A
ditadura política, que vigorou durante quase meio século, em Portugal,
constitui um período negro da nossa História, do qual não nos devemos afastar
e, muito menos, branquear, porque conforme nos podemos orgulhar de um outro
passado de glória, através da epopeia dos Descobrimentos, da Evangelização, da
Cultura e dos valores do humanismo, levados aos quatro cantos do mundo, ainda
que tal passado “glorioso”, também tenha os seus pingos de manchas censuráveis,
como a prática da escravatura, a inquisição e outros flagelos, o saldo, apesar
de tudo, será positivo, porque também é verdade que muito foi investido nos
povos autóctones, que ao longo dos séculos fomos contactando, bem como nos seus
territórios.
A História, não sendo uma ciência exata, ela tem um
objeto de estudo, que são os factos do passado, como, igualmente, utiliza uma
metodologia específica, com recurso à investigação, análise documental,
testemunhos e todo um conjunto de bens materiais e imateriais, que fundamenta
as suas conclusões. Ela, a História, é, também, uma ciência dinâmica, sempre em
busca da verdade.
A narrativa do período ditatorial, em Portugal,
ainda não está encerrada, e dificilmente, algum dia se chegará a um epílogo
definitivo, porque cada instituição, cada governante, cada individualidade,
cada investigador, terá a sua versão dos factos, o conhecimento direto, ou não,
a circunstância em que os viveu, mas haverá alguma unanimidade quanto às
atrocidades que se terão cometido, com o recurso a meios de investigação,
repressão e punição, contra aqueles que ousavam manifestar-se contrários ao
regime, imposto pelos ditadores.
Qualquer que seja o Poder: político, militar,
religioso, empresarial, desportivo, cultural ou outro, ele, o Poder, nunca será
bem-recebido e acatado, quando exercido com violência, despotismo, no
desrespeito pelos mais elementares direitos e valores humanos, atentando contra
a dignidade, a liberdade, a compreensão, a tolerância e a benevolência, em
relação aos governados.
A perseguição, repressão e punição dos cidadãos
Portugueses, que se assumiam contra o regime ditatorial, era permanente, a
polícia política, coadjuvada por um “batalhão” de colaboradores (então
denominados, na gíria popular, por “bufos”),
não tinha “mãos a medir”, os
julgamentos sumários, as prisões arbitrárias e desterros eram o “pão-nosso de cada dia”.
Ao aproximarmo-nos do final do primeiro quarto do
Século XXI, mais precisamente a 24 de fevereiro de 2022, a Rússia decide
desencadear uma guerra apavorante contra a já torturada Ucrânia. Neste país:
aldeias, vilas e cidades já foram praticamente destruídas; centenas de milhares
de pessoas, nomeadamente, crianças, jovens, idosas e mulheres, foram dizimadas
pelos bombardeamentos russos. Animais de estimação e doméstico, mortos pelas
explosões. Bens materiais e de valor, como o ouro, carros e outros pertences
dos Ucranianos, simplesmente saqueados. Os nossos irmãos europeus, não têm as
mínimas condições para desfrutarem de alguma segurança e conforto, porque: a
fome grassa, a água, os alimentos, a eletricidade e as infraestruturas já não
satisfazem as populações. A destruição e o caos, são a marca dos ataques
russos. Por isso, celebremos, em ato de solidariedade, para com o povo
Ucraniano, a liberdade do nosso vinte e cinco de abril de 1974, a nossa
“Revolução dos Cravos”. GLÓRIA À UCRÂNIA.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
https://www.youtube.com/watch?v=Aif5s90rxoU
https://youtu.be/DdOEpfypWQA https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc
Venade/Caminha – Portugal, 2022
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
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http://diamantinobartolo.blogspot.com
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