Certamente
que se aceita sem grandes dificuldades que: «A formação do cidadão para uma sociedade democrática, referência básica
para a inserção dos indivíduos singulares no mundo social” e “a ideia de que a educação deve servir para o
desenvolvimento e felicidade pessoais ajudada pelo conhecimento e técnicas
psicológicas.» (SACRISTAN, 2003:16), constituem algumas das premissas, que
são defendidas pelos diversos movimentos e instituições, que sustentam no
processo educativo todo o desenvolvimento humano, incluindo a convivência interpessoal,
num contexto cada vez mais amplo da globalização da cultura e dos diversos deveres
e direitos cívicos.
De facto, e independentemente de qual possa ser o
sistema educativo ideal, se alguma vez tal for possível, conceptualizar e levar
à prática, tem-se verificado, ao longo dos séculos, que a educação dos cidadãos
é essencial à realização pessoal e coletiva das sociedades minimamente
organizadas.
Apostar numa filosofia da educação para o
conhecimento, para o trabalho, para a vida e para a felicidade, poderia ser uma
excelente promessa eleitoral, todavia, a educação não pode ficar prisioneira de
promessas, e muito menos de promessas não cumpridas. A educação vai muito mais
além do que a simples, e quantas vezes enganadora, propaganda demagógica, porque
ela deve ser entendida como um desígnio nacional que todos, sem exceção, devem
ajudar a concretizar.
O mundo moderno, que se pretende civilizado e
democrático, quaisquer que sejam os instrumentos constitucionais, em que uma
determinada sociedade se constitua, tolera cada vez menos as práticas
ditatoriais e, nesse sentido, implementará medidas educativas, formativas e
cívicas que, gradualmente, inspirem um novo conceito de cidadania.
Na base de tais estratégias e para lhes dar a
credibilidade e eficácia adequadas, encontra-se a escola no seu papel
insubstituível de educar, formar, e instruir. Naturalmente que não se pode
ignorar a força, legitimidade e competências do poder político, legal e
democraticamente constituído, ao qual compete, em primeira instância, enquanto
legislador e executor, traçar os objetivos, proporcionar os meios e acompanhar
todo o processo educativo.
Neste quadro, a ideologia política dominante,
procura, por consenso ou votação democrática maioritária, aprovar o projeto
educativo que melhor se identifica com o seu programa político. Será pela
educação, em contexto escolar, que se desenvolvem as metodologias que visam
direcionar o cidadão para determinados valores, princípios e comportamentos.
Formar para a cidadania é, certamente, uma
preocupação da sociedade atual que, independentemente dos contributos
individuais, espera da escola, na qual confia, as respostas adequadas, porque:
«A preparação para a cidadania é um
desígnio específico da educação geral, que requer a procura da adequada
solidificação de uma determinada bagagem de ideias e conceitos, competências,
atitudes e sentimentos que viabilizam o exercício da condição de cidadãos e que
conduzam à aceitação de um modelo cultural comum.» (Ibid.:203).
O mesmo acontece no que se refere à formação
profissional, no que aos cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA’s) se
verifica, através da disciplina de Cidadania e Empregabilidade e Cidadania e
Profissionalidade, respetivamente para os níveis equivalentes ao 9º e 12º anos.
Igualmente ocorria no projeto “Iniciativa Novas Oportunidades”, (injustamente
exterminado) no qual também aquelas duas disciplinas eram parte integrante dos
conhecimentos a demonstrar nos respetivos portefólios.
A importância da Formação é de tal maneira evidente
que ela é enfatizada através de diversas iniciativas a nível das entidades
formadoras, como também de outras instituições e organismos, que por diferentes
estratégias lhe dão o realce que vai sendo possível, face aos meios
disponíveis.
Neste sentido, por exemplo, está a decorrer o
concurso nacional: “Formador do Ano-2013”, promovido pelo Portal “Forma-te”, no
qual foram selecionados três finalistas, um dos quais sou eu próprio. Assim,
até ao dia 09 de Novembro de 2013 vai proceder-se à votação, pelo facebook,
(quem desejar votar deve ser titular do seu próprio facebook), para atribuição
dos 1º, 2º e 3º prémios, com o seguinte procedimento. Clicar na morada: https://www.facebook.com/groups/490021347712341/ depois,
aderir ao grupo, seguidamente é dada autorização para acederem ao grupo.
Finalmente irão ver o local para votar, (gostaria que fosse em mim, claro
está), após consulta dos Portefólios que estão em anexo. Peço a vossa análise e
votação e que passem a palavra aos vossos familiares, amigos, colegas
conhecidos e a quem desejar participar. A votação prolonga-se até ao dia 09 de
Novembro de 2013.
Bibliografia
SACRISTÁN, José Gimeno, (2003). Educar
e Conviver na Cultura Global, Porto: Edições Asa.
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Blog
Pessoal: http://diamantinobartolo.blogspot.com
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