sábado, 27 de maio de 2023

Homem-Cidadão. Agente Socializador

                O século XXI apresenta-se com grandes interrogações, quanto ao destino que a humanidade pode vir a enfrentar, e ninguém estará em condições de predizer o futuro, por muito respeito, devoção ou temor que se possa sentir por opiniões responsáveis formuladas a este propósito porque: “O destino a Deus pertence”. As principais questões, que desde há mais de dois milénios persistem, são aquelas que se prendem com a origem, o fim e o sentido para a vida.

A formação do cidadão do século XXI, ou de um novo cidadão, deve iniciar-se por vontade própria, o que implica tomar essa decisão, caso se pretenda para as próximas gerações, nas quais se incluirão os jovens descendentes, uma vida verdadeiramente humana, sem distinção de deveres e de direitos, na paz, na segurança, na propriedade privada, na liberdade, qualquer que esta seja, e em todos os aspetos pelos quais as pessoas se possam realizar com dignidade, com elevação e autoestima. Todos, sem exceção: governantes e governados; crenes e não-crentes; ricos e pobres; Empresários e trabalhadores, devem decidir o que pretendem para o futuro próximo: implementar as medidas; atribuir os meios; exigir responsabilidades face aos resultados previstos e não conseguidos.

O atual Homem-Cidadão, considera-se, hoje, 2023, o agente mais importante em todo o processo socializador, em qualquer sociedade, porque da sua preparação, vontade e intervenção, depende a atuação dos restantes participantes, e porque estes são compostos por homens e mulheres, logo, os contributos individuais, formais ou informais, destes indivíduos, são necessários para o bom êxito de qualquer programa de educação e formação do cidadão.

O novo cidadão luso-brasileiro que tanto se ambiciona ajudar a formar, será um paradigma dos direitos e deveres humanos e cívicos, independentemente das noções que se possam ter de uns e de outros, porque em bom rigor, direitos humanos e direitos cívicos, mais do que valores diferentes são valores complementares. Igual raciocínio para os deveres humanos e deveres cívicos.

A dimensão axiológica que se prende com o conjunto de princípios, valores e referências, inerentes ao homem, parte da corrente humanista, a qual lhe reconhece uma dimensão e uma dignidade específicas. E se em vários domínios do conhecimento se apoia um projeto inimitável para o homem, é na Filosofia e na Educação que um projeto humanista, mais profundamente se defende, na já longa e complexa história da humanidade. Segue-se que todos os valores, princípios e referências, não podem ignorar o conceito básico que emana do humanismo: o Homem como princípio e fim de toda a ação, qualquer que seja a sua condição e estatuto social.

Por que não uma axiologia utilitária, de cada um por si próprio, e a partir de si mesmo, contribuir para o todo, mantendo em seu poder o que por direito lhe pertence? O princípio da utilidade, neste caso da utilidade de valores, partindo da sua aplicação individual, certamente que beneficiará o coletivo que, impregnado de uma mentalidade que seja a soma dos ideais individuais, sairá a ganhar.

Por isso, se configura de boa estratégia, preparar o cidadão do futuro com uma formação de valorização, de tudo o que possa ser considerado útil para a humanidade, assente nas utilidades individuais. Importa, decidir entre o que convém no sentido da utilidade, e o que não interessa se não serve para nada, sendo que o objetivo último se atingirá, na consecução de uma existência condigna.

A partir do momento em que o homem avançou para além do pensamento mítico-religioso, acentuou-se mais a sua posição no mundo, porque novas questões se lhe colocaram, perante as quais ele sentiu com mais acuidade, a importância de elencar um conjunto de referenciais, que lhe permitissem uma melhor condução da sua vida, contra o determinismo a que os restantes animais estavam submetidos. A Civilização Ocidental, bem cedo se estruturou no sentido de dar corpo ao modo de vida, que por tudo e em tudo, teria de ser diferente daquela que as comunidades primitivas desfrutavam.

Três grandes factos influenciariam o destino ocidental: a Democracia Grega, o Cristianismo e o Direito Romano. Estes novos factos, que hoje se consideram como valores essenciais e referências estruturantes da nova dignidade humana, cada vez mais interiorizados no homem, pelo menos numa bem determinada sociedade ocidental, podem, e devem, ser aprofundados na formação do cidadão moderno, no respeito pelas opções ideológicas, que livre e responsavelmente cada um assume, pratica e defende, considerando que assiste o direito às expressões: política, religiosa, filosófica e de pensamento.

O Homem-Cidadão do mundo atual, qualquer que seja a sociedade em que se movimente, tem a missão importante de, não só conhecer como praticar os valores, com os quais conviverá diariamente, e pelos quais se afirmará como  cidadão moderno, de um novo século, pleno de desafios, para cujas respostas ele será preparado, porquanto: «todo aquele que conhecer os verdadeiros valores e, acima de tudo, os do bem, e que possuir uma clara consciência valorativa, não só realizará o sentido da vida em geral, como saberá ainda achar sempre a melhor decisão a tomar em todas as suas situações concretas.» (Autor Desconhecido)

A condução e o sentido da vida, na perspetiva do maior bem para todos, e do cumprimento das normas que regem a boa convivência entre os homens, pressupõe padrões de exigência e rigor éticos, incompatíveis com a subjetividade de certos egoísmos, e preconceitos individuais ou de grupos, que negam toda a objetividade do exercício dos valores universais.

O conjunto destes referenciais ético-morais, que constituem a axiologia ou a filosofia dos valores, que integram toda uma cultura tradicional, postula o homem civilizado, que vai sendo formado numa cultura de sentido antropológico, independentemente do elitismo ou enciclopedismo, que se lhe possa associar.

O cidadão luso-brasileiro, que se intenta construir, será o mais completo possível, num mundo em profundas transformações, onde se contestam valores universais, nomeadamente os Direitos Humanos, o Direito Internacional, a Integridade Territorial dos Países e a Paz, se substituem os valores tradicionais, em que alguns pretendem laicizar o homem e a sociedade, e culminar no mais absoluto agnosticismo, o que, como ficou demonstrado, não é compatível com o perfil do cidadão que se ambiciona para o espaço lusófono, como paradigma a ser adotado noutras áreas deste mesmo mundo: o homem, pessoa humana e cidadão de valores.

 

“NÃO, à violência das armas; SIM, ao diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a PAZ”

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Venade/Caminha – Portugal, 2023

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

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sábado, 20 de maio de 2023

Deuses da Sociedade

A discussão, acerca dos caminhos a percorrer, em ordem a facilitar a inclusão dos cidadãos, no seio das comunidades em que se integram, ou pretendem vir a abraçar, será, obviamente, diversificada e exaustiva e, eventualmente, sem garantia de sucesso, quaisquer que sejam as modalidades, as estratégias e os métodos.

Apesar das dificuldades, à partida suscitadas, considera-se pertinente iniciar-se este debate, e extraírem-se algumas ideias que possam conduzir os decisores à implementação de medidas, e/ou projetos, cujo objetivo consista em reduzir o número de excluídos, nos diferentes setores de atividade, numa comunidade local, ou na sociedade mais alargada das nações e do mundo. Esta reflexão não tem a pretensão de enunciar a fórmula milagrosa, técnica ou científica para terminar com a exclusão.

Pretende-se, isso sim, alertar as consciências dos não excluídos, daqueles que, vivendo sem grandes dificuldades, generosamente, podem contribuir para ajudar os que mais precisam, independentemente de ideologias, estatutos e outras situações, que se vivem nas sociedades modernas.

A inclusão das pessoas nas atividades, instituições e ocupações que lhes são próprias, enquanto cidadãos no pleno uso dos seus direitos, deveres e responsabilidades, é uma exigência, não só constitucional, como ética, moral e cívica, desde logo: a inclusão na igualdade de acesso às oportunidades de melhor saúde, habitação, trabalho, educação, justiça, entre muitas outras importantes.

Ninguém deveria ser excluído por razões ilegítimas, injustas, ilegais, estatutárias ou outras, desde que, em igualdade de circunstâncias, condições e aptidões, para todos os interessados a um determinado bem, serviço ou produto, respeitando-se, aí sim, a legislação específica, elaborada e aprovada por quem tem a competência e legitimidade para o fazer, sempre no respeito pelos mais elementares Direitos Humanos, os quais excluem qualquer tipo de discriminação negativa, pelo menos esta.

Independentemente dos diversos, e até plausíveis argumentos que, fundamentadamente, possam justificar determinado tipo de exclusão, a verdade é que, com exceção de quaisquer outras hipóteses, seria possível, pelo menos, reduzir o número de excluídos, aumentar e melhorar as condições de vida dos que venham a ser incluídos na sociedade, precisamente a partir de instrumentos facilitadores da inclusão, como a saúde, educação, formação, trabalho, habitação, aposentação, entre outros.

Um recurso poderosíssimo do qual dependem, praticamente, todos os instrumentos facilitadores da inclusão, situa-se ao nível da atividade política, desenvolvida pelos políticos, que concebem, aprovam, mandam executar, fiscalizam e avaliam (e são avaliados nas urnas eleitorais) as respetivas leis e projetos educativos, bem como todas as restantes intervenções na sociedade civil que, obrigatoriamente, se rege pelo sistema jurídico, implementado pelo poder político.

Resulta que toda e qualquer situação de exclusão, é da responsabilidade, no todo ou em parte, dos detentores de cargos políticos, com poderes numa determinada área da governação, relacionada com a natureza de uma dada exclusão.

A “Prudência nas Relações Sociais”, conduz-nos a comportamentos adequados à resolução de muitos problemas, e também a evitar inúmeros conflitos, resultantes das situações degradantes que preocupam todas as populações, todas as nações, enfim, o mundo humanista e civilizado.

Independentemente de qualquer taxinomia hierarquizada dos instrumentos facilitadores, e/ou determinantes, para a construção de uma sociedade inclusiva, considera-se que a educação-formação desempenha um papel fundamental: tanto mais imprescindível; quanto mais se prolongar na vida de cada cidadão.

Uma educação para a mudança determinará, a médio prazo, alterações significativas, em vários paradigmas sociais, para que os cidadãos que beneficiem desta educação possam, quando investidos de funções e responsabilidades públicas, ou mesmo privadas, ter sensibilidade e competências técnico-sociais, para colaborarem em projetos de inclusão, quer promovidos pelos poderes públicos consignados ao Estado; quer pelas diversas organizações não-governamentais.

É imprescindível que estes cidadãos, formados para o paradigma da mudança construtiva e inclusiva, sejam sensíveis aos problemas que a discriminação, nas suas diferentes componentes origina, e transporta consigo própria, qual “bola de neve”, sempre em crescendo.

O cânone educativo-formativo é, portanto, o que vai conduzir o mundo nos próximos séculos, porque:

«A educação é, fundamental, portanto, para a socialização do homem e sua humanização. Trata-se de um processo que dura a vida toda e não se restringe à mera continuidade da tradição, pois supõe a possibilidade de ruturas, pelas quais a cultura se renova e o homem faz história.» (ARANHA, 1996:18).

No limite, por mais instrumentos que se tenham contra a discriminação, o preconceito e outras formas de exclusão, a verdade é que, ainda por muito tempo, continuaremos a ter Deuses Maiores e Deuses Menores, nas diversas sociedades, sejam estas aparentemente: mais evoluídas em algum aspeto; menos adiantadas noutro, porém, em qualquer delas, a irradicação da exclusão, a eliminação da marginalização e a modificação civilizacional dos comportamentos, terão de passar por uma formação ao longo de toda a vida de cada pessoa e isso, certamente, demorará algumas décadas, contudo, é um projeto que toda a sociedade, sem Deuses Protetores para uns e  sem Deuses Castigadores para outros, todos deveremos abraçar até alcançarmos um mundo justo e livre de preconceitos.

Bibliografia 

ARANHA, Maria Lúcia Arruda, (1996). Filosofia da Educação. 2a Ed. São Paulo: Moderna.

 

 

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Venade/Caminha – Portugal, 2023

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domingo, 14 de maio de 2023

Mãe: Símbolo do Amor

             Apesar de ser considerado um lugar-comum, dizer-se que o “Dia da Mãe” deveria ser comemorado todos os dias, a verdade é que assim não acontece. E se há milhões de pessoas que todos os dias convivem, contactam e recordam as suas mães, provavelmente, outras, as tratam muito mal: seja afetiva; seja moral; seja fisicamente. Há de tudo um pouco, feliz ou infelizmente.

Também se costuma afirmar que: “Mãe há só uma” sendo esta assertiva muito dirigida à mãe biológica, contudo, nem sempre corresponde à verdade, no sentido de esta mãe ser a melhor do mundo, porque também nas mães adotivas se encontram exemplos de autêntico e abnegado amor profundo, para sempre.

Vamos, neste dia 14 de maio de 2023, enaltecer a Mãe, aquela mãe extremosa, que: cuida dos seus filhos com inexcedível desvelo; que é capaz de cortar com toda e qualquer relação com outras pessoas, quando tais conexões possam vir a prejudicar o orgulho, o bom-nome, a honra e dignidade dos seus filhos; aquela mãe que se priva de quase tudo para que, na medida do possível, nada falta aos seus amados filhos; a mãe que, nos bastidores da vida, protege, apoia, ama e sofre; enfim, aquela mãe que por eles dá a vida, se necessário for.

Neste dia muito especial e extremamente significativo, não se desenvolverá muito a crítica às mães que, realmente, só o são de nome, que na verdade se limitaram a procriar e “parir” os filhos, para depois os abandonarem, sem acautelarem o futuro deles, muito embora e numa tentativa de compreensão e benevolência, se procure entender certas situações de manifesto e incontrolável desespero, por parte de algumas dessas mães que assim procederam.

Quaisquer tentativas para, de alguma forma, e/ou processo, elaborar, “á priori”, juízos de valor, condenações na praça pública e outros instrumentos de humilhação das mães que, por alguma circunstância de força maior, por incapacidades diversas, por vicissitudes da vida, não foram capazes de cuidar dos seus filhos, acabam por resultar, num ainda maior afastamento entre a mãe e os filhos, não sendo bom para o futuro deles.

O “Dia da Mãe”, para além de uma comemoração simbólica, também deve ser preenchido com profundas reflexões sobre a relação existente entre a mãe e os filhos, bem como, se for o caso, uma atitude de maior aproximação, de perdão por eventuais erros cometidos por qualquer das partes. É um dia para ser celebrado com alegria, em harmonia e felicidade.

Ser mãe, nos tempos modernos, não é uma missão nada fácil, na medida em que a sociedade está em permanente evolução, que tem vindo a implementar um conjunto de exigências, difíceis de satisfazer na maior parte das famílias, técnicas sofisticadamente agressivas, direcionadas para o consumo em geral e para as crianças em particular.

Também o sistema educativo constitui uma outra preocupação, com grande impacto no presente e no futuro das crianças e dos jovens. Habitualmente, a mãe é a encarregada de educação., que ajuda nos trabalhos de casa. Atualmente, e não obstante o acesso gratuito ao ensino, educação e formação, até ao nível secundário, estar ao alcance das famílias, ainda assim, nem todas conseguem colocar os seus filhos na escola, durante os ciclos obrigatórios, precisamente por falta de recursos financeiros, na medida em que há despesas que não são suportadas, integralmente, pelo sistema educativo.

Por outro lado, no que se refere à saúde, também aqui a mãe desempenha um papel fundamental porque, normalmente, ela é a primeira a detetar algum mal-estar: físico, psicológico e mental, nos seus filhos, muito embora o pai, aquele que se assume autenticamente como tal, de igual forma, partilhe destas situações e preocupações. Invoca-se mais a mãe, justamente porque, em regra, é ela que passa grande parte do tempo com os filhos, não que se preocupe mais do que o pai, até pode acontecer, pontualmente, o contrário.

É muito antigo o provérbio popular segundo o qual: “Quem tem uma mãe, tem tudo; quem não tem uma mãe, não tem nada”. Em bom rigor, os filhos, em geral, amam a sua mãe, também são capazes de dar a vida por ela, abdicar de muitas oportunidades, bens e regalias, para poderem estar com elas, de resto, o amor filial é muito forte, obviamente, quando verdadeiro e incondicional.

Convém não desconhecer que neste “Dia da Mãe” também há muitos filhos que, ignobilmente, esquecem aquela que lhes deu tudo na vida e, se razões de mágoa houver, ao menos, um dia no ano, tenham uma atitude de carinho, de respeito, com um pouco de amor pela mãe.

A exemplo da comemoração de muitos outros dias simbólicos, ao longo do ano, este, em especial, deveria ser vivido intensamente, todos os dias, principalmente por aquelas pessoas que ainda têm a felicidade de ter a sua mãe, também o pai, vivos, porque não há maior riqueza neste mundo, e nesta vida, do que termos junto de nós os nossos pais.

Pensando bem na dignidade e insubstituabilidade da mãe, seja ela biológica ou adotiva, e verificando-se que ao longo do ano existem diversos feriados, tolerâncias de ponto, dispensas e outras formas de assinalar um dado evento, não estará na altura de os nossos decisores darem maior relevo ao “Dia da Mãe”, não só através da comunicação social e outras iniciativas particulares e semioficiais?

Ser Mãe é uma condição única, sublime e exclusiva da mulher que, em condições normais de procriação natural, mais ninguém consegue. Acompanhar os seus filhos, ao longo de muito tempo: primeiro, no interior do seu próprio organismo; depois, na vida extrauterina dos filhos, prepará-los para enfrentar a vida e o mundo, também é uma tarefa que, em muitos casos, ela assume e desempenha sozinha porque, entretanto, o pai, irresponsavelmente, abandona o lar, sem assumir a sua quota-parte na saúde, educação e formação dos filhos.

Estatisticamente sabe-se que são muito mais as mães que ficam com os filhos nos braços, do que os pais. Na verdade, o pai, em muitos casos bem conhecidos, infelizmente, cada vez em maior número, e depois de várias desavenças, violências domésticas, maus tratos físicos e psicológicos, ofensas e humilhações à esposa, mãe dos seus filhos, fogem, covardemente, do lar e a esposa e mãe, muitas vezes com os avós maternos, acabam por ficar amorosamente a criar os filhos e netos.

A condição de mãe tem, por tudo isso, que ser valorizada, não só moral, como também materialmente, pelo Estado, porque no fundo estas crianças: primeiro, não pediram para nascer; segundo, são o futuro da sociedade; terceiro, é necessário prepará-las para que não cometam os mesmos erros que as gerações anteriores praticaram.

Nesta sociedade do século XXI, onde proliferam os mais diversos perigos, como também ocorrem as melhores oportunidades de sempre, pese embora a difícil situação de empregabilidade, de fome e miséria, só com um amor imenso, uma dedicação quase exclusiva é que uma Mãe consegue preparar os seus filhos para uma vida digna.

Neste “Dia da Mãe” festejemos e glorifiquemos a sua dimensão amorosa, o seu papel insubstituível no mundo e, tenhamos respeito pela sua superior condição, porque será ela a luz das nossas vidas, o exemplo da doação sem limites, o porto seguro, quando estamos perdidos no mundo. Amemos as nossas Mães.

 

 

 

 

Venade/Caminha – Portugal, 2023

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sexta-feira, 12 de maio de 2023

Invocar Maria com Humildade e Gratidão

 Há momentos na vida de uma pessoa que, independentemente de convicções religiosas, mais intensas, ou não, percebe-se que existe uma outra dimensão, imaterial, metafísica que, no mínimo, nos leva a refletir sobre: o que realmente somos; o que estamos a fazer neste mundo terrestre; de onde viemos e para onde iremos pós-morte biológica? Questões que, de alguma forma, nos intrigam e nos deixam algo inseguros, porque nos faltam as “certezas rigorosas e técnicas”, a chamada “verdade científica”.

 

No presente ano de 2023 e, mais concretamente, a treze de maio, celebram-se os cento e seis anos da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, aos Pastorinhos, na Cova da Iria, em Fátima. Há quem acredite, quem duvide, quem não acredite, ou este tema lhe seja indiferente. Obviamente que se respeitam todas as posições, como de igual modo se pede que reverenciem as convicções daquelas pessoas crentes que, sem quaisquer dúvidas, aceitam as Aparições de Fátima.

 

Nesta reflexão, comemorativa de uma data tão importante para os crentes católicos, permitam-me analisar o evento pela perspetiva da Fé em Deus, através de Nossa Senhora de Fátima, na medida em que: «Fátima é uma das manifestações mais espetaculares da presença de Deus na História da Humanidade ao longo do século XX e com uma clara projecção para o nosso século XXI. Estamos perante um acontecimento que, quer queiramos quer não, faz parte da nossa memória coletiva e da nossa História não só nacional, mas do mundo. A História da Igreja em Portugal, a História de Portugal e mesmo a História Universal não podem ser escritas sem fazer uma referência a Fátima.» (TRINDADE, Manuel de Almeida (Bispo Emérito de Aveiro), in: CARVALHO, 2017:21).

 

Escamotear, ridicularizar, denegrir e humilhar os crentes cristãos, por estes vivenciarem, intensa e publicamente, a Fé em Nossa Senhora de Fátima, parece configurar uma atitude, incompreensivelmente, preconceituosa, de alegada e infundamentada superioridade racional, como, ainda, para algumas destas pessoas, entenderem que possuem um coeficiente intelectual muito elevado, quando, em boa verdade, no seio da população mundial crente, se multiplicam, precisamente, pessoas do mais alto nível racional e intelectivo, ocupando, na sociedade,  posições de imensa responsabilidade, a que ascenderam, justamente, pelas suas inigualáveis capacidades: inatas e adquiridas; pelas competências profissionais e pelas dimensões pessoais: seja no âmbito material; seja no círculo mais íntimo da espiritualidade.

 

Invocar Maria, todos os dias do ano, todos os segundos da nossa vida, revela humildade, fragilidade humana para a qual pedimos, incessantemente, proteção, porque se a “Fé é que nos salva”, então devemos ser coerentes e não nos recordarmos d’Ela, apenas, quando estamos aflitos, de resto como refere o aforismo popular: “Só nos lembrarmos de Santa Bárbara quando troveja”.

 

A dimensão espiritual da pessoa humana, revela-se em todos os momentos da vida, mesmo naquelas criaturas não-crentes, porque sendo elas, igualmente racionais, inteligentes e pensantes, reconhecem, ainda que para si próprias, que existe “Algo” para além de toda a materialidade de que se compõe o corpo humano, e tudo o que o rodeia.

 

Nesta dimensão espiritual, a figura santificada de Nossa Senhora de Fátima, é incontornável, e pode-se considerar que o seu Santuário, é um dos mais visitados do mundo, com uma afluência de peregrinos impressionante. Fátima, “arrasta” multidões de todas as idades, etnias, estatutos, condições socioprofissionais, crentes de todo o mundo, muitos dos quais têm um sonho na vida: visitar este simples, mas imponente, “Altar do Mundo”, o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal.

 

Com efeito: «É evidente que Fátima tem uma importância especial, única, que não têm outros Santuários. A importância de Fátima deriva da importância da Mensagem, que é, antes de mais, um apelo à fé. Num mundo em que a fé está a desaparecer, em que os ateus aumentam, é um apelo ao mundo de hoje para viver a fé que os cristãos professam, não só teoricamente, mas concreta, vivida, existencial.» (MARTINS, D. José Saraiva, Prefeito Emérito da Congregação Para as Causas dos Santos, 2016, in: CARVALHO, 2017:117-118).

 

É justo invocar aqui alguns Santuários Marianos no mundo, igualmente muito importantes:

 

A devoção a Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, surgiu em 1917 quando três pastorinhos (Lúcia, Francisco e Jacinta) avistaram a Virgem sob uma grande árvore. Um pedido especial, entre tantos: a oração do terço. Desde então a pequena vila tornou-se um local de peregrinação de fiéis do mundo inteiro.

 

«Santuário de Nossa Senhora Aparecida é o maior templo católico do Brasil e o segundo maior do mundo, atrás apenas da Basílica de São Pedro, no Vaticano. É dedicada à Virgem Aparecida, hoje padroeira do país, cuja imagem de terracota foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba, em 1717. Hoje atrai milhares de fiéis ao interior paulista, no Vale do Paraíba, que vão em busca de curas e agradecimentos.

 

Na França, a devoção Mariana está no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes. Tudo começou com as aparições da Virgem Maria a uma menina muito simples chamada Bernadette Soubirous, em 1858. A jovem, que não sabia quem era a mulher que aparecia a ela, perguntou e obteve a resposta: era a Imaculada Conceição. Das mãos de Bernadette brotou uma fonte que jorra água até os dias de hoje e é local de muitas curas.

A Rainha da Paz é uma atribuição de Maria mais recente, surgida em 1981 na pequena vila de Medjugorge, na Bósnia-Herzegovina. É um local que recebe cada vez mais peregrinos, sendo considerada uma das mais famosas aparições do século XX. As crianças às quais a Virgem Maria apareceu ainda estão vivas e podem ser vistas frequentando o santuário. São chamadas de videntes e rezam junto com os fiéis.

 

Na Croácia, a devoção a Nossa Senhora é antiga. Relatos da presença de imagens da Virgem Maria em Marija Bistrica remontam ao século XVI. Hoje a devoção reúne centenas de milhares de peregrinos do mundo inteiro, inclusive brasileiros que têm descoberto o destino como parte do turismo religioso.

 

Nossa Senhora de Guadalupe é muito mais do que a principal devoção mexicana. É também a padroeira da América Latina. Seu santuário foi construído aos pés do monte Tepeyac, o principal da Cidade do México. Suas aparições foram para o índio Juan Diego, além de uma ao seu tio, Juan Bernardino, no início do século XVI.»

 

(in: http://www.terrasantabrasil.com.br/blog/1023/conheca-6-santuarios-marianos-importantes-pelo-mundo.html

 

Bibliografia.

 

CARVALHO, José, (2017). Francisco e Nossa Senhora. Um Amor Incondicional. S. Pedro, do Estoril: Prime Books

 

 

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sábado, 6 de maio de 2023

Mãe: Mulher Querida

Todos os estatutos, nas diferentes áreas societárias, têm a sua relativa importância, hierarquizando-se, por vezes, um conjunto, mais ou menos vasto, nos diversos contextos da vida: pessoal, familiar, social, cultural, político, religioso, social, empresarial, entre muitos outros, todavia, colocar, no topo da pirâmide, a condição de Mãe, parece não ser preocupação de maior, muito embora se estabeleça um dia, apenas um, no ano, para recordar a detentora do mais elevado estatuto, a par do pai que, numa sociedade culta e ciente dos seus valores, certamente, festeja.

A fixação de “Dias”: nacionais, internacionais e/ou mundiais, vem sendo uma prática corrente e, poder-se-á afirmar que, praticamente, cada dia do ano, tem um simbolismo específico, que alude a um acontecimento, a uma figura, ou à descoberta de uma solução para uma determinada situação, ou ainda, às ciências e às diversas atividades humanas, como por exemplo, os “Dias” alegóricos: ao Trabalhador, à Filosofia, à Música, entre outros pelo meio, para chegarmos ao “Dia da Mãe” que, na circunstância, é o que mais importa na presente reflexão.

Quando nos referimos às mães em geral e, particularmente, à nossa Mãe, seguramente que nos invade um profundo sentimento de amor, um carinho sem limites e um imenso respeito, de resto, é a atitude responsável, mas também de gratidão, que devemos manifestar, perante e para com aquela Mulher que, para nos defender, seria capaz de dar a própria vida.

O “Dia da Mãe”: para muitas pessoas, até passa despercebido; para outras, é mais um dia em que os órgãos da comunicação social dão algum destaque; e para outras, é um dia que dedicam à Mãe, com algum convívio, uma possível “prendinha” e, finalmente, há aquelas pessoas que, realmente, este dia apenas culmina outros trezentos e sessenta e quatro de amor, de dedicação e carinho à sua Mãe, não lhes sendo necessário este dia para mostrar que amam aquela que lhes deu a vida.

A condição de Mãe, contudo, por si só, é superior a quaisquer iniciativas para atribuir à “Mulher-Mãe” um dia por ano, para ser recordada, sendo certo que de nada vale tal evento, cerimónias alusivas, discursos muito bem elaborados, com grande eloquência, se depois, ao longo do ano, essa mesma Mãe não tem recursos mínimos para alimentar, educar, agasalhar e proteger os seus filhos.

Quando se interroga uma pessoa, sobre o que pensa, o que faz, o que deseja, relativamente à sua Mãe, as respostas, invariavelmente, e na sua maioria, vão no sentido de se defender o melhor do mundo para a ela, de revelar que se ama aquela Mulher, como a nenhuma outra, e que ela representa o que de melhor pode haver no universo, para aqueles filhos. Claro que não se duvida que ter a Mãe como nossa protetora, confidente e companheira, será o máximo a que talvez possamos (e devamos) aspirar.

Apesar do estatuto de Mãe, provavelmente, entre muitos outros, ser o mais sublime e dignificante para a Mulher, convém não ignorar que, nem todas as mães (como nem todos os filhos), poderão ser motivo de tão distinta honra, porque também existem aquelas (felizmente muito poucas, que são a exceção) que, perante um conjunto de alegadas “razões”, abandonam os seus filhos e, no limite extremo, talvez no desespero, de uma situação complexa, os abandonam ou assassinam.

A verdade, porém, é que descontadas aquelas terríveis exceções, a mãe é um fator de estabilidade, de fiel da balança, de moderadora no seio da família, assumindo-se, carinhosamente, como a defensora dos filhos e até do marido, quando a razão está de um dos lados, admitindo-se que, por vezes, se incline um bocadinho mais, na defesa dos filhos, principalmente, dos mais frágeis, o que até é bem compreendido pelo marido, especialmente, quando este ama, sem reservas a esposa e os filhos, quando a coesão, o amor, o respeito e a felicidade da família, são valores consistentes e a preservar.

A família tem sido, ao longo da História da Humanidade, a base fundamental para a constituição e organização da sociedade, por isso se faz, em algumas circunstâncias, como que uma analogia, no sentido de qualificar o tecido societário, em função das famílias que o integram, ou seja: os princípios, valores e sentimentos, experienciados no seio das famílias, passam para a sociedade, muito embora aqueles, a partir das suas instituições, desde logo a Igreja, a escola, a empresa, os meios de comunicação social, também exerçam forte influência nas famílias.

É por isso que o papel da Mãe é tão importante, e como cada vez mais se torna necessário que ela esteja bem preparada, para transmitir aos seus filhos, não só os bons exemplos dos valores da: honradez, reputação, dignidade; como também toda uma arquitetura axiológica, compatível com uma cultura fortemente humanista. Por vezes afirma-se que “quem não é na família, também não o será na sociedade”, significando tal assertiva que: quem não for educado, correto, respeitador e organizado nos seus relacionamentos, esse comportamento poderá ficar a dever-se ao que vive ou experienciou no contexto familiar, não significando que esta situação seja a regra

E se o casal – Mãe e Pai – são fundamentais na criação e encaminhamento dos filhos, na preparação para eles enfrentarem os muitos obstáculos que a vida lhes vai colocar, não há dúvida que a Mãe terá, quase sempre, uma grande influência na educação dos filhos, o mesmo é dizer, na construção de uma nova sociedade, mais humana, tolerante, moderadora, justa e segura.

Para além das muitas outras funções, que a Mulher vem desempenhando: na família, no trabalho, na sociedade, nas instituições, é indispensável que esta dimensão materna a eleve a um nível máximo, porque ela, com todas as suas qualidades, que são imensas, é dotada de uma espécie de sexto sentido, de pressentimentos que, muitas vezes, acabam por se confirmar: para o bem; ou para o mal, ela que tem uma capacidade infinita de amar, de sofrer; ela que é única e insubstituível; ela que é o símbolo da proteção, do amor e da felicidade

No “Dia da Mãe”, quantos filhos suspiram de saudade, de dor e de sofrimento por já não a terem fisicamente? Quantas Mães, identicamente, vivem em total nostalgia, sofrendo e deplorando a perda de um filho? Esta dimensão, avassaladoramente amorosa de uma Mãe, não é equiparável a nenhuma outra situação, por isso a obrigação moral de todos os filhos, é tudo fazerem para darem o melhor às suas mães.

É importante comemorar, uma vez por ano o “Dia da Mãe”, dedicar-lhe um pouco de tempo, para com ela partilharmos o nosso amor e ela, igualmente connosco, mas seria muito mais significativo e justo, se dedicássemos às nossas mães trezentos e sessenta e cinco dias todos os anos, sempre com maior empenho, dedicação e apoio ao seu bem-estar.

Costuma-se dizer que: “Mãe há só uma; mulheres há muitas”, mas neste dia que lhe é consagrado, também devemos ver nela a Mulher que é: filha, irmã, namorada, companheira, esposa, mãe, avó, amante – mais no sentido da mulher que ama verdadeiramente, não no conceito de infidelidade -.

Ela, a Mãe Querida que pelos seus filhos é capaz de dar a vida, deve ser amada em todos os seus inúmeros papéis, porque antes de ser Mãe: foi, é e será sempre Mulher, com imensas faculdades, as quais coloca ao serviço da família e da construção de uma sociedade e de uma humanidade culta e feliz.

É claro que a Mãe, tal como o Pai, sejam biológicos, ou adotivos, construindo uma família natural, desempenham e têm papéis relativamente difíceis, nestes tempos conturbados, onde as dificuldades, de vária ordem, impedem, muitas vezes, que a Mãe tenha condições materiais para criar os filhos, como moral, legal e legitimamente eles merecem, e têm direito, mas, ainda assim, ela faz autênticos “milagres”, para que nada lhes falte.

Hoje, quem tem uma Mãe, pode-se dizer que tem tudo o que de melhor há neste mundo, porque poucas, muito poucas, serão as pessoas que têm as virtudes de uma Mãe, que é capaz de doar, partilhar, arriscar a vida, para ver bem nessa mesma vida e/ou salvar o filho.

Hoje, como todos os anos neste dia, é o “Dia da Mãe”, daquela Mulher que durante muitos meses carregou, amorosa e cuidadosamente connosco no seu ventre, por vezes sofrendo psicológica e fisicamente, mas, simultaneamente, vivendo feliz, alegre e realizada, porque ser Mãe é o desejo supremo que a maioria das Mulheres pretende concretizar. Por tudo isto, preservemos, respeitemos e amemos as nossas Mães porque elas são únicas e infalsificáveis.

 

“NÃO, à violência das armas; SIM, ao diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a PAZ”

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Venade/Caminha – Portugal, 2023

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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TÍTULO NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR, condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL, Pedro Álvares Cabral” pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística  http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de

 

CHANCELLOR OF ARTES (PRIZ OF ARTS - LONDON UK) (07.04.2023)

COMENDADOR das Ciências da Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil

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Diplomado com o título de “Personalidade de Ouro da Terra Lusitana”, no dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, pelo Ministério Evangélico Internacional Valorizando a Vida, como reconhecimento da Comunidade Internacional, das Ciências, Letras e Artes. (2022)

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TÍTULO HONORÍFICO DE EMBAIXADOR DA PAZ, pelos «serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as Mulheres. Argentina»

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DOCTOR HONORIS CAUSA EN LITERATURA” pela Academia Latinoamericana de Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latinoamericanos.

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EMBAIXADOR DA PAZ, TÍTULO HONORÍFICO, outorgado pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos

outorgado pela OMDDH - Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos.  2020

 

DESTAQUE SOCIAL INTERNACIONAL outorgado pela OMDDH - Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. 2020.

 

DESTAQUE CULTURAL INTERNACIONAL, outorgado pela OMDDH - Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. 2020.

 

JORNAL CULTURAL ROL. http://www.jornalrol.com.br/diamantino-lourenco-rodrigues-de-bartolo-traz-para-o-jornal-rol-a-alma-literaria-de-portugal/

 

INTERNET JORNAL – O Jornal dos Internautas inteligentes. https://drive.google.com/file/d/1s6X2vYQdAqiOAIRTlCW7nuittHvtXJXO/view

 

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