domingo, 15 de setembro de 2019

O Poder Cognitivo

Na vida do ser humano, praticamente, tudo se adquire, tudo se perde, ao longo de toda uma existência física. As sucessivas aquisições iniciam-se bem cedo na vida de cada pessoa: andar, falar, integrar-se, desenvolver-se física, espiritual e intelectualmente. Também a partir de uma determinada fase da existência da pessoa humana, na velhice, se vai perdendo, tudo o que se obteve, incluindo a própria vida.
A capacidade aquisitiva do intelecto, bem cedo começa a encontrar dificuldades, concretamente ao nível da memorização, ainda que, relativamente compensado pela faculdade da compreensão, com o resultado da experiência.
A fórmula é das mais simples: tudo o que nasce morre. Apesar de disso, há algumas aquisições que, de facto, só a doença e a morte (absoluta ou relativa) retiram ao homem.
Pode-se perder o emprego, os bens, os amigos, a família, a liberdade, qualquer que esta seja, mas o poder do conhecimento, esse, efetivamente, só algumas doenças e a morte é que o destrói.
Conhecer, em abstrato, com subjetividade, e em concreto, objetivamente, uma determinada área, domínio ou parcela da realidade é uma forma de “Poder”, para o bem e para o mal: “Conhecer é Poder”.
A influência de cada agente socializador é diferente, sendo difícil avaliar qual o mais decisivo: qualitativa e quantitativamente, reconhecendo-se, porém, a Escola, através do sistema educativo, como fundamental para o exercício do poder intelectual e de realização concreta de projetos de vida real.
O conhecimento teórico aliado à prática, e/ou vice-versa, são os carris por onde circulará o comboio da vida, ainda que parcial, para o sucesso e para o bem-comum da humanidade.
Teoria e prática, bem utilizadas, sem preconceitos de uma ou de outra, devem coexistir no homem de poder, de contrário, não haverá poder, ou, então, este não é reconhecido pelos outros.
É, também, no poder cognitivo da pessoa humana que reside a sua supremacia.

Venade/Caminha – Portugal, 2019

Com o protesto da minha perene GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

TÍTULO NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística  http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de

COMENDADOR das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil

TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ pelos «serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as Mulheres. Argentina»

DOCTOR HONORIS CAUSA EN LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.

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