É uma verdade, mais que aceite, que qualquer pessoa,
ou organização, que desenvolva uma atividade, num determinado setor do mercado,
seja este qual for: saúde, educação, formação, funcionalismo, operariado,
construção, empresariado, profissão liberal, entre muitas outras, naturalmente
que tem por objetivo atingir metas, ultrapassá-las, perseguindo um novo alvo, e
assim sucessivamente, conquistando êxitos, crescendo com eles para novos
sucessos e, na maior parte dos casos, até nem há vontade de parar, pelo menos
enquanto o fracasso não se abater sobre quem está progredindo na vida.
Uma das linhas para se crescer, numa dada atividade,
é gostar do que se faz, sentir prazer na realização das tarefas, por mais
insignificantes que, aparentemente, possam parecer, porque: «O homem que se dedica ao trabalho de que
gosta não conta sempre com o apoio dos amigos íntimos e familiares. (…). Para
contrabalançar esta desvantagem, contudo, aqueles que fazem o que amam fazer
são recompensados com dois prémios, a saber: primeiro, normalmente o trabalho
lhe traz a maior das recompensas, a FELICIDADE, a qual é inestimável; segundo,
o seu rendimento pecuniário, quando distribuído por uma vida inteira de
esforços, é em geral muito maior, já que o trabalho executado com amor é, na
maior parte das vezes, maior em volume e melhor em qualidade, quando se o
compara àquele executado exclusivamente por dinheiro.» (Napoleon Hill, in
MANDINO, 1982:273).
O trabalho realizado contra vontade, em condições
inadequadas, sob pressão injustificada, com objetivos menos claros, não só não
proporciona prazer, como também se torna humilhante, para além do mais, acaba
por não ser produtivo, nem em quantidade, nem em qualidade. Desenvolver uma
atividade e tarefas profissionais, ou mesmo ditas amadoras, naquelas condições,
não dignifica a pessoa humana que as exerce.
O crescimento para o sucesso, certamente que passa,
por parte de quem o deseja alcançar, por imensas dificuldades, por sacrifícios
de vária ordem, por ter, por vezes, que se abdicar de certos confortos, da
companhia mais permanente da família e dos amigos, porém, sem que isso obrigue
à perda da decência pessoal.
Com motivação elevada, e perspetiva de crescer para
o sucesso, gostando do que se faz e: «Executando
maior quantidade de trabalho e de melhor qualidade do que aquele pelo qual você
é pago, você estará não só exercitado sua capacidade de realizar os serviços –
retirando daí o domínio da técnica e uma habilidade extraordinárias – mas
também criando uma reputação valiosa. Se adota o hábito de trabalhar assim,
você se tornará tão competente que poderá solicitar uma remuneração maior que a
dos que apenas trabalham na medida exata do que recebem. Eventualmente você
terá força suficiente para se permitir abandonar situações indesejáveis na vida
e ninguém poderá, ou desejará, lhe impedir.» (Ibid., in MANDINO, 1982:274).
Sem dúvida que será pelo empenho, pelo gosto de
trabalhar bem, sempre que possível, inclusivamente, para além do que é
estritamente obrigatório, que se poderá alcançar o êxito. Esperar pelo final do
mês, pelo salário, como se isso fosse o objetivo principal, não parece correto,
porque em qualquer organização, mesmo que de reduzida dimensão, todas as
pessoas, sem exceção, devem colaborar para que se atinjam os melhores
resultados, porque só assim é possível crescer, com segurança, para o sucesso
que, no fundo, é para o bem de todas as equipas e da instituição.
Seguramente que qualquer trabalho, projeto,
atividade na sociedade, visa um crescimento, individual, grupal ou
institucional o que implica responsabilidade das pessoas envolvidas. Existe,
tem de existir, compromisso, dever, até porque: «Temos, porém, a alternativa de adotar um novo paradigma denominado
ética da responsabilidade. Esta fundamenta-se na ideia de que você se torna
responsável por aquilo que faz. Portanto, deve imaginar os impactos que os seus
atos podem provocar, depois avaliar e escolher a opção que trouxer mais
resultados positivos para a comunidade. A palavra de ordem é o maior benefício
para a comunidade ou dos males, o menor.» (CARVALHO. 2007:94).
E se: por um lado, é muito difícil que alguém,
individualmente considerado, ou alguma instituição, consiga crescer e atingir o
sucesso, se se limitar a realizar, apenas, o que é, unicamente, necessário,
para uma “sobrevivência” modesta, sem
ambições materiais ou de outra natureza. Partindo-se do particular, é muito
frequente ouvirem-se pessoas reclamar, porque não auferem salários melhores.
Por outro lado, também, em muitos casos, poderá ser
verdade que: «Quando você faz só aquilo
pelo qual é pago, não há ai nada de extraordinário para atrair comentários
favoráveis; mas quando você, de boa vontade, faz mais do que lhe exige o
pagamento, sua ação atrai a atenção de todos aos quais ela afeta e dá um passo
à frente, ao criar uma reputação que lhe permitirá usar a Lei dos Rendimentos
Crescentes em seu benefício, já que esta reputação fará surgir uma procura
pelos seus serviços, nas mais diversas frentes.» (Napoleon Hill, in
MANDINO, 1982:277-78).
É chegado o momento para se invocar o aforismo
popular: “semear para colher” e, já
agora, se a sementeira for bem-feita, em quantidade e qualidade, tanto maiores
serão as probabilidades de uma boa safra. Cabe, então, aqui o conceito da Lei
dos Rendimentos Crescentes, por isso, e na sequência, talvez se possa afirmar
que: «O sucesso é para ser obtido através
de entendimento e aplicação de leis que são tão imutáveis como a lei da
gravidade. Não podem ser deixadas de lado e depois laçadas como se faz com um
touro bravo.» (Ibid.:281).
Um princípio muito elementar não se pode ignorar: é
que quanto mais se trabalhar, mais possibilidades existem de se crescer, para o
sucesso, porém, também é verdade que se torna necessário uma cuidadosa gestão
dos rendimentos, assim como das posições socioprofissionais e estatutárias, que
se vão adquirindo, de contrário, ainda se pode regredir, nomeadamente, quando
se gasta tanto ou mais do que o que se ganha. Com este comportamento, não será
possível crescer para o êxito.
Mas nesta reflexão importa, como em tudo na vida,
pensar em termos de evolução no sentido do sucesso, fazer tudo o que é
indispensável e estiver ao alcance de cada pessoa, para conseguir aquele
desiderato, sabendo-se que: «Quando você
dá o melhor de si nos serviços de que é capaz, lutando sempre para se exceder
em relação a esforços anteriores, você está utilizando a forma mais superior de
instrução. Portanto, quando você faz serviços, em maior volume e melhor
qualidade do que lhe exige o pagamento que recebe, você, mais do que qualquer
outra pessoa, está lucrando com esse esforço.» (Ibid.:283).
O caminho para crescer, com êxito, sempre na
direção do sucesso, é longo e: umas vezes, até pode ser simples; outras, porém,
será muito difícil, depende da vontade, da compreensão e da determinação de
cada pessoa, naturalmente que diversas condicionantes também interferem, tais
como as funções que, eventualmente, estejam a ser exercidas, sejam reconhecidas
por uma entidade patronal, ou quando se trabalha por conta própria, a clientela
gosta do trabalho, bens e serviços que lhe são fornecidos e prestados,
respetivamente.
Então pode-se aceitar que a grande máxima, para
crescer com sucesso, assenta na seguinte assertiva: «Faça questão de executar mais serviços e de melhor qualidade do que
aqueles que lhe pagam para fazer e – atenção! – antes de se dar conta, você
verá que O MUNDO ESTÁ LHE PAGANDO DE BOM GRADO MAIS DO QUE VOCÊ FAZ! (…). Tudo
isto ficará sem valor a não ser que você se mexa para adotar e usar o
conhecimento … Conhecimento torna-se PODER somente através da organização e do
USO! Não se esqueça disto.» (Ibid.:283-84).
Crescer, agigantar-se para o sucesso, sempre cada
vez com mais êxito, é o que a maioria das pessoas deseja, porém, nem todas
conseguem, porque sempre vão existir imponderáveis: uns, negativos; outros,
positivos e, ainda alguns, sem qualquer influência imediata.
Vontade, força e apoios externos para os vencer
também são imprescindíveis, ou então para os saber enquadrar e retirar os
melhores rendimentos, respetivamente. Sempre se estará, relativamente,
dependente de algum fator externo, é verdade, mas o primeiro passo tem de ser
dado por quem deseja alcançar o sucesso.
Bibliografia.
MANDINO, Og., (1982). A Universidade do Sucesso. 2ª Edição. Trad.
Eugênia Loureiro. Rio de Janeiro, RJ: Editora Record.
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Telefone:
00351 936 400 689
Imprensa
Escrita Local:
Jornal:
“O Caminhense”
Jornal:
“A Nossa Gente”
Jornal:
“Terra e Mar”
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