domingo, 4 de julho de 2021

Lealdade Relações Pessoais: Relações Humanas

 A comunicação é uma inevitabilidade cultural e antropológica, sempre acompanhada de atitudes e expressa por uma linguagem verbal, e/ou não verbal. O relacionamento interpessoal provoca, necessária e inevitavelmente, determinados comportamentos comunicativos: uns, eventualmente, premeditados, estudados e treinados; outros, espontaneamente.

É possível, a partir do exercício persistente e de boas práticas, a nível da comunicação educacional, preparar o uso da língua com correção, elegância, naturalidade e eficácia. A instituição de um paradigma comunicativo impõe-se, hoje, à sociedade universal, sendo urgente implementar todos os recursos possíveis, para que o relacionamento humano intercultural, interreligioso, intergrupos, interplanetário, seja uma regra e não uma exceção.

A comunicação é uma daquelas atividades humanas que todos conhecem, mas poucos conseguem definir, pelo menos no seu sentido mais abrangente, desde logo, porque, e simplesmente: a comunicação é falar uns com os outros, é televisão, rádio, imprensa, internet; é divulgar informação, é o próprio penteado, é a obra de arte, qualquer que seja o seu estilo e época, é a crítica literária.

Pode-se ficar com a ideia de que o ser humano está sujeito à inevitabilidade de comunicar, que consiste no facto de alguém ser capaz de não-comunicar, porque a simples presença de um indivíduo envolve a emissão de mensagens, com significados determinados, para os seus intérpretes. Voluntária ou involuntariamente, o comportamento humano tem sempre um valor de mensagem para quem o lê.

A comunicação é, portanto, uma inevitabilidade cultural e antropológica, sempre acompanhada de atitudes, e pode ser de dois tipos: verbal, que constitui a forma privilegiada da comunicação pela palavra falada ou escrita; não-verbal, que enfatiza, clarifica, exemplifica e contradiz os elementos verbais.

Os indivíduos agem e comportam-se socialmente: uma conduta individual toma as outras pessoas como objeto e, essas pessoas, são interlocutoras e parceiras, respondem às ações do indivíduo considerado, embora, as relações não sejam sempre desta forma; à comunicação corresponde um determinado efeito social, já que dela resulta a modificação do comportamento ou da convicção do recetor, porque misturando elementos intencionais e devidamente calculados, com elementos espontâneos e, até certo ponto, involuntários, a comunicação produz mudanças modificadas nos comportamentos.

O relacionamento humano seria impossível sem o ato comunicativo, entendido este como uma interação entre pessoas que desejam a convivencialidade societária, seja em contexto familiar, profissional, social, religioso ou outro.

As relações humanas pressupõem: diálogo, troca de ideias, transmissão de conhecimentos, divulgação de factos, manifestação de sentimentos e tantas outras intervenções, só possíveis pela comunicação, verbal, e/ou não verbal, lealmente desenvolvidas entre os interlocutores.

Em geral, as pessoas que são boas a ouvir, tendem a ser boas a comunicar com eficiência, por exemplo: nos contactos com a Comunicação Social, é fundamental utilizar-se uma comunicação eficaz, justamente, através de uma escuta ativa. A importância dada ao ouvinte, atencioso, significa um grande contributo para que a comunicação humana seja proveitosa, para os interlocutores envolvidos. Em certas situações, bem específicas, mais importante do que falar é ouvir, todavia, nem todas as pessoas têm bem apurada esta faculdade, não no sentido patológico, antes na perspetiva cultural, educacional e técnica.

O relacionamento interpessoal provoca, necessária e inevitavelmente, determinados comportamentos comunicacionais: uns, eventualmente, premeditados, estudados e treinados; outros, espontaneamente. Apesar de tais limitações, é possível caraterizar os diversos comportamentos comunicacionais, a partir de critérios definidos: a) Afirmatividade do comunicador (transparência da linguagem); b) Respeito pelo interlocutor (respeito pelo outro.

A comunicação humana, no sentido em que produz reações, quer no emissor, quer no recetor, constitui uma capacidade única e exclusiva do homem, embora ensinada, aprendida, sempre melhorada e exercida desde a mais tenra idade. A sociedade humana não teria atingido os elevados níveis de desenvolvimento, em todos os domínios da sua intervenção, se não tivesse criado e aperfeiçoado toda a estrutura linguística verbal e não-verbal. O conhecimento, a ciência, a técnica e até os domínios mais esotéricos não teriam progredido até ao ponto em que atualmente se encontram.

Naturalmente que a comunicação aqui entendida, também, no sentido da resolução de problemas, principalmente através do diálogo interpessoal, constitui um instrumento poderosíssimo, que urge saber manusear. A lealdade comunicacional é uma posição-chave, positiva nas relações pessoais.

É possível, a partir do exercício persistente, e de boas práticas, a nível da comunicação educacional, preparar o uso da língua com correção, elegância, naturalidade e eficácia, naturalmente sem menosprezo por uma segunda ou terceira língua que, indiscutivelmente, hoje se reconhece como necessário no desenvolvimento das relações humanas, e na concretização dos projetos transfronteiriços, nos vários setores das atividades humanas. O domínio da linguagem não-verbal é decisivo para o êxito, ou fracasso, de uma comunicação que visa resultados conciliatórios, na resolução de um conflito, por isso e uma vez mais se recorda a linguagem assertiva, sincera, transparente, verdadeira, justamente, para não cair-se em contradições, entre o que é pensado, o que é dito e o que é gesticulado.

Diz-se que se está numa situação argumentativa, entre outras, sempre que se é chamado a tomar posição face a algo: seja a uma atitude, a um ato, a um projeto, a uma decisão, a um critério. Argumentar é, também, comunicar, e daí a conveniência de se conhecer bem o recetor, para que se verifique uma compreensão cabal do discurso argumentativo, e os efeitos da argumentação possam ser controlados pelo emissor, o qual tem uma intenção que visa um efeito sobre o recetor.

Hoje, discute-se tudo e em qualquer lugar, de muitas maneiras e em muitos domínios, somos constantemente desafiados a construir uma argumentação: quer se trate de defender uma opinião, justificando uma escolha; quer se trate de introduzir uma reclamação, de apresentar um requerimento, de procurar um emprego. Nesta época pós-moderna, em que as propagandas de todos os tipos são cada vez mais insinuantes e pressionantes, a juventude tem que ser, mais do que nunca, iniciada no conhecimento das técnicas de persuasão, com as quais é diariamente metralhada, a fim de poder tomar opções adequadas aos seus legítimos interesses.

A sociedade é emaranhada, porque constituída por indivíduos únicos, também eles complexos, titulares de direitos e deveres individuais e coletivos. Qualquer que seja o papel que cada indivíduo, ao longo da sua vida, vá desempenhando, ele terá sempre a inevitabilidade de se relacionar com o seu semelhante, sendo que uma grande parte do seu relacionamento se verifica em duas situações, maioritariamente bem definidas, no seu percurso biossocial: na família, na actividade profissional.

A tónica para o desenvolvimento de relações humanas sadias, sinceras, frutuosas e duradoiras, passa pela ação comunicacional, pelo ato comunicativo entre pessoas, entre grupos, entre nações. Não haverá outro caminho mais seguro e pacífico do que aperfeiçoar todas as técnicas, estratégias, metodologias, para uma prática de relações humanas que possa estar acima de todo e qualquer interesse ilegítimo. A instituição de um paradigma comunicacional impõe-se hoje à sociedade universal, sendo urgente implementar todos os recursos possíveis para que o relacionamento humano intercultural, inter-religioso, intergrupal, interplanetário, seja uma regra, e não uma exceção.

«Proteja-se. Vamos vencer o vírus. Cuide de si. Cuide de todos». Cumpra, rigorosamente, as instruções das autoridades competentes. Estamos todos de passagem, e no mesmo barco chamado “Planeta Terra” de onde todos, mais tarde ou mais cedo, partiremos, de mãos vazias!!! Tenhamos a HUMILDADE de nos perdoarmos uns aos outros, porque será «o único capital que deixaremos aos vindouros» Alimentemos o nosso espírito com a ORAÇÃO e a bela música.  https://youtu.be/_73aKzuBlDc

Venade/Caminha – Portugal, 2021

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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