Regra geral: toda a pessoa, verdadeiramente
humana; as famílias; as instituições; as comunidades; as sociedades; os povos;
as nações de todo o mundo perseguem objetivos, desejam alcançá-los e
consolidá-los, para viverem com a maior estabilidade possível, com qualidade de
vida, com tranquilidade, na maior felicidade exequível, enfim, com Paz.
Na verdade, o Papa Paulo VI, em sua
primeira mensagem para o dia de Ano Novo, dizia: «Dirigimo-nos a todos os homens de boa vontade, para os exortar a
celebrar o Dia da Paz, em todo o mundo, no primeiro dia do ano civil, 1 de Janeiro de 1968. Desejaríamos que depois, cada ano, esta celebração
se viesse a repetir, como augúrio e promessa, no início do calendário que mede
e traça o caminho da vida humana no tempo que seja a Paz, com o seu justo e
benéfico equilíbrio, a dominar o processar-se da história no futuro.» (in: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_Mundial_da_Paz 08.12.1967
Muitas são as dimensões que acompanham a
existência humana, ainda que as culturas, histórias, civilizações tenham, e
exerçam, os valores que consideram próprios de cada povo. Praticamente, é
impossível conseguir adaptar-se valores, e as respetivas boas-práticas, comuns
a todas as pessoas, e embora se deseje acreditar, que haverá valores que toda a
gente gostaria de possuir, e usufruir plenamente, como por exemplo: Saúde,
Trabalho, Família, Solidariedade, Justiça, Felicidade e Paz, o certo é que não
é seguro que assim seja.
A Paz não é, apenas e/ou necessariamente, a
ausência de guerra. Ela envolve, por si só, outros valores, outras práticas, de
tal forma que se não existirem e não forem fruídos, então a Paz será, tão só,
uma condição em que se vive, mas que não traz à pessoa humana, a tranquilidade
para viver feliz, com entusiasmo, dinamismo e projetos de vida. A Paz, no
conceito de ausência de guerra, é muito pouco. A Paz tem de comportar outras
exigências, dimensões e realizações, para que contribua para a dignidade
humana.
É rigorosamente verdade que o mundo é um
aglomerado de seres, de fenómenos, de mistérios. O ser humano é, porventura, no
campo do que já se conhece, o mais evoluído de todos, aquele que,
verdadeiramente, constrói, destrói, desenvolve e desfruta de uma cultura, desde
logo, na sua própria educação, formação ao longo de toda a vida, sem que alguma
vez se sinta plenamente realizado, feliz, todavia, poderá encontrar alguma
tranquilidade, uma sensação de bem-estar, de conforto material e espiritual.
Se assim for, então, parta-se da aceitação de que
a Paz deve começar em cada pessoa e depois, qual vento circulante, expandir-se
para as outras pessoas, cada uma destas, igualmente se esforçando por construir
a sua própria Paz, continuando a envolver sempre mais pessoas, povos e nações.
Resulta que a grande estratégia será a soma das “Pazes” individuais para se
erigir a Paz Mundial, porque é necessário o contributo de todos, em liberdade e
com responsabilidade.
“NÃO,
ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha
– Portugal, 2025
Com
o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
Sem comentários:
Enviar um comentário