No passado dia 16 de fevereiro comemorei o décimo segundo aniversário da minha participação, ininterrupta, com a publicação de trabalhos de reflexão pessoal sobre variadíssimos temas que considero atuais. Trata-se, na minha modesta opinião: de um humilde contributo, visando expor o meu pensamento sobre assuntos que me preocupam; outros, que me dão muito prazer; outros, ainda, para divulgar a inteligência de grandes mestres universais, com os quais muito teremos de aprender, ao longo das nossas vidas.
Já lá vão mais de seiscentas e quarenta e nove
semanas, a que correspondem mais de mil artigos: investigados, pensados,
escritos e divulgados através de diversos órgãos de comunicação social, seja em
suporte de papel, seja nas redes sociais digitais, lidos nos quatro cantos do
mundo, por centenas de portugueses emigrantes, mas também, não haverá dúvida,
por milhões de falantes da Língua de Camões.
Penso, com toda a sinceridade, que a lusofonia terá
muito a ganhar com estes contributos, por isso: é meu dever manifestar a minha
gratidão a todos os leitores que paciente e tolerantemente, me têm lido;
depois, expressar o meu reconhecimento aos responsáveis pelos órgãos de
comunicação, com destaque para Portugal, Brasil, Canadá, França e Bélgica.
Ao longo destes mais de doze anos, já foram
ultrapassados, sem qualquer dúvida, mil temas sobre diversificados assuntos,
expostos pública e mundialmente, principalmente através deste poderoso meio que
é a internet. A vontade de contribuir para um mundo melhor, pela implementação
dos valores mais naturais e legítimos, como a vida, a saúde, o trabalho, a
amizade, a lealdade, a solidariedade, a confidencialidade entre amigos, a paz,
enfim, a felicidade, têm estado sempre presentes.
Em nenhuma circunstância, como de resto já foi referido,
em outros momentos, neste mesmo espaço, esteve na mente do autor qualquer
intenção de magoar, ofender ou prejudicar quem quer que seja. Sempre se
respeitaram as opiniões, as posições, os princípios, os valores, as convicções
e atitudes das pessoas, mesmo, quando elas não concordavam com o pensamento
exposto.
O trabalho desenvolvido ao longo destes mais de doze
anos é extremamente gratificante do ponto de vista ético-moral, espiritual, de
realização literária. Materialmente, é bem sabido que não foram auferidos
quaisquer benefícios remuneratórios, nem esse objetivo, alguma vez se colocou.
É oportuno tecer, neste contexto, um justo
comentário de agradecimento muito especial: a todas as pessoas que, na
qualidade de minhas formandas, consultaram, com assiduidade, os meus artigos,
e, posteriormente, nas sessões de formação me colocarem as suas dúvidas,
suscitarem o debate aberto, democrático e muito produtivo para todos.
A somar a esta informação, que fui colhendo ao longo
dos anos, outras me chegaram, de diversos quadrantes políticos, religiosos,
sociais, estatutários, institucionais, provenientes das mais diferentes origens
económicas e etárias. O enriquecimento cultural, a todos os títulos, que
resultou para o autor é, por si só, impagável e estimulante, para prosseguir
neste rumo, pelo menos enquanto me forem dadas condições para continuar a
divulgar as minhas ideias.
Este projeto, que classifico de “Cidadania Participativa”, no domínio das
Ciências Humanas e Sociais: Filosofia, Ética, Axiologia, Direitos Humanos,
Política, Religião, Sociologia, História, entre muitos outros domínios do
conhecimento, naturalmente que está permanentemente a ser alimentado com: o
reforço da investigação científica; a
atualização em função do novo Acordo Ortográfico; o desdobramento de
algumas reflexões mais longas; a adaptação dos títulos nas reflexões
desdobradas e republicação pelos diversos órgãos com quem trabalho.
Como facilmente se infere, trata-se de um desígnio,
iniciado, portanto, há vários anos, que, por sua vez tem possibilitado o
aparecimento de algumas oportunidades para, ao longo do tempo, tais reflexões
serem compiladas em catorze livros, de autoria própria, sessenta e uma
antologias, em coautoria com escritores portugueses, angolanos, brasileiros,
cabo-verdianos, guineenses, moçambicanos e são-tomenses e timorenses,
conquistando diversos prémios simbólicos e homenagens literárias.
Sem falsa modéstia, afigura-se que o balanço do
trabalho já realizado é, francamente, positivo, justamente, porque, tratando-se,
embora, de um humilde contributo para a “Cidadania
Participativa”, tem concorrido para que muitas pessoas, inseridas em
processos de educação/formação tenham acesso a ideias, eventualmente,
diferentes das suas, perspetivas pessoais de olhar a vida, a sociedade e o
mundo.
O balanço é positivo, também pelos comentários que
são feitos diretamente ao autor, naturalmente que: uns, concordando; outros,
discordando; outros, ainda, sugerindo diferentes alternativas. Com todos eles,
muito se aprende, se enriquece e se desenvolve o pensamento, evitando-se, desta
forma, o dogmatismo que estigmatiza, quem o utiliza e defende, sem
possibilidade de abertura aos outros.
A adaptabilidade e a flexibilidade às novas formas
de posicionamento na sociedade, aos sentimentos, valores, princípios e condutas
dos que connosco convivem, no dia-a-dia, às Instituições com as quais
trabalhamos, e/ou das quais nos servimos, para a resolução dos nossos
problemas, cada vez mais complexos, são, atualmente, qualidades e capacidades
que se podem e devem desenvolver, justamente, através de muita leitura, da
troca de opiniões, da aceitação democrática do pluralismo das ideias, enfim, do
exercício das boas-práticas cívicas.
Hoje
primeiro quarto do século XXI: a PARTILHA é a palavra de ordem; os valores da
Solidariedade, da Lealdade, da Reciprocidade, da Confidencialidade entre as
pessoas que se querem bem, do Respeito, da Dignidade e da Espiritualidade,
entre outros; os sentimentos da Amizade, no tal contexto de um verdadeiro “Amor-de-Amigo”; do Carinho, da Estima,
da Consideração, da Esperança e da Salvação; o posicionamento que resulta dos
Saber-ser, Saber-estar, Saber-fazer e do Saber-conviver-com-os-outros, são
fundamentais, para que o ser humano tenha uma existência compatível com a sua
superior dignidade, enquanto ser criado à imagem e semelhança do seu CRIADOR,
para quem acredita num Ente Supremo e Absoluto, DEUS.
Partilhar,
com justiça, com amor, com alegria, com esperança, não com a exigência, da
reciprocidade, embora não a subestimando, pode conduzir-nos à Paz e à
Felicidade. Neste sentido, pretendo conduzir este projeto, isto é, que a partir
dele, possamos viver com Saúde, Amizade, Educação, Trabalho, Paz e Felicidade,
sempre na Graça de DEUS.
Venade/Caminha – Portugal, 2020
Com o protesto
da minha perene GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do
Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
Sem comentários:
Enviar um comentário