A constituição do espaço simbólico, é decifrada pela
queda da tragédia, no espaço reproduzido e idealista da representação
contemporânea do idealismo metafísico, conotação ética, redução de toda a
representação à horizontalidade do visível. É necessário refazer o trajeto
oculto da própria criação das línguas, a genealogia da representação e da
imitação dá início à questão final da consciência e do saber.
Seja no campo do “SER” ou do “NADA”, do cogito, da
substância ou do sujeito, a decifração genealógica põe a claro, camadas
textuais imbricadas. Na perspetiva genealógica Nietzschiana, desenha-se uma
sequência inédita, no sentido do desmantelamento da coerência idealista do
discurso filosófico, a superfície dos seus significados, e o princípio da sua
articulação.
O trabalho de intertextualidade filosófica tem de
passar por outras cenas. O obscuro conhecimento dos fenómenos psíquicos, reflete-se
na construção de uma realidade suprassensível, no sentido de tornar a
metafísica numa metapsicologia.
A Genealogia da Moral, questiona com profundidade o
idealismo filosófico, numa perspetiva do processo de desenvolvimento do saber,
qualquer que ele seja. Com efeito, a genealogia dos saberes não reside no
discurso metafísico, na medida em que este se limita a repensar o que anteriormente
foi pensado, ou seja, a Filosofia será como um círculo vicioso, que depois de
percorrer um longo e milenar caminho, nada de novo descobriu.
Parece
pertinente apresentar o contraponto ao pensamento Nietzschiano, porque o homem
não é só subjetividade vazia, linguagem opaca ou, pior do que isso, um ser sem
sentido.
Na
verdade, o homem de qualquer época, de qualquer religião ou raça, evoluiu ao
longo dos séculos, graças à sua capacidade de construir o seu próprio mundo, no
qual tem buscado, incessantemente, uma verdade absoluta, e que só a poderá
encontrar: se tiver um projeto de salvação coletivo; num ideal comunitário de
bem-comum; num projeto de felicidade universal, em completa liberdade; numa
aproximação ao outro, que com ele se relaciona, mas que o transcende, que o
ilumina, mas não se desvela.
Esse
ideal é concretizável, tal projeto é exequível, e o desvelamento final desse Outro,
que lhe dá infinitas capacidades, também acontecerá na realização plena da
humanidade, convergente para o Absoluto e o Supremo Bem.
Ora, um
tal conjunto de circunstâncias só se tornarão coincidentes pela via dialógica,
pela reflexão, não para descobrir nada de novo, mas simplesmente para unir num
mesmo plano, o que já existe em muitas cabeças, isto é, uma atitude
ético-filosófica.
Bibliografia
NIETZSCHE,
Friedrich Wilhelm, (1976). A Genealogia da Moral. 3ª
Edição. Tradução, de Carlos José de Meneses. Lisboa: Guimarães & Cª
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Venade/Caminha –
Portugal, 2020
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do
Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
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