Stress. A sociedade atual, primeiro quarto do século XXI, com toda a sua dinâmica, coloca-nos em situações verdadeiramente complexas, desde logo ao nível da saúde, porque não é fácil resistir ao turbilhão de solicitações, de normas, de prepotências exercidas, muitas vezes, por alguns gestores e/ou superiores hierárquicos, insensíveis aos problemas que afetam os seus comandados.
É muito frequente as pessoas queixarem-se de “Stress” e, quando realmente estão
afetadas por esta situação, certamente que não reúnem as melhores condições
para o trabalho. Para se ter uma ideia: «O
Stress não é, pois, uma doença, mas um estado de reacção de um organismo a uma
força que sobre ele exerce tensão.» (Cunha e Cabral-Cardoso, (2007); in:
CUNHA, et. al., 2010:799).
Sabe-se que: «O
Stress pode ser perspectivado como estímulo, como resposta ou como um processo
de interacção ou transacção. Como estímulo, o Stress é visto como um potencial
presente nos estímulos do meio (…). Por exemplo, Holmes e Rahe, nos anos 1960,
apresentaram uma lista de 43 acontecimentos (os cinco mais “stressantes” são a
morte do cônjuge, o divórcio, a separação, a prisão e a morte de familiar) que
exigem mudança de vida de um indivíduo. (…) O Stress enquanto resposta dirige a
atenção para as reacções do indivíduo aos estímulos.
Neste caso, o Stress refere-se a padrões e reacções fisiológicas e
psicológicas, demonstradas pelos indivíduos que se encontram sob pressão de um
ambiente disfuncional e perturbador. No âmbito da psicologia interaccionista, o
Stress é encarado como um processo de interacção ou transacção. Ou seja, é
definido como a consequência da interacção entre estímulos ambientais e as
respostas individuais.» (Holmes
e Rahe, (1967); Lazarus e Folkman, (1984); in: CUNHA, et. al., 2010:800).
Stress. Porque se trata de uma síndrome que cada vez afeta mais pessoas,
considera-se pertinente desenvolver melhor, com recurso à literatura
especializada, algumas determinantes e consequências do Stress. Para já,
começa-se por indicar algumas categorias dos antecedentes do Stress
ocupacional.
Estão neste conjunto: «Factores intrínsecos à função: condições de trabalho (barulho,
vibrações); carga de trabalho (demasiado elevada, demasiado leve); horários de
trabalho (turnos nocturnos); introdução de novas tecnologias (treino e formação
contínuos); riscos e perigos; falta de controlo (sobre o próprio trabalho ou
sobre o tempo). Características do papel: ambiguidade (requisitos pouco
claros); conflito (requisitos incompatíveis); excesso de requisitos;
responsabilidade (por pessoas materiais). Relações de trabalho: com os
superiores (autocrático, abusivo); com os colegas; com os subordinados
(exigentes, abrasivos). Desenvolvimento de carreira: insegurança no trabalho
(contratos temporários, clima económico e político); promoção (impossível,
muito rápida, muito lenta). Factores organizacionais: comunicação (demasiada,
escassa); cultura (sexista, racista); liderança (autocrática, laissez-faire);
políticas (competição pessoal, conflito intergrupal). Interacção vida
pessoal-trabalho: recursos (falta dinheiro, tempo); conflito de papéis;
interferência emocional (levar os problemas do trabalho para casa, ou
vice-versa). (CUNHA, et. al., 2010:801).
As disfuncionalidades que afetam o trabalho não se ficam por aqui,
porque na verdade, existem outras que tanto podem ter origem em situações
criadas pelo próprio trabalho, no interior das organizações, como surgirem de
acontecimentos estranhos à vida laboral, mas que depois se repercutem nesta e,
consequentemente, na respetiva instituição, na qual o colaborar exerce as suas
funções profissionais.
CUNHA, Miguel Pina, et. al., (2010). Manual de
Gestão de Pessoas e do Capital Humano. 2ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, Ld.ª.
«Proteja-se. Vamos vencer o vírus.
Cuide de si. Cuide de todos». Cumpra, rigorosamente, as instruções das
autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado
“Planeta Terra” de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos
vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será «o
único capital que deixaremos aos vindouros» Alimentemos o nosso espírito com a
ORAÇÃO e a bela música. https://www.youtube.com/watch?v=x7GxWmvGLFk
Venade/Caminha – Portugal, 2021
Com o protesto da minha permanente
GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de
Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
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