Não é nada fácil, já em plena nova era das
tecnologias, falar-se em comunicação e, tratando-se da comunicação social, a
delicadeza do tema assume proporções complexas que, naturalmente, não poderão
ser enquadráveis no âmbito de um trabalho monográfico, com todas as
dificuldades e responsabilidades que isso comporta. Pretende-se, apenas,
suscitar a reflexão sobre esta temática.
É claro que, hoje em dia, é bem-sabido que a
comunicação social é considerada como um novo e fortíssimo poder de intervenção
na sociedade, que os diversos meios existentes estão cada vez mais acutilantes,
na medida em que a exploração, quantas vezes até à exaustão de determinadas
situações, levam, paralelamente, a outros interesses, nomeadamente comerciais.
Atualmente, sabe-se que há meios de comunicação
mais penetrantes do que outros, até porque nem todos possibilitam a mesma
facilidade de acesso, sendo que, por exemplo, no que à internet respeita, as
dificuldades são um pouco maiores, principalmente para as gerações mais idosas.
Pretendendo-se abordar, eventualmente, mais em
pormenor, a televisão, por se tratar de um meio de comunicação muito
popularizado na sociedade, a par da rádio e, nem tanto a imprensa, embora,
seguramente, considerando que todos são muito importantes, no processo
comunicativo.
Neste trabalho também se pensou numa abordagem
prática que consistirá no direito à informação, desde logo por parte do
jornalista, numa perspetiva das dificuldades no acesso às fontes, bem como no
sigilo profissional e preservação dessas mesmas fontes.
Ter-se-á cuidado, na medida do possível, no
alheamento de qualquer influência ideológica, procurando-se perspectivar o
aproveitamento da comunicação social como função pedagógica, mas não de
inaceitável apologética de atos, pessoas e situações, que degradam as
consciências, os valores e os sentimentos, porque, em boa verdade, só assim se
pode dignificar a comunidade em que os cidadãos se integram, e que desejam cada
vez mais civilizada.
A conceptualização do termo “comunicação” é
extremamente difícil, como de resto ressalta da multiplicidade das definições
existentes e se, etimologicamente, o seu significado vai no sentido de tornar
comum, transmitir alguma coisa, ou ainda como comportamento de interação, outro
tanto não se verifica quanto à definição.
Por exemplo: «A
comunicação é a transferência de pensamentos e de mensagens»; (cf.
Enciclopédia da Columbia); ou «A
comunicação é o mecanismo pelo qual as relações humanas existem e se
desenvolvem – todos os símbolos do espírito juntamente com os meios de os
transportar através do espaço e de os manter no tempo.» (cf. C. COOLEY); ou
«Temos comunicação sempre que um sistema,
uma fonte, influencia outra, o destinatário, por meio da manipulação de sinais
alternativos que podem ser transmitidos sobre o canal que os liga.» (cf. C.
OSGOOD).
Na prática, a comunicação entendida como princípio
de relacionamento entre pessoas, através dos mais diversificados meios, envolve
outros aspetos bem mais sofisticados, e apoiados em poderosos equipamentos,
para a sua circulação.
Além disso, o código é outro elemento da comunicação, cujo conhecimento
é fundamental para a correta interpretação da mensagem. Certamente que uma
comunicação em linguagem telegráfica, pelo sistema morse acústico, não será
captada, nem tão pouco emitida, por quem não domine este código (embora hoje
esteja, praticamente, em desuso). O alfabeto morse, tal como outros códigos
internacionais, tem a vantagem de ser utilizado, em qualquer parte do mundo,
pelos respetivos especialistas, os quais se entendem perfeitamente.
Mas a comunicação social é muito mais do que isso, pela simples razão de
que, em princípio, deve cobrir uma diversidade imensa de comunidades, culturas,
línguas, costumes, regiões e, nesse sentido, será aqui entendida como
divulgação de um facto relevante (assim deveria ser): seja ele científico,
político, religioso, económico, militar, cultural, desportivo, lúdico ou de
qualquer outra natureza importante.
Para a Comunicação Social desempenhar eficiente, e rapidamente, as
funções que lhe cabem, são necessários meios, cada vez mais modernos, eficazes
e também dispendiosos. As tecnologias, em permanente sofisticação, permitem,
hoje, que se possa acompanhar, em tempo real, um acontecimento, em qualquer
parte do mundo.
Com o protesto da minha perene
GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de
Letras e Artes de Portugal
TÍTULO
NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM
INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela
Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística
http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de
COMENDADOR
das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil
TÍTULO
HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ pelos «serviços prestados à Humanidade, na
Defesa dos Direitos as Mulheres. Argentina»
DOCTOR
HONORIS CAUSA EN LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura
Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.
Sem comentários:
Enviar um comentário