sábado, 28 de agosto de 2021

Rotatividade. Workaholism. Impontualidade. ELVN.

 Rotatividade. Uma situação anómala que se verifica numa organização tem a ver com a: «Rotatividade – define-se como a rotação ou movimentação de trabalhadores: (a) no mercado de trabalho; (b) entre empresas, lugares e ocupações; (c) entre os estados de emprego e desemprego.» (Burgess, (1998); in: CUNHA, et. al., 2010:787).

É provável que, nos tempos atuais, a rotatividade, pelo menos no que respeita a mudar de emprego, não ocorra com a frequência de há quarenta anos, mas também é verdade que, os empregos para toda a vida são cada vez mais escassos, porque o mercado de trabalho exige grande flexibilidade das leis laborais, em ordem à rápida criação e extinção de empregos, por isso se julga pertinente que cada potencial trabalhador, tenha uma especialização e, simultaneamente, alguma polivalência nas áreas a montante e a jusante da sua profissão principal e/ou especializada.

Workaholism. Por incrível que possa parecer, também existem trabalhadores compulsivos, eles próprios não conseguem controlar os seus impulsos para o trabalho, sendo muitas vezes autênticos escravos da sua atividade profissional, acabando por quererem ser perfecionistas e, não o conseguindo, “carregam” uma vida laboral de sofrimento, porque nunca atingem: nem a perfeição; nem os objetivos a que se autopropõem, na medida em que estes são, quase sempre, muito elevados e rigorosos.

Este tipo de trabalhadores que se enquadram no denominado Workaholism, consideram-se, portanto, dependentes do trabalho, se se preferir, uma verdadeira sujeição, que eles assumem, voluntariamente, mesmo quando lhes é diagnosticada uma patologia em relação a este comportamento. Estes trabalhadores, também designados por “trabalhólico caracteriza-se pela dependência do trabalho, a compulsão ou a necessidade incontrolável para trabalhar de forma incessante» (Oates, (1971); in: CUNHA, et. al., 2010:790).

São várias as perspetivas do Workaholism, nomeadamente: «1. O compulsivo-dependente caracteriza-se por elevados níveis de ansiedade, stresse, problemas físicos e psíquicos. Denota níveis baixos de desempenho no trabalho e de satisfação profissional e pessoal. 2. O perfeccionista caracteriza-se por elevados níveis de stresse, problemas físicos e psíquicos, hostilidade nas relações inter-pessoais, pouca satisfação e desempenho profissional. 3. O orientado para o desempenho revela elevados níveis de saúde física e psíquica, satisfação pessoal e profissional, desempenho profissional, baixas probabilidades de rotatividade e comportamentos pró-sociais» (Scott et. al, (1997); cit. por Burke, (2000); in: CUNHA, et. al. 2010:790).

Impontualidade. Entre um vasto conjunto de disfunções que se abordam neste trabalho, uma outra se segue, muito característica da cultura portuguesa, e que é a “falta de pontualidade”. Existem, inclusivamente, certas “mentes brilhantes” que até consideram ser “chique” chegar atrasado a uma reunião, a um convívio, a um encontro, mesmo que informal, de tal maneira que já há quem marque, por exemplo, um convívio para meia, ou uma hora antes, da que realmente vai ser praticada, porque assim será mais seguro que todas as pessoas convidadas estejam presentes à hora desejada por quem convoca, todavia, mesmo com esta estratégia, ainda há quem continue a abusar. Sem dúvida que, salvo razões excecionais, este comportamento revela manifesta falta de respeito e consideração, por quem igualmente foi convocado e está presente à hora marcada.

No trabalho, a falta de pontualidade não se verifica com tanto laxismo, mas ainda assim há quem seja useiro e vezeiro nesta má prática, provocando mal-estar em quem está à espera, por vezes prejuízos materiais quando se é convocado para uma entrevista de emprego e não se cumpre a hora, previamente fixada, levando ao desinteresse por um tal candidato e, ainda, outras situações relacionadas, por exemplo, com todo o sistema de transporte, que se utilizam no dia-a-dia.

É essencial ter-se uma noção de pontualidade, a qual se pode conceptualizar como sendo o: «Cumprimento dos horários nas suas múltiplas acepções. Deste modo, começar uma reunião à hora marcada, definir uma hora para terminar a reunião, e chegar a horas ao trabalho são expressões mais visíveis da definição.» (CUNHA, et. al. 2010:794).

Como consequências da falta de pontualidade no trabalho, indicam-se as seguintes, entre muitas outras possíveis: «(a) as reacções negativas de empregados e clientes que esperam (e.g., irritação; menor cooperação; conflitos); (b) a imagem de negligência e desrespeito que passa para outros empregados ou para os clientes; (c) propagação e incentivo a uma cultura de impontualidade. Alguns autores fazem ainda notar que os atrasos podem ser um dos primeiros passos para outros comportamentos negativos, como o absentismo e a rotatividade.» (Koslowsky, et. al. (1997); in: CUNHA, et. al. 2010:796).

ELVN. Uma outra forma de revelar disfuncionalidade, prende-se com determinados comportamentos, caracterizados no processo ELVN, cujas iniciais correspondem a: “saída”, “lealdade”, “voz” e “negligência”. Estas condutas têm determinantes e consequências.

Com efeito:

«1. A voz é um dos pilares básicos numa sociedade democrática. A possibilidade de expressar activa e livremente a opinião sobre algo constitui um direito de qualquer cidadão e de qualquer empregado em particular. (…). A expressão da voz pode também ser canalizada através de outros meios: (a) caixas de sugestões; (b) entrevistas com directores sénior; (c) questionários de clima ou de satisfação; (d) consultas a especialistas em direito do trabalho; (e) equipas de gestão de crises em empresas – quando incluem representantes dos trabalhadores; (f) assembleias de representantes dos trabalhadores; (g) comissões de trabalhadores; (h) associações cujas actividades incluam a possibilidade de expressão de voz dos empregados; (i) queixas ou reclamações formais a entidades externas à organização.

 2. A lealdade/silêncio consiste em nada fazer. Provém, provavelmente, da expectativa de que o estado de declínio se inverta. Saunders faz notar que, entre os quatro conceitos, a lealdade é um dos mais difíceis de operacionalizar.

3. A negligência tem igualmente uma panóplia de manifestações visíveis como: (a) falta de pontualidade; (b) absentismo; (c) quebra de zelo; (d) utilização do tempo da empresa para assuntos pessoais ou sociais; (e) redução do interesse e do esforço de trabalho; (f) aumento do número de erros e falhas; (g) ausência de investimento em projectos e relações. A negligência é uma das manifestações de mais difícil avaliação.

4. A saída, manifesta-se na saída efectiva da empresa, estando reflectida também em constructos como a procura de um novo emprego e as interacções de saída. A saída para outro departamento ou unidade dentro da organização é outra manifestação possível.» (Saunders, (1992); in: CUNHA, et. al., 2010:799). 

Bibliografia

CUNHA, Miguel Pina, et. al., (2010). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano. 2ª Edição. Lisboa: Edições Sílabo, Ldª.

«Proteja-se. Vamos vencer o vírus. Cuide de si. Cuide de todos». Cumpra, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado “Planeta Terra” de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será «o único capital que deixaremos aos vindouros» Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música.  https://www.youtube.com/watch?v=x7GxWmvGLFk

 

Venade/Caminha – Portugal, 2021

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

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domingo, 22 de agosto de 2021

Redes Sociais.

Atualmente são o grande instrumento universal, a que de uma maneira mais ou menos desenvolvida, a maioria das pessoas vai recorrendo, para o bem e/ou para o mal. O E-mail, o Blog, o Facebook, o Instagram e o Twitter, dentro deste, as mensagens, os chats de conversação, são ferramentas formidáveis, poderosas e, quando usadas com prudência, respeito, solidariedade, amizade, lealdade e consideração, fortalecem a nossa personalidade e dignidade pessoais.

Infelizmente, quase todos os dias, nas minhas pesquisas, verifico que: pessoas que têm a obrigação de ser educadas (até pela formação superior e estatuto sócio-profissional-económico que possuem), no entanto, colocam no Facebook inaceitáveis indecências, atingindo, indiscriminadamente tudo e todos; outras pessoas, injuriam, difamam e ridicularizam individualidades e as mais altas entidades da política, da religião, do mundo empresarial.

De facto, constata-se que já é uma prática corrente, a utilização abusiva e indecente das redes sociais. Há pessoas que o que lá colocam é, quantas vezes, incompatível com as mais elementares regras da boa-educação, da ética e deontologia profissionais. Alguns destes utilizadores que, pelo seu estatuto social, cultural e profissional, tinham o dever de contenção, assim não procedem.

Como é que se pode dar credibilidade a estas pessoas, e às funções que exercem, quando são elas próprias a colocar em causa os serviços onde trabalham, ridicularizando-os, denegrindo-os e, afinal, ainda que involuntariamente, incluindo nessas situações outras pessoas, familiares, amigos e colegas? Haja decoro, prudência, bom-senso e respeito.

Ora, quando o nosso nome, a nossa imagem, aparece ao lado de tais intervenções e temos a infelicidade de lá colocar um “curtir/gostar/sustentar”, só porque é o senhor “fulano de tal” ou um “pseudo-amigo” de infância, ou um colega, estamos a transmitir para o mundo uma posição de concordância com o que essas pessoas escrevem, desenhos que inserem, e muitas outras diversas “baixezas”.

Chegados a esta situação, então, das duas, uma: ou excluímos tais pessoas do chamado grupo de amigos (eu prefiro designar por “Colegas de Facebook”); ou ficamos sujeitos a diversas consequências que nos podem afetar em diversos domínios, incluindo o familiar, o profissional e o social.

Há valores que quando os aplicamos, incondicionalmente, em defesa de quem pensamos ser nossa/o amiga/o, nos proporcionam uma grande felicidade, uma alegria ilimitada, uma realização jamais pensada, mas, infelizmente, o contrário também existe: quando a nossa generosidade nos leva a praticar, até às últimas consequências, a solidariedade, a amizade, a lealdade, a cumplicidade, o companheirismo, pondo em risco a nossa própria subsistência material, a dos nossos familiares e amigos, bem como a degradação psicológica, porque no final não nos reconhecendo estes atos magnânimos, a desilusão, a mágoa, o sofrimento e a dor são fatais.

As redes sociais estão cada vez mais sofisticadas, através delas e quem nelas está registado, rapidamente se expõe ao mundo, a vida de cada titular de conta é escrutinada e, a partir daqui, torna-se possível aceder a muitas características pessoais da pessoa investigada e de quem a ela está associada, o que pode trazer vantagens e/ou prejuízos.

Modernamente, é possível desencadear um vasto conjunto de intervenções na sociedade, precisamente, a partir das redes sociais, destacando neste trabalho ferramentas como: o “Facebook”, o “Blog” o “LinkedIn”, o Instagram, o Twitter, as “Lojas online”, instrumentos poderosos que possibilitam: a concretização de projetos; divulgação de eventos; apoio à investigação em vários domínios; a busca de potenciais familiares, amigos e colegas de diversas atividades; convocar reuniões, manifestações; emitir felicitações e/ou sentimentos diversos de pesar, alegria, congratulações; publicar anúncios, entre muitas outras finalidades que são oferecidas aos utentes destas redes.

Importa, neste trabalho, meditar um pouco sobre a prudência que se impõe, quando se utilizam as redes sociais, desde logo, por exemplo, sempre que é necessário manter a preservação da imagem fotográfica, como também a idoneidade e reputação pessoais, porque quando alguém deseja obter informações, trabalho, algum tipo de serviço de uma entidade pública e/ou privada é muito fácil o acesso à nossa “radiografia” biopsicológica, socioprofissional e tudo o mais connosco relacionado, se realmente estivermos registados nas redes sociais.

A partir da inscrição do nome, ou de uma outra referência adequada, e ao alcance de um simples “click”, em frações de segundos, acede-se ao historial disponível sobre a pessoa que desejamos investigar e, assim, vislumbramos as intervenções que ela faz na rede, com quem se relaciona, os comentários que trocam, as imagens que colocam, dando-nos, portanto, uma imagem, ainda que incompleta, talvez até por defeito, das pessoas que se interrelacionam por estes meios informatizados.

Quem procura um emprego, numa empresa de qualquer dimensão, ou nos próprios departamentos do Estado, pode-se ver confrontado, para o bem, ou para o mal, numa possível entrevista, ou num qualquer questionário de candidatura, perante questões que, de algum modo, envolvem a necessidade de se conhecerem alguns hábitos do candidato, nomeadamente, o uso que faz das novas tecnologias da informação e comunicação, com quem se relaciona através da internet, e aqui podem surgir as primeiras informações prejudiciais à concretização de admissão num dado emprego.

O milenar aforismo: “Diz-me com quem andas; dir-te-ei quem és”, aplicava-se, inicialmente, à convivência física entre pessoas e tem algum sentido, reconhecendo-se, embora, que poderá não corresponder à verdade se uma das pessoas não conhecer, concretamente, os princípios, valores, comportamentos e histórico da outra, todavia, a partir do momento em que tem conhecimento das características, de quem normalmente se faz acompanhar, e se as respetivas referências não são abonatórias, então deve, rápida e radicalmente, cortar todo e qualquer tipo de relacionamento porque, é uma verdade Lapalissiana: “Se acompanhas e és amigo de uma pessoa de caráter duvidoso, que sistematicamente pratica atos censuráveis e/ou condenáveis, então, mais cedo ou mais tarde, serás como essa pessoa”

Raciocínio idêntico vale para o que hoje se passa nas redes sociais. Quando se adere, comentando favoravelmente, pressionando o “Curtir/Gostar/sustentar” em frases, imagens, notas e análises, que de alguma forma são contrárias e/ou ofensivas à consideração, respeito e amizade devidos a todos os utentes da rede, em geral, e aos familiares e amigos, em particular, estamos a ofender as pessoas. Ora, tal comportamento deve ser firmemente condenado e, de imediato, desfazer quaisquer vínculos que, eletrónica e pessoalmente nos ligavam a essa pessoa, porque se esta decisão não for tomada, seremos iguais, ou piores, a quem abusa, indecente e reiteradamente, destas ferramentas universais.

Imagine-se um empregador ter conhecimento que um candidato a um posto de trabalho, na sua empresa, ou sendo já um colaborador, tem determinados comportamentos físicos e/ou eletrónicos que, de alguma forma, denigrem o seu próprio nome, como a imagem interna e externa da empresa, inclusive, tal trabalhador, pode estar a ter um relacionamento numa rede social com pessoas/instituições que são concorrentes/adversárias da empresa e/ou do próprio empresário, onde este funcionário ganha a vida. Situação extremamente delicada que pode conduzir à não admissão ou ao despedimento, respetivamente.

Ainda numa outra perspetiva, transporta-se para o seio da família e/ou de amigos íntimos, uma situação como a que ficou descrita acima, ora, não parece curial e muito menos aceitável, ou que revele um mínimo de consideração e amizade, que um amigo nosso se relacione com pessoas que, manifesta e sistematicamente, apresentam um comportamento desviante em relação às mais elementares normas de educação, amabilidade, estima, boas-práticas pessoais, profissionais, cívicas e sociais.

Também a violação da privacidade do que se passa, por exemplo, na casa de um familiar, amigo ou de qualquer outra pessoa, é um ato profundamente deplorável, censurável e mesmo condenável. Quem é convidado para um evento familiar, realizado no interior da casa de um amigo, assume um comportamento indecente, utilizando vocabulário indecoroso, acede a gravações da festa e coloca tais desmandos no seu próprio perfil de “Facebook” e/ou no de outros conhecidos, seguramente que não é amigo de quem o convidou, está a ter um comportamento que coloca em causa a boa reputação, bom-nome e dignidade de quem, generosamente, lhe abriu as portas para um desejado e tranquilo convívio privado. Com estas pessoas, não é conveniente manter qualquer relacionamento.

Quem se diz amigo, e/ou aceita a amizade de pessoas com um caráter tão duvidoso, quanto desrespeitoso, possivelmente não quererá receber de outras pessoas a deferência e comportamento amistoso, porque existe algo de contraditório e inadmissível. Não devemos pactuar com situações, interesses, objetivos, pessoas e comportamentos que não nos dignificam, que colocam em causa a nossa reputação, bom-nome e honorabilidade e que, no limite, afetam, também, a nossa própria família e os verdadeiros e incondicionais amigos.

Obviamente que podemos e, em certas circunstâncias, devemos ser flexíveis, tolerantes, compreensivos, bem como, na medida do possível, ajudar quem carece do nosso apoio, todavia, desde que siga e/ou oiça as nossas sugestões, orientações e, inequivocamente, assuma um comportamento idóneo, de total consideração e respeito pelos nossos familiares, amigos e sociedade em geral. Nestas condições é importante, e necessário, manifestarmos e desenvolvermos toda a nossa disponibilidade e capacidades para ajudar quem vem trilhando os caminhos do incivismo, da marginalidade, da desconsideração e do desrespeito.

As redes sociais são um excelente meio para se: recuperarem os mais nobres e tradicionais princípios, valores e sentimentos; para se reeducarem pessoas que, quantas vezes, “arrastadas” pelos “amigos da onça”, pelos “chicos-espertos”, pelos “engraçadinhos” caíram no descrédito, no crime, na vida censurável e condenável; para partilharmos com as pessoas em geral, e com a família e amigos verdadeiros em particular, novos conhecimentos, novas experiências, novos eventos; para, de alguma forma, termos a possibilidade de lutarmos pelos valores mais profundos e nobres em que acreditamos, e que nos foram incutidos por uma civilização verdadeiramente humanista.

As redes sociais devem estar ao serviço de todos estes objetivos, tendo em vista uma finalidade universal que é suportada em alguns pilares essenciais à vida humana com dignidade: saúde, trabalho, segurança, liberdade, paz, felicidade, respeito pelas crenças religiosas, etnias, género e lutar pelo bem-estar e conforto das pessoas. É nesta perspetiva e com este desiderato que devemos utilizar o “Blog”, o “Facebook”, o “LinkedIn” o Twitter, o Instagram e as outras ferramentas informáticas, unindo-nos para o bem-comum.

 

 

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domingo, 15 de agosto de 2021

Liberdade de Expressão: Um Direito e/ou um Dever

Invocar direitos, em todos os domínios da existência humana, constitui uma tendência que, habitualmente, qualquer pessoa manifesta, seja com mais, ou menos veemência, sempre se considera que os direitos são soberanos, em algumas culturas e mentalidades, que pretendem direitos ilimitados, ignorando, inclusivamente, deveres que, em boa verdade, são a outra “face” de uma mesma “moeda”.

Com efeito, e em bom rigor, a um direito, de facto, há-de corresponder um dever e vice-versa, e só quando os dois pratos desta balança estão equilibrados é que haverá solidariedade, amizade, lealdade, respeito, reciprocidade, enfim, tranquilidade, paz, felicidade, harmonia e dignidade humanas. Só nestas condições é que haverá a verdadeira e consciente liberdade.

O princípio, segundo o qual: “uma liberdade começa quando a outra acaba”, é paradigmático de uma cultura superior, de uma sociedade composta por pessoas moderadas que conhecem, responsavelmente, os seus limites, os quais, em circunstância alguma, ultrapassam, porque sabem, com toda a clarividência, que a harmonia reside, justamente, no uso regrado dos direitos, e no cumprimento escrupuloso dos deveres, porque um tal comportamento conduz, inevitavelmente, ao bem-comum, em que cada ser humano é igual a qualquer outro seu semelhante.

Há princípios, valores, sentimentos e emoções que, aproximando-se do consenso universal, como: saúde, paz, trabalho, religião, política, felicidade, liberdade, solidariedade, amizade, lealdade, cumplicidade, entre outros, não são, todavia, totalmente concetualizados, e praticados da mesma forma, havendo profundas divergências em alguns deles, como por exemplo: enquanto que a religião, para muitas pessoas, é uma dimensão espiritual distintiva, que conduz à transcendência, até junto da Divindade; para outras, simplesmente, não tem qualquer importância e influência na vida e na felicidade terrenas.

O mesmo se poderá afirmar em relação a muitas outras situações, interesses, dimensões, objetos e decisões, ou seja: o que é bom para umas pessoas; pode ser mau para outras. Sempre existe algum relativismo, alguma perspetiva, em como se olha o mundo, as gentes, os princípios, os valores, os sentimentos e as emoções.

A liberdade de pensamento e de expressão, por qualquer forma – escrita, sonora, pictórica, caricatural – e através dos diferentes meios de comunicação, naturalmente que deve ter limites, sob pena de se radicalizarem expressões que ofendem as instituições e as pessoas e, nestas circunstâncias, passa-se à “liberdade de caluniar”, de “agredir psicologicamente” o que é inaceitável, e incompatível com as mais elementares regras do civismo, da boa-educação, do respeito e da paz.

Abusar da liberdade de expressão para humilhar, denegrir, injuriar, difamar e ofender quem quer que seja, pode suscitar reações violentas, imprevisíveis e de consequências dramáticas, eventualmente, ilegítimas e ilegais, certamente, “justificáveis”, naturalmente, na ótica de quem assim reage.

Que fique bem claro: seja neste trabalho, seja em que contexto for, jamais se defende, e/ou apoia, o recurso à violência para responder a ofensas originadas na liberdade de expressão. Existem meios legais, civilizados, num Estado de Direito Democrático, para se dirimirem estas situações, e outros tipos de questões, que são os Tribunais.

Extratos, cada vez mais alargados da humanidade, caminham para um certo descontrolo da liberdade de expressão e, em vários âmbitos e assuntos, já quase “vale tudo” (mas não pode valer), não se olhando a meios, para se alcançarem diversas finalidades, e para se atingirem objetivos, por vezes, inconfessáveis: uns, com equiparação a autênticos holocaustos; outros, direcionados a perturbarem o regular funcionamento das instituições, grupos e desqualificarem princípios, valores e sentimentos; e, outros, ainda, para exibicionismos de diferente natureza, que podem ir de uma presunçosa e alegada sapiência, ao humor do mais baixo e indecoroso nível, ofendendo, igualmente, quem os ouve e lê.

A liberdade de pensamento e de expressão não pode, não deve, em circunstância alguma, insultar e ofender, mesmo quando é utilizada em legítima defesa, e/ou no direito de resposta, o que não significa que se esconda, e/ou omita, a verdade, mas sempre é possível expor pensamentos, argumentos e motivos, através de uma linguagem decente, e se utilizarmos a riqueza do idioma português, então as possibilidades da boa-educação, do respeito e do civismo, são imensas.

É incompreensível, e, em muitas conjunturas, inaceitável, que se use e abuse da liberdade de expressão, para atingir, destrutiva e negativamente, instituições, preceitos, valores, virtudes e sensibilidades, comungados por organizações, grupos e pessoas, com os quais não concordamos, como igualmente se recusam comportamentos que, de alguma forma, nos ofendem diretamente, bem como aos nossos familiares, amigos e colegas, e/ou, pelo menos, nos envergonham. Pessoas que agem com tais atitudes, sem o mínimo pundonor, merecem, sem qualquer dúvida: que delas nos afastemos, firmemente; que repudiemos, inequivocamente, os seus abusos, porque de contrário seremos iguais a elas, ou piores do que elas.

Também é claro, e pretende-se que aqui fique bem explícito, que a flexibilidade e a tolerância não devem ser banidas do comportamento de quem não concorda com os abusos e ofensas, praticados através da liberdade de expressão. Conceder as oportunidades necessárias, dentro de um limite razoável e racionalmente equilibrado, para as pessoas e as organizações reverem e corrigirem as suas posições, iniciando um novo período de boas-práticas, é um comportamento desejável, e que se incentiva desde já.

Radicalizar posições, pró-abuso da liberdade de expressão, e/ou combate feroz contra as mesmas, não conduz à solução dos problemas que, subsequentemente, se originam, e aos possíveis conflitos físicos, psicológicos, económicos, políticos, religiosos, bélicos e outros, os quais, muitas vezes se sabe como começaram, mas se desconhece como vão terminar.

Deste raciocínio exclui-se, liminarmente, todo e qualquer recurso à violência, seja de que forma e processo for, independentemente dos meios e equipamentos utilizados, porque, em boa verdade, na esmagadora maioria das situações conflituosas, a resposta nos mesmos termos só tem criado novas contra-ofensivas e, pelo meio, sofrem, injusta e cruelmente, instituições e pessoas inocentes.

É urgente que cada pessoa, organização, instituições de diferente natureza, com missões, valores, objetivos e estatutos diversos, assim como os governos, se reposicionem perante este fenómeno, que é o abuso da liberdade de expressão, que se faça uma análise desapaixonada, que se tenha em conta os superiores interesses que fundamentam a condição humana, em toda a sua dignidade.

E se: por um lado, não se pode, nem deve, ofender, sob nenhum pretexto, quem quer que seja; então, por outro lado, também não se pode, nem deve, fazer, “ajustes de contas” recorrendo a represálias, à destruição física e psicológica de pessoas inocentes, ou mesmo que sejam as responsáveis pelos abusos de liberdade de expressão, porque de contrário regressa-se à barbárie, aos tempos das “cavernas”, ou à cultura da incivilização e da violência gratuita. Haja bom senso e humanismo.

A pessoa, verdadeiramente humana, é, deveria ser, um ente superior, supremamente inteligente, portanto, portadora de princípios, valores, sentimentos e emoções que, possivelmente, não se encontram noutros seres. A capacidade das pessoas se poderem exprimir, através de diversas formas, deveria ser canalizada para resolver tantas e tão dramáticas situações que afetam, cruelmente, a humanidade, em vez de serem direcionadas para a destruição.

Há quem veja na liberdade de expressão um direito “absoluto”, independentemente dos meios, dos objetivos a alcançar, de quem é atingido na sua reputação, honra, bom-nome e dignidade, todavia, se a reação é inadequada, ou no mínimo, idêntica, então surgem as condenações, retaliações e perseguições, até se punir, “exemplarmente”, quem abusou daquela liberdade. Quer numa situação, quer na outra, será que não houve, de ambas as partes, abusos que se deveriam ter evitado? Onde estavam o diálogo, a compreensão, a tolerância e o bom-senso?

Poder-se-ía recorrer a algumas máximas ético-morais Kantianas, como por exemplo: “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”; ou ainda: “Deseja para os outros o que queres para ti”. Mas também se poderia analisar estas situações pelo lado negativo e recorrer, analogamente, a alguns aforismos: “Quem com ferros mata, com ferros morre”; “Cá se fazem, cá se pagam” e, numa perspetiva mais suave: “Diz-me com quem andas, dir-te-ei que és”; “Tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta”. A sabedoria popular milenar ensina-nos como devemos lidar com certas situações.

A liberdade de expressão não é um direito absoluto, quiçá, um dever, que deve ser escrupulosamente cumprido, no sentido de: respeitar outros direitos da comunidade em geral; e das pessoas em particular; por forma a que a observação de outras liberdades, direitos e garantias seja uma realidade nesta sociedade, cada vez mais globalizada, na qual todos os seres humanos têm a mesma proveniência, o mesmo fim e a mesma dignidade.

Se se considerar a liberdade de pensamento e de expressão como um conjunto de deveres, desde logo de respeito pelas opções: políticas, religiosas, familiares, profissionais, económicas, financeiras, desportivas, entre outras, e que cada pessoa tem o livre arbítrio de escolha, então os direitos, liberdades e garantias estarão protegidos.

Trata-se da questão de estabelecer limites aos próprios egoísmos, prepotências, instintos animalescos, para subjugação dos nossos semelhantes: ou somos racional e humanamente educados, cultos (nas duas dimensões principais: antropológica e elitista) e civilizados; ou estaremos abaixo da “bestialidade” dos animais, ditos irracionais; ou, também, nos assemelhamos à Divindade Criadora Suprema; ou, finalmente, caímos nas profundezas de uma brutalidade incontrolada e horrenda, qual holocausto humano.

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domingo, 1 de agosto de 2021

A Ética do Professor

 

Com efeito, considera-se neste trabalho, cujo tema central é a “Ética do Professor”, a colaboração que ele poderá (e deverá) dar na preparação de um novo cidadão, que seja capaz de contribuir para a resolução de questões de natureza algo inefável e abstrata, mas que influenciam a vida concreta, material e objetiva do ser humano. Ser capaz de avaliar todas as hipóteses possíveis: as tradicionais e as que têm cobertura científica, mas também todas aquelas que podem constituir alternativa e caminho para as soluções, que tardam em aparecer, para os problemas sociais.

Será no âmbito da cooperação, entre os vários níveis do conhecimento, que se regista o aparecimento de uma nova “pedagogia não cognitiva”, a qual possibilita a análise de diferentes hipóteses de solução para os vários problemas que obstaculizam o objetivo pelo qual o homem vem lutando: viver numa sociedade mais feliz, humanista, solidária, justa e segura.

Num contexto ecuménico tão complexo, o professor, qualquer que seja o nível de ensino/aprendizagem, certamente tem dificuldades em posicionar-se cultural, científica e tecnicamente, face aos seus alunos, a problematização da sua posição é mais evidente, quando é confrontado com decisões que envolvem o domínio ético, porque: entre a competência profissional; a observação das normas jurídicas aplicáveis; os legítimos interesses dos alunos e respetivos encarregados de educação; a imagem da Instituição em que está integrado e as normas deontológicas, provocam-lhe dificuldades acrescidas na consolidação de princípios, valores, interesses e sentimentos envolvidos em todo o processo.

Num mundo de situações, é suscetível vislumbrar-se, como é verdadeiramente pertinente, dir-se-ia, eticamente exigível, que todos estejam preparados para a vida real que, tanto dentro como fora das escolas, existe e, nesse sentido, se acolhe bem a estratégia segundo a qual: «A orientação prática prepara de forma mais concreta para a futura vida profissional, sugerindo pistas acerca do modo de relacionar e aplicar conhecimentos e, também, formas de agir e de resolver situações profissionais.» (REGO, 2003:52).

Resulta que, um posicionamento ético-deontológico do professor, pressupõe a sua total abertura para acolher, dos seus alunos e encarregados de educação, as sugestões que sejam do interesse destes intervenientes, no que se relaciona com o estudo e prática de matérias que eles consideram como as mais necessárias para as suas futuras atividades profissionais, respeitando, obviamente, um curriculum mínimo nacional, fixado pelas entidades competentes.

Com igual posicionamento, ético-profissional, o professor deve, em princípio, e havendo acordo entre os alunos, negociar com estes, no início de cada ano escolar, os instrumentos e ponderações para as avaliações, naturalmente no respeito por critérios de justiça, e num quadro de absoluta legalidade, buscando, por esta forma, uma avaliação do aluno, o mais justa e abrangente possíveis: «Para realizar uma avaliação integral do aluno, isto é, para avaliar as várias dimensões do seu comportamento, é necessário o uso combinado de várias técnicas e instrumentos de avaliação, que devem ser relacionados tendo em vista os objetivos propostos.» (HAYDT, 1997:313).

E se para o aluno, a avaliação deve constituir-se como estímulo, informação, orientação e prémio, e em circunstância alguma entendida como castigo ou rotulagem de incompetência, ou atraso mental; para o professor, trata-se de uma função complexa que lhe proporciona oportunidades únicas para aperfeiçoar seus procedimentos de ensino/orientação/tutoria, com um sentido orientador, em suma, sendo uma função complexa, ela é nobre, porque lhe proporciona a realização da sua própria introspeção: «…a auto-avaliação efectuada pelo professor é o seu momento de reflexão mais intensa, de encontro com as suas verdades, o seu conhecimento e a realidade caracterizada então pela sua prática com um determinado grupo de alunos.» (KENSKI, in: HAYDT, 1997:319, citada por VEIGA, 1988:131-43).

A responsabilidade de quem avalia é inquestionável, porque de uma avaliação, justa ou injusta, pode depender o futuro de um jovem, de um profissional na sua carreira, da evolução individual e/ou coletiva de um grupo. Avaliar é julgar, e quem julga deve munir-se de todos os meios ao seu alcance, legais, irrefutáveis, verdadeiros e justos, com os quais formará, conscientemente, a convicção de que está a ser correto e equitativo.

A Deontologia Profissional do professor é fundamental no julgamento que vai fazendo dos seus alunos e, tal como o juiz, em processo judicial, que julga a partir dos factos, inequivocamente provados, e da convicção que forma em sua consciência, sobre o caso concreto em apreciação, podendo resultar danos incalculáveis, injustiças e consequências irreparáveis ao condenar um inocente, também o professor será responsabilizado pelo futuro de uma pessoa, de um grupo profissional e até de uma sociedade inteira.

Uma ética da justiça no sistema educativo, centralizada no aluno e no processo de avaliação, é essencial para a formação de cidadãos íntegros, competentes e justos. Na formação dos cidadãos do futuro, não há caminho que não tenha que passar pela trilogia: Educação-Aluno-Professor.

São estes os elementos fundamentais, entre outros, igualmente importantes, para uma nova sociedade. A responsabilidade é pesada para todos: sistema educativo nos seus organismos competentes; alunos quanto ao seu empenhamento; professores éticos-pedagogicamente competentes; encarregados de educação vigilantes e cooperantes; sociedade esclarecida e atuante. Bolonha e o Ensino Superior não devem ser ignorados, todavia, prudentemente aplicados e desenvolvidos, respetivamente.

 

Bibliografia.

 

REGO, Arménio, (2003). Comportamentos de Cidadania Docente: na Senda da Qualidade no Ensino superior, Coimbra: Quarteto Editora

HAYDT, Regina Célia Cazaux, (1997). Curso de Didática Geral, 4ª ed. S. Paulo: Editora Ática

VEIGA, Ilma Passos A., (Coord.), (1988). Repensando a Didática. Campinas SP: Papirus

 

«Proteja-se. Vamos vencer o vírus. Cuide de si. Cuide de todos». Cumpra, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado “Planeta Terra” de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será «o único capital que deixaremos aos vindouros»

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música.  https://www.youtube.com/watch?v=x7GxWmvGLFk

 

Venade/Caminha – Portugal, 2021

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

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