domingo, 30 de outubro de 2016

Evolução Técnico-Científica da Humanidade

A situação da pessoa humana, neste planeta Terra, ao que tudo indica, não está completamente desvendada, porque se há questões que em relação ao passado estão esclarecidas, pelo menos até que novas teses se apresentem a contrariar as teorias já elaboradas, outro tanto não se verifica quanto à sua verdadeira situação atual e, muito mais difícil se coloca no que respeita a ter-se uma informação credível quanto ao futuro.
A humanidade evolui através de vários “instrumentos”: Família, Educação, Formação, Ciência, Tecnologia, Cultura, entre outros. Ninguém ignora, todavia que: «Foi a descoberta da escola que completou ou talvez até tenha substituído a lenta evolução biológica por uma evolução cultural muito mais rápida. Foi também a escola que nos tornou senhores da Terra.» (KERSTIN e ALFVÉN, 1969:48).
Da escola que inicialmente existia na família, avançou-se para a instituição formal, oficial e pedagogicamente organizada. Com efeito: «De início a “escola” existia apenas em família. Os pais ensinavam aos filhos aquilo que eles próprios sabiam. De vez em quando, as crianças aprendiam também alguma coisa de outras pessoas, além dos seus pais. Quando a sociedade especializou-se, o ensino passou a ser realizado por peritos nos diferentes setores, por artesãos de diversos tipos, desde que se tratasse de treinamento manual.» (Ibid.).
A par da escola, do artesanato, da ciência e da tecnologia, também a cultura contribui muito, e tem vindo a reforçar, cada vez mais, o progresso da sociedade humanista, porque: «A evolução cultural já atravessou a primeira fase e começou a segunda. Na primeira fase vivemos em simbiose com a natureza. Tiramos dela todo o proveito, enclausuramos os animais e exploramos as terras com a lavoura, mas mesmo assim, apesar do nosso domínio, nos sentíamos dependentes da natureza. Éramos parte dela. Nos últimos cem anos, porém, entramos em uma nova fase, a fase tecnológica pu cibernética. Com ela escapamos da natureza com a qual cooperávamos e edificamos um ambiente que cada vez mais é um produto de nós próprios.» (Ibid.:48-49).
A importância do progresso cultural é cada vez, mais premente. Esta dimensão da sensibilidade e do conhecimento humanos, entre outras, naturalmente, diferencia-nos totalmente dos restantes seres, que connosco coabitam neste planeta, por isso: «Podemos dirigir o desenvolvimento cultural ou deixá-lo ir ao sabor do acaso. Podemos deixar, também, que o nosso meio ecológico se assemelhe ao do lago interior (…) quando ele de novo se enche e atinge a saturação populacional. Temos de escolher entre dirigir o nosso destino ou nos prepararmos todos para um destino “inevitável”.» (Ibid.:51).
Tentar fugir a certas realidades, que são específicas da pessoa humana, provavelmente será um erro que se pagará muito caro, designadamente: quando nos aproximarmos de um determinado final. É sabido que o ser humano, tal como a esmagadora maioria dos seres vivos, tem um princípio, e um fim, e este, implacavelmente, concretiza-se, por vezes, quando menos se espera.
Toda a pessoa é mortal (verdade de Monsieur de La Palice), por isso, independentemente de tudo o que fizer, para que tenha uma vida saudável, feliz e de sucesso, não pode perder de vista que: «Afinal, o destino da humanidade, mesmo a longo prazo, não nos deve ser de todo indiferente. Mesmo aqueles, entre nós, que não acreditam na imortalidade pessoal, religiosa ou metafísica, sentem a necessidade de uma consolação diante da morte inexorável e pensam naquilo que, apesar de tudo, deixarão para a posteridade.» (Ibid.:60).
Hoje, primeiro quarto do século XXI, a influência, positiva, também negativa, em situações de radicalismos diversos, da investigação científica e da tecnologia, é um dado adquirido, uma autêntica revolução “silenciosa” que: ou se acompanha e dela se extrai o maior proveito; ou se fica para trás e cada vez, mais longe da resolução dos problemas que a toda a humanidade afeta.
Muitas áreas do conhecimento, e da técnica, desenvolvem-se a um ritmo alucinante: «A revolução técnico-industrial, nos últimos cem anos, alterou drasticamente a vida do homem e, ainda mais, a nossa imagem do mundo. Os novos métodos de produção trocaram a insuficiência pela abastança. Criaram a superprodução. Modificaram as formas de trabalho, os hábitos de morar e de conviver.» (Ibid.:70).
É evidente que: com a produção técnico-científica, cada vez a pessoa humana é mais dependente, menos conhecedora, porque o conhecimento se vem fragmentando, num aumento imparável de especializações; hoje, ninguém pode garantir “para onde vamos”, no que se refere à alma/espírito/consciência, ou qualquer outra designação que se lhe queira dar, obviamente, para os crentes na existência de uma outra dimensão, talvez metafísica, da pessoa humana.
Por outro lado, também se ignora para onde caminhamos em termos científicos e tecnológicos, e à volta destes dois poderosos meios de desenvolvimento humano, criam-se vários cenários, para o bem e para o mal, por isso: «Talvez a reação mais importante, a mais significativa para o futuro de todos nós, esteja contida na frase “explosão de expectativas”, explosão de esperanças – talvez de esperanças frustradas.» (Ibid.:71).
Precisamente, é através do aprofundamento científico da genética, da medicina, da biologia e de outras ciências afins que a qualidade e longevidade de vida das pessoas, não de todas, se vem consolidando, o que provoca um aumento demográfico, para o qual a sociedade, através dos seus governantes e outros responsáveis, deve estar preparada.
O aumento demográfico da população, também transporta, em si mesmo, alguns problemas, um deles prende-se com a insuficiência de alimentos para tantos milhões de seres humanos e assim, por exemplo: «A diminuição da mortalidade infantil mostra que são muitas as crianças salvas para a vida, mas para viver na miséria. Salva-se o povo de morrer de peste apenas para que pereça de fome» (Ibid.:78).
Podemos interrogarmo-nos sobre: até que ponto não se torna premente que a ciência e a tecnologia, juntamente com os decisores políticos e outras entidades beneméritas, não devam promover o conforto das populações? Desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, sem acompanhamento dos meios para o bem-estar geral das populações, não será uma autêntica frustração?
Com efeito: «Aquele país em que vivemos ou o grupo a que pertencemos representam a bondade e o bom senso perante o resto da horrível humanidade. É necessário, por isso, acompanhar os nossos líderes, fortalecer a nossa posição ideológica e, eventualmente, também, as nossas defesas, e desvendar os planos insidiosos dos nossos inimigos.» (Ibid.:82).
Ninguém ignora que há setores, e individualidades, da sociedade que muito podem contribuir para que as populações dos diferentes países tenham uma vida mais digna, verdadeiramente humana, no seu sentido mais nobre e sublime. Trata-se de instituições como a Escola, a Igreja, a Empresa, a Comunidade, com os respetivos líderes.
Cometer-se-ia um erro tremendo, se se ignorassem os diversos poderes que contribuem para o equilíbrio das comunidades e das nações, destacando-se, talvez pela forte penetração e influência, os poderes: Político, Económico e Comunicação Social que, modernamente, estão envolvidos em, praticamente, todas as atividades que dizem respeito às pessoas singulares e/ou coletivas.

Bibliografia:

(KERSTIN e ALFVÉN, Hannes, (1969). Aonde Vamos? Realidade e destinos da humanidade. Trad. Jaime Bernardes da Silva. S. Paulo: Círculo do Livro S.A.


Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
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domingo, 23 de outubro de 2016

De Onde Vimos e para Onde Vamos?

Com a evolução da ciência, da tecnologia e do prosseguimento da investigação biogenética, seguramente que ninguém duvida de onde vimos, como somos constituídos e nos transformámos fisicamente, porque, felizmente, muitas são as especialidades médicas, terapêuticas e outras, que ao longo da existência terrena nos ajudam a ter uma melhor qualidade de vida. Neste aspeto, cada vez haverá menos dúvidas de onde vimos e, materialmente, como poderemos acabar.
Há quem pense que a duração física humana não tem limites, por isso, tais pessoas entendem que o importante será sempre alcançar determinadas posições, estatutos, bens materiais e poder, no seio da comunidade onde se inserem, não olhando a meios para alcançarem objetivos, quantas vezes, os mais ignóbeis que se possam imaginar, passando por cima dos mais essenciais princípios, valores, deveres, direitos e sentimentos dos seus semelhantes.
Nesta luta por uma sobrevivência material, a mais faustosa e poderosa possíveis, a pessoa humana até se esquece de que outros seres, outras forças, o próprio homem, também constituem obstáculos que ao longo da vida se atravessam no seu caminho: «O homem, a que nenhuma catástrofe cósmica ameaça, está ameaçado pelo próprio homem que, por inércia ou por outra razão a identificar-se, se recusa a racionalizar os processos de governo, substituindo por novas as velhas estruturas políticas.» (Carlos Castelo Branco, in KERSTIN e ALFVÉN, 1969:13).
A nossa origem física, seguramente que se conhece suficientemente bem, sendo certo que resulta da procriação natural, ou artificial, por isso, sabemos de “Onde” vimos, assim como temos conhecimento de como nos devemos preparar para prosseguir ao longo da estrada da vida, com as melhores condições possíveis.
Durante a nossa permanência física neste mundo, necessitamos de nos entender, uns com os outros, de respeitarmos os limites de cada pessoa, os seus princípios, valores e sentimentos, para que elas também tenham idêntico procedimento em relação a nós.
A sociedade organiza-se num espaço, com normas sociais, consuetudinárias e jurídicas, que devem ser cumpridas por todos, para que a harmonia possa reinar e ninguém se sobreponha, por qualquer processo ilegítimo e ilegal, aos seus semelhantes, porque como se refere na Declaração Universal dos Direitos Humanos: «Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.» (Artº 1º, in http://www.gddc.pt/direitos-humanos/textos-internacionais-dh/tidhuniversais/cidh-dudh.html consultado em 10.12.2015 e ONU-ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 1948: Artº 1º).
Enquanto pessoas físicas, dotadas de deveres e direitos, convivemos uns com os outros, também em função do que nos é transmitido pelas gerações anteriores, desde logo a começar nos nossos pais, educadores, professores/formadores, escola, Igreja, comunidade, atividades cívico-políticas, entre outras entidades e atividades.
Indiscutivelmente, os Governos desempenham um papel importantíssimo na nossa Educação/Formação para a vida, ajudando-nos a preparar um futuro profissional e cívico, obviamente com o nosso indispensável contributo, que é fundamental e, sem o qual, não será possível atingirmos qualquer objetivo positivo no seio da comunidade onde nos inserimos e queremos singrar na vida.
Nesta caminhada pela difícil “estrada da vida”, nem sempre experienciamos os melhores momentos e, muitas vezes, também por culpa nossa, porque: «É incrível o desacerto entre o que possuímos e o que fazemos, entre os meios ao nosso alcance e os emaranhados monólogos a que chamamos diálogos. (…) Ou nos destruímos integralmente uns aos outros ou acabaremos por transformar o monólogo em diálogo, e o futuro terá asas luminosas. As ilhas que somos se agruparão num imenso continente. O individualismo feroz, o grande responsável por tantos desencontros, cederá lugar a uma consciência coletiva em que todos agiremos na defesa da dignidade dos nossos semelhantes.» (Sidónio Muralha, in KERSTIN e ALFVÉN, 1969:22).
Entre o “de onde vimos” e o “para onde vamos”, existe, portanto, todo um trajeto que é necessário percorrer, com muito equilíbrio, com enorme bom senso e, acima de tudo, com dignidade, esta no sentido de começarmos por nos respeitar a nós próprios, para depois termos idêntico comportamento para com os nossos semelhantes e estes, por sua vez, nos retribuírem. Não há outra alternativa.
A vida é um bem precioso, que nenhum ser humano tem o direito de a eliminar, seja de que forma for, sejam quais forem as razões. A existência humana é demasiado valiosa, inviolável e insubstituível para ser desperdiçada ou maltratada, porque ela comporta dimensões que, possivelmente, nenhuma outra espécie tem.
Todos nós lutamos pela vida, não queremos morrer, salvo as exceções de quem está num grande padecimento, que deseja a eutanásia como processo de colocar fim à sua existência sofredora, ou de quem se suicida por motivos “altruístas” e martirizantes, segundo algumas religiões, ou, ainda, de qualquer outra natureza, mas é verdade que a esmagadora maioria das pessoas faz tudo, dá tudo, para poder viver o melhor e o mais tempo possíveis.
Concorda-se, naturalmente, que: «Viver é evitar a morte, a morte do indivíduo ou da espécie. Por isso, nenhuma espécie poderá subsistir sem ter de um lado, a vontade de se proteger – através dos instintos da fome, do medo e da segurança – e do outro, a vontade de se propagar – através dos instintos sexual, paternal e maternal. Essas qualidades têm sido cultivadas no decorrer de milhões e milhões de anos. Por isso, entre os resultados, temos a refeição e o ato sexual como os grandes prazeres da vida.» (KERSTIN e ALFVÉN, 1969:29-30).
Evitar refletir, e/ou conversar sobre a morte, parece cómodo para muitas pessoas que, elas próprias, entendem que isso nunca lhes vai acontecer, e com esta ideia, por si só doentia, comportam-se perante os seus semelhantes como se realmente fossem os donos da verdade, da inteligência e do mundo, atropelando todos os princípios, valores e sentimentos que são próprios de cada ser humano.
O problema é que a morte existe, não poupa ninguém: ricos e pobres; arrogantes e humildes; intelectuais e iletrados; novos e idosos; mulheres e homens. Mas o mais desesperante é que ninguém consegue afirmar para “onde vai” depois da morte física do corpo! O que acontecerá a seguir a este desenlace?
Para os crentes de uma determinada religião, o ser humano, sendo composto por corpo e alma, esta, depois da morte daquele, dirigir-se-á para um espaço infinito, onde ficará a “pairar” até uma nova reencarnação. Para outras crenças, o corpo depois de morto fica numa situação de adormecimento, não se fazendo qualquer referência à outra possível componente, a alma.
É esta incerteza: o de não se saber “para onde vamos”, que para muitas pessoas se torna numa verdadeira angústia, porque muitas delas consideram que têm direito a um fim “celestial”, junto de um Deus protetor, tolerante e perdoador, esquecendo-se, por vezes, que enquanto viventes neste mundo, cometeram as maiores injustiças e atrocidades contra os seus semelhantes.
Afinal, a possível dimensão espiritual como é constituída? De onde vem ela para o corpo físico e quando e como sai desse mesmo corpo após a morte deste? É provável que a ciência e a religião, nos venham a esclarecer, no futuro, quem realmente somos, de onde vimos e para onde vamos mas, por enquanto, sejamos capazes de nos conduzir com a dignidade que nos eleva em relação aos restantes seres, que habitam este planeta.
Do ponto de vista dos crentes católicos, é evidente que a pessoa humana é composta por corpo e espírito e, nesta perspetiva, pode-se aceitar, sem grandes polémicas que: «A situação do homem no mundo, a capacidade do espírito do homem para encontrar a felicidade, as relações dos homens entre si, todos estes problemas já foram, então, analisados com uma agudeza de pensamento e com uma profundidade muito difíceis de superar.» (Ibid.:38).
Temos, de facto, e isso ninguém o pode negar, que são várias as dimensões que nos distinguem e valorizam, portanto: «O problema vida por fora e vida por dentro é de fundamental importância. É a essência dos debates de consciência, da liberdade de escolha e da responsabilidade moral do homem.» (Ibid.:37)

Bibliografia:

(KERSTIN e ALFVÉN, Hannes, (1969). Aonde Vamos? Realidade e destinos da humanidade. Tradução de Jaime Bernardes da Silva. S. Paulo: Círculo do Livro S.A.
ONU-ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (1948). Declaração Universal dos Direitos do Homem, Lisboa: Amnistia Internacional, Secção Portuguesa, 1998.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
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domingo, 16 de outubro de 2016

Facebook: Para o Bem e para o Mal

É um facto irreversível e incontornável: a Globalização está aí, em crescendo, insinuando-se, intrometendo-se e enraizando-se em todas os estratos sociais, culturais, políticos, religiosos, económicos, financeiros e etários. As redes sociais, o seu cada vez mais influente meio: para o bem e para o mal; ao serviço da ciência e do obscurantismo; a favor da paz, mas também na divulgação e preparação de muitos conflitos bélicos.
Os meios de divulgação, através das tecnologias da informação e da comunicação, têm vindo a expandir-se com tal rapidez, intensidade e solidez que, sem grandes dificuldades, entram nas casas individuais, como nos recintos públicos, acessíveis às crianças de muito tenra idade, até aos mais adultos, bastando para tanto, dispor-se de acesso à internet.
Hoje, primeiro quarto do século XXI, qualquer assunto sobre as diferentes ciências, conhecimento, acontecimentos é possível aceder a eles, analisá-los e guardá-los. Hoje, facilmente, se conhecem as causas e os efeitos de uma doença, de um evento, de uma descoberta científica, tecnológica, arqueológica, religiosa ou outra. Hoje, quase tudo é possível saber-se, basta digitar uma palavra, uma frase, colocar uma imagem.
Estão a acabar as barreiras de acesso ao conhecimento e, pelo contrário, avança-se, em alguns casos, e com pessoas de baixo nível axiológico, ético, moral, educacional e formativo, no sentido da devassa de vidas privadas, de divulgação de cenas escabrosas, de atos de autêntica pedofilia, pornografia, luxúria, orgias, drogas e cenas deploráveis. Hoje, insultam-se as pessoas, fazem-se juízos de valor, denigre-se a honra e o bom nome a que se tem direito.
As redes sociais são um veículo importante: para o bem; e para o mal, contudo, quem numa rede social se comporta de uma determinada maneira: enxovalhando, humilhando, ridicularizando e ofendendo com palavras, imagens, comentários, situações, pessoas, grupos, nações, culturas, religiões, não pode alegar que na vida real é uma pessoa bem formada e, nestas circunstâncias, quem com tais pessoas, de alguma forma, convive, dialoga ou coloca, simplesmente um “curtir/gostar” afinal está a concordar com ela, a não ser que a censure publicamente, que a chame à atenção para a falta de respeito que ela tem para com os utilizadores da rede, na circunstância, por exemplo, do Facebook.
A ausência de ética e de moral cívica, para não falar do desrespeito e má-educação que tais pessoas revelam, constitui, no mínimo, um crime contra a dignidade da pessoa humana, mas ainda muito mais perigoso, é que tais pessoas: alienadas, exibicionistas e irresponsáveis, atingem crianças, algumas, ainda, na puberdade, tudo isto agravado ao limite, quando tais crianças, adolescentes, jovens e até adultos, verificam que também os seus próprios pais, parentes mais próximos, amigos íntimos, colegas e outras pessoas da estima e consideração dos familiares,  estão, igualmente, envolvidas com aquelas pessoas, do mais baixo e vulgar nível sócio educacional.
Por outro lado, todos os utilizadores desta rede, o Facebook, têm o dever ético-moral e axiológico-comportamental de respeitarem as crianças, familiares e amigos, caso se considerem verdadeiramente amigos daquelas, porque o facto de alegarem que só visitam as suas páginas quem quer, isso não é assim tão correto, porque sabe-se que, por natureza, as crianças, os jovens e até os adultos amigos, e não só, viajam por diversos e diferentes perfis. Ninguém tem o direito de inserir na sua página de Facebook algo que possa ofender outras pessoas, até pelo simples facto de que a rede é de acesso público.
Imagine-se, por exemplo, que em plena via pública, alguém resolvia, desenvolver atividades consideradas indecentes, de ofensa à moral pública, ou até a pessoas, grupos e instituições. O que aconteceria a tal pessoa? Provavelmente um processo criminal, por difamação, injúria ou qualquer outra infração penal.  O Facebook, é um espaço público, ou reservado a amigos.
Infelizmente, ainda há muitas/os utilizadoras/es que procedem de forma censurável, asquerosa e deprimente, revelam, profunda imaturidade, um caráter de total irresponsabilidade, próprio de pessoas que nunca assumiram na vida compromissos familiares que, possivelmente, vivem para as orgias, para a depravação dos bons costumes e que, em geral, salvo muitas e honrosas exceções, pretendem notoriedade sexo-sensual, política, religiosa, social ou de conquistadoras/es de amigas/os fragilizadas/os e/ou até de longa data.
Parece oportuno defender-se uma intervenção sensata, pautada pelos mais elementares valores da boa-educação, nomeadamente: respeito, consideração, informação no sentido de resolver problemas que afetam as pessoas, sugerir recomendações, criticar e apresentar alternativas credíveis, honestas e eficazes, divulgar o avanço das ciências, da tecnologia, partilhar conhecimentos que enriquecem, cultural e civilizacionalmente todos os utilizadores.
Quem é que não gosta, não aprecia, não sente orgulho em ler, analisar, aderir a uma boa notícia de um amigo verdadeiro, que tem a generosidade de a partilhar publicamente? Quem é que não se sente enriquecido ao fazer parte de uma rede social, onde os amigos virtuais, e alguns reais, nos presenteiam, nos honram e nos orgulham com as suas intervenções?
Qual será melhor: para a nossa reputação, bom-nome e dignidade, bem como dos nossos familiares, quando nós afirmamos ser amigos de pessoas educadas, cultas, respeitáveis e estimadas; ou quando nos aliamos àquele grupo de interventores que, como uma pessoa minha amiga me dizia, a propósito de uns seus alegados ”amigos”: «a responsabilidade é deles, são pessoas ordinárias, incultas, ignorantes, estúpidas, sem educação e de baixo nível» a que se poderá acrescentar grosseiras, nauseosas, ridículas, ignorantes e, quiçá, admiradoras da mais ignóbil pedofilia, pornografia, prostituição, álcool e drogas, da devassa e/ou ridicularização de  vidas de pessoas incautas?
As redes sociais, na circunstância o Facebook, servem sim, também, para nos divertirmos, com assuntos que até enriquecem a nossa formação, educação, cultura, princípios, valores e sentimentos. É possível, e desejável, colocarem-se imagens instrutivas, frases que transportam conhecimentos, opiniões fundamentadas, evolução das ciências, eventos da mais diversificada índole, artigos científicos, culturais, estudos históricos, livros interessantes, quaisquer outros assuntos que ajudem a uma melhor formação das novas gerações, do que a que foi ministrada aos seus progenitores.
Não se pretende nesta reflexão qualquer imposição, muito menos uma lição ético-moral, pelo contrário, deseja-se, isso sim, como que atirar “uma pedrada no charco” lamacento e irrespirável que alguns utilizadores das redes sociais têm vindo a alimentar, com as suas intervenções repugnantes e visceralmente chocantes, desde logo para as crianças, adolescentes, jovens e também para a honra e bom nome por quem é atingido por tais incursões ofensivas e injuriosas, devido ao relacionamento pessoal que, de boa-fé, às vezes se tem com tais pessoas e, neste caso: “Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és”.
Pessoas que utilizam as redes sociais para exibir cenas de pedofilia, pornografia, orgias, prostituição, toxicodependência e outras “misérias humanas”, algumas dessas criaturas, possivelmente, nem sequer têm matrimónio constituído: cônjuge, filhos, netos, não sabem, portanto, o que é uma família de verdade, na qual a boa-educação, o respeito, os bons costumes, os princípios, os valores e os sentimentos nobres são os pilares de uma sociedade que se deseja de alto nível ético-moral, educacional e civilizacional.
É importante e urgente que se trave uma “luta” contra a degradação das pessoas, nas redes sociais, desde logo, no Facebook e, nesse sentido, comece-se por não responder aos utilizadores que, abusivamente, recorrerem às mais imbecis, ordinárias e insultuosas intervenções, até porque ao se anotar no perfil de tais interventores, um simples “Curtir/Gostar”, em bom rigor, está-se a concordar com o que lá foi colocado pelo abusador, ficando-se associado a pessoas sem escrúpulos, sem educação e que nem sequer respeitam familiares de amigos, crianças, idosos, políticos, religiosos, entre outras pessoas e classes atingidas e, uma vez mais, a filosofia milenar nos ensina que: “À mulher de César não lhe basta ser séria, também tem de o parecer”.
Nunca é demais apelar a quem está a utilizar as redes sociais, designadamente o Facebook, para serem contidas, que observem a maior probidade possível, o bom senso, o respeito pelos direitos de cidadania, pelos mais elementares princípios, valores e sentimentos dos seus semelhantes.
É fundamental manifestar total indiferença para com: “pessoas vulgares, estúpidas e de baixo nível» porque se elas não respeitam a generalidade dos utentes das redes sociais, ao menos que tenham a consideração e a estima que são devidas às crianças, aos jovens, aos seus familiares e amigos, se é que realmente se consideram amigos verdadeiros e incondicionais dos seus amigos, porque, em boa consciência: “Quem não se sente não é filho de boa gente”.
Naturalmente, neste trabalho, a título conclusivo, a partir da investigação realizada, o Facebook, como todas as restantes redes sociais, tem as suas vantagens e desvantagens que a seguir se indicam e que, afinal, também reforçam a opinião do autor desta reflexão profunda. Analisemos o que diz o autor do estudo sobre este tema:
«Hoje vou mostrar algumas vantagens e desvantagens de ter um perfil no Facebook que é a grande rede social do momento, quase toda a gente tem um perfil no Facebook e quem não tem é provavelmente a única pessoa no seu grupo de amigos a não ter um!
Há sem dúvida vantagens em ter conta no Facebook e muitos dos milhões de utilizadores da rede social já não conseguiriam viver sem ela (será que não?), mas tal como existem vantagens também existem desvantagens, tanto a nível pessoal como profissional, vamos ver algumas delas na lista que se segue.
Vantagens de ter perfil no Facebook
Você pode encontrar os seus amigos e continuar com eles a conversa que começou no bar, estudantes também podem usar o Facebook para trocar notas sobre os trabalhos escolares, por exemplo.
Você pode reencontrar velhos amigos e familiares que deixou de ver quando mudaram para outra cidade ou país. A Internet é uma rede global e há centenas de milhões de utilizadores do Face em todo o mundo.
Você pode fazer novas amizades com pessoas que ainda não conhece através das redes e grupos de amigos virtuais nas páginas de perfil dos seus amigos e partilhar interesses em comum.
Você pode encontrar a sua alma gémea ou começar um namoro online com alguém que conheceu no Facebook, há até pessoas que começaram a namorar online com alguém que conheceram na rede e vieram depois a casar com essa pessoa e constituir família.
Você pode criar uma rede de contactos para o seu negócio ou companhia através do Facebook, e aproveitar para causar uma boa impressão através da sua página de perfil colocando uma boa foto sua e informações seleccionadas.
Você pode aumentar as vendas da sua loja ou empresa anunciando o seu produto no perfil do Facebook e criando páginas de fãs para ele; também pode ir mais longe usando a plataforma de publicidade do Facebook e criar anúncios de forma mais profissional.
Você pode partilhar fotos e imagens com seus amigos e familiares mesmo que eles estejam longe até mesmo em outro país, desde que eles também tenham um perfil no Facebook.
Você pode aumentar o tráfego para seu blogue ou site, caso tenha um, criando um perfil e atraindo milhares de novos visitantes por dia que de outra forma nunca saberiam que o seu blogue existe, e também criar parcerias com outros webmasters que tenham os mesmos objectivos que você.
Desvantagens de ter perfil no Facebook
Você perde a sua privacidade, ou parte dela pelo menos, e ao publicar uma foto sua ou de seus filhos deve pensar que ela fica disponível para qualquer outra pessoa ver e não apenas para aquela pessoa a quem você quer mostrá-la.
Você arrisca perder suas amizades publicando comentários, informações, ou fotos sobre seus amigos que eles não gostarão de ver publicados.
Sua imagem profissional pode ficar afectada e você poder perder oportunidades se seu perfil no Facebook for visitado por um potencial parceiro de negócios e ele achar que o vídeo que você partilhou mostrando sua performance na festa do fim-de-semana não é tão divertido como você pensa.
Suas informações privadas podem deixar de o ser e imagens que você não deseja que sejam divulgadas publicamente poderão sê-lo se acontecerem problemas ou situações inesperadas no Facebook (ver Imagens apagadas do Facebook continuam disponíveis).
Ter um perfil Facebook pode prejudicar sua vida amanhã porque na Internet nada se esquece, um vídeo ou foto que você publicou hoje despreocupadamente poderá regressar no futuro e comprometer sua vida pessoal, familiar, ou carreira profissional (ou a de alguém que você conhece e também aparece na foto), mesmo que você tenha apagado essa foto do Facebook pois ela pode ter sido, entretanto, copiada por outras pessoas e publicada em sites e blogs, etc.
Você pode ter sérios problemas se publicar informações privadas de carácter sensível como o número do seu cartão de crédito (nunca faça isso!) ou outros documentos pois eles poderão vir a ser usados de forma fraudulenta por criminosos da rede.
Depois de todas estas vantagens e desvantagens de ter um perfil no Facebook fica a dúvida se é melhor criar uma página ou não, a minha sugestão é que crie um perfil (afinal é grátis e todos os seus amigos têm) mas seja selectiva nas coisas que publicar pois nunca sabe quem irá vê-las no futuro nem com que intenções e nunca publique informações que possam vir a prejudicar as pessoas envolvidas, sejam adultos ou crianças.» (CATARINO, Sérgio, in: http://sergiocatarino.net/vantagens-e-desvantagens-do-facebook/ em 13.10.2016).

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domingo, 9 de outubro de 2016

A Força do Empreendedorismo

O mundo global da competitividade apresenta-se-nos hoje como uma inevitabilidade, da qual temos de saber tirar o melhor proveito, no sentido de, pelo menos, atenuar os efeitos de uma crise profunda, que teima em manter-se e atingir com invulgar gravidade, os mais fracos, os mais carenciados, aqueles que, praticamente, não têm quem os defenda, pese embora e, justiça seja feita, a uma ou outra organização, a um ou outro político, verdadeiramente preocupados com este caos económico, financeiro e mercantil.
O ser humano, querendo, possui recursos abundantes para, através do empreendedorismo, resolver esta situação dramática, em que uma parte significativa da sociedade mundial está a viver no limiar da pobreza, portanto, a situação económica, os défices, e outras anomalias financeiras, não se vencem com austeridade sobre austeridade, impostos sobre impostos, redução de salários previamente contratualizados, cortes nas pensões e reformas, acordadas há décadas com um Estado que se presumia “pessoa coletiva de bem”.
Hoje, primeiro quarto do século XXI, o combate ao desemprego, à pobreza, à fome e à exclusão, qualquer que esta seja, está no poder de compra dos cidadãos, mas para isso é necessário que aufiram salários e pensões compatíveis com um adequado nível de consumo, em qualidade e quantidade, porque, “sem poder de compra, pouco ou nada se pode adquirir” (Verdade de Monsieur de La Palice).
Empreender, produzir, consumir, reinvestir e modernizar são conceitos-chave que urge desenvolver no plano prático. É claro que o empreendedor também precisa do apoio do Estado, sob diversos aspetos: orientação administrativo-burocrática, acesso ao capital em condições favoráveis ao negócio, como o próprio investidor igualmente carece, na medida do possível, de conhecimentos e experiências.
Ao analisarmos o papel do empreendedor, não será difícil concordar com o seguinte conceito: «As empresas nunca precisaram tanto de verdadeiros empreendedores quanto nos dias atuais. Cada funcionário deve ter atitudes e comportamentos de dono do negócio, e as empresas de sucesso são aquelas que têm em seus quadros esses verdadeiros empreendedores.» (MARINS, 2005:64).
Uma sociedade pobre, e/ou a caminho da penúria, leva a consumos mínimos de bens e serviços, que por sua vez afeta o escoamento dos produtos fabricados pelas empresas e pelos diversos setores de atividade económica, entra-se na tal “espiral recessiva” ou, se quisermos utilizar uma outra imagem, ainda mais compreensível, ruma-se para a pauperização das pessoas, da comunidade, dos países.
Portanto, os incentivos aos investidores, devem constar do conjunto de medidas que visem restituir direitos adquiridos dos cidadãos e, entretanto, imoralmente, retirados. Mas os empreendedores precisam de diversos instrumentos e, em qualquer organização, os recursos humanos de alta qualidade são essenciais: «A grande verdade que não pode ser ocultada de quem pense com objetividade e inteligência, é que, para terem condições de competir no mercado atual, com possibilidades reais de vencer, as empresas precisam de um ativo fundamental: gente talentosa. O talento é hoje o recurso mais escasso e valioso das corporações. O capital pode, cada vez mais, ser obtido com boas ideias e bons projetos.» (BERNARDI, 2003:20-21).
Em bom rigor, de entre os diversos recursos que o empreendedor deve possuir, nem sempre o capital financeiro é o mais importante sendo, todavia, necessário para se adquirirem os bens adequados ao lançamento e funcionamento do projeto, no entanto, sem haver recursos humanos acima da média, ou pelo menos, fortemente motivados, que se sintam, também eles, como se fossem os próprios investidores, não haverá sucesso da empresa.
Não há que recear esta nova posição dos funcionários, no seio da sua própria empresa. Eles, realmente, sentem-se mais responsabilizados se forem considerados partes integrantes do empresariado, ou até na qualidade de acionistas e, neste papel, como que se auto-exigem mais rigor, mais qualidade, mais produtividade, porque sabem que no final de cada exercício, poderão obter maiores lucros, além dos respetivos salários poderem ser melhorados.
Nos tempos difíceis que correm, um pouco por todo o mundo, nos domínios da economia, do emprego, do poder de compra e da assistência aos mais idosos, qualquer investimento é sempre envolvido em maior ou menor risco, todavia, uma das características do empreendedor é assumir riscos, relativamente controlados, mas que a médio longo prazos contribuam para o retorno dos investimentos, a retirada de lucros e uma parcela para modernização, expansão e consolidação da empresa.
O empreendedor inteligente sabe que a evolução positiva e sustentada da sua empresa não depende, em grande parte, dos recursos financeiros que investiu no projeto, mas sim nas pessoas que o vão acompanhar, numa equipa multidisciplinar, coesa e competente.
Hoje em dia: «Nenhuma organização revoluciona ou conquista mercados se não transformar pessoas e conduzi-las ao crescimento. Eis aí a empresa viva: aquela que se preocupa com a vida de sua atividade e daqueles que a exercem. Mesmo no futuro virtual, deverá existir um fator humano por trás das telas de computador, pois, se não houver, os relacionamentos serão tão fracos que despertarão o saudosismo das emoções.» (ROMÃO, 2000:157).
Na permanente valorização, que é necessário ter para com os recursos humanos, importa destacar o papel, cada vez mais relevante, da mulher no seio das sociedades modernas, deste século XXI, porque, sem pretender fazer uso do argumento de que realmente estão, numericamente, em maioria, a verdade é que as provas de grande capacidade de trabalho, de rápida adaptação às mais diversas profissões, algumas das quais até há bem pouco tempo, exclusivas do homem, e porque, em regra, funcionam muito bem com uma intuição extremamente peculiar, em certas situações e setores.
Acontece que o empreendedor moderno, sábio e prudente, já não pode, nem deve deixar-se influenciar por determinados preconceitos, assentes numa mentalidade arcaica, da superioridade do género, na circunstância, masculino, porque: «As mulheres assumem, de maneira cada vez mais vigorosa, o comando da liderança do mundo. Intuição, um novo sentido de poder, objetivos diferentes para o dinheiro, despojamento, equilíbrio, crenças psicossociais diferenciadas formam um leque de atributos e qualificações com enorme compatibilidade e adequação a este novo mundo (…). No marketing o amor, a intuição, a família e o papel de mãe passarão a ser fatores críticos de sucesso.» (VIANA & VELASCO, 1998:133).
Certamente que, devido aos atributos femininos, o empreendedor ficará tentado a constituir a sua equipa de colaboradores maioritariamente feminina. Trata-se, a enveredar por tal opção, de uma decisão que deverá ter em conta algumas variáveis, em função da natureza da empresa, sua missão, objetivos, público-alvo, princípios e valores a observar, designadamente e por exemplo: forças militares e de segurança, construção civil, indústrias extrativas do tipo minas, pescas, entre outras, na medida em que a compleição física é muito importante.
Mas há setores dentro da empresa em que o empreendedor também deve estar atento, nomeadamente às projeções: local, nacional e internacional da instituição e isto faz-se através da qualidade e preço dos produtos, cumprimento de prazos, marketing da melhor qualidade e um bom serviço e/ou profissional de relações públicas, porque assim as possibilidades de chegar ao mercado e o atendimento ao cliente saem beneficiados.
Por muito reduzida que seja, é praticamente impossível dispensar a publicidade, o que exige técnicos especialistas e depois os interventores diretos no mercado, lançando os produtos e apresentando-os aos potenciais compradores e aqui entram as Relações Públicas que: «Complementam todos os elementos, de um negócio, mas especialmente as outras funções de marketing. Boas Relações Públicas ajudarão a criar uma imagem positiva de um produto, o que por sua vez encorajará o mercado a procurá-lo (auxilia a distribuição): fará os clientes valorizá-lo (apoia o preço) e encorajá-los-á a mostrá-los aos amigos (impulsiona a promoção).» (AUSTIN, 1993:24).


Bibliografia

AUSTIN, Claire, (1993). As Relações Públicas com Sucesso. Trad. Manuela Madureira. Lisboa: Editorial Presença.
BERNARDI, Maria Amália, (2003). A Melhor Empresa. Como as Organizações de Sucesso atraem e mantêm quem faz a diferença. Rio de Janeiro: Elsevier.
MARINS, Luiz, (2005). Homo Habilis. Você como empreendedor. São Paulo: Editora Gente.
ROMÃO, Cesar, (2000). Fábrica de Gente. Lições de vida e administração com capital humano. São Paulo: Mandarim.
ROMÃO, Isabel, (2000). A Igualdade de Oportunidades nas Empresas. Gerir para a Competitividade. Gerir para o Futuro. Lisboa: Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres – Presidência do Conselho de Ministros. Coleção Bem-estar, Nº 1
VIANA, Marco Aurélio Ferreira, & VELASCO, Sérgio Duarte, (1998). Futuro: Prepara-se. Cenários e Tendências para um Mundo de Oportunidades. 3ª Edição. São Paulo: Editora Gente.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
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