O desenvolvimento da maioria das sociedades faz-se
a partir de diversos mecanismos institucionais, contudo, quaisquer que sejam as
estratégias, a inclusão da educação, da formação e do emprego são
indispensáveis: quer para o indivíduo; quer para a família; quer para a
comunidade.
O investimento nos recursos humanos será,
porventura, o que a médio prazo mais benefícios proporciona e, quanto mais cedo
se adotar esta metodologia na vida das pessoas, mais rapidamente se conseguirá
alterar mentalidades e alcançar os objetivos que as comunidades modernas
desejam que se consubstanciariam, em bem-estar geral, no bem comum.
Na qualidade de instituição interventora social,
uma Câmara Municipal em parceria com as entidades já referidas, assumindo uma
função coordenadora e também como entidade que vai subsidiar um determinado
projeto social, seja para uma pessoa, família, grupo ou comunidade, deve
rodear-se de toda a informação verdadeira, sem favoritismos, simpatias ou
quaisquer outras particularidades, decidir com justiça, com nobreza de carácter
e com absoluto respeito pela dignidade das pessoas, famílias, grupos e
comunidade carenciados, sem exigir nada em troca, e no mais rigoroso respeito
pela vida privada dos beneficiários.
A intervenção municipal nas atividades culturais e
desportivas, bem como na preservação dos patrimónios natural e construído, terá
tanto melhores resultados, quanto o executivo camarário souber efetivar as
necessárias parcerias, com as instituições interessadas neste domínio, desde
logo e uma vez mais: Juntas de Freguesia, associações, coletividades e os
dignitários das Igrejas, em cada paróquia do concelho e outros locais do culto.
É importante
não esquecer que o património arquitetónico, a arte sacra e a cultura que
resultam dos atos do culto religioso, ao longo dos séculos, (aqui com destaque
para a Igreja Católica e outras importantes religiões), constituem uma dimensão
de grande significado nacional e local, que, embora pertencendo à instituição
religiosa – Igreja Católica –, não deixa de ser património que, todos os
crentes podem usufruir (e têm usufruído) livremente, aliás, seria suficiente
recordar as tradicionais romarias populares, com as duas vertentes essenciais:
atividades sagradas; atividades profanas, umas e outras sempre comparticipadas
e vividas intensamente pelas populações, turistas e crentes mais convictos.
Preparar as novas gerações com as ferramentas da
integração, numa sociedade em permanente competição e mutação, é um desígnio
universal que, sendo cumprido, vai beneficiar a humanidade em geral, em
qualquer parte do mundo onde existam seres humanos.
Naturalmente que nenhuma entidade pública, ou
privada, se deve sobrepor às instituições tradicionais: com mais autoridade
técnica, com mais influência na educação-formação dos jovens, ainda que, os
responsáveis por tais instituições, provavelmente, nem sempre tenham
especialização adequada para educar-formar para certas atividades, o que a
verificar-se, terão de intervir, em tempo oportuno, as organizações públicas e
privadas, especializadas nos diversos domínios da socialização.
Portugal vem beneficiando de um permanente aumento
de pessoas muito experientes, com imensos conhecimentos, bem como uma generosa
vontade de continuarem a servir o país, as suas comunidades, as famílias e a
elas próprias, obviamente. A ideia errada, injusta e já de triste memória,
segundo a qual, uma pessoa aos cinquenta anos (ou menos, trinta e cinco,
quarenta, etc.) é nova para se aposentar, mas velha para trabalhar, revela bem
a mentalidade injusta que se tem implementado na sociedade portuguesa.
Ninguém é velho, nem novo, para coisa nenhuma,
quando existe uma política de valorização, respeito e rentabilização dos
recursos humanos, direcionados para o que cada um sabe fazer melhor, com
entusiasmo e com responsabilidade.
O apoio ao comércio, indústria e turismo, que as
autarquias poderiam (e deveriam) dar, seria de natureza diversa, obviamente não
em subsídios, ou quaisquer contrapartidas monetárias, mas em melhoramentos
públicos diversos: a manutenção de uma boa rede viária, funcional, limpa e
segura, poderá ser uma primeira medida a que outras se seguirão; saneamento
básico; rede de água ao domicílio em quantidade e qualidade; vias de circulação
amplas e suficientemente iluminadas; parques de estacionamento confortáveis e
seguros; boas acessibilidades para e das aldeias e municípios limítrofes, às
autoestradas e vias rápidas; às cidades e vilas vizinhas de Portugal e de
Espanha.
Pugnar, também, por uma boa cobertura em
transportes públicos de e para a sede do município, em ligação com as
localidades adjacentes, também com o exterior, em articulação com outros
transportes e horários, a partir da sede do Concelho.
“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo.
Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha
– Portugal, 2023
Com
o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
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