O homem vive no mundo, compreendido num espaço e
num tempo, rodeado de seres animais, vegetais e minerais, possivelmente
iluminado por “Algo”, de tal forma que lhe permita ser diferente de toda a
restante criação e, em certa medida, dominar, relativamente, em seu proveito a
própria natureza.
A História da Humanidade é tão antiga quanto o
homem, embora cientificamente não seja conhecida com rigor absoluto, a partir
da sua génese, circunstância que impede qualquer tentativa de remontar às
origens da humanidade, ficando assim um longo espaço e tempo históricos
ignorados pelo homem, acerca da sua própria existência.
A História não admite verificação experimental,
sendo impossível repetir um raciocínio, renovar uma observação, fazer uma
experimentação. O passado não pode tornar-se presente, logo não pode ser motivo
de anotação e experiência diretas. O passado, com todas as suas circunstâncias,
é irreversível.
Os factos históricos são originais e únicos, porque
jamais se repetem em idênticas condições de espaço e tempo, não podendo ser
estudados em grupos, mas cada um de “per si”, não conduzindo, por isso, ao
estabelecimento de leis fixas e genéricas. É impossível repetir-se, por
exemplo, da mesma forma, a segunda Guerra Mundial.
A historiografia grega não ultrapassou muito a
crónica, predominando uma orientação filosófica sustentada por Platão e
Aristóteles, e porque os principais historiadores, Heródoto e Tucídides
não foram capazes de fornecer, em relação ao passado, mais que informações
imprecisas.
Pode-se considerar, portanto, que a História
Tradicional, a História Conjuntural e a História Estrutural, constituem
unidades de medida diferentes. A História Tradicional seria a história de
boatos; a História Conjuntural, história de blocos e a História Estrutural, a história
de movimentos plurisseculares.
A Nova História ocupa-se das conjunturas e das
estruturas, do que muda e permanece, é uma História Total. A História
Estrutural carateriza-se por uma história das populações totais, é oposta à
História Tradicional, elitista e sem preocupação pelo problema demográfico.
A História Total prefere o banal, o
repetitivo, o quotidiano, as maiorias, embora não exclua as minorias
privilegiadas do saber, do poder, da religião, etc., visa detetar e conhecer
reações, e toda a espécie de comportamentos das populações.
Com o protesto da minha perene
GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de
Letras e Artes de Portugal
TÍTULO
NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM
INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela
Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística
http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de
COMENDADOR
das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil
TÍTULO
HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ pelos «serviços prestados à Humanidade, na
Defesa dos Direitos as Mulheres. Argentina»
DOCTOR
HONORIS CAUSA EN LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura
Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.
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