A cultura é, indiscutivelmente, um fator dinâmico, exclusivo ao desenvolvimento humano. Refletiu-se que o senso-comum a interpreta como sendo própria de quem tem muitos conhecimentos, a cultura elitista e/ou intelectualizada, também se abordou com mais profundidade a cultura na sua dimensão antropológica, ancestral que, talvez esteja a ser um pouco esquecida e/ou ignorada.
Não se abordou a cultura na sua
aplicação institucional que, de igual forma, é importantíssima no
desenvolvimento social e económico em geral, bem assim como de quaisquer outras
organizações. Conhece-se, hoje, a necessidade de qualquer trabalhador: não só
conhecer, como também exercer uma cultura de espírito de empresa/instituição
onde trabalha. Trata-se de outro tipo de cultura que, seguramente, trás
mais-valia para as partes envolvidas.
Qualquer administração não pode
desvalorizar, muito menos deixar de implementar uma cultura de dignificação dos
seus recursos humanos, voltados para objetivos, que a todos beneficiem. Os seus
recursos humanos, nunca podem ser ultrapassados e subestimados por quaisquer
outros: máquinas, infraestruturas ou financeiros.
Os seus trabalhadores têm de possuir
uma cultura, também eles ao nível empresarial. Em boa verdade: «cultura da valorização do factor humano: por
incrível que possa parecer a quem não está habituado a conviver em ambientes
empresariais, a grande maioria das organizações valoriza mais as estruturas, os
equipamentos, os processos do que as pessoas.» (RESENDE, 2000:146).
E, no final, os resultados, em
falências e encerramentos, estão à vista. Tem sido difícil implementar uma
mentalidade de formação integral da pessoa, ficando-se muitas vezes por uma
formação profissional que torna o trabalhador equivalente a uma qualquer
máquina robotizada. A formação do “Saber-ser”,
Saber-estar”, “Saber-conviver-com-os-outros” é prejudicada em favor do,
apenas, “saber-fazer”. País que
ignora o seu passado, a sua cultura, os seus valores, os seus usos, costumes e
tradições, é um país morto, sem memória.
Bibliografia
RESENDE, Enio, (2000). O Livro das Competências.
Desenvolvimento das Competências: A melhor Autoajuda para Pessoas,
Organizações e Sociedade. Rio de Janeiro: Qualitymark
“NÃO,
ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, 2023
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes
de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
https://www.facebook.com/ermezinda.bartolo
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