A experiência de vida ensina que a dignidade humana
se conquista pelo: estudo, formação, trabalho, poupança e reinvestimento, e não
vale a pena insistir em receitas de laboratório, porque a pessoa humana não é
um objeto qualquer, uma “cobaia” para exercícios académicos, quantas vezes
realizados por pessoas que nunca passaram pela privação de um simples prato de
sopa, pela exclusão social, pela iliteracia, descendentes de pobres ou não
terem um estatuto social de prestígio, porque tais pessoas, admite-se que
algumas por mérito próprio, mas também por ajudas que tiveram, hoje estão bem
na vida, e não podem ignorar os milhões de cidadãos que: vivem na miséria; que
passam fome; que não têm um abrigo condigno, que são autênticos “farrapos
humanos”.
No “Partido para a Prosperidade Progressiva” devem
participar todas as pessoas, sem quaisquer discriminações negativas, em que
cada cidadão desempenhe as funções que melhor sabe e gosta de fazer. Como em
qualquer organização, terá de haver líderes, orientadores, que possuam não só
os títulos académicos e os currículos internacionais, (por vezes adquiridos
fraudulentamente), mas também a experiência que a vida real, no terreno das
dificuldades, no seio do povo podem proporcionar, e com estas credenciais, há
fortes possibilidades de grande sucesso.
Como seria estimulante que, acima das organizações
político-partidárias, movimentos cívicos e instituições diversas, de todas as
forças políticas, se constituísse esse grande “Partido para Prosperidade
Progressiva”, precisamente com os responsáveis mais qualificados, segundo os
critérios anteriormente insinuados! Que grande adesão popular um tal partido
teria! Que entusiasmo se geraria na sociedade! Como a Democracia seria
autêntica e estimulante!
É muito fácil fazerem-se experiências com a vida
dos mais necessitados; é muito prático impor, com invulgar violência e
insensibilidade, medidas de austeridade, quando não se está na situação dos
mais fragilizados, embora, muitos destes já tenham dado um contributo
substancial para a sociedade, que indiretamente, entretanto, contribuíram para
que muitos chegassem ao lugar onde estão.
O que mais interessa a todas as pessoas de bem, que
felizmente é a esmagadora maioria da sociedade, é verem garantidas algumas
medidas que contribuam para a saúde, trabalho, educação, formação e uma velhice
merecidamente tranquila, confortável e digna.
A segurança de usufruírem, sem receio de os virem a
perder: todos os seus direitos, não só adquiridos, como contratualizados; o que
mais importa é eliminar o sofrimento físico, psicológico e moral, resultante da
falta de trabalho, de comida, de futuro.
Mas a esperança não deve morrer, e para que isso
não aconteça, o “Partido para Prosperidade Progressiva” que, como é bom de ver,
trata-se de um ideal que toda a sociedade deveria conciliar: governantes e
governados; empresários e trabalhadores; professores e alunos; crentes e não
crentes. Este ideal em nada prejudica a participação cívica dos cidadãos: quer
enquanto independentes; quer integrados em forças políticas.
Nunca ninguém pode ignorar que, pelo facto de, em
dado período da vida, ter estado muito bem, não fique sujeito, num futuro mais
ou menos próximo, à miséria envergonhada, à exclusão social. Tudo é possível na
vida, embora se tenha a ideia de que algumas pessoas, possuam como que um
escudo protetor, constituído por outras pessoas que, alternadamente, se
entreajudam, revezadamente trocam de posições, sempre conseguem um bom futuro
para elas, familiares e amigos, em qualquer parte do mundo, todavia, ainda
assim, de vez em quando, ocorre uma qualquer ação que destrói, completamente,
uma pessoa, uma família, um grupo, enfim, um império. Todos os pedestais são
suscetíveis de derrube, mais ou menos violento.
A esperança num futuro de prosperidade, não pode
morrer. Interiorizemos todos de que: é preciso trabalhar arduamente, poupar,
investir, pagar impostos justos para nos autodesenvolvermos; cumprirmos com os
nossos compromissos, porém, sem imposições desumanas; assumirmos as nossas
responsabilidades é um dever das pessoas e sociedades honradas; é essencial
negociar, honesta e humanamente o respetivo encargo; é necessário que tenhamos
condições condignas para produzir e consumir os nossos produtos.
É possível ultrapassarmos as dificuldades normais,
mas acrescentar mais obstáculos implica uma redução das capacidades “anímicas”
para a participação na criação de cada vez mais prosperidade, de forma
sustentada e irreversível.
É profundamente injusto, e extremamente perigoso,
nivelar-se tudo e todos por baixo e, pelo contrário, pelo menos que se
sensibilize, quem muito já tem, a doar um pouco mais, a quem cada vez menos
tem, está mais pobre. Isto não só é prosperidade como também solidariedade.
E se a solidariedade, a amizade, a lealdade, a
consideração, a estima, o respeito, a reciprocidade e toda a axiologia
protetora da dignidade humana são fundamentais nas relações interpessoais,
então para o sucesso do coletivo societário serão, igualmente, essenciais, mas para
isso é necessário fixar, a partir de “ontem” o grande ideal humanista,
traduzido no objetivo de se alcançar a Prosperidade Progressiva Sustentável.
Trata-se de um ideal que está acessível ao
coletivo, porque as faculdades humanas quase não têm limites, as capacidades, a
todos os níveis, são imensas e a determinação para vencer obstáculos naturais
também já tem sido demonstrada.
A estratégia para se alcançar a “Prosperidade
Progressiva Sustentável” é muito simples: criar as condições mínimas para que
todos, sem exceção, possam trabalhar, produzir, consumir e os resultados
positivos, rapidamente, surgirão, portanto, “mãos-à-obra” caros concidadãos:
governantes e governados; empresários e trabalhadores; professores e alunos;
crentes e não-crentes. TODOS, sem exceções.
“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao
diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, 2023
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente Vitalício (Não Executivo) do Núcleo
Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
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