Há um recurso natural, valiosíssimo, o mais
importante, o mais complexo, também em extinção em muitos países do mundo. Um
recurso que, paradoxalmente, é consumidor de todos os outros recursos naturais,
destruidor de importantes recursos e também proporcionador de novos recursos,
na busca de um equilíbrio natural que parece querer fugir-lhe.
Destaca-se no contexto de todos os recursos,
naturais e/ou artificiais, o recurso humano – a pessoa. Esta, a pessoa humana,
profissional, social, política, religiosa, técnica, científica, polivalente,
constitui o recurso mais valioso que existe neste planeta, aliás, sem este
recurso, todos os outros não teriam qualquer utilidade para a humanidade,
embora alguns deles, a tivessem para o restante reino animal. O mundo jamais
seria como é sem o recurso humano.
Gerir pessoas implica, desde logo, saber gerir-se a
si próprio, é um pouco como governar uma instituição, um país, porque quem não
sabe governar a sua vida, como vai fazê-lo em relação à vida dos seus
semelhantes? (Cabe aqui um espaço para se refletir acerca dos critérios
utilizados para a escolha dos políticos, governantes, gestores e para atividades
similares).
A pessoa humana, na sua dignidade, é insuscetível de
programação prévia, de automação técnica, de substituição parcial orgânica.
Além disso, pressupõe uma relação com o gestor que obedece a regras específicas
e extremamente complexas, não só no local do trabalho, mas desejavelmente, em
todas as circunstâncias.
O gestor, dirigente ou superior hierárquico, não
pode utilizar este recurso através de um qualquer manual de instruções, embora
se possa aceitar, como um equivalente a este, um conjunto muito vasto de
procedimentos permanentes, em diversos contextos: no trabalho e em todas as
restantes situações que envolvem o ser humano, cada um dos quais objeto de um
tratamento adequado, porém, sempre com boas-práticas de relacionamento humano.
Como em muitos outros domínios da atividade humana,
é essencial uma boa preparação em relações humanas, assente numa comunicação,
tanto quanto possível, assertiva e o exercício permanente de boas-práticas de
convivência com os seus semelhantes, enquanto pessoas com dignidade idêntica.
Nenhum gestor, líder ou colega tem o direito de
humilhar, desrespeitar, desvalorizar e/ou desconsiderar a pessoa com quem tem
de se relacionar, enquanto integrados no mesmo grupo de trabalho, bem como em
quaisquer outras circunstâncias.
Gerir e/ou liderar recursos humanos, envolve grande
empenhamento, por parte do responsável a quem cabe esta função, no sentido de
se esforçar permanentemente para, até por antecipação, detetar e resolver
situações próprias da condição humana que, de alguma forma, afetam o trabalho e
o relacionamento das pessoas sob as ordens do líder.
Uma outra característica, indispensável ao gestor
e/ou líder, situa-se ao nível do seu relacionamento intercomunicacional com o
grupo, seja o grupo de trabalhadores da empresa, consumidores, fornecedores e
quaisquer outras entidades públicas e privadas.
A comunicação humana é uma prerrogativa única em
todo o universo animal, porque de facto, o homem tem vindo a construir o seu
próprio sistema de comunicação, criando-o, melhorando-o e atualizando-o, enfim,
dinamizando-o, ao contrário de todos os outros indivíduos existentes no mundo
que, no essencial, mantêm o mesmo processo e procedimentos para se comunicarem.
O gestor e/ou líder necessita, então, de uma boa
equipa de colaboradores, nos quais não só possa confiar, como delegar muitas
das tarefas. A equipa, todavia, desenvolverá tanto melhor o seu trabalho quanto
mais motivada estiver e esclarecida com simplicidade, rigor e verdade, sobre os
objetivos a atingir e previamente informada, de que no final será avaliada no
seu todo e, se oportuno e justo, cada elemento, individualmente considerado.
O gestor e/ou líder, antes de se preocupar com o
seu sucesso, protagonismo e ganhos materiais próprios, tem de vencer todo um
processo de aprendizagem, de relacionamento, de cooperação, de tolerância, de
solidariedade e de humildade para melhorar a colaboração dos seus colaboradores.
Venade/Caminha – Portugal, 2019
Com
o protesto da minha perene GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
TÍTULO
NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM
INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela
Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística
http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de
COMENDADOR das Ciências da
Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil
TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADOR
DA PAZ pelos «serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as
Mulheres. Argentina»
DOCTOR HONORIS CAUSA EN
LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad
Académica de Historiadores Latinoamericanos.
Blog Pessoal: http://diamantinobartolo.blogspot.com
E-mail: diamantino.bartolo@gmail.com
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