domingo, 26 de junho de 2022

O Bem e o Mal. Anjos e Demónios

Independentemente dos diversos estudos científicos, fórmulas, teorias e outras abordagens empíricas, aceitar-se que o ser humano poderá ser uma composição bipartida, admitindo-se para o efeito, que ele será composto por uma dimensão físico-orgânica e por uma outra espírito-psíquica, não será uma posição fácil de se assumir. Igualmente, em muitas outras situações, factos, constituições terrenas, universais e interplanetárias, também existirá alguma dicotomia.

Muito dificilmente alguém conseguirá contrariar a realidade, segundo a qual existem: o dia e a noite; o calor e o frio; a terra e a água; o ar e o vácuo; o Bem e o Mal. Nesta lógica de raciocínio, e para quem se considera um ser duplamente dimensionado, constituído por corpo e espírito, para quem, portanto, é crente, aceitar que no universo e no próprio planeta Terra, circulam “Anjos” e “Demónios”, não será assim tão difícil.

Se por um lado: partirmos da noção que “Anjos” são seres bondosos, protetores da humanidade, que são incapazes de prejudicar quem quer que seja, que apoiam quem deles precisa, e que, no limite, nos conduzem para o Bem; por outro lado, o conceito de “Demónio”, pretende significar pessoas Más, com caraterísticas maléficas, que sempre procuram uma forma de prejudicar, de atentar contra os mais elementares valores ético-morais, então, certamente, todos nós conhecemos, e já nos confrontamos com “Anjos” e “Demónios”, isto é: já fomos beneficiados por uns; e prejudicados por outros, respetivamente.

O mundo atual, primeiro quarto do século XXI, está “recheado” destes dois tipos de seres, na circunstância: pessoas que se comportam como “Anjos” (não como anjinhos), felizmente, muitas, mas sem condições par agir; outras, desgraçadamente, que talvez sejam muitas, são autênticos “Diabos” (Capetas), na sua pior conceção, resultando, em boa verdade, a proliferação e manutenção de inúmeros conflitos, sejam eles a nível individual, grupal, entre nações, ideologias, estratégias e interesses vários.

Tem sido nesta dualidade que algumas pessoas se movimentam na sociedade, revelando-se autênticas malabaristas dos relacionamentos humanos e, em geral, comportam-se de forma a passarem a imagem de sinceras, irradiando uma permanente simpatia, um sorriso persistente para, na opinião delas, conseguirem alcançar os seus objetivos interesseiros, todavia, muitas não passam de criaturas impostoras, falsas, desleais que trocam uma amizade autêntica e incondicional,  por, como se costuma dizer: “um prato de lentilhas

Tais seres, que na sua formação ético-moral, assim como no seu caráter, não passam de desprezíveis “Demónios”, conseguem, com mil e um artifícios, passar por “Anjos”, por pessoas que, forçada e hipocritamente, são capazes de levar a pensar, quem com elas convive, que os valores da honestidade intelectual, da gratidão, da lealdade, da amizade e da solidariedade, são as suas características de maior impacto.

Este tipo de “Anjos”, “sem asas e com pelo menos dois chifres”, é muito frequente surgirem em determinados contextos, principalmente, quando pretendem relacionarem-se com “Gregos e Troianos”, para daí retirarem os melhores benefícios, em proveito próprio, quantas vezes humilhando, ofendendo e magoando quem, até, eventualmente, durante certos períodos da vida os apoiou, sem reservas.

O processo de relacionamento de tais “Demónios”, disfarçados de “Anjos” é, inequivocamente, astucioso, e quem tem a infelicidade de ser “apanhado nas suas garras”, muito dificilmente conseguirá libertar-se. A mesma pessoa consegue desempenhar o duplo papel de “Anjo” e “Demónio”, sem, contudo, assumir, frontal e publicamente, esta sua manipulação satânica.

A sociedade, de certa maneira contribui para que cada vez existam mais “Demónios” vestidos de “Anjos”, porque o princípio, defendido por muitas pessoas, aponta no sentido de haver todo o interesse em se conviver com “Deus e com o Diabo”, na medida em que assim será possível alcançarem-se objetivos importantes na vida, alguns de seriedade ético-intelectual muito duvidosa.

Nas pequenas comunidades, (também na sociedade em geral) onde proliferam os “Demónios” disfarçados de “Anjos”, a hipocrisia, o cinismo, a traição, esta levada, inclusivamente, até ao seu limite, se dela resultar um grande benefício, que será a infidelidade, poderão ser comportamentos utilizados, por algumas pessoas.

Tal benefício, não tem de ser, necessariamente, material, podendo assumir uma dimensão de prazer sexual, de exibição machista ou feminista e, em algumas situações, de retaliação, de vingança, ou de simples indiferença, humilhação, para com outra pessoa, acerca da qual se pensa já não se precisar dela, apesar de, algumas vezes, num passado recente, se ter recebido grande e incondicional apoio.

As nossas pequenas localidades, as grandes cidades, o mundo em geral, na verdade, estão repletos de “Demónios” disfarçados de “Anjos”, que agem à falsa-fé, que apunhalam pelas costas, quem outrora lhes fez muito bem, que adotam estratégias evasivas, porque não têm a hombridade, nem o caráter, nem sequer um pouco de coragem e de vergonha, para assumirem que se relacionam sob a máscara covarde da falsidade: “Demónios”, profissionalmente, envernizados de “Anjos”.

Mas, é claro, que também não se pode diabolizar todas as criaturas, as comunidades, no seu conjunto, muito menos a sociedade globalmente considerada, porque, em bom rigor, ainda existem: pessoas, grupos e comunidades que pautam os seus procedimentos por valores de natureza verdadeiramente ético-moral e, mais do que estes, espirituais.

É possível convivermos, no nosso dia-a-dia, com alguns “Anjos” de verdade, com pessoas que se norteiam por sentimentos de misericórdia, de benevolência, de compaixão, sem pedirem nada em troca, elas são despidas de interesses materiais, nelas não existe qualquer intenção de arrecadar proveitos próprios, prejuízo dos seus semelhantes, são pessoas cujo caráter e dignidade estão acima da miséria humana, esta constituída pelos “Demónios” camuflados de “Anjos.

A composição da humanidade tem, felizmente, acredita-se que em grande parte, pessoas muito boas, autênticos “Anjos” que, quais estrelas fulgentes, nos orientam na vida, pelos seus princípios, valores, sentimentos e boas condutas permanentes. Estas pessoas, que deveriam ser tomadas por referências, e excelentes exemplos, infelizmente, nem sempre são assim consideradas, designadamente, pela outra parte, constituída pelos “Demónios”.

Toda a pessoa, eventualmente: não nasce nem boa; nem má. A sociedade no seu todo, a família, os amigos, as companhias, as instituições, em particular, vão moldando a personalidade humana, naquilo que ela tem de dinâmico, porque alguns traços do caráter até poderão ser hereditários. Se assim é, então tornar-se-á necessário formar pessoas que possam vir a ser verdadeiros “Anjos”, no conceito mais nobre do termo: pessoas do e para o Bem, genuinamente dotadas de valores humanistas.

Deseja-se um mundo de “Anjos”, sempre disponíveis para ajudar, para nos protegerem, defenderem, serem solidários, amigos e leais para connosco, obviamente, com uma mente sã, um coração acolhedor, no qual exista um “cantinho” onde nos possamos refugiar, quando somos perseguidos, humilhados, ofendidos e magoados pelos “Demónios”.

O mundo será sempre constituído por dualidades, é inevitável que assim seja, mas é necessário, urgente e importante que: o Bem avance sobre o Mal; a Luz ofusque as Trevas; o Esclarecimento dissipe o Obscurantismo; a Bondade vença a Maldade. Neste mundo dual, sempre haverá: a Verdade e a Mentira; a Sinceridade e a Falsidade; a Probidade e a Desonestidade; “Anjos e “Demónios”, afinal, o Bem e o Mal. A dualidade para a complementaridade, será o caminho mais desejável? Talvez sim, todavia, não se pode menosprezar os lados negativos.

Nesta dualidade que compõe o mundo, a principal, será, porventura, a mulher e o homem que, obviamente, se complementam: seja para o Bem; seja para o Mal e que, tanto ela quanto ele, também assumem, em determinadas fases das suas vidas, os papéis de “Anjos” e “Demónios”, com consequências, por vezes, catastróficas, para uma das partes, ou até mesmo para as duas. “Anjos” e “Demónios” sempre existiram e vão continuar a conviver com todos nós. Não há que temê-los; há, isso sim, que nos aliarmos aos primeiros e precavermo-nos contra os segundos.

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “Valor Axiológico” que deixaremos às Gerações Futuras. GLÓRIA À UCRÂNIA.

 

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Venade/Caminha – Portugal, 2022

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domingo, 19 de junho de 2022

Viver Segundo a Verdade Interior.

Para muitas pessoas é muito difícil viver com a verdade, independentemente de ser a sua própria versão, ou estranha a si mesma. Por vezes, a verdade dói muito, quer a quem a sente, quer a quem tem de a divulgar e, também acontece, que quando é necessário afirmar-se a realidade que se tem no interior, que não traz alegria, a uma pessoa de quem gostamos muito, essa atitude provoca um sofrimento atroz, que só quem gosta genuinamente de outrem, sabe o quanto custa suportar.

Seria excelente se fosse possível viver-se com a verdade benevolente que cada pessoa tem no seu íntimo. Talvez que a “construção” do caráter individual beneficiasse com a certeza autêntica porque: «É o caráter que faz funcionar a receita da vida, determinando se engasgamos com ela ou se a saboreamos» (HAWLEY, 1995:161).

Quando se aborda o conceito “caráter”, tenta-se identificar um conjunto de qualidades e/ou defeitos para definir uma pessoa. Igualmente, nas empresas, esta enunciação, é muito importante para se avaliar um trabalhador. Afirma-se que o colaborador tem bom caráter, ou mau caráter, imputando-se boas ou más particularidades.

Com efeito: «O caráter é o elemento que distingue, a essência, o ingrediente básico do novo paradigma administrativo. Ele pode dar à vida da empresa um calor e uma especialidade que hoje em dia estão muito comprometidos. As pessoas têm fome de caráter. A palavra caráter refere-se a um conjunto de ideias e virtudes sociais interligadas, dentre as quais estão a moralidade, a ética, a honestidade e os valores humanos. No trabalho administrativo o caráter consiste em integridade e dharma.» (Ibid.:163).

Se não houver encenações, nem falsidades, nem impostorices, nem hipocrisias, nem bajulações, o nosso comportamento funciona muito na base do nosso caráter, da nossa verdade interior, com todos os defeitos e qualidades, apesar de em certos contextos, as regras sociais, jurídicas, tradições, usos e costumes nos imporem atitudes que, muitas vezes, estão em oposição ao nosso caráter.

Em determinadas circunstâncias, quando não se torna pertinente obedecer às normas da sociedade, e estamos perante pessoas que nos merecem a mais elevada solidariedade, amizade, lealdade, estima, consideração e gratidão, isto é, quanto convivenciamos com pessoas que, independentemente de qualquer laço parental, temos a obrigação de sermos sinceros, verdadeiramente amigos, então a nossa verdade interior, através dos nossos princípios, valores, sentimentos e emoções, deve ser manifestada, porque só assim estaremos a respeitar a dignidade de tais pessoas, bem como a amizade que temos por elas.

Novamente, numa versão diferente, aceita-se perfeitamente que: «O caráter é o ingrediente fundamental que provoca a singularidade e a totalidade da vida. A falta de caráter é uma doença de deficiência, uma falta da quantidade mínima da vitamina C necessária à vida. Quer ou não as pessoas viabilizem isso ou pensem, elas sabem que a ausência de caráter significa que são menos do que eram, menos do que deveriam ser, e menos do que se destinavam a ser.» (Ibid.:166).

É certo que o caráter envolve integridade nos vários sinónimos que esta palavra possa assumir: probidade, honradez, retidão, virtude, inteireza, entre outras possíveis. Portanto: «Integridade é ter a coragem e a autodisciplina para viver segundo sua verdade interior. Imagine uma vida humana assim. Existe nela uma grande honra. (…) É um grande sentimento.» (Ibid.:167).

A integridade, talvez o alicerce essencial e mais sublime do caráter, comporta em si mesma cinco ideias básicas a saber: «(1) inteireza, (2) bondade – duas coisas implícitas na palavra integridade – (3) coragem, (4) autodisciplina e (5) viver de acordo com a verdade interior.» (Ibid.).

Aceite-se, ou não, que a sociedade coloca-nos muitos obstáculos, para podermos ser totalmente verdadeiros, porque em certos ambientes, com pessoas complexas e fingidas, no jogo dos interesses quantas vezes inconfessáveis, quando se deseja agradar a “gregos e troianos”, não há caráter para agirmos em conformidade com a verdade interior, recolhemo-nos numa covardia social, e até nos insurgimos quando alguém tem a audácia de usar connosco a sua verdade interior. Tais pessoas preferem a “flexibilidade” da perfídia para ficarem bem “fotogénicas” no quadro dos valores sociais mais quixotescos e inacreditáveis.

Mas é possível, ao longo da vida, e na maior parte das circunstâncias, contextos e pessoas, manifestarmos a nossa integridade, nas suas cinco principais ideias que se transcrevem: «1. Inteireza implica totalidade, perfeição e completude – uma espécie de integridade ou força estrutural forjada. Essas ideias são atraentes em nossas culturas ocidentais (…). 2. A bondade fornece a honestidade e a moralidade em que pensamos ao usar a palavra integridade. Incluídos na bondade estão a decência humana, a justiça, a gentileza, a polidez e o respeito. (…). 3. Coragem não é ausência de medo; é seguir em frente a despeito dele. (…) decidir não guardar alguma coisa que você sabe que precisa ser dita. É dizer a verdade diante do perigo e do abismo. É ser cândido quando isso pode ser perigoso. É fazer ou dizer coisas mesmo quando sejam desconfortáveis. 4. Autodisciplina (…) é ganhar forças para agir de acordo com suas instruções interiores. É disciplina no sentido positivo (…) Autodisciplina é autodesenvolvimento. É o cultivo de capacidades internas (…). 5. Viver de acordo com a verdade interior é o mais importante. A verdade interior comunica-se através de fracos sussurros, pensamentos, imagens e sentimentos profundamente enterrados em nós. Todo o ser humano nascido neste planeta possui esta verdade e tem capacidade de conjurá-la. É uma capacidade aprendida, e exige trabalho. É uma descoberta de nossa percepção sutil, porém verdadeira.» (Ibid.:167-169).

Depois do que se acaba de investigar e divulgar, é provável que muitas pessoas entendam que não se consegue viver em sociedade com a “Verdade Interior”, manifestando-a em todos os contextos, circunstâncias e com quaisquer pessoas e que, portanto, eventualmente, não estão preparadas para assumir, em público, e/ou em privado, tão grande quanto importante responsabilidade.

Por outro lado, será que a maioria das pessoas está preparada para ouvir, concordando ou discordando, as “verdades Interiores” de outras, se tais verdades não forem “agradáveis” para elas? Será que estas pessoas preferem informações fabricadas a gosto, para ficarem satisfeitas no seu ego? E até onde se podem alimentar tais atitudes que não correspondem à Verdade Interior?

Bibliografia.

HAWLEY, Jack, (1995). O Redespertar Espiritual no Trabalho. O Poder do Gerenciamento Dharmico. Tradução, Alves Calado. Rio de Janeiro: Record  

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “Valor Axiológico” que deixaremos às Gerações Futuras. GLÓRIA À UCRÂNIA.

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sábado, 11 de junho de 2022

Crenças e Pensamentos

A pessoa, inequivocamente humana, dotada dos seus princípios, valores, sentimentos e emoções é, também ela, apetrechada, na maioria dos casos, com diversas dimensões, entre as quais, aquelas que a transcendem fisicamente, onde se podem incluir a fé na realização de factos concretos: a crença na existência de um Deus, a convicção de que no final da sua existência, haverá “Algo” mais para além da vida terrena.

Quando se medita no “Além”, independentemente da crença no que poderá vir a acontecer, é bem provável que a preocupação surja, mas também uma esperança no que de bom possa vir a suceder na vida extrafísica de cada pessoa, porque não repugna aceitar a diferença que existe entre um ser humano, e um outro animal qualquer. A pessoa humana em toda a sua dignidade e glória.

Portanto: «Cedo ou tarde, quando lidamos com caráter e espírito, damos de cara com a questão da crença. Por quê? Porque a crença é o leito do rio, o seu elemento básico. Crença é fé; crença é confiança. Crença não é somente o fundamento da espiritualidade, é também a base do caráter, da administração e da empresa. Sem crença básica essas estruturas balançam.» (HAWLEY, 1995:109).

A faculdade de pensar, que o ser humano tem, talvez exclusiva da sua condição, leva-o a conceber as mais extraordinárias situações, e a acreditar de que é capaz de atingir determinados objetivos, ele tem fé que consegue, na medida em que: «A crença – convicção, fé, confiança, chame como quiser – é a força que nos entrega nossa essência. Chame-a de alguma coisa que lhe faça justiça: crença vigorosa, crença de coração, crença ao nível do ser; crença vindo do âmago do Eu – do Eu Superior.» (Ibid.:110).

Entretanto surge uma dúvida que se prende com uma certa priorização: o que existe primeiro no ser humano: a Crença ou o Pensamento? Ou as duas faculdades estão em simultâneo, na consciência da pessoa? Esta questão até poderá parecer irrelevante, porque o importante é que elas, tanto quanto se sabe, só existem na pessoa, o que eleva este ser superior, acima da restante “população” animal terrestre.

Pelos pensamentos a pessoa idealiza os seus projetos, procura depois colocá-los em prática, acreditando, tendo fé, que conseguirá atingir bons resultados e de facto: «Pensamentos tão fortes que atuam como crenças, e crenças suficientemente fortes para fazer as coisas acontecerem.» (Ibid.:117).

Naturalmente que para além dos projetos meramente materiais, existem aqueles de natureza axiológica, sentimental e emocional, que é necessário concebe-los e exercitá-los, por forma a que se consiga uma vida melhor. Com efeito: «Frequentemente ouvimos a ideia de que “aquilo em que acreditamos, somos”. A princípio parece absurdo, como se a frase não estivesse completa. Mas as implicações são profundas. Ser uma pessoa acreditar que é de um determinado jeito, ela será daquele jeito – e vice-versa: se não acreditar, não será daquele jeito. A mesma coisa é verdadeira com relação às crenças sobre o mundo. “O homem que ama vive num mundo amoroso, o homem hostil vive num mundo hostil” diz o ditado.» (Ibid.).

Em certa medida, conseguimos alcançar muitos dos objetivos que traçamos na vida, muitos outros não. Mas será que aqueles que não conseguimos atingir, foi porque não acreditamos o suficiente? Será porque nos faltou a crença? Porque deixamos de pensar neles? Há situações de vida que ninguém deseja, mas que acontecem, até sem que se pense nelas. O poder da crença e do pensamento, consegue vencer determinados obstáculos?

Algumas opiniões são favoráveis no sentido de que: «Qualquer que seja o método que utilizarmos, mais uma vez a mensagem é clara: se os pensamentos realmente são uma força na ordenação de nossa vida mundana e de nosso Eu espiritual, é melhor que sejamos eficientes em pensar. Se realmente somos aquilo em que pensamos, então o objetivo é ter bons pensamentos e continuar trabalhando nisso até que em nossa cabeça haja praticamente o bem. Pense na felicidade, pense na vitória, pense na saúde, pense no Eu superior – e essas características irão aderir à sua vida.» (Ibid.:118-119).

Partindo então desta “estratégia”, ou “condição”, é importante ter pensamentos e crenças a que se deve seguir, é suposto, a ação. Então e nesse sentido: «Podemos reunir bons pensamentos e colocá-los para trabalhar. Em vez de deixar que nossos pensamentos nos roubem o vigor, podemos escolher pensamentos que nos alimentem. Podemos até mesmo montar uma história pessoal a partir de lembranças positivas – apagando os erros passados cujas lembranças nos enfraquecem no presente – de modo que o fato de olhar para trás nos traga força para o momento atual.» (Ibid.:121).

Pensamentos poderosos são importantes para, pelo menos, tentar uma vida melhor, com mais sucesso, e se esses pensamentos forem acompanhados por uma Crença elevada, com momentos de Fé bem profunda, então uma parte do “caminho” está desvendada, contudo, não significa que o projeto esteja concretizado com sucesso, haverá outras dimensões, outras ações, outras direções que também é necessário explorar.

O que não se pode ignorar é que: «A própria fonte da crença está no Espírito, bem no fundo. Entretanto as pessoas, nas garras de um mundo “mundano”, orientado para a matéria, tratam impensadamente o poder da crença como qualquer mercadoria que pode ser comprada, algo a ser explorado para o ganho mundano. Se vemos a crença como espiritual, e não como fenómeno físico, não fazemos isso.» (Ibid.:123).

Noutros aspetos da vida mundana, sem ser na dimensão individual, como por exemplo, na administração empresarial, também aqui a Crença nos bons resultados é fundamental, e esta fé deve ser extensiva a todos os intervenientes, desde os gestores aos trabalhadores porque: «Também existe credulidade na administração atual. Muita coisa que vem sob o rótulo de visão de liderança e imaginação estratégica, por exemplo, não está baseado solidamente na crença real. Por mais bem-intencionadas que sejam, essas coisas não passam de saltos na direção das linhas onduladas, tentativas de explorar o poder da crença sem considerar a rocha. Sem a crença verdadeira, os saltos não adiantam.» (Ibid.:125).

Segue-se que em tudo na vida, a crença, os pensamentos positivos, os valores humanistas, as boas ações, são essenciais para se levar uma existência o melhor possível. A preocupação excessiva, por bens materiais, por vezes, também prejudica a felicidade e sabe-se que: «Todos nós acabamos presos pelas coisas mundanas – bens, posses, relacionamentos, conforto pessoal – que pensamos serem importantes, mas realmente não são. É um padrão de dependência das coisas erradas. É um vício. Quem tem o controle é o hábito, e não nós.» (Ibid.:149).

Muito importante, também, é conseguir manter o espírito liberto de certo tipo de “amarras”, ele tem de estar emancipado, ser dono das suas decisões, não influenciadas por questões meramente materialistas, por muito mais legítimas que sejam, mas também é necessário saber-se que: «Seria impossível livrar-se de tudo na vida. Estamos aqui para viver esta vida – de modo rico – e devemos fazer isso no mundo. E isso significa que devemos lidar com questões mundanas.» (Ibid.:159).

Em todo o caso, procurar um equilíbrio entre crença, pensamento e vida mundana, é sempre difícil, todavia, o importante é conseguir-se uma vida com qualidade, uma vida com entendimentos positivos, suportados na convicção de que muitos dos objetivos traçados, poderão ser alcançados, obviamente com trabalho e perseverança, respeitando princípios, valores e sentimentos seja das outras pessoas, seja do próprio indivíduo.

Bibliografia.

HAWLEY, Jack, (1995). O Redespertar Espiritual no Trabalho. O Poder do Gerenciamento Dharmico. Tradução, Alves Calado. Rio de Janeiro: Record  

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domingo, 5 de junho de 2022

Amor e Reverência no Trabalho e na Vida.

            

            A cortesia, seja na vida, seja no trabalho, entre outras qualidades que denotam princípios, valores, sentimentos, boa-educação e formação humana, é tão necessária como são as referências, experiências e antiguidade profissionais, por isso: «No novo caldeirão administrativo a reverência é o ingrediente que todo o mundo ama mas não consegue definir. É o adorável molho secreto. É o que dá coração, sabor ao cozido.» (HAWLEY, 1995:63).

Numa empresa que se pretenda civilizada, há valores que não podem ser descurados, sob pena de se cair na situação oposta – Não civilizada -. Pode-se, desde já, defender que o desejável seja um “Continuum de Reverência”, isto é: um clima empresarial envolto em respeito que se entende como sendo: «Consideração para com o outro. Ter estima pelo outro. Admiração. Polidez sincera. Gentileza. Valorização do outro. Pessoas gostando das outras. (…) O respeito também pode se tornar num hábito; se, e quando, finalmente se aprofundar ele se torna em reverência.» (Ibid.:68).

Entre os muitos significados atribuídos ao vocábulo “reverência”, como por exemplo: veneração, homenagem, cortesia, cumprimento, saudação, entre outros, nesta reflexão vamos adotar o conceito que melhor se aplica aos objetivos do trabalho empresarial e, assim sendo: «Reverência consiste em dedicação, animação e entusiasmo. Nela há um respeito profundo e uma admiração profunda. Há dedicação, se não uma verdadeira devoção. Há convicção e seriedade profundas. Estranho? Não. Essas são qualidades de grandes empresas.» (Ibid.:69).

Reverência, assim entendida, constitui o “emblema” das grandes e civilizadas empresas, aquelas organizações que valorizam os seus recursos humanos, como o capital essencial para o bom funcionamento da instituição. As pessoas estão primeiro, e esta filosofia empresarial faz com que elas se entreguem, sem reservas, ao trabalho, à melhoria das suas competências, à própria valorização pessoal, com o objetivo de enobrecer a entidade para a qual trabalham.

Numa empresa polida, civilizada, seguramente que a reverência é o ponto cardeal para o seu sucesso: «Colocando em termos simples: desenvolver uma reverência - nada menos do que isso – para com (a) a missão, (b) os produtos, (c) os clientes e (d) os empregados. Essas grandes empresas levam o compromisso e a dedicação ao nível da devoção. O ponto básico é a reverência.» (Ibid.:70).

Outro “ingrediente” essencial na empresa, e na vida, é o amor, designadamente entre as pessoas que nela trabalham, independentemente das suas funções e nível hierárquico. Obviamente que não se equipara este sentimento na empresa, ao que é sentido e vivido num contexto conjugal, ou de outro nível parental, amigável ou social. Poder-se-ia afirmar tratar-se de um amor no sentido das relações de amizade profissional, de solidariedade, lealdade e companheirismo, no limite, seguindo aquela grande máxima: “Ame a todos, sirva a todos”.

Mas será possível “amar-se” alguém, seja na empresa, na família, na sociedade, em contextos formais e/ou informais, quando nos estão a atraiçoar, a prejudicar a nossa honra, bom-nome, reputação e dignidade? Será possível “amar-se” uma pessoa que nos rejeita, que nos humilha, que não nos respeita, seja um colega ou um superior hierárquico? Será exequível, simultaneamente, “Amar a Deus e ao Diabo”? Reconheça-se que é muito difícil.

E, na verdade: «Se o respeito e a reverência podem ser um modo eficaz de operar um negócio, por que os homens de negócios relutam tanto em reconhecer a legitimidade do amor em suas empresas? Outros profissionais – cientistas sociais, cientistas exatos, médicos, professores e assim por diante – têm essa mesma relutância. Por que as pessoas se intimidam e agem como se o amor, essa ideia maravilhosa e crucial não existisse?» (Ibid.:78).

Este sentimento maravilhoso, quando verdadeiro, vindo de dentro, do nosso espírito puro, seguramente que resolve muitos problemas, no entanto: «Quando direcionado pelos outros, o amor não pode ser amor. É a vontade de outra pessoa imposta em nome de alguma coisa grande, em vez de algo saído de dentro. Esse “amor” é uma forma de violência disfarçado, uma negação disfarçada do outro. Na maioria das vezes é o único tipo que as pessoas conhecem. Esse amor obrigatório é praticamente o único tipo de amor e de sinceridade que as pessoas experimentam.» (Ibid.:81).

Qualquer pessoa não terá dificuldades em defender: quer seja no trabalho, seja na família, seja na vida social, que é necessário encarar a vida com alegria, com entusiasmo, com tranquilidade e amor. Este sentimento, verdadeiramente humano, que “move montanhas”, deve estar presente nos “corações”, que o mesmo é dizer, na consciência individual, porque: «Devemos dar ao amor a mesma atenção que damos a outras coisas hoje em dia; devemos nos aproximar do amor e nos tornarmos melhores na capacidade de amar.» (Ibid.:83).

As pessoas, verdadeiramente enquanto seres humanos, dotadas de um “estatuto” superior, estão de passagem neste mundo terrestre, aliás, como quaisquer outros seres animais, por isso, será incompreensível tomarem certas atitudes, decidirem contra os seus semelhantes porque, em bom rigor, ninguém vai ficar neste mundo “ad aeternum”, para se vangloriar das atrocidades que, eventualmente, venha praticando e/ou tenha cometido.

Resta, portanto, viver em harmonia, com paz, tranquilidade, progresso, bem-estar, gratidão e amor, este no sentido de, pelo menos, haver respeito, solidariedade, compreensão, tolerância, entreajuda e lealdade. Claro que não se pode confundir o autêntico e sublime conceito de amor, com outra coisa qualquer.

Nesta reflexão, em que se pretende enquadrar o amor no trabalho e na vida, não há lugar para desvios concetuais. Entre outras possibilidades, poder-se-ia analisar o amor em seis dimensões ou paisagens: “Oceano de Desejos”; “Planície dos Sentimentos”; “Morros de Ação”; “Montanhas de Doação”; “Picos de Energia” e “Reino do Espírito” (cf. Ibid.:84).

Na primeira dimensão do amor: «O Oceano de Desejos está cheio de criaturas vorazes, chamadas Cobiça e Obtenção, Propriedade e Possessão. Estranhamente, mesmo sendo um mundo baseado no apego, os seres são isolados uns dos outros. Aqui a lei é “Isto é seu e isto é meu”. Mas o amor verdadeiro não contém amarras. No amor sincero não existe esse tipo de desejo. Amarras que prendem. No amor sincero não existe esse tipo de desejo. Aqui o “amor” é uma pérola falsa.» (Ibid.:85).

Numa outra perspetiva, este amor que se está analisando, pode ser entendido como sentimento ou amor emocional, que se situa na denominada “Planície dos Sentimentos: «Aqui há grande beleza – riqueza, abundância, um céu enorme, horizontes longínquos. Aqui vemos o amor como um cacho de emoções, pensamentos e atitudes. A ideia-chave é que o amor é o sentimento de amar. Neste lugar o amor consiste em sentimentos bastante diretos, abertos, claros, animados. Este é o amor do qual nos lembramos quando a palavra é utilizada.» (Ibid.:87).

Continuando a caminhada, montanha acima, sempre na busca de um amor cada vez mais sublime, chegamos ao Amor como Ação (Amor Ativo), os “Morros da Ação”. Aqui: «O que, antes, fora considerado belos sentimentos dentro dos indivíduos – sentimentos de fraternidade e companheirismo, por exemplo – agora aparece como atos de amizade, auxílio e trabalho de equipe. O perdão é apresentado, é dado, e quem o recebe o experimenta. Aqui as pessoas não sentem simplesmente a amizade, elas são a amizade – estendendo as mãos, mostrando consideração.» (Ibid.:89).

Progredindo no caminho até se atingir o amor cada vez mais perfeito, chega-se a um outro patamar, agora denominado “Amor como Doação” (Amor Altruísta). Segundo a terminologia que vem sendo seguida, atingiu-se o nível das “Montanhas de Doação” onde: «O amor se parece com o amor ofegante, agitado e avassalador que os filhotes de estimação têm para com as crianças pequenas – um amor flagrantemente exibicionista; amor sorridente, tocante, feliz. Mas é ainda mais do que isso; é muito mais profundo. O amor é palpável quando é tão puro e simples. Há uma coisa maravilhosamente especial que ocorre entre o doador e o receptor. É como se o espaço entre os dois se enchesse e transbordasse com essa maravilha.

Esta é a região do amor de mãe ideal, o amor em seu extremo mais adorável e doce. Este amor não conhece as fronteiras da convenção. Nenhum código de conduta o restringe. Este é o amor que vem da natureza, dado porque é assim que você age, e não porque é assim que você deve agir. É autêntico, sincero, incontido, simples, espontâneo e inocente – um amor impulsivo e instintivo. É tão raro que não tem preço, está além do valor de qualquer pedra preciosa.» (Ibid.:91-92).

A aproximação ao amor sublime é cada vez mais importante, seja no contexto laboral, seja no âmbito familiar ou social. Este nível do” Amor como Energia” (Amor Potente), situa-se, já, nos “Picos” mais elevados. Com efeito: «Entramos no mundo invisível e vibrátil do amor como um conjunto de energias. Não é uma forma ou um tipo de amor; aqui o amor está além de qualquer forma. Aqui o amor é pura energia, a energia que impulsiona os vários tipos de amor. É o Lugar da Sabedoria, além do conhecimento; assim, cuide de manter a consciência durante essa perambulação através das alternâncias de luz e névoa, através do conhecimento intuitivo e do incognoscível. Aqui o amor se estende, tocando o mundo e todas as almas que nele existem. Aqui o amor é vibração; é um movimento invisível. (…)

Aqui o amor é vontade – o poder da intencionalidade. Nada se move no planeta sem ele. Aqui o amor é motivo; é o impulsionador. É a voz interior (algumas vezes abafada): “seja amável, ame, seja amado”. Aqui o amor é inclinação, o propósito, a urgência em direção à amabilidade. É a direção primordial para sentir e ser amoroso.» (Ibid.:93).

Por fim, chega-se ao “Reino do Espírito”, ao “Amor como Espírito”, (Amor Existencial). Tudo indica que: «É daqui que viemos. É daqui que o amor emana. Aqui não há movimento, mesmo que pensemos estar voando livres. É uma coisa tão imensa que encontramos poucas palavras para defini-la: fundamental, simples, descomplicado, verdadeiro, expansivo, infinito, eterno. (…) Este é o lugar a que chamamos de Eu – eu superior ou consciência superior. Neste lugar, o Espírito e Eu são a mesma coisa. E a paz mental é tão grande que está além da quietude do mundo; é uma tranquilidade definitiva, como se a paz se fundisse com a verdade, o amor e o Espírito. É aqui onde todos eles se misturam, indistinguíveis. (…)

Será que o amor é tudo? Será que o amor pode realmente ser tudo? Se tudo é amor, por exemplo, será que o amor é paz? Verdade? A própria vida? Eu? Você? É mesmo? Pouco a pouco a resposta parece se fundir, se aglutinar: sim! E essa revelação afirmativa repete-se, tornando-se mais definida a cada repetição. Sim. Sim, tudo. Quanto mais vivemos com isso, mais a coisa ganha essência. Sim. O amor realmente é tudo, e tudo é amor; de fato, tudo neste nível é todas as outras coisas.» (Ibid.: 95-96).

Descritas as seis vertentes em que é possível analisar o amor, não será difícil transportá-las para o mundo laboral, onde as pessoas formam equipas de trabalho, em que permanecem várias horas por dia num mesmo local e necessitam de colaborar a fim de atingirem objetivos e assim verem melhoradas as diversas regalias e os próprios rendimentos financeiros.

Verifica-se, portanto, que: «Trabalhar bem através de outras pessoas exige cooperação, trabalho de equipe, lealdade, compreensão, tolerância, auxílio, unidade e amizade. Exige confiança, envolvimento, ajuda, permissão e delegação. E o que são essas coisas? Não são apenas os elementos essenciais para a eficácia do trabalho, são qualidades do amor! O amor não é somente belo – é imperativo! (…) O amor no trabalho está além da suavidade e da gentileza. Inclui o fato de as pessoas se respeitarem e se importarem com as outras, de ajudarem, de protegerem a dignidade das outras, e de darem sem correntes (demais) que as prendam. Essas são qualidades amorosas em ação.» (Ibid.:101-102).

 

Bibliografia.

 

HAWLEY, Jack, (1995). O Redespertar Espiritual no Trabalho. O Poder do Gerenciamento Dharmico. Tradução, Alves Calado. Rio de Janeiro: Record

 

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “Valor Axiológico” que deixaremos às Gerações Futuras. GLÓRIA À UCRÂNIA.

 

Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música:

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Venade/Caminha – Portugal, 2022

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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