Entre tantos documentos, processos e técnicas, existe, também, um fator que, em certa medida, deve ser considerado pelos historiadores, muito embora com as necessárias cautelas, o qual se costuma denominar por “Fé Histórica”, e que se encontra num documento importantíssimo para a esmagadora maioria da humanidade, cujo suporte material se designa por “Bíblia Sagrada”.
Segundo este valioso documento, é possível situar o homem num espaço e tempo próprios, e dar uma explicação, embora religiosa, do aparecimento do homem, que se verifica numa perspectiva doutrinal, porque na realidade há factos cuja veracidade é garantida pela inspiração. No Génesis, Deus tudo explica e a partir d’Ele tudo se cria ou transforma.

Bibliografia

RIBEIRO, José Bonifácio & SILVA, José, (1972). Compêndio de Filosofia. Lisboa: Livraria Popular de Francisco Franco.


Venade/Caminha – Portugal, 2019

Com o protesto da minha perene GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

TÍTULO NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística  http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de

COMENDADOR das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil

TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ pelos «serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as Mulheres. Argentina»

DOCTOR HONORIS CAUSA EN LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.

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