Quando vivenciamos a Páscoa, como uma festa da alegria, obviamente que nos colocamos num registo otimista, com pensamentos positivos, determinados a não nos deixarmos abater pelos insucessos, pela escassez de solidariedade, pelas deslealdades, pela doença e pela falta de trabalho, bem pelo contrário, assumindo atitudes de esperança e confiança no futuro, que todos temos de ajudar a construir, independentemente da situação pessoa de cada pessoa.
É nesta perspetiva de confiança, de acreditar que é
possível sermos melhores uns para os outros, que a imaginação criativa da
pessoa humana, a sua inteligência e a determinação em construir um mundo mais
tranquilo, mais solidário e mais fraterno, se consegue sair de muitas “crises” que, atualmente, sufocam muitos
países, o povo humilde e trabalhador, que não é responsável por tais situações
injustas que outros criaram, devido à ganância, ao desejo incontrolado de Poder
e de Ter.
Páscoa enquanto festa para todos, não de pobres nem
de ricos, embora estes, materialmente, tenham melhores condições e motivos para
“festejar” o evento, com abundância,
por vezes, estragando e deitando fora tantos produtos que saciariam a fome, e
agasalhariam centenas de milhares de pessoas, só em Portugal.
Hoje, terceira década do século XXI, mais do que
nunca, torna-se extremamente aconselhável passar-se à prática, desde a conceção
de medidas favoráveis à erradicação das situações de miséria, à consequente aplicação
ininterrupta das mesmas; para que todos os dias possa ser Páscoa; para que
todos os dias haja solidariedade, amizade, fraternidade; para que todos os dias
haja saúde, trabalho, justiça social, paz e felicidade.
Nesta Páscoa de 2025, alguém tem de lançar algumas
sementes de esperança, para que: as pessoas em geral e as famílias portuguesas,
em particular; e as restantes por esse
mundo afora, continuem a acreditar que não estão abandonadas; que existe uma
saída; que os jovens têm futuro; os desempregados terão trabalho; os idosos
serão respeitados e não voltarão a ser vítimas da espoliação dos seus parcos
rendimentos, que lhes são devidos e para os quais contribuíram uma vida inteira
de trabalho e que, por esse motivo, os aumentos das suas pensões devem
acompanhar, pelo menos, a inflação; e, finalmente, para que quem trabalha, lhe
seja pago o justo e devido salário, sem cortes nem impostos brutais.
Vamos acreditar que a Páscoa deste ano de 2025 será
o início de um longo e brilhante futuro, para todas as pessoas, sem exceção, e
que, querendo os responsáveis: financeiros, políticos, empresários, religiosos
e trabalhadores: não mais haverá fome, nem miséria; que os cuidados de saúde
cheguem a toda a população; que a educação e formação, ao longo da nossa
existência, nos preparará para enfrentar a vida; que a justiça nos protegerá e
ajudará a restabelecer a honra, o bom nome e a dignidade, seja dos inocentes,
seja dos arguidos, seja dos condenados.
Comemora-se, uma vez mais, a Ressurreição de Jesus
Cristo e, com este acontecimento: devemos acordar para as diversas realidades
da vida; para o incentivo a colaborarmos nas tarefas solucionadoras de
variadíssimas situações anormais, injustas, ilegais, irregulares e ilegítimas.
Ressuscitemos nós, também, para os grandes princípios, valores, sentimentos e
emoções, que caracterizam e dignificam a pessoa verdadeiramente humana.
Um
apelo deixo aos mais FAVORECIDOS, a começar nos Governos de todas as
Nações, para que nunca, em circunstância alguma, descurem os valores e cuidados
humanistas que devem, e têm obrigação, para com os seus concidadãos, afinal,
todos aqueles que lhes concederam o imenso poder que, após o voto popular,
assumem em seus países. Essa é que é a obra mais importante e que nesta Páscoa
sirva de profunda reflexão para toda a população mundial.
Páscoa
que se pretende para todas as pessoas, como um dia, pelo menos um dia no ano,
de meditação, de recuperação de valores humanistas universais; um dia para
festejar e recomeçar com novas: Justiça,
Fé, Caridade, Generosidade. Uma nova Esperança Redentora, entre a
família, os verdadeiros e incondicionais amigos, uma Páscoa de PAZ em todo o
mundo.
A
todas as pessoas, nacionais e estrangeiras,
que fazem o favor de ler esta breve reflexão, desejo uma Santa e Feliz
Páscoa, com saúde, com amor/felicidade, com alegria, uma Páscoa onde se possa cantar: ALELUIA. ALELUIA.
ALELUIA
“NÃO, ao ímpeto das
armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha
– Portugal, 2025
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário