sábado, 30 de abril de 2022

Mãe: eu te glorifico

 Respeitando-se algumas opiniões, segundo as quais todos os dias são dias comemorativos, de um qualquer evento, a verdade é que, na realidade, tal nem sempre se verifica, ou seja: por exemplo, quando se aborda a efeméride relacionada com o “Dia da Mãe”, isso representa ,que para além de todos os dias serem, ou que deveriam ser, dias da Mãe, ainda assim, haverá um, em todo o ano, que se destaca, com  maior relevância  e dignidade merecidas: o tributo que é devido às Mães; e a importância que elas têm nas nossas vidas, independentemente da sua natureza: biológica, adotiva ou aquela que nos cria, educa, protege e defende com amor e carinho.

Quem está minimamente informado, e tem uma formação familiar, assente em bons princípios, valores e sentimentos, sabe muito bem que o papel da Mãe, nesta sociedade pós-moderna, complexa e algo materialista, é fundamental: para orientar os filhos; natural e desejavelmente em conjunto com o Pai; para o casal enfrentar aquela mesma sociedade que, atualmente, é muito pouco tolerante, e bastante fingida, designadamente para algumas pessoas, que não olham a meios para obterem determinados fins, quantas vezes injustos, ilegítimos e até ilegais.

Ser Mãe, neste emaranhado de interesses, conflitos e dificuldades sem fim, é muito complicado, por isso nunca será demais amarmos as nossas Mães, a quem devemos a vida, o maior ou menor conforto, dependendo das possibilidades económico-financeiras que ela possui e, que no dia que lhe é consagrado, a possamos abraçar, beijar e agradecer-lhe o amor que sempre nos dá, não olhando a sacrifícios, inclusive, privando-se, ela própria, quantas vezes, de bens que tanto gostaria de ter, mas que para ajudar os filhos, deles abdica generosa e amorosamente.

A Mãe, muitas vezes, mais do que o Pai, é, quase sempre: o grande baluarte da família; aquela que, à mínima dificuldade não abandona os seus filhos, salvo raras e excecionais situações; a mulher que para além de Mãe é amiga, companheira, parceira, confidente, protetora e cúmplice, por isso, as instâncias governamentais, em vez de retirarem os filhos às respetivas Mães, deveriam avaliar muito bem, ao nível técnico-científico, económico-financeiro e ainda psicossocial, a situação, e só depois tomarem decisões, evitando medidas drásticas, como tantas a que se tem vindo a assistir.

É preciso mais humanismo na análise das circunstâncias em que se encontram muitos agregados familiares. É fundamental dar dignidade à pessoa humana, (veja-se o que já se vem fazendo com os animais, e muito bem, em que o Estado disponibiliza cerca de dois milhões de euros para um projeto de acolhimento de animais abandonados, medida que se aplaude, sem quaisquer reservas mentais), todavia, não se queira colocar ao mesmo nível a pessoa humana, desde logo a Mãe, o Pai os Filhos, enfim, a família, por muito respeito e amizade que tenhamos para com os animais, sejam de companhia ou selvagens até porque nem é isso que está em causa.

Neste “Dia da Mãe”, infelizmente, assiste-se por este país a: situações vergonhosamente degradantes, de autêntica desumanidade; crianças a serem retiradas aos pais, porque estes, alegadamente, não têm uma habitação, dita condigna, e por este facto, são entregues a instituições para, posteriormente, em muitos casos, serem encaminhadas para a adoção; idosos a habitarem  autênticas barracas (pardieiros) a caírem de podres, onde o frio, a chuva, o vento e todo a espécie de intempéries entra; pessoas a viverem nas ruas, sem abrigo, doentes, esfomeadas e descartadas por uma sociedade insensível às virtudes da compaixão e do amor ao próximo.

         O mundo, quase sem exceções, tem vivido meses de grande aflição, de medo, de desorientação, porque a pandemia COVID-19 nos apanhou de surpresa, sem estarmos suficientemente preparados. Os infetados e os óbitos são às dezenas de milhares por dia, mas em muitas situações, as nossas mães estão a morrer sem que nos possamos “despedir” delas ou vice-versa. Muitos de nós, que poucas vezes, ou nenhumas, soubemos valorizar a nossa protetora, hoje choramos de saudades ou, quem sabe, de remorsos. Resta-nos pedir a Deus que junto das nossas mães, interceda para que nos perdoe os nossos erros, talvez demasiado egoísta.

Neste “Dia da Mãe”, é nossa obrigação refletir em todas estas conjunturas, acabar com todas as situações humilhantes, em que cerca de dezoito a vinte por cento da população portuguesa vive, estatística e tecnicamente, no denominado “limiar da pobreza”. As pessoas não podem ser colocadas em níveis de indigência, em que têm de lutar por alguma sobrevivência e, em muitos casos, efetivamente, abaixo do conforto e proteção que são concedidos aos restantes animais.

Saibamos, também, amar, respeitar e dignificar todas as Mães, porque: são elas que sentem, verdadeiramente, o pulsar das nossas dificuldades; são elas que mais se preocupam com as nossas carências; são elas que intransigentemente nos defendem, quantas vezes, em situações, em que elas próprias estão a sofrer violências, justamente para nos defender e proteger. Amar as nossas Mães em vida, ou a sua memória, é um tributo que lhes devemos prestar, hoje e sempre.

A todas as Mães do mundo, em geral e, particularmente, às Mães Portuguesas, Brasileiras e Ucranianas, deixo aqui uma palavra de amizade, também de admiração profunda, pela forma como elas enfrentam a vida, quais GUERREIRAS, numa luta sem fim. Finalmente, um beijinho muito especial, com profundo amor, para a minha mãe e para a minha sogra, ambas. “in memoriam”.

https://www.youtube.com/watch?v=jLa01F6WHeU&list=RDPG0GST8DY_I&index=26

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros. GLÓRIA À UCRÁNIA.

 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

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https://www.youtube.com/watch?v=Aif5s90rxoU

https://youtu.be/DdOEpfypWQA  https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc

 

Venade/Caminha – Portugal, 2021

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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segunda-feira, 25 de abril de 2022

Trabalhos literário-científicos publicados durante o mês de Abril

 NOBRES CONFREIRAS/DES. ILUSTRES AUTORAS/RES. ESTIMADAS/OS LEITORAS/RES. PREZADAS/OS AMIGAS/OS.

 

1. Os artigos publicados, nesta fase da minha vida, são da minha exclusiva autoria e responsabilidade, porém: atualizados, desdobrados, alguns com novos títulos,  e divulgados várias vezes, para serem lidos, interiorizados por mais pessoas e, assim, se alcançarem, paulatinamente, os objetivos que eu pretendo: Paz, Direitos Humanos, Liberdade, Igualdade, Solidariedade, Gratidão, Respeito pela  Dignidade da Pessoa Humana. Nestas circunstâncias, os trabalhos que foram difundidos neste mês, abaixo identificados, dedico-os a quem estiver recetivo aos valores humanistas que eles contêm.

 

2. Mais esclareço que, atualmente, estou a publicar em jornais digitais: 5 em Portugal; 1 no Canadá; 1 na Bélgica; 1, na França; 10, no Brasil. No estrangeiro, este meu trabalho é lido e analisado não só pelos nacionais desses países, como também pelas comunidades portuguesas lá residentes. É o meu pequeno contributo para a expansão e manutenção da LUSOFONIA e dos Direitos Humanos.

 

BIOGRAFIA E BIBLIOGRAFIA LITERÁRIA DO AUTOR, ATUALIZADAS

 

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https://laosdepoesia.blogspot.com/search/label/livraria

https://laosdepoesia.blogspot.com/2017/10/diamantino-bartolo-biografia.html
https://laosdepoesia.blogspot.com/search/label/Diamantino%20%20B%C3%A1rtolo

 

3.  TÍTULOS E LINKS DE ACESSO

 

Uma interpretação da CRISE

http://www.caminha2000.com/jornal/n1063/tribuna.html#um

Autoridade no regime democrático

https://www.jornalterraemar.pt/autoridade-no-regime-democratico/  

Direito Periclitante

http://diamantinobartolo.blogspot.com/2022/04/direito-periclitante.html

Multiculturalidade Humanista Abrangência Universal dos Direitos Humanos

 https://laosdepoesia.blogspot.com/2022/04/multiculturalidade-humanista-diamantino.html   

O Génio Humano na Sociedade

https://www.facebook.com/groups/241660381133988/posts/394402235859801/

Pensamento e Ação em António Sérgio

http://www.jornalrol.com.br/diamantino-lourenco-rodrigues-de-bartolo-pensamento-e-acao-em-antonio-sergio/

Filosofia: reflexão para a inclusão

https://www.facebook.com/groups/421405811746439/posts/1063850827501931/

A Violência na Sociedade

https://drive.google.com/file/d/1Lg8aUkcvt4GQcXcGEFaKWDpv8D2NkRp9/view (06 abril de 2022, Nº 145, pág. 6)

Educação Cívica para os Direitos Humanos

https://www.mundolusiada.com.br/artigos/educacao-civica-para-os-direitos-humanos/

Arte e Beleza

https://www.luso.eu/colunistas/cronicas/arte-e-beleza-2.html 

Competências Técnicas. Caraterísticas

https://www.minhodigital.com/news/competencias-tecnicas

A Felicidade da Gratidão

https://www.jornalterraemar.pt/a-felicidade-da-gratidao/

Confiança. Segurança. Felicidade

http://www.caminha2000.com/jornal/n1064/tribuna.html#um

Inconstância do Direito  http://diamantinobartolo.blogspot.com/2022/04/inconstancia-do-direito.html   

Ética e Deontologia da Autoridade

https://taniatonelli.blogspot.com/2022/04/etica-e-dever-da-autoridade.html

Páscoa de injustiças e desigualdades

https://drive.google.com/file/d/1M9Y1VoEm3hLTEFwARqPTq9n4EYg7pUpJ/view (Nº 146, de 13 de abril de 2022, pág. 5) Páscoa: Festa da Alegria e da Esperança

https://nalap.org/Artigo.aspx?id=163 

Páscoa: Sonho da Felicidade

 https://laosdepoesia.blogspot.com/2022/04/pascoa-sonho-da-felicidade-diamantino.html   

Páscoa: Esperança para a Paz no mundo

https://www.facebook.com/groups/241660381133988/posts/397516948881663/

Páscoa do respeito pelos mais desprotegidos

https://www.facebook.com/groups/421405811746439/posts/1066946593859021/

Páscoa: Tempo de Erradicar a Pobreza

http://www.jornalrol.com.br/diamantino-lourenco-rodrigues-de-bartolo-pascoa-tempo-de-erradicar-a-pobreza/ 

Páscoa. Devolução à Vida

https://www.jornalterraemar.pt/pascoa-devolucao-a-vida/

Páscoa: Renovação de Valores e Virtudes

https://www.minhodigital.com/news/pascoa-renovacao-de-valores

Páscoa: Ressuscitar a Dignidade

http://www.caminha2000.com/jornal/n1065/tribuna.html#um

Páscoa: Luz que cintila, neste mundo agitado

 https://www.mundolusiada.com.br/artigos/pascoa-luz-que-cintila-neste-mundo-agitado/   

Páscoa. Pensar e Compor Estratégias Sociais

http://diamantinobartolo.blogspot.com/2022/04/pascoa-refletir-e-alinhar-politicas.html  

Páscoa Pandémica e Bélica de Sofrimento

https://taniatonelli.blogspot.com/2022/04/pascoa-com-epidemia-e-sofrimento.html?

O Direito à Paz

https://nalap.org/Artigo.aspx?id=164   

Harmonizar o incompatível. Como?

https://www.facebook.com/groups/241660381133988/posts/402521521714539/

Educação do Cidadão

https://www.facebook.com/groups/421405811746439/posts/1072445416642472/

Educação-Formação: Uma Via para Pacificar o Mundo

https://drive.google.com/file/d/1NLUA7fp6a-yThmIhgY6hNFZPXerAKvAl/view (Nº 147, de 20 de abril de 2022, pág. 12)

Cultura para o Bem-estar

https://www.jornalterraemar.pt/cultura-para-o-bem-estar/

O Poder Democrático Desumano

http://www.caminha2000.com/jornal/n1066/tribuna.html#um

O 25 abril de 1974 e a Ditadura Política que o Precedeu

http://diamantinobartolo.blogspot.com/2022/04/o-25-abril-de-1974-e-ditadura-politica.html

 

ARTIGOS DOS ASSOCIADOS DO NÚCLEO ACADÉMICO DE LETRAS E ARTES DE PORTUGAL (títulos e Links)

 

FELIZ FIM DE SEMANA QUERIDAS AMIZADES

https://nalap.org/Artigo.aspx?id=165

 

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros. GLÓRIA À UCRÁNIA.

 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

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https://youtu.be/DdOEpfypWQA  https://youtu.be/Z7pFwsX6UVc

https://youtu.be/RY2HDpAMqEoo  https://youtu.be/-EjzaaNM0iw    https://youtu.be/PRFkpwcuS90    https://www.youtube.com/watch?v=RCDk-Bqxfdc  https://www.youtube.com/watch?v=ispB4WbcRhg

Venade/Caminha – Portugal, 2022

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

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domingo, 24 de abril de 2022

O 25 abril de 1974 e a Ditadura Política

Quem passou pela experiência de viver num período difícil, da História de Portugal, como foi o da ditadura do século XX, que se prolongou por quase cinquenta anos, certamente que tem uma perspetiva muito singular do regime político que então vigorou, e que, decorridos quarenta e seis anos, após o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro, estará em condições de fazer uma reflexão pessoal, e realista, sobre este acontecimento extraordinário.

A ditadura política, que vigorou durante quase meio século, em Portugal, constitui um período negro da nossa História, do qual não nos devemos afastar e, muito menos, branquear, porque conforme nos podemos orgulhar de um outro passado de glória, através da epopeia dos Descobrimentos, da Evangelização, da Cultura e dos valores do humanismo, levados aos quatro cantos do mundo, ainda que tal passado “glorioso”, também tenha os seus pingos de manchas censuráveis, como a prática da escravatura, a inquisição e outros flagelos, o saldo, apesar de tudo, será positivo, porque também é verdade que muito foi investido nos povos autóctones, que ao longo dos séculos fomos contactando, bem como nos seus territórios.

A História, não sendo uma ciência exata, ela tem um objeto de estudo, que são os factos do passado, como, igualmente, utiliza uma metodologia específica, com recurso à investigação, análise documental, testemunhos e todo um conjunto de bens materiais e imateriais, que fundamenta as suas conclusões. Ela, a História, é, também, uma ciência dinâmica, sempre em busca da verdade.

A narrativa do período ditatorial, em Portugal, ainda não está encerrada, e dificilmente, algum dia se chegará a um epílogo definitivo, porque cada instituição, cada governante, cada individualidade, cada investigador, terá a sua versão dos factos, o conhecimento direto, ou não, a circunstância em que os viveu, mas haverá alguma unanimidade quanto às atrocidades que se terão cometido, com o recurso a meios de investigação, repressão e punição, contra aqueles que ousavam manifestar-se contrários ao regime, imposto pelos ditadores.

Qualquer que seja o Poder: político, militar, religioso, empresarial, desportivo, cultural ou outro, ele, o Poder, nunca será bem-recebido e acatado, quando exercido com violência, despotismo, no desrespeito pelos mais elementares direitos e valores humanos, atentando contra a dignidade, a liberdade, a compreensão, a tolerância e a benevolência, em relação aos governados.

O período ditatorial, em Portugal, conduziu o país a guerras fratricidas com os povos africanos, porque no Brasil o processo de emancipação, foi bem diferente e, a independência desta ex-colónia, foi relativamente pacifica. Os governantes Portugueses, desse período negro da História de Portugal, obcecados pelo domínio colonial, não quiseram aprender com os bons exemplos dados por outros países colonizadores que, rapidamente, compreenderam a justeza das reivindicações dos povos colonizados, materializadas no seu direito à autonomia.

A perseguição, repressão e punição dos cidadãos Portugueses, que se assumiam contra o regime ditatorial, era permanente, a polícia política, coadjuvada por um “batalhão” de colaboradores (então denominados, na gíria popular, por “bufos”), não tinha “mãos a medir”, os julgamentos sumários, as prisões arbitrárias e desterros eram o “pão-nosso de cada dia”.

Quantas pessoas foram, severa e cruelmente, torturadas por se oporem ao regime? Quantos jovens e adultos se viram obrigados a abandonar o seu próprio país, emigrando “a salto”, para se livrarem de uma guerra, que nada lhes dizia e também para fugirem às perseguições policiais, respetivamente? Quantos milhares de jovens morreram ou ficaram deficientes para o resto da vida? Quantas mães, ainda hoje, choram a perda de seus filhos? Quantas viúvas continuam a derramar lágrimas pelos seus maridos? Quantos órfãos não chegaram a conhecer os seus pais? Quantos órfãos não conviveram com os seus pais? Que tragédia, meu Deus!

Ao aproximarmo-nos do final do primeiro quarto do Século XXI, mais precisamente a 24 de fevereiro de 2022, a Rússia decide desencadear uma guerra apavorante contra a já torturada Ucrânia. Neste país: aldeias, vilas e cidades já foram praticamente destruídas; centenas de milhares de pessoas, nomeadamente, crianças, jovens, idosas e mulheres, foram dizimadas pelos bombardeamentos russos. Animais de estimação e doméstico, mortos pelas explosões. Bens materiais e de valor, como o ouro, carros e outros pertences dos Ucranianos, simplesmente saqueados. Os nossos irmãos europeus, não têm as mínimas condições para desfrutarem de alguma segurança e conforto, porque: a fome grassa, a água, os alimentos, a eletricidade e as infraestruturas já não satisfazem as populações. A destruição e o caos, são a marca dos ataques russos. Por isso, celebremos, em ato de solidariedade, para com o povo Ucraniano, a liberdade do nosso vinte e cinco de abril de 1974, a nossa “Revolução dos Cravos”. GLÓRIA À UCRÂNIA.

 

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros.

 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

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Venade/Caminha – Portugal, 2022

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sábado, 16 de abril de 2022

Páscoa: Refletir e Alinhar Políticas Sociais

Ainda no início do século XXI, mas já na segunda década, numa Europa milenar de cultura, tradições, valores e detentora de uma civilização, que se tem pretendido humanista, assente nos pilares da Democracia, do Direito e do Cristianismo vive-se, todavia, uma situação preocupante, pelo menos em alguns países, nestes se incluindo Portugal.

 O nosso país, apesar de pobre, é constituído por um povo humilde, trabalhador, honesto e educado, uma população frequentemente sacrificada, submetida que tem sido, às mais cruéis desfeitas, a principal das quais, a perda de quase tudo o que ao longo de vidas de trabalho, poupanças, impostos em cima de impostos, foi, durante alguns anos, despojada de direitos e até do próprio património material, se não cumprisse as leis injustas que foram, insensivelmente, impostas, reconhecidas como tais, pelas mais altas instâncias dos Poderes: uns estranhos à nossa situação e outros, paradoxalmente, dentro da nossa própria “casa”

Os crentes católicos vivem uma quadra festiva, festejam a Ressurreição de Cristo, cuja vida de sofrimento, de bem-fazer, de amor pelo seu povo, pela intransigência na defesa dos mais fracos O levou à morte, desumana e violenta, tal como fizeram com os Portugueses, durante um certo período de tempo.

A vida de Cristo, ainda que interpretada no contexto simbólico, não deixa de ser um exemplo, pelo padecimento a que esteve sujeito, pelas humilhações por que passou e, não obstante a crueldade dos seus adversários e algozes, a todos perdoaria e ressuscitaria em glória, com dignidade e com uma mensagem de esperança, na salvação da humanidade.

O exemplo de Cristo, hoje mais do que nunca, deverá constituir uma referência universal, independentemente de quaisquer ideologias políticas, religiosas, económicas, financeiras e tantas outras. A filantropia que a sua vida demonstrou, deveria ser um incentivo para toda a humanidade, no sentido da recuperação da dignidade, que é um valor essencial de toda a pessoa humana.

Com efeito, a dignidade, em muitos setores da atividade humana, mais parece um valor utópico, que terá sido ignorado pela enormidade e colossal humilhação, que foi infligida aos cidadãos e, por isso mesmo, é tempo de “ressuscitar” a respeitabilidade que foi brutalmente afastada dos primordiais princípios, valores, sentimentos, deveres direitos cívicos.

Páscoa, tempo de reflexão, de realinhamento de políticas, de dignificação das pessoas, de instituir um pouco mais de humanismo, porque há muito mais vida para além de mercados, de dívidas públicas e soberanas, de sacrifícios desumanos, de negação de direitos, pagos e adquiridos. Muitos Portugueses já percorreram o longo e espinhoso calvário da austeridade, já foram mortos nos seus direitos, já perderam muitos dos seus bens, mitos passaram a viver na rua e têm dificuldade em manter a esperança na ressurreição da própria dignidade humana. É urgente dar-lhes uma nova oportunidade, uma renascida esperança.

É tempo de se enaltecer a simbologia deste período que, justamente, nos transmite uma mensagem de alegria, de possibilidade de recuperação de princípios, valores e direitos perdidos, ignorados e/ou, simplesmente, retirados, injustamente. É um tempo em que permite pensar-se, adequadamente, sobre o papel que cada pessoa tem de desempenhar neste mundo, e nesta vida, porque, tal como Cristo, um dia, eventualmente, mais depressa do que se pensa, tudo acaba, ficam apenas as memórias das boas e más ações que se praticaram.

E se o Natal é tempo de Família, de união, de uma vida diferente, justamente, a partir do nascimento de Cristo: a Páscoa é o significado dessa mesma vida, de uma Pessoa que a colocou ao serviço dos seus discípulos, do seu povo, da humanidade; que a ofereceu, generosa e sofridamente a esse mesmo povo, sabendo, contudo, que a recuperaria com esplendor, glória e dignidade.

Nesta Páscoa de 2022, em que ainda não estamos totalmente protegidos da Pandemia provocada pelo COVID-19, em 2020, o mundo confronta-se agora com uma outra calamidade, com dimensões regionais que podem, provavelmente, alastrarem-se mundialmente, qual nova e terrífica pandemia, esta de natureza bélico/nuclear, a partir da invasão da Ucrânia pela Rússia. Iniciado este ataque desumano, criminoso e ilegítimo, em 24 de fevereiro de 2022, os combates prosseguem e, em algumas localidades, corpo a corpo.

Na Ucrânia, aldeias, vilas e cidades já foram praticamente destruídas. Centenas de milhares de pessoas: mulheres, crianças, jovens, idosas e até animais de estimação, foram dizimadas pelos bombardeamentos russos. Os nossos irmãos não têm as mínimas condições para desfrutarem de algum conforto, porque; a fome grassa, a água, os alimentos, a eletricidade e as infraestruturas já não satisfazem as populações. Celebremos, em ato de solidariedade, para com o povo Ucraniano, a nossa Páscoa, com a alegria possível, mas os olhos postos naquele martirizado país. GLÓRIA À UCRÂNIA.

 

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros.

 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

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