domingo, 12 de janeiro de 2025

AS RECORDAÇÕES, CONSTITUEM A PROVA DO NOSSO PASSADO, SEJA ELE BOM, OU MAL.

 NOBRES CONFREIRAS/DES. ILUSTRES AUTORAS/RES. ESTIMADAS/OS LEITORAS/RES. PREZADAS/OS AMIGAS/OS.

 

Antes de mais espero e desejo muito, que se encontrem de boa saúde na companhia dos vossos familiares, colaboradores, leitores e amigos verdadeiros. Boa semana. Abraço.

 

Hoje, quero e devo partilhar convosco, com toda a simplicidade, sem quaisquer preconceitos, as origens das nossas famílias: pessoas pobres, trabalhadoras, honestas, humildes, nunca faltando à palavra dada, vivendo de pequenos ordenados, e/ou do que terra produzia.

 

Concluída que era a escolaridade obrigatória, 4ª classe, os filhos ajudavam os pais no que fosse necessário e, quando alcançavam os 14/16, anos já podiam empregar-se legalmente.

 

Mesmo aquelas pessoas que hoje estarão muito bem na vida, à custa dos estudos que os pais pagaram, ou por vias de negócios, supostamente limpos, tais pessoas não têm o direito de humilhar os mais pobres, os desfavorecidos da vida, pelo contrário, têm o dever de auxiliar os que mais necessitam, por vezes, até aquelas que no passado contribuíram para os que hoje estão muito bem na vida,

 

Considero que é muito importante que no presente, tenhamos a capacidade de olhar o passado, para, no futuro, podermos corrigir o que fizemos de errado ou, melhor ainda, repetirmos o que de bom vivemos e fizemos.

 

Recordar também é viver e, por mais que queiramos, o passado está inscrito na nossa História de Vida.

 

OBS: Peço imensa desculpa, pelo mau estado das fotografias, algumas das quais com mais de 75 anos.

 

NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

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Venade/Caminha – Portugal, 2025

Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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domingo, 5 de janeiro de 2025

VALORES DA FILOSOFIA DAS LUZES.

A idade dá a possibilidade de, pelas experiências vividas, com maior ou menor intensidade, com maior ou menor sucesso, realizar novos projetos e com a ajuda deste trabalho, iniciar, com proveito para a sociedade, mais uma etapa que, apesar de tudo, espera-se longa e profícua: há disponibilidade, estímulos, determinação e, alguma preparação para passar este testemunho, repleto de vivências, atitudes, valores e princípios, aos “atletas” da primeira etapa da vida: os jovens.

Nenhum sistema político-constitucional, nenhum governo, nenhum cidadão, têm o direito de excluir da vida ativa na sociedade, aqueles que, independentemente de terem ou não frequentado estabelecimento de ensino superior, se prepararam também na Universidade da Vida, porque já viveram o suficiente para aceitar, sem reservas, que o conhecimento científico, as técnicas e tecnologias, os paradigmas, não são absolutos e imutáveis, porque a transitoriedade, a insuficiência, o desconhecido e o misterioso, provocam tal ansiedade e insatisfação que, para além dos valores e princípios imateriais e espirituais pouco, mesmo muito pouco, poderão ser definitivamente seguros e estáveis. 

É aqui, e por isso mesmo, que entra a acumulação de conhecimentos, experiências, atitudes, valores, princípios, deveres direitos, e que a tal “Universidade da Vida” ensina. A impetuosa generosidade e voluntarismo da juventude; o calculismo, a objetividade e o materialismo dos adultos ativos, procuram justificar certas atitudes e comportamentos, podem ser moderadas, caldeadas, temperadas com esta prudência sábia, que se adquire ao longo da vida, e que deve ser transmitida, incutida, estimulada em toda a sociedade, e a todos os níveis etários, porque ninguém estará isento de erros, de atitudes menos boas, incorretas e injustas, de comportamentos menos exemplares, por isso, todos serão poucos para se melhorar a convivência entre cidadãos, desta mesma pátria que habitam.

Com esta reflexão, desenvolver-se-á um processo sequencial deste estudo, tomando como ponto de referência a figura de Silvestre Pinheiro Ferreira, que nasce na segunda metade do Século XVIII (1769-1846), período que comporta anos revolucionários, sendo a partir do último terço deste mesmo século, que certos países conheceram profundas alterações que afetaram o homem de forma irreversível.

Não se podem ignorar: a Revolução Industrial, pela qual o poder humano fica fortalecido e as economias avançam com o fornecimento de bens e serviços; o mundo rural dá lugar ao mundo urbano com as suas cidades tentaculares; o trabalho manual cede à máquina-ferramenta; da oficina artesanal, passa-se para a fábrica e surgem os profissionais, os técnicos, os engenheiros e uma infinidade de especialistas; uma elite burguesa, sobrepõe-se às classes tradicionalmente importantes nos meios rurais; nasce um proletariado cada vez mais reivindicativo e combatente e, pouco a pouco, todos os setores da sociedade são atingidos e transformados pelo trabalho quotidiano, pelas mentalidades, pelas culturas.

A Revolução Industrial, concede à Europa uma grande vantagem tecnológica e económica, sobre o resto do mundo. O século XIX será testemunho da consolidação de uma Europa dominadora a nível mundial, mantendo, ainda hoje, primeiro quarto do século XXI, uma influência importante nas grandes decisões internacionais, em parceria com outras potências e blocos político-económicos.

Mas não foi apenas no domínio técnico e económico que o século XVIII se destacou. Tão importante como aqueles, também no plano político, se referenciam momentos de significativa importância: o despotismo esclarecido; a independência dos Estados Unidos da América e a Revolução Francesa de 1789, como que culminam um ciclo de revoluções, de revoltas, de emancipações, de recuo na hegemonia política europeia noutros países.

Defendiam-se, então, os princípios fundamentais da “Filosofia das Luzes”: igualdade, direito à vida, liberdade, felicidade, tolerância, fraternidade, humanismo, direito à educação e o cosmopolitismo. A burguesia, junta ao poder económico o poder político e faz passar à prática as ideias iluministas, cujo documento fundamental, foi a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, (1789), pela qual se proclamam os valores da igualdade, os direitos individuais, a liberdade de pensamento e de expressão e o direito inviolável e “sagrado” da propriedade privada. ([1])

É também neste século XVIII que se intensifica, e generaliza, o interesse pelas ciências, pelo progresso científico, através das investigações que no domínio das matemáticas, da astronomia, da física e da química conduzirão, mais tarde, a aplicações práticas, seja na máquina a vapor, seja no plano da medicina e da prevenção e cura das doenças. Importantes foram, igualmente, as explorações científicas, realizadas no Pacífico por franceses e ingleses.

 

Bibliografia.

 

ASSEMBLEIA NACIOANL FRANECESA (1789) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão 1789, in: https://br.ambafrance.org/A-Declaracao-dos-Direitos-do-Homem-e-do-Cidadao

  

“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

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([1]) A propósito da propagação da Filosofia das Luzes no Brasil, e da influência que teve nessa propagação Silvestre Pinheiro Ferreira, anote-se o que afirma António Paim: «De sorte que é na segunda metade dos anos 30 que estão dadas no país condições para a efectivação de um debate filosófico de grande significado, cujo mote, segundo creio, foi dado por Silvestre Pinheiro Ferreira.» (in: CALAFATE, 2001:492) e, mais adiante, a propósito da superação do democratismo, Paim acrescenta: «A contribuição fundamental de Silvestre Pinheiro Ferreira reside no entendimento da doutrina da representação política. Em seu tempo, a distinção entre mandato imperativo e mandato político, nas condições do sistema representativo, foi estabelecida por Edmund Burke (1729-1797). (...) Silvestre Pinheiro Ferreira tinha perfeita intuição de que se fosse possível organizar adequadamente a representação criar-se-ia um novo desaguadouro para os conflitos. (...) os interesses individuais são encarados de forma negativa, admitindo-se, contudo, a possibilidade de emergirem e terem livre curso os interesses gerais desde que assegurada a liberdade de iniciativa dos cidadãos (no fundo a mão invisível de Adam Smith). Silvestre Pinheiro Ferreira iria não só avaliar de modo diferenciado a natureza dos interesses, como, por este meio, abrir caminho à possibilidade de organizar a sua expressão.» (Ibid: 496).

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

A PAZ DEVE COMEÇAR EM CADA PESSOA.

 

Regra geral: toda a pessoa, verdadeiramente humana; as famílias; as instituições; as comunidades; as sociedades; os povos; as nações de todo o mundo perseguem objetivos, desejam alcançá-los e consolidá-los, para viverem com a maior estabilidade possível, com qualidade de vida, com tranquilidade, na maior felicidade exequível, enfim, com Paz.

Na verdade, o Papa Paulo VI, em sua primeira mensagem para o dia de Ano Novo, dizia: «Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro.» (in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Paz   08.12.1967

Muitas são as dimensões que acompanham a existência humana, ainda que as culturas, histórias, civilizações tenham, e exerçam, os valores que consideram próprios de cada povo. Praticamente, é impossível conseguir adaptar-se valores, e as respetivas boas-práticas, comuns a todas as pessoas, e embora se deseje acreditar, que haverá valores que toda a gente gostaria de possuir, e usufruir plenamente, como por exemplo: Saúde, Trabalho, Família, Solidariedade, Justiça, Felicidade e Paz, o certo é que não é seguro que assim seja.

A Paz não é, apenas e/ou necessariamente, a ausência de guerra. Ela envolve, por si só, outros valores, outras práticas, de tal forma que se não existirem e não forem fruídos, então a Paz será, tão só, uma condição em que se vive, mas que não traz à pessoa humana, a tranquilidade para viver feliz, com entusiasmo, dinamismo e projetos de vida. A Paz, no conceito de ausência de guerra, é muito pouco. A Paz tem de comportar outras exigências, dimensões e realizações, para que contribua para a dignidade humana.

É rigorosamente verdade que o mundo é um aglomerado de seres, de fenómenos, de mistérios. O ser humano é, porventura, no campo do que já se conhece, o mais evoluído de todos, aquele que, verdadeiramente, constrói, destrói, desenvolve e desfruta de uma cultura, desde logo, na sua própria educação, formação ao longo de toda a vida, sem que alguma vez se sinta plenamente realizado, feliz, todavia, poderá encontrar alguma tranquilidade, uma sensação de bem-estar, de conforto material e espiritual.

Se assim for, então, parta-se da aceitação de que a Paz deve começar em cada pessoa e depois, qual vento circulante, expandir-se para as outras pessoas, cada uma destas, igualmente se esforçando por construir a sua própria Paz, continuando a envolver sempre mais pessoas, povos e nações. Resulta que a grande estratégia será a soma das “Pazes” individuais para se erigir a Paz Mundial, porque é necessário o contributo de todos, em liberdade e com responsabilidade.

 

“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”

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