«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança: Todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.» (CAMÕES,
Luiz Vaz, "Sonetos”) in: http://www.citador.pt/poemas/mudamse-os-tempos-mudamse-as-vontades-luis-vaz-de-camoes não é novidade, porque já há muitos séculos, assim afirmava um dos maiores e
imortais poetas portugueses: Camões.
Indiscutivelmente que ao longo dos tempos a
sociedade, globalmente considerada, vai alterando princípios, valores,
sentimentos, comportamentos, objetivos, adaptações, estratégias, recursos e
intervenientes, para, alegadamente, conseguir viver com mais e melhor qualidade
de vida.
É legítimo
e justo que assim seja? Talvez. Todavia, nem sempre é legal, e muito menos
correto, que tudo valha, porque não vale tudo, para se alcançarem resultados à custa
de pessoas que ficam prejudicadas, precisamente, pela utilização de “esquemas”
obscuros e inconfessáveis, ainda que, não passem despercebidos aos olhos de
quem está atento a determinadas manobras adulatórias.
Nesta
eventual contextualização, os desideratos materiais, parece que cada vez mais
se sobrepõem: aos sentimentos, aos valores ético-morais, aos mais elementares
princípios da boa-educação, à solidariedade que, em determinadas circunstâncias,
devemos manifestar, e também à lealdade que é devida para com quem tem idêntico
comportamento connosco e, já agora, a retribuição de afetos, nomeadamente, a
amizade, tudo isto com a máxima Frontalidade, sem processos nem subterfúgios
bajulatórios.
É sabido
que uma parte, eventualmente, significativa da sociedade, aprecia muito ser
bajulada, receber atenções de outras pessoas, no sentido de lhes dar
notoriedade, importância e um estatuto que, quantas vezes, não possuem, de
resto, nem sequer têm a formação educacional e socioprofissional para serem “glorificadas”,
por isso, tais pessoas, que se deixam e gostam de ser aduladas, normalmente com
hipocrisia, por parte de quem lisonjeia, afinal, não passam de “bobos da corte”, quais palhaços de
circo, que nos fazem “rir às gargalhadas”.
O recurso
ao elogio interesseiro, feito por alguém, a outra pessoa, nem sempre é
verdadeiro, principalmente quando por detrás dele existe algum objetivo, menos
claro, para não dizer, ilegítimo, e/ou ilegal, então é possível enquadrá-lo na Bajulação
que, nestas circunstâncias, carece, portanto, de sinceridade, Frontalidade, e
por que não, de muita coragem.
Por
vezes, bastantes pessoas, como que se colocam em “bicos de pés” para serem vistas, para chamarem as atenções, parta
se “afirmarem”, para adularem a quem,
eventualmente, vão, de seguida, trair, aqui no conceito de falsear o que fazem
e dizem, em benefício de interesses próprios.
A Frontalidade,
por vezes, implica uma responsabilidade acrescida, na medida em que envolve,
possivelmente, a coragem de se dizer e fazer o que, verdadeiramente, se pensa.
Esta assertividade, deve ser sempre utilizada, principalmente, entre pessoas
amigas, que se querem muito bem, porque perante adversários, inimigos, impostores
e pessoas em relação às quais não existe nenhuma afetividade, o mais normal,
para quem não está de boa-fé, é que sinta prazer na desgraça alheia.
Os
verdadeiros e incondicionais amigos, a começar na família, são sinceros, não
precisam de recorrer à Bajulação, à hipocrisia cínica e, pelo contrário, eles
como que se protegem, criticando, corrigindo, dando sugestões e soluções,
acompanhando todos os passos possíveis, sem o significado de controlo, para que
o amigo não caia no ridículo, nos perigos das companhias comprometedoras, e nos
aviltamentos mundanos.
Quem não
é autenticamente amigo, mas deseja tirar proveitos de alguma pessoa conhecida:
seja ela um familiar; um colega de trabalho; seja um detentor de um determinado
cargo, estatuto ou posição social; ou de qualquer outra situação, recorre à Bajulação,
ao elogio “balofo”, à subserviência
exagerada, ao comportamento típico do “lambe-botas”,
para dar nas vistas e conseguir o que pretende, para si próprio, familiar ou
algum amigo.
É certo,
infelizmente, que na atual sociedade, muitas pessoas têm de recorrer à Bajulação,
à prática de atos humilhantes, à cedência de pedidos indecentes, para
conseguirem algum proveito, resolver algum problema, lamentavelmente, em vários
setores, de algumas das atividades societárias, entre outras: emprego, saúde,
formação, habitação, benefícios sociais, habilitações académicas e sabe-se lá
que mais.
Com
efeito: uma palavrinha elogiosa, nem sempre sincera, um gesto insinuante, um
olhar comprometedor, realmente, podem fazer toda a diferença, pelo menos numa
determinada situação concreta, tendo um objetivo bem definido e, por vezes,
quem recebe uma destas manifestações, qual “pinga-amor”
deixa-se influenciar e decidir a favor de tais pessoas “intrujonas”.
Mas a Bajulação
não se fica pela estratégia de querer “viver
bem com Deus e com o Diabo”, “agradar
a Gregos e a Troianos”, e/ou a “servir
a dois amos ao mesmo tempo”. Há setores da vida em sociedade, onde ela, a Bajulação,
é, deploravelmente, muito utilizada, seja na progressão nas carreiras
profissionais, seja para favorecimentos pessoais na família, amigos e
conhecidos, seja, ainda, para uma qualquer desresponsabilização, por algo
errado que se fez na vida.
Na
atividade política, são muitos os candidatos a ocuparem cargos
político-institucionais, através de eleições, e que durante as campanhas
eleitorais, recorrem a todos os expedientes possíveis e imaginários, para
captarem a simpatia dos votantes e, consequentemente, o respetivo voto para,
depois de concluído o processo eleitoral, tudo ficar na mesma ou, por vezes,
bem pior, ressalvando-se, naturalmente, muitas e honrosas exceções.
Nestas
circunstâncias, e aquando do contacto dos candidatos com o eleitorado, teria
havido total sinceridade, nos apertos de mão, nos abraços, nos beijinhos, nas
palavras elogiosas, nas promessas, ou tudo isto não passaria de mera Bajulação,
de uma estratégia, conducente a alcançar determinados objetivos bem
específicos: a eleição para um cargo e o inerente desempenho do Poder?
É claro
que sempre assim terá acontecido, cá como em todo o mundo, até porque de
contrário, provavelmente, restariam os processos não democráticos, em que as
pessoas chegariam ao poder através da violência, de golpes mais ou menos
antidemocráticos e, o que se seguiria não seria nada melhor do que através das
práticas democráticas.
Como em
tudo na vida, sempre haverá o meio-termo, e quem assim proceder tem de estar
preparado para arcar com as consequências, ou seja: quem adotar posições,
atitudes e intervenções “cinzentas”,
onde predomina o “NIM”, naturalmente
que, mais cedo ou mais tarde, terá de se confrontar com resultados que,
naturalmente, não desejaria.
Ser
assertivo, vertical, transparente, nas palavras, nos atos, nos gestos, nos comportamentos,
principalmente, para quem connosco se assume de igual forma, é o mínimo que
teremos de fazer, porque de contrário, estaremos a trair valores essenciais a
um bom relacionamento humano, tais como: a solidariedade, a amizade, a
lealdade, a cumplicidade, a gratidão e, acabaremos por perder toda a possível
aceitação que tínhamos na sociedade, designadamente, quando formos descobertos
e que, afinal, nunca passamos de uns
ignóbeis bajuladores, interesseiros e falsos.
Pensar
que a Frontalidade é fácil, constitui demasiada ingenuidade. Pretender
demonstrar assertividade com a mentira encoberta, é a mesma coisa que estarmos
perante “Diabos com asas de Anjos”.
Tentar “servir a dois senhores ao mesmo
tempo” revelar-se-á, a curto ou médio prazos, uma incongruência que se
pagará caro, desde logo com a destruição da credibilidade, da honra, bom nome e
da própria dignidade, principalmente, quando os “senhores” estão, em alguma circunstância da vida, em campos
relativamente diferentes ou até opostos.
A vida
terrena passa velozmente. Ninguém é dono de nada, muito menos da verdade
absoluta. Estamos dependentes de inúmeras variáveis, próprias da nossa condição
físico-biológica e intelectual-espiritual, como, noutro sentido, as que são
inerentes ao próprio mundo, no qual as Forças da Natureza provocam, quantas
vezes, situações verdadeiramente catastróficas, para além daquelas que, o ser
humano, também, por várias razões, e com diferentes objetivos, origina.
Adotar
comportamentos frontais, obviamente e sempre no respeito pelos princípios,
valores, sentimentos e emoções dos nossos semelhantes, parece ser a melhor
forma de convivermos, pacifica e civilizadamente neste mundo, de resto, sendo a
própria Bajulação uma “técnica mafiosa”,
para se alcançar objetivos nem sempre justos, legítimos, legais e claros, o
melhor é perfilhar, como regra de ouro a Verdade, designadamente, quando
estamos perante pessoas autênticas e, igualmente sinceras para connosco.
Haverá
circunstâncias, projetos, objetivos na vida que levam, no mínimo, à omissão e,
no limite, à mentira, à Bajulação, quando estão em perigo interesses humanistas
fundamentais e, na medida em que se evita um mal maior. Bajular, envolve, na
maior parte dos casos, hipocrisia, cinismo, mentira, ausência de sentimentos
nobres, afinal, poderá ser uma forma de enganar, de ludibriar, de trair a
confiança de quem sempre acreditou em nós.
Frontalidade,
assertividade, honradez e respeito terão de “andar
de mãos juntas”, porque a Verdade é sempre a mesma, só tem uma versão e,
como ensina o adágio popular: “tanto
beneficia o pobre quanto o rico”; o “ilustrado
como o ignorante”; o “crente e o
não-crente”, enfim, ela sempre acabará por vir ao de cima, tal como o
azeite.
Sejamos,
portanto, frontais, porque esta será a melhor atitude que os verdadeiros amigos
podem assumir, mas que os adversários preferem não utilizar em certo tipo de
relacionamentos. A Frontalidade dá muito trabalho, exige muita coragem, mas
vale a pena. A Bajulação é fácil, covarde, própria de quem procura tirar
proveito, de quem se comporta como um “Bobo
da Corte”, de quem gosta de se exibir na “Feira das Vaidades Bacocas”.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
https://www.youtube.com/watch?v=Aif5s90rxoU
https://youtu.be/DdOEpfypWQA https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc
«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, muda-se o ser, muda-se a confiança: Todo o mundo é composto de mudança, tomando sempre novas qualidades.» (CAMÕES,
Luiz Vaz, "Sonetos”) in: http://www.citador.pt/poemas/mudamse-os-tempos-mudamse-as-vontades-luis-vaz-de-camoes não é novidade, porque já há muitos séculos, assim afirmava um dos maiores e
imortais poetas portugueses: Camões.
Indiscutivelmente que ao longo dos tempos a
sociedade, globalmente considerada, vai alterando princípios, valores,
sentimentos, comportamentos, objetivos, adaptações, estratégias, recursos e
intervenientes, para, alegadamente, conseguir viver com mais e melhor qualidade
de vida.
É legítimo
e justo que assim seja? Talvez. Todavia, nem sempre é legal, e muito menos
correto, que tudo valha, porque não vale tudo, para se alcançarem resultados à custa
de pessoas que ficam prejudicadas, precisamente, pela utilização de “esquemas”
obscuros e inconfessáveis, ainda que, não passem despercebidos aos olhos de
quem está atento a determinadas manobras adulatórias.
Nesta
eventual contextualização, os desideratos materiais, parece que cada vez mais
se sobrepõem: aos sentimentos, aos valores ético-morais, aos mais elementares
princípios da boa-educação, à solidariedade que, em determinadas circunstâncias,
devemos manifestar, e também à lealdade que é devida para com quem tem idêntico
comportamento connosco e, já agora, a retribuição de afetos, nomeadamente, a
amizade, tudo isto com a máxima Frontalidade, sem processos nem subterfúgios
bajulatórios.
É sabido
que uma parte, eventualmente, significativa da sociedade, aprecia muito ser
bajulada, receber atenções de outras pessoas, no sentido de lhes dar
notoriedade, importância e um estatuto que, quantas vezes, não possuem, de
resto, nem sequer têm a formação educacional e socioprofissional para serem “glorificadas”,
por isso, tais pessoas, que se deixam e gostam de ser aduladas, normalmente com
hipocrisia, por parte de quem lisonjeia, afinal, não passam de “bobos da corte”, quais palhaços de
circo, que nos fazem “rir às gargalhadas”.
O recurso
ao elogio interesseiro, feito por alguém, a outra pessoa, nem sempre é
verdadeiro, principalmente quando por detrás dele existe algum objetivo, menos
claro, para não dizer, ilegítimo, e/ou ilegal, então é possível enquadrá-lo na Bajulação
que, nestas circunstâncias, carece, portanto, de sinceridade, Frontalidade, e
por que não, de muita coragem.
Por
vezes, bastantes pessoas, como que se colocam em “bicos de pés” para serem vistas, para chamarem as atenções, parta
se “afirmarem”, para adularem a quem,
eventualmente, vão, de seguida, trair, aqui no conceito de falsear o que fazem
e dizem, em benefício de interesses próprios.
A Frontalidade,
por vezes, implica uma responsabilidade acrescida, na medida em que envolve,
possivelmente, a coragem de se dizer e fazer o que, verdadeiramente, se pensa.
Esta assertividade, deve ser sempre utilizada, principalmente, entre pessoas
amigas, que se querem muito bem, porque perante adversários, inimigos, impostores
e pessoas em relação às quais não existe nenhuma afetividade, o mais normal,
para quem não está de boa-fé, é que sinta prazer na desgraça alheia.
Os
verdadeiros e incondicionais amigos, a começar na família, são sinceros, não
precisam de recorrer à Bajulação, à hipocrisia cínica e, pelo contrário, eles
como que se protegem, criticando, corrigindo, dando sugestões e soluções,
acompanhando todos os passos possíveis, sem o significado de controlo, para que
o amigo não caia no ridículo, nos perigos das companhias comprometedoras, e nos
aviltamentos mundanos.
Quem não
é autenticamente amigo, mas deseja tirar proveitos de alguma pessoa conhecida:
seja ela um familiar; um colega de trabalho; seja um detentor de um determinado
cargo, estatuto ou posição social; ou de qualquer outra situação, recorre à Bajulação,
ao elogio “balofo”, à subserviência
exagerada, ao comportamento típico do “lambe-botas”,
para dar nas vistas e conseguir o que pretende, para si próprio, familiar ou
algum amigo.
É certo,
infelizmente, que na atual sociedade, muitas pessoas têm de recorrer à Bajulação,
à prática de atos humilhantes, à cedência de pedidos indecentes, para
conseguirem algum proveito, resolver algum problema, lamentavelmente, em vários
setores, de algumas das atividades societárias, entre outras: emprego, saúde,
formação, habitação, benefícios sociais, habilitações académicas e sabe-se lá
que mais.
Com
efeito: uma palavrinha elogiosa, nem sempre sincera, um gesto insinuante, um
olhar comprometedor, realmente, podem fazer toda a diferença, pelo menos numa
determinada situação concreta, tendo um objetivo bem definido e, por vezes,
quem recebe uma destas manifestações, qual “pinga-amor”
deixa-se influenciar e decidir a favor de tais pessoas “intrujonas”.
Mas a Bajulação
não se fica pela estratégia de querer “viver
bem com Deus e com o Diabo”, “agradar
a Gregos e a Troianos”, e/ou a “servir
a dois amos ao mesmo tempo”. Há setores da vida em sociedade, onde ela, a Bajulação,
é, deploravelmente, muito utilizada, seja na progressão nas carreiras
profissionais, seja para favorecimentos pessoais na família, amigos e
conhecidos, seja, ainda, para uma qualquer desresponsabilização, por algo
errado que se fez na vida.
Na
atividade política, são muitos os candidatos a ocuparem cargos
político-institucionais, através de eleições, e que durante as campanhas
eleitorais, recorrem a todos os expedientes possíveis e imaginários, para
captarem a simpatia dos votantes e, consequentemente, o respetivo voto para,
depois de concluído o processo eleitoral, tudo ficar na mesma ou, por vezes,
bem pior, ressalvando-se, naturalmente, muitas e honrosas exceções.
Nestas
circunstâncias, e aquando do contacto dos candidatos com o eleitorado, teria
havido total sinceridade, nos apertos de mão, nos abraços, nos beijinhos, nas
palavras elogiosas, nas promessas, ou tudo isto não passaria de mera Bajulação,
de uma estratégia, conducente a alcançar determinados objetivos bem
específicos: a eleição para um cargo e o inerente desempenho do Poder?
É claro
que sempre assim terá acontecido, cá como em todo o mundo, até porque de
contrário, provavelmente, restariam os processos não democráticos, em que as
pessoas chegariam ao poder através da violência, de golpes mais ou menos
antidemocráticos e, o que se seguiria não seria nada melhor do que através das
práticas democráticas.
Como em
tudo na vida, sempre haverá o meio-termo, e quem assim proceder tem de estar
preparado para arcar com as consequências, ou seja: quem adotar posições,
atitudes e intervenções “cinzentas”,
onde predomina o “NIM”, naturalmente
que, mais cedo ou mais tarde, terá de se confrontar com resultados que,
naturalmente, não desejaria.
Ser
assertivo, vertical, transparente, nas palavras, nos atos, nos gestos, nos comportamentos,
principalmente, para quem connosco se assume de igual forma, é o mínimo que
teremos de fazer, porque de contrário, estaremos a trair valores essenciais a
um bom relacionamento humano, tais como: a solidariedade, a amizade, a
lealdade, a cumplicidade, a gratidão e, acabaremos por perder toda a possível
aceitação que tínhamos na sociedade, designadamente, quando formos descobertos
e que, afinal, nunca passamos de uns
ignóbeis bajuladores, interesseiros e falsos.
Pensar
que a Frontalidade é fácil, constitui demasiada ingenuidade. Pretender
demonstrar assertividade com a mentira encoberta, é a mesma coisa que estarmos
perante “Diabos com asas de Anjos”.
Tentar “servir a dois senhores ao mesmo
tempo” revelar-se-á, a curto ou médio prazos, uma incongruência que se
pagará caro, desde logo com a destruição da credibilidade, da honra, bom nome e
da própria dignidade, principalmente, quando os “senhores” estão, em alguma circunstância da vida, em campos
relativamente diferentes ou até opostos.
A vida
terrena passa velozmente. Ninguém é dono de nada, muito menos da verdade
absoluta. Estamos dependentes de inúmeras variáveis, próprias da nossa condição
físico-biológica e intelectual-espiritual, como, noutro sentido, as que são
inerentes ao próprio mundo, no qual as Forças da Natureza provocam, quantas
vezes, situações verdadeiramente catastróficas, para além daquelas que, o ser
humano, também, por várias razões, e com diferentes objetivos, origina.
Adotar
comportamentos frontais, obviamente e sempre no respeito pelos princípios,
valores, sentimentos e emoções dos nossos semelhantes, parece ser a melhor
forma de convivermos, pacifica e civilizadamente neste mundo, de resto, sendo a
própria Bajulação uma “técnica mafiosa”,
para se alcançar objetivos nem sempre justos, legítimos, legais e claros, o
melhor é perfilhar, como regra de ouro a Verdade, designadamente, quando
estamos perante pessoas autênticas e, igualmente sinceras para connosco.
Haverá
circunstâncias, projetos, objetivos na vida que levam, no mínimo, à omissão e,
no limite, à mentira, à Bajulação, quando estão em perigo interesses humanistas
fundamentais e, na medida em que se evita um mal maior. Bajular, envolve, na
maior parte dos casos, hipocrisia, cinismo, mentira, ausência de sentimentos
nobres, afinal, poderá ser uma forma de enganar, de ludibriar, de trair a
confiança de quem sempre acreditou em nós.
Frontalidade,
assertividade, honradez e respeito terão de “andar
de mãos juntas”, porque a Verdade é sempre a mesma, só tem uma versão e,
como ensina o adágio popular: “tanto
beneficia o pobre quanto o rico”; o “ilustrado
como o ignorante”; o “crente e o
não-crente”, enfim, ela sempre acabará por vir ao de cima, tal como o
azeite.
Sejamos,
portanto, frontais, porque esta será a melhor atitude que os verdadeiros amigos
podem assumir, mas que os adversários preferem não utilizar em certo tipo de
relacionamentos. A Frontalidade dá muito trabalho, exige muita coragem, mas
vale a pena. A Bajulação é fácil, covarde, própria de quem procura tirar
proveito, de quem se comporta como um “Bobo
da Corte”, de quem gosta de se exibir na “Feira das Vaidades Bacocas”.
Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
https://www.youtube.com/watch?v=Aif5s90rxoU
https://youtu.be/DdOEpfypWQA https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc
Venade/Caminha – Portugal, 2022
Com o protesto da minha
permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de
Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
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