domingo, 30 de janeiro de 2022

A Beleza da Escrita

Quem diria que, às quatro horas da manhã, numa biblioteca particular de trabalho, num cantinho do norte de Portugal, mais concretamente na aldeia de Venade e município de Caminha, alguém se ocupasse escrevendo algumas ideias, que lhe passando pelo pensamento, as gostaria de colocar em prática, partilhando-as, assim, com imensas/os leitoras/res de diferentes quadrantes literários, políticos, religiosos, enfim, da sociedade em geral.

Pois é verdade, o deleite de compor pequenas crônicas, leva a estas situações que, para algumas pessoas, até podem considerar um vício, uma dependência ou, simplesmente, uma forma de voltar a ter sono e regressar para o leito, completando a noite de descanso, assim interrompida.

Na verdade, escrever é uma atividade complexa porque envolve várias capacidades humanas, para além das funcionalidades físicas, precisamente, da mão que conduz a caneta, e/ou o teclado, de um computador, tentando acompanhar a espontaneidade e rapidez do pensamento, o que é, praticamente, impossível, assim como faculdades próprias do escritor: sensibilidade, princípios, valores, sentimentos, emoções, que o autor tenta levar aos seus leitores, com lealdade, amizade, solidariedade, gratidão e muita coragem.

Mas, para além destes “pormenores”, que não são assim tão simples, refletir sobre um tema, organizar, minimamente que seja, o pensamento para que este produza, lógica e adequadamente, um texto que, por sua vez, deve respeitar imensas regras ortográficas, sintáticas, éticas, morais e axiológicas, constitui, na verdade, um trabalho difícil, nem sempre enaltecido e compreendido.

O esforço mental que a escrita pressupõe, raramente é valorizado por algumas pessoas, talvez porque os textos escritos implicam, para a sua compreensão, muita concentração e domínio de um ou outro termo, por parte dos leitores, alguns dos quais, nem sequer têm disponibilidade para ocupar um pouco do seu já reduzido tempo livre, na análise dos conteúdos e, sobre eles, extrair as ilações que julgarem corretas, independentemente de ficarem, ou não, em sintonia com o pensamento do autor.

A leitura de textos corridos, tal como a reflexão sobre o teor da mensagem que eles transmitem, afigura-se que estará “fora de moda”, porque quase ninguém tem tempo para coisa alguma e, nestas circunstâncias, parece tornar-se mais prático, para tais pessoas, uma linguagem telegráfica, superficial, fria e pretensamente objetiva, pragmática, do tipo: “um recado no vão da escada”, mas que nem sempre produz os melhores resultados, considerando-se que esta situação se tem vindo a agravar, por via do recurso sistemático às mensagens curtas, quase codificadas que, através dos telemóveis, tanto se usa e abusa.

Nesta difícil arte, a de escrever e publicar, uma outra preocupação central do autor, tem sido a de expressar o seu pensamento acerca de muitas das suas próprias experiências, ao longo da vida, alguns poucos conhecimentos, nunca se eximindo a manifestar princípios, valores, sentimentos e emoções que, realmente, fazem parte, tanto quanto se julga saber, da sua própria personalidade, da sua maneira de estar na vida, da sua solidariedade, amizade e fidelidade, para com um ou outro amigo, sendo certo que as circunstâncias e situações da sociedade em que vive, também de uma ou outra pessoa, por vezes o possam levar a alguma incoerência, ou mesmo pequenas contradições.

Muito obrigado pela paciência, compreensão e tolerância na apreciação que tem sido feita ao trabalho de um desconhecido. Profunda GRATIDÃO: Nobres confreiras/des. Ilustres autoras/res. Estimadas/os leitoras/res. Prezadas/os amigas/os, e, para finalizar, um pedido para quem deixou de produzir comentários: que retome essa boa prática, porque isso revela solidariedade, amizade, lealdade, consideração, estima, carinho, e uma grande firmeza em ajudar quem na escrita, tem um imenso prazer. Muito, e Muito, Obrigado.

«Protejam-se. Vamos vencer o vírus. Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado: “Planeta Terra”, de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros: “O PERDÃO”. 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

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Venade/Caminha – Portugal, 2022

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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

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domingo, 23 de janeiro de 2022

Ciência. Dimensão Objetiva

A Hermenêutica Filosófica, enquanto disciplina para aquisição de conhecimentos, metodologias a implementar para o seu estudo, que requer profunda reflexão, exige um esforço suplementar, por razões de dificuldades interpretativas dos textos que se apresentam neste domínio, considerada a terminologia filosófica muito específica, transcendental e, quantas vezes, ambígua alguns intérpretes de grande parte das obras.

Uma reflexão, ou mesmo um resumo, sobre o tema como é o da “Função do Dogma na Investigação Científica”, exige, no mínimo, uma capacidade acrescida de esforço intelectual, ao nível da interpretação hermenêutico-científica sendo, por isso mesmo, compreensível, o recurso a um certo ecletismo, uma colagem, a mais positiva possível, ao autor de referência (Thomas Samuel KUHN, 1922-1996) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Kuhn). A tentativa de apresentação crítica na perspetiva hermenêutica, seguramente, integrará a presente reflexão, com todos os riscos daí decorrentes.

Entre as várias caraterísticas do científico, uma delas é ser objetivo, ter um espírito aberto, embora o cientista, em determinadas circunstâncias, seja uma pessoa relativamente fechada, porque ele tem um projeto próprio, quantas vezes individual e, os resultados que aguarda da sua investigação, deseja-os conforme o seu modelo.

Os preconceitos, as reações negativas, os dogmas e as interpretações, relativamente aos factos científicos, surgem em toda a parte, quer a partir das convicções profundas dos seus autores, quer mesmo através da opinião pública generalizada, veiculada pelos poderosos “mass media”, por vezes com tal resistência ao avanço científico, que tais atitudes mais parecem a regra do que a exceção, todavia, as crenças fortes que precedem qualquer investigação são, frequentemente, pré-condições para o sucesso das ciências.

E assim se vai criando: por um lado, uma certa dogmatização das ciências já feitas e que assenta, fundamentalmente, no preconceito e na resistência às inovações; por outro lado, uma adesão que, afinal, é imprescindível a todo o ato indagador, na medida em que ela permite, ao investigador, detetar os focos de dificuldades nos atos inovadores, possibilitando-lhe, assim, contornar e vencer fracassos prévios, num projeto científico. No fundo, a adesão dogmática é o instrumento que faz das ciências uma atividade humana, profundamente revolucionária.

A educação científica tem vindo a ser muito acompanhada por manuais escolares, que não permitem ao estudante objetivar-se, perante o problema concreto científico, e orientar um projeto de investigação atualizado e corretamente adequado ao facto investigado, muito embora, no campo das ciências sociais, tal uso não seja nefasto, porquanto colocam o aluno universitário perante várias soluções, para uma mesma questão, e haja um certo consenso quanto às matérias que o estudante deve saber com rigor, sem entrar na combinação eclética de originais de investigação.

Ainda que na falta de manuais para esta ou aquela ciência, o aluno depara-se com formulações paradigmáticas que, pré-estabelecidas há muito tempo, funcionam como arquétipos, que ele procura aplicar no laboratório ou na elaboração da sua resposta académica e, assim, os paradigmas orientam todo um esquema de desenvolvimento científico, constituem uma aquisição, embora tardia, a que se chega no processo evolutivo de grande parte das ciências.

Com efeito, o paradigma é um resultado científico fundamental, que engloba uma teoria e aplicações. O resultado conclusivo do paradigma é aberto, no entanto não admite quaisquer outras investigações. É, ainda, um resultado aceite e recebido por um grupo que não lhe oferece oposição, nem alternativas.

Muitos jovens cientistas aderem a uma forma especial de analisar a natureza, a partir de um paradigma, porque este aponta-lhes as entidades que povoam o universo e o comportamento dessa mesma população, informando-os das questões que podem ser devidamente postas, e das técnicas que devem aplicar na busca das respostas adequadas.

Há muitos campos onde o paradigma pode funcionar e, no âmbito da natureza, o seu ajustamento àqueles pode ocupar os melhores talentos científicos duma geração. Também no campo das ciências físico-químicas, grande parte dos problemas dependiam de paradigmas, ainda antes destes aparecerem, mas que após a sua implantação, absorviam aqueles, pela resolução paradigmática.

Na investigação normal, o científico não pretende desvendar o desconhecido, mas obter o conhecido, ele luta para conseguir esse resultado, num esforço em que a solução final é já conhecida, de tal forma que o paradigma que ele adquiriu, por força de uma preparação prévia, fornece-lhe as regras do jogo, descreve as peças e aponta o objetivo a alcançar, devendo ele preocupar-se em manipular aquelas, de forma a não falhar.

 As regras paradigmáticas não podem ser postas em causa, porque elas são parte integrante do problema a resolver, pelo que, o praticante da “ciência madura” pressupõe a adesão profunda a um paradigma, avançando a ciência, precisamente porque tal adesão não permite o abandono do indivíduo ou grupo profissional, o que se traduz, finalmente, na produção de uma solução, e daí, também, a resistência dos cientistas à mudança de paradigmas.

O cientista necessita da indicação de onde procurar, como fazê-lo e porque procurar esse algo que é, precisamente, o paradigma que lhe foi fornecido pela sua educação científica, no qual acredita e confia, lutando para concretizar o conhecido, levando-o à conceção de diversas versões da teoria, o que consegue pelo ajustamento de paradigmas embora, em última análise, bastante incompletamente, porque se a atividade normal de solucionar “puzzles” tivesse sempre êxito, o desenvolvimento da ciência não podia conduzir a qualquer tipo de inovação fundamental.

Um segundo aspeto é que na ciência normal, a investigação de base paradigmática traz vantagem, esta verifica-se na medida em que a partir de sucessivos fracassos, o cientista pode alterar as regras com que tenta fazer o ajustamento do paradigma à natureza e, simultaneamente, reconhecer e isolar uma anomalia, o que está na base de descobertas de novos tipos de fenómenos, por conseguinte, das inovações fundamentais da teoria científica.

«Protejam-se. Vamos vencer o vírus. Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado: “Planeta Terra”, de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros: “O PERDÃO”. 

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Venade/Caminha – Portugal, 2022

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domingo, 16 de janeiro de 2022

SOLIDARIEDADE? Ninguém pode ficar par trás?

Primeiro quarto do século XXI, mais concretamente, ano de 2020, período de tempo que as gerações abaixo dos cem anos de idade, jamais esquecerão. É partir de março, deste ano fatídico, mantendo-se e, possivelmente, prosseguindo, sabe-se lá até quando, que esta monstruosa pandemia vem infetando e matando milhões de pessoas, desconhecendo, até agora, quantas vão ficar inválidas.

Assim, à data de 6 de janeiro de 2022, a nível mundial, a estatística apontava para os seguintes valores: infetados: 305 191 603; óbitos, 5 484 782; doses de vacinas aplicadas, 9 371 326 391; Pessoas totalmente vacinadas 3 919 932 851. Números aterradores sem dúvida e que, infelizmente não param de aumentar. Em Portugal, a 13 de janeirode2022, os números são alarmantes, ainda que, segundo os especialistas, a nova variante ómicron, apesar de mais agressiva, não tem sido tão letal, graças à vacinação massiva da população: «Total de casos,1.774.477; ativos, 286.965; recuperados, 1.468.309; óbitos,19.203. (Dados fornecidos pela Direção Geral de Saúde)»

(in: https://www.rtp.pt/noticias/pais/a-evolucao-da-covid-19-em-portugal_i1213879  

Confrontamo-nos com uma pandemia, que só as pessoas que nasceram antes de 1918, poderão ter uma muito vaga ideia, relativamente a idêntico fenómeno, ocorrido em Espanha, precisamente naquele ano, e que se prolongou, praticamente, até 1920. Atualmente, o mundo, no seu todo, está a sofrer horrivelmente.

Portugal tem vindo a lutar contra um “inimigo invisível”, ao qual lhe foi dado o nome de “COVID-19”. O país, tal como a esmagadora maioria dos que foram atingidos, não estaria suficientemente preparado para esta guerra pandémica. É compreensível, que se tenha perdido algum tempo na organização dos preparativos, para se receber os primeiros doentes COVID, assim se passaram a designar estes pacientes, muitos dos quais entravam, quase de imediato, para os cuidados intensivos, e daqui para uma de duas situações:  a) recuperados e regresso a casa; b) mortos, para os cemitérios e crematórios, sem direito ao último adeus dos familiares e um acompanhamento fúnebre de menos de uma dezena de pessoas.

As urnas, fechadas nas morgues dos hospitais, não eram mais abertas, e poderia não haver a certeza absoluta, de que aquela pessoa seria, de facto, um familiar de quem aguardava a entrega do corpo do seu ente querido, por isso se defende que os caixões deveriam ter uma abertura, por exemplo em acrílico, em frente ao rosto do cadáver, para poder ser reconhecido pela família.

Algumas dificuldades, na entrega dos corpos têm acontecido, dada a quantidade de mortes diárias, que então se verificava (2020), mas um facto, demasiado cruel terá ocorrido à época: Duas senhoras terão dado entrada no hospital. As identificações estavam trocadas. Uma delas viria a falecer e o facto comunicado à família que, depois do velório, sem ter visto o corpo, ordenou a cremação. Entretanto, a senhora que supostamente teria falecido, afinal estava viva, o que motivou uma grande alegria à família. A certidão de óbito terá sido emitida a esta pessoa que, afinal, estava viva. As cinzas de senhora que foi cremada, foram devolvidas à família verdadeira. Agora há toda uma questão jurídica para resolver, possivelmente, no Ministério Público. Responsáveis por esta troca de identidade, quem são? Porque razão as urnas são entregues fechadas e não têm um espaço, na tampa, ao menos para se ver o rosto da pessoa falecida?

Um outro aspecto muito preocupante, reporta-se a situações de doentes com diversas patologias: cancerosos, diabéticos, epiléticos, obesidade, doença pulmonar obstrutiva Crónica, doenças cardiovasculares, doenças do foro neurológico, hipertensão, asma, doenças reumáticas, visão, entre outras, que não estarão a ser acompanhados com a rapidez e assiduidade que as mesmas exigem.

A desprogramação das atividades ditas normais, inclusive as consultas de rotina, e/ou, de urgência estão com atrasos da ordem de alguns meses, o que conduz à morte de muitos dos doentes, que aguardavam uma consulta, uma intervenção cirúrgica ou uma simples prescrição de medicação.

Neste tempo “pandémico”, em que milhares de profissionais de saúde, forças armadas e de segurança, autarquias, bombeiros, cidadãos voluntários, que ajudam no que podem e sabem, todos estão na denominada “linha da frente”, embora uns mais expostos do que outros: médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico, assistentes operacionais,  que lidam com os doentes, diariamente, e, muitos profissionais, acabam, também eles, por serem infetados, transmitindo às próprias famílias a doença e, mais ainda, muitos destes “heróis”, desta linha da frente, sucumbem à doença.

Algo mais, as entidades competentes têm e devem fazer, para a salvaguarda do maior número possível de pessoas infetadas pelo COVID-19, como ainda por aqueles cidadãos, com diversas patologias que aguardam há longos meses, uma intervenção do Serviço Nacional de Saúde, porque, efetivamente, “ninguém pode ficar para trás”, embora se assista, quase diariamente, que muitas destas pessoas, acabam por falecer, nas suas próprias residências, precisamente, porque, afinal, “ficaram mesmo para trás”, por falta de assistência médica, medicamentosa ou intervenção cirúrgica atempada.

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domingo, 9 de janeiro de 2022

Paz e Felicidade, carecem dos valores ético-humanos

Quem neste mundo global, cada vez mais pequeno, pensar que tudo pode fazer, sem que daí resultem consequências, provavelmente, não só estará a fazer uma avaliação incorreta, como também, a ignorar, propositadamente, ou não, que haverá reflexos negativos, ou positivos, resultantes das decisões e dos atos que se lhes seguem.

Com esta lógica, não será descabido extrapolar para as organizações e os próprios Estados/Governos, ou seja: quando tais organismos optam por determinadas soluções, para um dado problema, mais ou menos específico, devem ter em conta que poderá haver repercussões, em setores afins, a montante e/ou a jusante, da situação que deu origem à tomada de uma certa posição.

Na verdade, é cada vez mais frequente que: «Qualquer ato de envergadura numa parte do Planeta repercute-se no todo em termos económicos, ecológicos, sociais e culturais. Até o crime e a violência se globalizam. Por isso, nenhum governo pode atuar à margem de uma responsabilidade comum. Se queremos realmente uma mudança positiva temos de assumir humildemente a nossa interdependência, ou seja, nossa sã interdependência.» (PAPA FRANCISCO, 2016 :113).

Este meritório processo, para a restauração da Paz e da Felicidade, tem de ser assumido por todas as pessoas que desejam, sinceramente, vivenciar aqueles valores e, nesse sentido, devem unir esforços, ”lutar” contra quem persiste na manutenção da guerra e da infelicidade, porque os bens supremos, a que todo o ser humano tem direito, para além dos dois já mencionados, não lhes podem ser negados: saúde, trabalho, educação, formação, habitação, assistência médica e medicamentosa, velhice tranquila e desafogada, a par da liberdade, da democracia, do desenvolvimento, a estes se adicionando, ainda, outros valores cívicos, éticos e morais, que são parte integrante da dignidade da pessoa humana.

É perfeitamente aceitável, e indiscutível, que a esmagadora maioria das pessoas, em todo o mundo, prefira e aspire à suprema elevação: da Dignidade, da Paz e da Felicidade, até porque: «Cada um de nós é apenas uma parte de um todo complexo e diversificado interagindo no tempo: povos que lutam por uma afirmação, por um destino, por viver com dignidade, por “viver bem” (…). Quando olhamos o rosto dos que sofrem, o rosto do camponês ameaçado, do trabalhador excluído, do indígena oprimido, da família sem teto, do imigrante perseguido,  do jovem desempregado, da criança explorada, da mãe que perdeu o seu filho num tiroteio porque o bairro foi tomado pelo narcotráfico, do pai que perdeu a sua filha porque foi sujeita à escravidão; quando recordamos estes “rostos e estes nomes”, estremecem-nos as entranhas diante de tanto sofrimento e comovemo-nos, todos nos comovemos …» (Ibid.:107-108).

É imperioso refletir no que se acaba de transcrever, tanto mais urgente, quanto é certo que a referida análise parte de uma das figuras mais proeminentes no mundo atual, como é Sua Santidade  o Papa Francisco o qual, com toda a sua sabedoria, fé, humildade, compaixão e benevolência, não se cansa de apelar  a todos os responsáveis, para elegerem a oração, a paz, a felicidade e o bem-comum, como os principais pilares desta casa que é e todos, mas que nela estamos de passagem, muito rápida, por muito longa que a alguns pareça.

A irracionalidade que existe na maior parte da restante criação, está mais relacionada com o instinto de sobrevivência e de defesa, pelo menos tanto quanto a ciência e o conhecimento nos é dado perceber. Na pessoa humana, em particular; e na sociedade, em geral, existem outros mecanismos, tais como a inteligência, a racionalidade, o bom-senso que deveriam conduzir à Paz e à Felicidade dos povos, sem reservas e consolidadamente.

Neste dia de Ano Novo de 2022 e também dia mundial da Paz, é impossível ignorar a tragédia pandémica que se abateu sobre o mundo, logo no início de 2020. Na verdade, o  novo “coronavírus SARS-CoV-2 - Covid-19”, assim denominada esta grave epidemia, abalou fortemente o Universo. Os infetados, hospitalizados e falecidos, atingiu números nunca antes pensados. Portugal regista nesta quadra natalícia e de Ano Novo números preocupantes, embora controlados. Assim, ao aproximarmo-nos do final do não (29.12.2021), registam-se os seguintes números:  Total de ativos infetados, 136.020; recuperados, 1.175.217; óbitos, 18.921; confirmados, 1.330.158. Total de testes, 25.760.643; vacinas administradas, 15.212.273, (Fonte, DGS).

Em bom rigor: «Todos os temas por mais espinhosos que sejam, tem soluções compartilháveis, têm soluções razoáveis, equitativas e duradouras. E, em todo o caso, nunca devem ser motivo de agressividade, rancor ou inimizade, que agravam mais a situação e tornam mais difícil a sua solução.» (Ibid.:122). Por tudo isto a Paz e a Felicidade são suscetíveis de restauração, moderna e axiologicamente atualizadas.

 

Bibliografia.

 

PAPA FRANCISCO (2016). Proteger a Criação. Reflexões sobre o Estado do Mundo. 1ª Edição. Tradução, Libreria Editrice Vaticana (texto) e Maria do Rosário de Castro Pernas (Introdução e Cronologia), Amadora-Portugal:20/20 Nascente Editora.

 

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Venade/Caminha – Portugal, 2021

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domingo, 2 de janeiro de 2022

A Artificiosa Arte de Ludibriar

Atualmente, de resto e como tem acontecido ao longo da História da Humanidade, sempre houve, como refere o aforismo popular: “Meio Mundo a enganar outro meio mundo”, através das mais diversas práticas, recursos e com diferentes finalidades, para se obter benefícios próprios, de grupo ou até dos povos, porque utilizando-se processos transparentes, legítimos e legais, nem sempre se consegue, na vida, o que mais se deseja, aqui se incluindo o Poder, a Fama, o Prestígio, o Dinheiro, e talvez sejam estas as motivações principais, que levam uma pessoa a enganar outra.

Para melhor nos contextualizarmos sobre o tema, fique-se com alguns conceitos sobre o que são, e quais os tipos de vigaristas que, genericamente, se podem encontrar no “Mercado da Intrujice”: «Um vigarista é uma pessoa que se especializou a enganar outras pessoas, passando a ser considerado um criminoso quando os seus atos têm consequências graves, como obter lucros ilícitos ganhando dinheiro através de fraude, enganando, mentindo e encenando situações que levam os mais ingénuos ou gananciosos a crerem que estão a fazer um bom negócio, mas estão a ser ludibriados. Outros termos para definir um vigarista são: embusteiro, trapaceiro, velhaco, charlatão e golpista. No Brasil também são conhecidos por enganador, fraudador, estelionatário.

Ao contrário do que se possa pensar, um vigarista tem boa aparência, transmite confiança, é esperto e tem a capacidade de assumir a aparência necessária para lidar com a situação do momento, tanto podendo ser do sexo masculino como feminino, sendo charmosos e persuasivos. A palavra vigarista deriva de "conto do vigário", uma expressão usada para descrever de forma genérica qualquer tipo de história que pareça verdadeira mas que de fato não o é e tem como único objectivo induzir quem a ouve a desembolsar o dinheiro.

Existem imensos tipos de vigaristas, sendo praticamente impossível descrever a todos. Normalmente, são descritos pelo tipo de vigarices que praticam, que podem ir desde variações de golpes centenários, à criação de golpes originais e à utilização das novas tecnologias e mesmo à forma de tornear as leis. Os tipos mais comuns são os vigaristas de negócios, empréstimos, de rua e da Internet.» (in: https://pt.wikipedia.org/wiki/Vigarista

O “Chico Finório”, assim é conhecido o protagonista desta história, é tido, na pequena comunidade local, como: por um lado, uma pessoa de elevado estatuto socioprofissional, com grande poder de decisão ao nível de conceder apoios a quem precisa: seja sob a forma de empréstimos em dinheiro; seja para obtenção de algum emprego ou intercessão junto de outras entidades, para resolver algum assunto mais complexo de pessoas amigas, e/ou conhecidas que pediam a sua ajuda.

Tal como é referido na caraterização inicial, o “Chico Finório”, por outro lado, aparentemente, faz-se passar por uma pessoa com uma educação bem cuidada, aquele género de sujeito que fala “pianinho”, não se exalta em público, muito cordial e simpático, quase sempre com um sorriso, nos lábios entreabertos, bem vestido, aparente boa cultura, disponível para resolver questões que afetam os seus semelhantes, um indivíduo com o qual, até dá prazer conversar e conviver.

Durante algum tempo, a impressão que a pequena comunidade local tinha deste personagem, dir-se-ia que era boa, mesmo excelente, porque o “Chico Finório”, parecia muito disponível para ouvir os outros, até que alguém começou a duvidar de: tanta generosidade, amabilidade, educação muito polida, uma espécie de cobertura de verniz, com uma auréola de prestígio, mas que, entretanto, se iam desfazendo.

Afinal, “Chico Finório”, tinha ambições, como a maior parte das pessoas, até aqui, tudo bem, contudo, tais aspirações, ultrapassam o que será normal, legítimo e legal, iniciando, então, um processo para obtenção de mais poder, do que aquele que já detém no seio da sua própria empresa e, pela mão de alguns amigos e pessoas conhecidas, consegue ludibriá-los, no sentido de o apoiarem, para assim ascender à presidência de uma outra instituição, respeitável, prestigiada, com muitas funcionárias, clientes e fornecedores.

O nosso personagem, depois de uma campanha eleitoral muito apadrinhada por quem nele acreditou, é eleito juntamente com uma equipa de colaboradores, estes, bem conhecidos localmente e, em princípio, acima de quaisquer suspeitas que afetassem as respetivas reputações e honorabilidades de cada um deles.

A equipa liderada pelo nosso “Chico Finório” toma posse dos cargos previamente atribuídos, e dados a conhecer publicamente, através da respetiva lista de candidatura, publicitada na Comunicação Social, iniciando as suas funções que, nos primeiros tempos, se enquadram no que tinha sido prometido durante a campanha eleitoral, revelando, assim, que está a cumprir com o prometido, pelo menos, por enquanto.

Entretanto, e decorrido algum tempo, começa a surgir a perceção que os objetivos do “Chico Finório” eram bem mais complexos, não tanto meritórios e bondosos, como quis fazer passar inicialmente, escondendo-se por detrás de uma máscara de hipocrisia, um indivíduo que viria a tornar-se repugnante, um verdadeiro vigarista, porque na verdade, quem, intencionalmente, promete algo, para adquirir um benefício próprio e mais tarde não cumpre, naturalmente que cabe bem no conceito de vigarista ou no mínimo, de mentiroso.

Aos poucos, este “Chico Finório”, qual “Chico Esperto”, que durante um determinado período, até parecia um “Anjo”, uma “Ovelha Mansa”, no bom sentido dos termos, veio a revelar-se um genuíno “Demónio”, um autêntico “Lobo, com unhas e dentes bem afiados”, para impor o seu projeto de domínio supremo, de opressão e altivez, agindo, a maior parte das vezes, nas costas das pessoas, que pretende humilhar, perseguir, destruir e vexar perante a comunidade local, e não só.

O indivíduo que, inicialmente, se apresentou ao seu eleitorado, aos amigos, aos conhecidos, funcionários, clientes e fornecedores da instituição, para cuja presidência se candidatou, como sendo um homem sério, honesto, sóbrio, humano, educado e profissional, em pouco tempo deixou cair a máscara de uma personalidade supostamente impoluta, para se revelar uma criatura medonha, em todo o seu “esplendor da vigarice”.

De referir que o nosso “Chico Finório”, cujo diminutivo, para este trabalho, naturalmente, é fictício, juntamente com os de outros corregelionários da sua equipa e ainda diversos apoiantes que, igualmente, procuravam auferir benefícios próprios, cada vez mais se foi aprimorando na movimentação ardilosa, precisamente junto de pessoas e entidades que, publicamente, lhe davam o aval de bom dirigente, aliás, muitos vigaristas encobrem-se e burlam, exatamente, sob a proteção, e/ou à sombra de pessoas honestas, estas sem saber que estão a dar amparo a criaturas que vivem de expedientes, de fraudes, os chamados “crimes de colarinho branco”.

O tempo ia passando, os comentários do que acontecia na empresa, onde o “Chico Finório” exercia uma Presidência Tirânica e Dolosa, começavam a chegar à praça pública. Muitos colaboradores, os clientes da instituição e os fornecedores, à "boca-pequena”, com receio de represálias, comentavam situações que “nem lembravam ao Diabo”, que pudessem existir as mais escabrosas atitudes, quer por parte do “Chico Finório”, quer por parte dos seus companheiros de equipa.

O “Chico Finório” era uma criatura, aparentemente muito feliz, seguro do que estava a fazer, mas mal ele sabia que, o seu comportamento já transmitia a imagem do “Vigarista Profissional”. Ele tinha, por esta ocasião, um verdadeiro “Doutoramento” com “Especialização” na arte de enganar, recorrendo aos esquemas mais luciféricos que se possam imaginar, conseguindo, dia após dia, alcançar os desideratos que, manhosamente, tinha na sua mente doentia, mas também, intencionalmente, malformada, na medida em que a ganância pela ostentação e exercitação do poder eram bem visíveis, a qualquer pessoa que fizesse uma análise, rápida e superficial.

Os vigaristas, seja qual for o objeto da burla – obter dinheiro fraudulentamente, enganando pessoas e entidades, seduzindo mulheres ou homens, com algum tipo de dificuldades, leviandades ou devaneios, recorrem à bajulação, à falsa amizade, à promessa sedutora, a alegadas interrupções de rotinas, para ajudar a pessoa vigarizada, mas de quem se diz amiga/o, a quaisquer outros expedientes astuciosos, para daí retirar proveitos próprios.

A vigarice também se pratica a partir da violação de princípios, valores, sentimentos e emoções, quando em público se defendem, mas no dia-a-dia, faz-se exactamente o contrário, ou seja: perante familiares, amigos e pessoas conhecidas, diz e protege-se uma coisa, mas depois, na prática, em total desrespeito para com aquelas pessoas, procede-se de forma oposta, incluindo, ridicularizá-las, expondo, quantas vezes, fotos nas redes sociais, deploravelmente, de crianças e desses familiares e amigos. Estes comportamentos, cabem, perfeitamente, no conceito de vigarice, na medida em que se acredita na boa-formação de tais criaturas e depois somos ludibriados e até prejudicados, na nossa imagem pública, reputação, bom-nome, honorabilidade e dignidade.

O Zeca dos Engates era um outro tipo de vigarista, este envolvia-se quer com as pessoas que, de boa-fé trabalhavam para ele, quer com as empresas que solicitavam os seus serviços, no âmbito da elaboração de projetos concorrentes aos fundos comunitários., quer, ainda, com instituições de cariz solidário, nada escapava à ganância do Zeca.

Muito se disse, escreveu e comprovou que, durante um determinado período de tempo, muitas pessoas vigarizaram o Estado em milhões e milhões de euros, recorrendo à constituição de empresas fictícias, quer a projetos superinflacionados, quer à contratação de pessoal por um determinado valor que depois era pago muito abaixo, daquele que constava no projeto comunitário.

O Zeca dos Engates, era um daqueles tipos de vigarista, extremamente bem-falante, sempre tinha argumentos para qualquer situação, sabia como deveria ludibriar as pessoas, as empresas, o sistema, as próprias entidades oficiais e, além disso, estava rodeado de bons profissionais no âmbito do Direito, da Contabilidade e da Fiscalidade, e com tais profissionais, ganhava muitas “batalhas” jurídicas, aliás, o Zeca já era um profissional das audiências em diversos tribunais.

A criação de empresas fictícias, era um dos seus fortes, e que na maior parte dos casos, nem funcionários tinha e o endereço fiscal de tais empresas, ou era a própria residência, ou uma simples sala, por vezes de sua propriedade, num qualquer condomínio ou, finalmente, na empresa principal que detinha.

O Zeca dos Engates, também era assim conhecido porque o sujeito, qual pinga-amor, derretia-se perante as mulheres, não obstante ser casado, ele não se coibia de exibir-se e com aquelas “qualidades” de bem-falante, até conseguia alguns resultados, inclusive, junto de uma ou outra funcionária ou cliente ou fornecedora, independentemente de tais mulheres serem solteiras ou casadas, viúvas ou divorciadas, para o vigarista, “tudo o que caía na rede, era peixe”.

Depois de se ficcionar duas histórias, que até podem acontecer na vida real, importa agora, ter-se a noção de como se pode ser um excelente vigarista ou charlatão. Ambos os conceitos têm uma conotação de ludíbrio, de enganar, para obter proveitos indevidos.

«O famoso médico e estudioso de terapias alternativas Edzard Ernst escreveu um artigo onde descreve os passos necessários para que qualquer pessoa se torne um charlatão. O objectivo não é, obviamente, criar mais charlatães, mas sim para as pessoas saberem quais são os sinais de um charlatão. O charlatão segue estes passos:

1 – Criar uma terapia alternativa atractiva e com um nome fabuloso: por exemplo, dizer que o ouvido é um mapa do corpo humano que permite curar todas as doenças. Bem, esta ideia não pode usar, porque a brigada da acupunctura pelo ouvido já usa isto. E porque não dizerem que têm superpoderes que vos permite transmitir “energia curativa” de modo ao corpo dos vossos pacientes se curar por si próprio? Bem, isto também não podem usar porque os defensores do Reiki iriam acusar-vos de plágio. Mas pronto, já perceberam que têm que imaginar algo fantástico deste género.

2 – Inventar uma história fantástica para a vossa técnica: digam que curaram a vossa irmã quando ela tinha 6 anos e estava a morrer ou digam que receberam inspiração num sonho, etc. Não existem limites para a imaginação de criar uma mentira bem grande.

3 – Juntar um pouco de pseudociência: usem algumas palavras da ciência que só alguns especialistas compreendem, como “quântica”, “caos”, “vácuo”, etc. Aproveitem e juntem alguns nomes de cientistas e de universidades conhecidas e digam que elas apoiam a vossa ideia e até já fizeram estudos sobre isso. Se conseguirem, juntem também alguma tecnologia: qualquer coisa que dê luzes de várias cores é essencial para “provar” a validade dos diferentes tipos de “energias curativas”.

4 – Juntar conhecimento antigo: digam que a vossa terapia está profundamente imbuída na tradição. Se for uma tradição oriental, ou de civilizações antigas como a Suméria, então será perfeito. Ninguém vai realmente ver se os Sumérios defendiam isso ou não, por isso estão à-vontade para inventarem as tradições que quiserem. E claro, convém concluírem que, como a vossa terapia sobreviveu durante todo este tempo, então é porque é uma terapia segura e eficaz.

5 – Dizer que cura tudo: para maximizar os lucros, digam que a vossa terapia cura tudo, desde a dor de dentes até ao cancro. Não se preocupem com as pessoas perceberem que não há nada que cure tudo; nestas coisas as pessoas não ligam à lógica.

6 – Não ligar às evidências: eu sei que é deprimente lidar com evidências e com cientistas/médicos. Mas não se preocupem: primeiro digam que a ciência não consegue explicar tudo e depois contratem pessoas para dizer que a terapia funcionou com elas. Aliás, provavelmente até funcionou em algumas, pelo efeito de placebo, por isso a essas não precisam de pagar. Criem um website cheio de “clientes satisfeitos” que “provam” que a vossa terapia funciona. Infelizmente, ainda há muitas pessoas com escrúpulos no mundo, por isso podem ter alguma dificuldade em arranjar pessoas reais para dizerem que a terapia funcionou com elas, mesmo sem ter funcionado. Se isso acontecer, inventem nomes e vão ao Google e tirem fotos de pessoas à sorte. Ninguém vai tentar descobrir se as pessoas são reais ou não.

7 – Usar a estatística: para alguns malvados cépticos, os testemunhos pessoais não são suficientes. Nesse caso, usem a estatística. O consenso mostra que 70% das pessoas ficam melhor só por efeito de placebo. Por isso, digam que o vosso tratamento cura 76% das pessoas. Isso convencerá as pessoas que o vosso tratamento é o melhor de todos. Se não tiverem estudos rigorosos para provar isso – e não têm -, inventem que têm, porque ninguém vai querer saber.

8 – Falar das farmacêuticas: digam que a vossa terapia só não é comum na população porque as grandes farmacêuticas não vos deixam. É tudo uma grande conspiração. Os fanáticos adeptos de conspirações ficarão logo do vosso lado.

9 – Pagar: peçam dinheiro, muito dinheiro pelo uso da vossa terapia. Após os 8 pontos anteriores, ficarão certamente ricos com o dinheiro daqueles que dizem ter a mente aberta e acreditam em todos os disparates.» (in: http://www.astropt.org/2013/01/03/como-ser-um-vigarista/

Procurou-se, nesta reflexão, idealizar uma ou mais histórias e situações, hipotéticas, fictícias e de fantasia, mas que são suscetíveis de se tornarem realidades, pretendendo-se alcançar um objetivo bem mais nobre, este de natureza pedagógica, ética e moralizante, para que cada pessoa em particular, cada grupo, cada instituição e cada sociedade estejam sempre preparados para saberem lidar com os vigaristas, que atacam em várias direções: desde os princípios aos valores; dos sentimentos às emoções; do património material ao imaterial, porque para eles, tudo pode servir, para terem benefícios ilegítimos.

Que ninguém se deixe enganar pelas boas aparências, pelas bajulações hipócritas, pelas palavras adocicadas, melodiosas, insinuantes, por gestos supostamente amáveis, delicados, por falsos vernizes e máscaras de cera muito belas que, rapidamente derretem, por se vestirem e calçarem com elegância.

É fundamental, termos sempre presente, alguns aforismos, que a “Filosofia do Povo” nos transmite, porque ela ajuda-nos a defendermo-nos dos “Falsos Profetas”, das frases melódicas que são como punhais espetados nas costas, por isso: “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem tu és”; “Dura a mentira, enquanto não chega a verdade”; “Quem tudo quer, tudo perde”; “Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo”; “Não se pode agradar a Gregos e a Troianos”; “Quem não se sente, não é filho de boa gente”; “Não há fumo sem fogo”, “Na prisão e no hospital, vês quem te quer bem e quem te quer mal”; “Nem tudo que luz é oiro, nem tudo que alveja é prata”; “À mulher de César, não basta ser séria, tem de o parecer” e “Chega-te aos bons, serás como eles; chega-te aos maus, serás pior do que eles”.

 

«Protejam-se. Vamos vencer o vírus. Cuidem de vós. Cuidem de todos». Cumpram, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado: “Planeta Terra”, de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros: “O PERDÃO”. 

 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc  https://youtu.be/DdOEpfypWQA

 

https://youtu.be/RY2HDpAMqEoo  https://youtu.be/-EjzaaNM0iw    https://youtu.be/PRFkpwcuS90  https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc  https://www.youtube.com/watch?v=RCDk-Bqxfdc  https://www.youtube.com/watch?v=ispB4WbcRhg

 

Venade/Caminha – Portugal, 2022

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

NALAP.ORG

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http://nalap.org/Artigos.aspx

https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1

http://diamantinobartolo.blogspot.com

diamantino.bartolo@gmail.com

 

TÍTULO NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística  http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de

 

COMENDADOR das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil

http://directoriomundial.allimo.org/Rodrigues-de-B%C3%A1rtolo-Diamantino-Louren%C3%A7o/

 

TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ, pelos «serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as Mulheres. Argentina»

http://directoriomundial.allimo.org/Rodrigues-de-B%C3%A1rtolo-Diamantino-Louren%C3%A7o/

 

DOCTOR HONORIS CAUSA EN LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.

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EMBAIXADOR DA PAZ, TÍTULO HONORÍFICO, outorgado pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos

outorgado pela OMDDH - Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos.  2020 

DESTAQUE SOCIAL INTERNACIONAL outorgado pela OMDDH - Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. 2020. 

DESTAQUE CULTURAL INTERNACIONAL, outorgado pela OMDDH - Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. 2020. 

JORNAL CULTURAL ROL. http://www.jornalrol.com.br/diamantino-lourenco-rodrigues-de-bartolo-traz-para-o-jornal-rol-a-alma-literaria-de-portugal/ 

INTERNET JORNAL – O Jornal dos Internautas inteligentes. https://drive.google.com/file/d/1s6X2vYQdAqiOAIRTlCW7nuittHvtXJXO/view

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