Assumir posições frontais e sinceras em defesa de um
familiar, amigo, colega, ou de uma outra pessoa por quem temos profunda estima,
benquerença e apreço, e de igual forma manifestamos, persistentemente:
solidariedade, amizade, lealdade e, sempre que necessário, defendemos vigorosa
e intransigentemente; que apoiamos e ajudamos, sem reservas, não está ao
alcance de uma grande maioria das pessoas.
Diz-nos a experiência de vida, fundada numa já relativa
longa existência, e na investigação científica sobre o assunto, que cada vez
mais se recorre à impostorice, à bajulação inculta, à hipocrisia oportunista,
para se agradar a outra pessoa, a uma instituição e/ou respetivos dirigentes,
para se alcançarem determinados objetivos que, por processos legais, legítimos,
justos e meritórios e com comportamentos indubitavelmente verdadeiros, não se
conseguiriam.
Com alguma frequência, também se assiste a uma inqualificável
indiferença em relação a pessoas que nos são queridas, como por exemplo: pais, cônjuges,
filhos, netos, amigos verdadeiramente mais íntimos, colegas, entre outros, justamente
por aquelas criaturas que, em certas circunstâncias, nos bajularam, quantas
vezes, por banalidades tão pacóvias quanto insignificantes.
É necessário defendermos uma posição firme, digna, que no
que respeita a nós próprios, quer no que concerne aos nossos familiares, porque
em bom rigor, quem não respeita, por exemplo: o meu cônjuge, os meus pais, os
meus filhos, os meus amigos autênticos, designadamente, endereçando-lhes uma
saudação a propósito de um evento, também não tem a mínima consideração, muito
menos amizade ou respeito por mim e, portanto, quando procura entabular
conversa, através de um qualquer meio, afinal, poderá não estar a ser uma
pessoa sincera para comigo, apenas querendo, eventualmente, exibir-se.
Comportamentos desta natureza observam-se bastante, nas
redes sociais. Sabendo-se que hoje em dia, o recurso, por exemplo aos: Blog, Facebook, Twitter, Instagram, entre outros, é já
uma prática corrente, dir-se-ia, diária, na verdade, deteta-se, com muita
facilidade, aquele tipo de comportamentos, isto é: certas pessoas surgem com as
chamadas “curtições/Gostos/Likes”, mas depois esquecem-se de ter uma atitude
de: consideração, estima, amizade e
carinho, precisamente para com
algum familiar, muito próximo, ou de pessoa com quem, noutras ocasiões,
manifestam, com relativa assiduidade, as comunicações mais banais e fúteis que
se possa imaginar.
Muitas pessoas dizem-se “amigas”:
seja na dimensão real; seja na intervenção virtual. Visitam as
páginas/perfis/contas desses titulares, deixam um ou outro comentário, esperam
uma resposta que, por vezes, chega no mesmo dia, ou volvido algum tempo.
Entretanto, ocorre o tal evento,
por exemplo, o aniversário de um familiar muito chegado da pessoa de quem nos
proclamamos sermos amigo, todavia, não somos capazes de escrever três simples
palavras: “Parabéns Senhora (r) Fulana
(o)”, para de seguida, noutras postagens banais, já colocarmos lá a nossa
passagem com o célebre “Gosto/Like” e, não raras vezes, um comentário.
Afinal que espécie de amigos somos
para com a pessoa cujo familiar é aniversariante, num determinado dia, e não
temos a gentileza, para não dizer a generosidade de felicitar a pessoa que é
pai, mãe, filho, marido, esposa, de quem afirmamos ser amigos? Não caberá este
comportamento numa classificação de hipocrisia? Bajulação Cínica?
Desvalorização do ente querido do nosso amigo?
É tempo de assumirmos: com
verdade, com sinceridade e generosidade as nossas amizades, porque quem utiliza
a impostorice para ficar bem visto, na realidade, não sai nada bem destas
situações, e quem lhes aceita estes comportamentos deve estar muito atento,
porque tais pessoas: falsas, impostoras, oportunistas, numa das esquinas da
vida, são as primeiras a abandonarem-nos, se delas precisarmos, e a “trespassarem-nos”
com “punhal” da deslealdade nas costas, à falsa-fé, sem quaisquer contemplações.
A verticalidade, a assertividade,
a honestidade intelectual, a sinceridade, os princípios e os valores da
solidariedade, da lealdade, da humildade, da cumplicidade autêntica e da
gratidão, a par do sentimento da amizade incondicional, são muito raros e
pagam-se muito caro, por isso e para muitas pessoas, eventualmente, em número
crescente, é muito mais fácil, e bonito, recorrerem aos expedientes
bajulatórios, sorrisos de “orelha-a-orelha” e “palmadinhas nas costas”.
Infelizmente, ainda há quem goste destas mesuras.
Esta classe de individualidades,
fazem-se passar por pessoas supereducadas, cultas, agradáveis, mas que bem lá
no fundo, se tornam indiferentes perante um ou outro dos nossos familiares mais
queridos. Provavelmente, até têm vergonha de lhes dirigir a palavra, um
cumprimento, uma saudação, um gesto de cortesia, talvez por estes nossos
familiares serem pessoas humildes, simples, possuidoras de uma “Cultura
Antropológica”, que não agrada aos intelectuais elitistas.
Assim vai alguma sociedade, assim
se comportam muitas pessoas. Estamos no paradigma do “salve-se quem puder; custe o que custar”, porque é necessário
ficar-se “bem visto” na comunidade e perante a família, os amigos, os colegas,
mesmo que com estes não se seja efetivamente correto, por isso, um longo
caminho ético-moral há para percorrer, por todos nós, sem dúvida.
Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “Valor Axiológico” que deixaremos às Gerações Futuras. GLÓRIA À UCRÂNIA.
Alimentemos o nosso
espírito com a ORAÇÃO e a bela música:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
https://www.youtube.com/watch?v=Aif5s90rxoU
https://youtu.be/DdOEpfypWQA https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc
Venade/Caminha – Portugal, 2022
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de
Portugal
NALAP.ORG
http://nalap.org/Directoria.aspx
https://www.facebook.com/ermezinda.bartolo
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