domingo, 29 de maio de 2022

Lideranças Arrogantes

Atualmente, 2022, qualquer leigo em matéria de administração e liderança de uma organização, sabe perfeitamente, que entre os diversos recursos que deve possuir, para obter bons resultados, destacam-se os de natureza humana, nas suas diferentes vertentes: Pessoais, Profissionais, Académicas, Éticas, Sociais, entre outras.

O trabalhador, em circunstância alguma, pode ser equiparado a uma máquina e, enquanto pessoa, tem dignidade própria, personalidade única, inimitável, infalsificável e indivisível, jamais deverá ser considerado um objeto descartável que, ao fim de um determinado tempo de prestação de bons e relevantes serviços à instituição, se envia para uma qualquer situação que o humilhe, lhe degrade a saúde e o diminua enquanto profissional.

O líder de uma organização tem o dever ético-moral de zelar: não só pelos legítimos e legais interesses da instituição; como também pela dignidade dos seus utentes e colaboradores, no sentido de os motivar, acarinhar, recompensar, formar e compreender as diversas dificuldades que o trabalhador vai sofrendo ao longo da sua carreira, sendo da responsabilidade exclusiva do gestor, proporcionar todos os meios e oportunidades para que os funcionários se sintam realizados, tenham prazer, e não sofrimento, em trabalhar na organização.

Por vezes poderá acontecer que líderes do tipo ditadores, ignorem os mais elementares princípios da boa gestão do pessoal e utilizem, por sistema, as “regras” do “quero, posso e mando”, não respeitando as pessoas enquanto tais, violando as mais fundamentais normas do apreço, da boa educação, da gentileza e da tolerância, agindo sempre com atitudes de permanentes ameaças, as mais diversas: mudança de funções sem primeiro proporcionar a devida e substancial formação; ameaças/intimidações com processos/inquéritos disciplinares, com a “espada do despedimento” em riste, embora escondida, mesmo que a matéria de facto não seja de natureza disciplinar; despedimentos por e-mail e/ou telefone, entre outras arbitrariedades inqualificáveis, num país civilizado e em pleno século XXI.

Mas o comportamento de tais líderes é tanto mais grave, quanto mais assume atitudes de inequívoca discriminação: perseguição e coação psicológica; ou até assédio sexual, perante pessoas de género diferente ou, por que não, do mesmo grupo sexual? Pessoas indefesas, que apenas querem trabalhar em paz, com profissionalismo e respeito pelos utentes, que dão o seu melhor à instituição, em alguns casos, ao longo de décadas de vida.

Quando se analisam as várias formas de liderança, numa organização, na verdade tanto se identificam líderes democráticos, como ditadores, como visionários, como autocráticos, como liberais, entre outros estilos, sabendo-se, contudo, que de acordo com a natureza da instituição, assim se deverá adaptar a liderança. Naturalmente que uma liderança militar, será diferente, de uma outra: civil, ou religiosa, porém, sem que qualquer delas tenha, necessariamente, de ser totalitária.

Infelizmente, ainda se vislumbra, em certas instituições, até de cariz religioso, líderes que são autênticos ditadores, verdadeiros tarados, que ignoram os mais elementares valores do respeito, da tolerância, da solidariedade e da compreensão, para com as pessoas mais fragilizadas por quaisquer situações da vida, incluindo dificuldades profissionais.

Estes líderes, normalmente, são pessoas frustradas, falhadas na vida, nos princípios e nos valores humanistas, vivem para alimentar uma aparente competência, uma vaidade ridícula, uma exibição egocêntrica e narcisista ilimitadas, aproveitando-se, precisamente, da situação de quem precisa de ganhar a vida honestamente. Eles, por mérito próprio, nunca conseguiram um lugar de destaque.

Ao aproximarmo-nos do final do primeiro quarto do Século XXI, mais precisamente a 24 de fevereiro de 2022, a Rússia, através do seu perigoso líder, decide desencadear uma guerra apavorante contra a já torturada Ucrânia. Neste país: aldeias, vilas e cidades já foram praticamente destruídas; centenas de milhares de pessoas, nomeadamente, crianças, jovens, idosas e mulheres, foram dizimadas pelos bombardeamentos russos. Animais de estimação e doméstico, mortos pelas explosões. Bens materiais e de valor, como o ouro, carros e outros pertences dos Ucranianos, simplesmente saqueados. Os nossos irmãos europeus, não têm as mínimas condições para desfrutarem de alguma segurança e conforto, porque: a fome grassa, a água, os alimentos, a eletricidade e as infraestruturas já não satisfazem as populações. A destruição e o caos, são a marca dos ataques russos. Por isso, celebremos, em ato de solidariedade, para com o povo Ucraniano, a liberdade do nosso vinte e cinco de abril de 1974, a nossa “Revolução dos Cravos”. GLÓRIA À UCRÂNIA.

É inadmissível que, em pleno século XXI, numa sociedade que se deseja humanista, pacífica e promotora do bem-estar e qualidade de vida dos seus membros, ainda existam pessoas à frente de instituições, que seria suposto terem uma natureza benevolente, considerando a respetiva matriz humanitária, e se aproveitem das suas posições de liderança, para exercerem vinganças, represálias, perseguições, castigos desumanos, para “empurrarem” trabalhadores contra trabalhadores, para doenças psiquiátricas, para o desemprego, para a miséria e, finalmente, para a aniquilação moral e física, no limite, para a morte.

Mas o mais estranho, é que tais líderes, por vezes, têm outras entidades que estão acima deles que, presumivelmente, superintendem nas condições de funcionamento da organização e, aparentemente, não tomam posição pública, para acabar, de vez, com os desmandos de tais dirigentes. Será caso para se afirmar que já vale tudo? Haja respeito, consideração e compreensão pela dignidade de quem trabalha, de quem cuida daqueles que precisam de amparo.

Uma liderança, na sua composição colegial, obviamente composta por várias pessoas, em que cada uma tem as suas funções, o seu pelouro, interagindo umas com as outras, para o bem da instituição, utentes e colaboradores, seria o desejável, todavia, haverá situações em que os membros do órgão diretivo nem sequer têm conhecimento prévio, integral e inequívoco, das decisões que toma o líder máximo, o “chefe”, seja ele administrador, diretor, presidente ou qualquer outra denominação.

Naquelas circunstâncias, poder-se-á afirmar que se está perante o tal líder ditador, prepotente, discricionário, anormal, do tipo: “Quem manda aqui sou eu” e, os restantes membros do órgão colegial, não passam de “fiéis serviçais do chefe”, não assumindo qualquer atitude nobre, em defesa dos utentes da instituição, do prestígio da organização e dos seus trabalhadores.

E se tais pessoas não tomam posição contra os desmandos do líder, então é porque têm algum interesse a esconder. Estas situações são deploráveis, humilhantes para quem necessita da instituição, por isso devem ser banidas com urgência, juntamente com os responsáveis pela degradação a que se chega. Afinal, como diz o adágio: “Tão infrator é o que vai à horta como o que fica à porta”.

Também é verdade que proliferam os líderes manipuladores os quais, através de gestos disfarçadamente brandos, linguagem hipocritamente suave e educada, convencem as pessoas de que são uns “santos”, têm a capacidade de elaborar narrativas comoventes, tão impressionantes que, como diz o sábio e bom povo: “Quem os ouve não os leva presos”.

Estes líderes, normalmente, porque sabem que são fracos, mal-intencionados, malformados, estão sempre de má-fé, desconfiam de tudo e de todos, por isso, para ficarem protegidos, rodeiam-se de alguns colaboradores, do tipo “pidesco/policial”, bem pagos, à custa da instituição, que lhe levam toda a informação, habitualmente deturpada, para denegrirem ou favorecerem algum colega.

Aqueles líderes, manipuladores, também são especialistas na produção de normas, circulares, regulamentos, que eles próprios acabam por se contradizer. Mas o objetivo desta verbosidade e profusão de literatura regulamentar, destina-se a levar os trabalhadores, que não estão nas “boas-graças” do “chefe”, a cometerem pequenas falhas, e então haver um fundamento injusto, ilógico e discricionário para as famosas “não-conformidades”, instauração de processos e, se possível, despedimentos das pessoas que não estão bem vistas pelo dirigente-manipulador.

Neste esquema maquiavélico, montado pelo líder, pelos seus correligionários e pelo tal grupo de colaboradores “pidescos”, o que se verifica é que para este núcleo de “informadores” nunca existem ameaças, “não-conformidades”, processos e, pelo contrário, o “chefe” até convive mais com eles, dispensando-os, inclusivamente, de cumprir horários. É a discriminação “pura e dura”, injusta e ilegal.

Igualmente é verdade que aqueles líderes, antes de serem nomeados ou eleitos, se comportam como autênticos “arcanjos”, subservientes, cinicamente democráticos, todavia, quando instalados no poder, logo esquecem quem os apoiou, quem usou de influências pessoais para os ajudar a chegar ao poder. Rapidamente, como diz o adágio popular: “Cospem no prato de quem lhes matou a fome” e aqui até pode estar incluído todo o órgão colegial e seus informadores.

Então, alguma vez, pessoas com tais personalidades, eventualmente, bipolares, arrogantes, prepotentes, que não comungam de princípios, valores e sentimentos, verdadeiramente humanistas e religiosos, podem dirigir uma instituição? Um país? Ninguém lhes coloca um “travão” nas loucuras, injustiças e desmandos que vão cometendo? Mas afinal em que país, em que planeta e em que século vivemos? 

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “CAPITAL” que deixaremos aos vindouros.

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domingo, 22 de maio de 2022

Filosofia da Criatividade Dinâmica

É notória a formação científica de Leonardo Coimbra, não só pelo iniludível ambiente positivista em que vivia, como também porque a escolástica do Portugal laicista não lhe oferecia quaisquer garantias de poder conservar o reino espiritual, inserido neste mundo.

«Leonardo José Coimbra (Borba de Godim, Lixa, 30 de Dezembro de 1883Porto, 2 de Janeiro de 1936), foi um filósofo, professor e político português. Enquanto Ministro da Instrução Pública, de um dos governos da Primeira República Portuguesa, lançou as Universidades Populares e a Faculdade de Letras do Porto. Como pensador fundou o movimento “Renascença Portuguesa, e evoluiu do criacionismo para um intelectualismo essencialista e idealista, reconhecendo a necessidade de reintegrar o saber das "mais altas disciplinas espirituais", como a metafísica e a religião (http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Coimbra)

O segredo do método de Leonardo Coimbra, consistia, portanto, em não se desligar da ciência para alcançar a metafísica, por isso, tal método – Dialético, Construtivo e Pedagógico - para, no confronto entre ambas, “empurrar” esta para uma nova metafísica, devendo caminhar juntas: a ciência e a metafísica. À Filosofia seria reservado o papel de colaborar na imensidão do saber humano.

A estratégia da dialética do pensamento, num plano dinâmico, transformaria o seu método num novo sistema, cuja base piramidal seria composta por noções científicas, em que no cume da mesma, encontrar-se-iam as noções de Liberdade, de Espontaneidade e de Permanente Criação. A este sistema filosófico chamou-lhe de “Criacionismo”.

A compleição impressionista e enternecida de Leonardo Coimbra proporcionava-lhe uma sensibilidade rica e emocional bondade, para poder analisar os grandes problemas da vida humana. Também o seu positivismo, permite-lhe abrir-se ao diálogo e ao convívio romântico e apaixonado, confirmando assim o seu próprio “Criacionismo”.

O “Criacionismo” de Leonardo Coimbra reveste-se de várias perspetivas e, desde logo, pelo fato de a matéria e o universo deixarem de ser “simples inércias e mortes oferecidas ao homem”.

Tem-se a Verdade viva, a Verdade como permanência de relações. O homem, como princípio ativo, tem de desenvolver uma ação constante e consciente, num mundo a fazer, com uma Filosofia de liberdade dinâmica, contra todo o tipo de estaticismo e imobilismo, com um espírito criador, enfim, numa autêntica pedagogia metodológica, uma explicitação do princípio de liberdade criadora.

O princípio dialético filtrante das experiências humanas, numa conjugação do dinamismo espiritual, com a inércia da matéria, constitui outra faceta do “Criacionismo”. O vivo, o dinâmico, o inteletual, constituem o autenticamente real do “Criacionismo”.

Este devir ininterrupto, corre como a seiva numa árvore, em perfeita ascensão, até alcançar a “Vida Substancial: Deus”. Tudo acontece na origem porque nela está sempre Deus, O qual é para o homem uma ontológica saudade, pelo que o seu “Criacionismo” é de uma ontologia do homem integral, do homem como pessoa, em toda a sua globalidade humana.

No “Criacionismo” de Leonardo Coimbra, existe um mundo, que é o espírito – Pensamento – que dinamiza uma relação familiar entre dois mundos: o mundo físico e o mundo espiritual.

O homem é pela consciência um exilado no universo e, de igual forma, é Deus entendido como o “Grande Solitário Inacessível”. O universo é um sistema de relações, em que o homem pode ter confiança, pois tal universo tem um Deus Criador, sendo o lugar do homem o centro da criação, que domina em certa medida pelo pensamento, no entanto, o homem é infeliz, porque é o único ser que conhece a morte, e a entende como a derrota das suas vitórias, vaidades materiais e aparências mundanas.

O “Criacionismo” é, em resumo, uma Filosofia da Criatividade dinâmica do homem em liberdade, no respeito, pela construção de um mundo de relações interpessoais, convergente para um “Cume Absolutamente Perfeito e Criador: DEUS -.

 

Bibliografia

 

COSTA, Dalila L. Pereira da e GOMES, Pinharanda, (1976). Introdução à Saudade. Porto: Lello & Irmão, Editores.

GAMA, José, (1983). Filosofia e Poesia no Pensamento de Leonardo Coimbra, in: Revista Portuguesa de Filosofia, Tomo XXXIIX-4.1983. Braga: Faculdade de Filosofia.

MORUJÃO, Alexandre Fradique, (1983). O Sentido da Filosofia em Leonardo Coimbra, in: Revista Portuguesa de Filosofia, Tomo XXXIIX-4.1983. Braga: Faculdade de Filosofia.

SPINELLI, Miguel (1981). A Filosofia de Leonardo Coimbra. O Homem e a Vida. Dois Termos da sua Antropologia Filosófica. Braga: Publicações da Faculdade de Filosofia.

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será o único “VALOR AXIOLÓGICO” que deixaremos aos vindouros. GLÓRIA À UCRÁNIA.

 

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domingo, 15 de maio de 2022

Trabalhar com Energia e Espírito Vencedor

Para quem acredita que a vida não é apenas dimensão física, mas que, pelo contrário, também contém uma vertente espiritual, então durante a existência de cada pessoa, estes dois componentes interagem nas diversas atividades que ela vai desenvolvendo, nesta caminhada pelo mundo.

Partindo, e aceitando o princípio, segundo o qual: «A jornada espiritual é uma experiência pessoal, íntima. Podemos tentar explicar a espiritualidade, mas os ecos vazios das narrativas tendem a permanecer na mente das pessoas, sem alcançar seus corações. O único caminho para chegar de fato ao espírito é experimentá-lo.» (HAWLEY, 1995:9), então o espírito, de facto, é essencial à vivência humana e existe nela.

No exercício de uma atividade profissional, amadora, ou lúdica, é suposto atingirem-se objetivos, resultados concretos e/ou abstratos, chegar ao fim de um determinado percurso, utilizando, para o efeito, os diversos recursos: adequados e disponíveis; considerando-se essencial as boas condições físicas, intelectuais, psicológicas e espirituais dos intervenientes.

Nesse sentido: «A boa saúde traz resultados, e o benefício vai além do lucro. Uma equipe de trabalho saudável, composta por indivíduos saudáveis, é uma equipe de trabalho mais enérgica; o moral é mais elevado, as pessoas produzem mais e sentem-se parte de uma família que se interessa. É um modo de injetar boas mensagens – “Você é importante, você por inteiro” – e isso surge numa época em que os espíritos das pessoas desejam sinais de que suas empresas se importem com elas.» (Ibid.:31).

Sabe-se que será muito difícil ao ser humano viver isolado, não se integrar numa comunidade, por mais pequena que esta seja, e no trabalho acontece exatamente a mesma coisa, ou seja: mesmo que se esteja a trabalhar sozinho, num gabinete, ou em casa, existem mais pessoas que de outros locais, interagem connosco, trocam informação, aceitam o nosso trabalho, pagam-nos pelo que fazemos, propõe-nos novos projetos, enfim, precisam da nossa colaboração, tal como nós necessitamos do apoio delas. A vida é isto mesmo, uma troca, mas não só.

Com efeito: «Sim, é isso que desejamos. Temos fome também de objetivo, significado e identidade. Temos fome de um contato mais rico com a vida; ansiamos pela experiência de uma “vida” plena, vibrante, enquanto nos encontramos neste planeta. Temos fome de compreender quem somos e como nos encaixamos neste todo. É como se todo o tempo que passamos sem respostas tivesse feito com que a fome crescesse. Cedo ou tarde ela ataca a todos nós.» (Ibid.:33).

É por isso, que não será aconselhável pensar-se exclusivamente na nossa dimensão corporal, física e material. Em quaisquer circunstâncias da vida, a grandiosidade humana vai para além de um corpo que se move, sob o comando de um cérebro que, quando em vigília, dá as ordens instantâneas para o corpo obedecer, automática e irrecusavelmente.

De onde vimos, quem somos e para onde vamos? Estas são questões que desde há milénios se colocam ao homem pensante, por isso é que para responder a estas interrogações, não se pode ignorar que o ser humano vai muito para além da matéria, de um corpo, com uma determinada configuração.

Pode-se aceitar como pacífico que o ser humano não é apenas um corpo físico, mas também um espírito, por isso: «O termo espírito, usado aqui, refere-se à nossa vida (e de nossas empresas), que é o Eu verdadeiro. O espírito é a vitalidade que reside dentro do nosso corpo; é a nossa energia e o nosso vigor. E a palavra espírito refere-se também à própria fonte dessa energia que em algum nível está dentro de nós e faz parte de nós.» (Ibid.:34).

É bem provável que nas atividades humanas o espírito tenha um papel relevante, desde logo para conduzir comportamentos, iniciativas, criatividade, desenvolver racionalmente os diversos projetos que ao longo da vida todas as pessoas têm. Ele, o espírito, terá sempre uma influência decisiva, porque como se costuma afirmar: “Hoje não estou com estado de espírito para nada”, ou então o contrário, “Hoje o meu estado de alma aconselha a agir”. Então o espírito, existe?

A vida sem o espírito, como seria? Haverá alguma ciência que possa responder a esta questão? Sabe-se, isso sim, que somos bem diferentes do restante mundo animal conhecido. O ser humano vem construindo o mundo em que vive, a sua evolução é espantosa, em praticamente todos os domínios do conhecimento, todavia, quando se debruça sobre a interioridade espiritual, a complexidade é tal que pouco se tem avançado, nestes milhões de anos da História da Humanidade.

Por muito positivista que se deseje ser, por muito crédito que se dê às ciências exatas, por muito agnósticos que se pretenda assumir, seja no sentido religioso, seja no âmbito espiritual, a verdade é que nem os mais céticos assumem uma posição definitiva porque, em situações-limite, o espírito apela a um Ser Supremo, ao Qual solicita ajuda.

É excelente que cada pessoa se habitue à ideia de que no nosso interior existe um Eu superior, um Algo que nos distingue, um Espírito que nos comanda, porque: «A constante consciência espiritual, como dissemos, é nada menos do que um novo estado mental para a maioria das pessoas. É um novo modo de ser, um modo de vida mais completo, um modo de vida que ajuda a trazer de volta a totalidade pela qual elas anseiam. É a ideia central da nova agenda administrativa.» (Ibid.:42).

Por isso, também no trabalho, a existência de um espírito individual, em cada membro da equipa, é fundamental para o sucesso da organização. É este espírito individual que se transforma em coletivo, que conduz à realização dos objetivos. É este espírito de combatividade que proporciona a coesão da equipa, é este espírito empresarial que permite o bem-estar e o progresso da humanidade.

Atualmente, fala-se muito em “cultura empresarial”, “espírito de equipa”, motivação, liderança e outros conceitos extremamente importantes para o êxito das organizações, todavia, estas não se limitam, nem podem, às máquinas, aos capitais, aos utentes, mas essencialmente, aos seus recursos humanos, que devem estar sensibilizados para fazerem bom uso dos seus dons superiores espirituais.

Ao nível dos recursos humanos, e no interior de cada pessoa, existe uma outra dimensão que faz com que se vençam muitos obstáculos, inclusive, que alimenta a motivação e cria mais oportunidades para o sucesso. Com efeito: «Quando as pessoas buscam “motivar” a equipe de trabalho ou recolocar a “vida” em suas vidas, elas estão buscando a fonte da vitalidade. Estão procurando a fagulha perdida, catando a força, o vigor e a verve – para o espírito que vem da Fonte. Enquanto nos aproximamos daquela Fonte, daquela força causal, nossa existência reveste-se de entusiasmo. Estamos mais próximos da nossa essência, do que nos torna vivos.» (Ibid.:44).

Portanto, esta componente espiritual é o que realmente nos fortalece, nos encaminha para o orgulho, para a motivação, para o sucesso. Sabe-se que: «Sistemas de alto desempenho referem-se constantemente ao “espírito” sentido pelas pessoas. A dimensão espiritual, (…) está sempre envolvida em situações de grande realização. É ela que responde pela energia especial – a inspiração, o entusiasmo, o vigor e assim por diante – que você encontra nesses ambientes de grande realização.» (Ibid.).

O corpo físico é como que o invólucro de um “motor” potentíssimo, o espírito, que o faz mover, com regras e de forma controlada. É também pelo espírito que a pessoa, verdadeiramente humana, se conduz com ética, moral e verdade. O corpo físico não conhece estes valores, nem os sentimentos que são percepcionados pela consciência, espírito, alma. Sem espírito, como seria e como viveria o ser humano? Sujeitar-se-ia ao determinismo da natureza? Como controlaria a sua vida?

Admita-se, portanto, que: «Quando as pessoas passam a apreciar a verdade, é o mesmo que chegarem ao espírito. Esta é a fonte da grande energia nesse programa. O espírito é o que traz a qualidade mística. As pessoas são atraídas para o esforço, e o infundem de um poder quase irresistível, que o faz funcionar. (…). Mas, para ser honesto, a produtividade não é o lucro verdadeiro nesta situação. Certo, todo mundo pode mostrar as cifras e ficar orgulhoso; mas o verdadeiro poder, a mágica, é o novo espírito da empresa. Ele infunde algo especial em todos os participantes.» (Ibid.:46).

É a energia que resulta de um espírito forte, dotado dos princípios, valores, sentimentos e emoções autênticos. Igualmente nossos pensamentos, que são próprios do ser humano consciente, têm a faculdade de se transformar em energia e esta converter-se em produtividade.

 

BIBLIOGRAFIA.

 

HAWLEY, Jack, (1995). O Redespertar Espiritual no Trabalho. O Poder do Gerenciamento Dharmico. Tradução Alves Calado. Rio de Janeiro: Record

 

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domingo, 8 de maio de 2022

8 DE MAIO. DIA DA MÃE NO BRASIL.

NOBRES CONFREIRAS/DES.  

ILUSTRES AUTORAS/RES. ESTIMADAS/OS LEITORAS/RES. PREZADAS/OS AMIGAS/OS.

 

O ESTATUTO SUBLIME E DIGNIFICANTE DA MÃE

O “Dia da Mãe”: para muitas pessoas, até passa despercebido; para outras, é mais um dia em que os órgãos da comunicação social dão algum destaque; e para outras, é um dia que dedicam à Mãe, com algum convívio, uma possível “prendinha” e, finalmente, há aquelas pessoas que, realmente, este dia apenas culmina outros trezentos e sessenta e quatro de amor, de dedicação e carinho à sua Mãe, não lhes sendo necessário este dia para mostrar que amam aquela que lhes deu a vida.

A condição de Mãe, contudo, por si só, é superior a quaisquer iniciativas para atribuir à “Mulher-Mãe” um dia por ano, para ser recordada, sendo certo que de nada vale tal evento, cerimónias alusivas, discursos muito bem elaborados, com grande eloquência, se depois, ao longo do ano, essa mesma Mãe não tem recursos mínimos para alimentar, educar, agasalhar e proteger os seus filhos.

Quando se interroga uma pessoa, sobre o que pensa, o que faz, o que deseja, relativamente à sua Mãe, as respostas, invariavelmente, e na sua maioria, vão no sentido de se defender o melhor do mundo para a ela, de revelar que se ama aquela Mulher, como a nenhuma outra, e que ela representa o que de melhor pode haver no universo, para aqueles filhos. Claro que não se duvida que ter a Mãe como nossa protetora, confidente e companheira, será o máximo a que talvez possamos (e devamos) aspirar.

Apesar do estatuto de Mãe, provavelmente, entre muitos outros, ser o mais sublime e dignificante para a Mulher, convém não ignorar que, nem todas as mães (como nem todos os filhos), poderão ser motivo de tão distinta honra, porque também existem aquelas (felizmente muito poucas, que são a exceção) que, perante um conjunto de alegadas “razões”, abandonam os seus filhos e, no limite extremo, talvez no desespero, de uma situação complexa, os abandonam ou assassinam

A verdade, porém, é que descontadas aquelas terríveis exceções, a mãe é um fator de estabilidade, de fiel da balança, de moderadora no seio da família, assumindo-se, carinhosamente, como a defensora dos filhos e até do marido, quando a razão está de um dos lados, admitindo-se que, por vezes, se incline um bocadinho mais, na defesa dos filhos, principalmente, dos mais frágeis, o que até é bem compreendido pelo marido, especialmente, quando este ama, sem reservas a esposa e os filhos, quando a coesão, o amor, o respeito e a felicidade da família, são valores consistentes e a preservar.

A todas as Mães do mundo, em geral e, particularmente, às Mães Brasileiras, Portuguesas e Ucranianas, deixo aqui uma palavra de amizade, também de admiração profunda, pela forma como elas enfrentam a vida, quais GUERREIRAS, numa luta sem fim. Uma palavra de profunda GRATIDÃO para todas as mães. Um Beijinho com muito carinho e respeito, para todas vós. Um beijinho muito especial, com profundo amor, para a minha mãe e para a minha sogra, ambas. “in memoriam”.

https://www.youtube.com/watch?v=jLa01F6WHeU&list=RDPG0GST8DY_I&index=26

 

Apanhados de surpresa, entre os fogos de uma guerra cruel, desumana e, a todos os títulos, inaceitável, imploremos a Deus e aos homens, para que o sofrimento de milhões de seres humanos, termine definitivamente. Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque o PERDÃO será um valioso “Património Axiológico” que deixaremos às novas gerações. GLÓRIA À UCRÁNIA.

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