Neste tempo complexo que o mundo atravessa, é essencial que saibamos utilizar as potencialidades das redes sociais: não para atacarmos quem quer que seja; não para ofendermos pessoas, instituições, nações; não para a infâmia, calúnia, humilhação e agressão sob qualquer forma; não para intervenções xenófobas, sexistas, etnocêntricas, racistas, pedófilas, pornográficas e de meras e baixas ostentações de ridicularias ofensivas.
É
tempo de direcionarmos as nossas intervenções para: a partilha de
conhecimentos, princípios, valores e bons sentimentos, próprios da dignidade
superior da pessoa humana; é tempo de nos afastarmos de quem utiliza estes
recursos para fomentar humilhações, provocações encapuzadas de anedotas
pseudoinofensivas; é tempo de
sentenciarmos quem não tem a maturidade, o bom senso e a probidade perante os
outros utilizadores, familiares, amigos e colegas; é tempo de dizer basta aos
predadores Facebookianos e de lhes exigir responsabilidades e comportamentos
cívicos, éticos e morais.
Debrucemo-nos,
portanto, para as boas amizades que, paulatina e respeitosamente se vão
“angariando” nas redes sociais e com elas, desenvolvermos o que de melhor nos
podem proporcionar, precisamente, na partilha de bons princípios, valores,
sentimentos e emoções com as afeições, assim e por esta via, conseguidas.
Nenhuma
pessoa, em princípio, e até prova em contrário pode: levar a mal, sentir-se
ofendida, humilhada ou provocada, no sentido negativo, quando ao estabelecer
uma amizade virtual com outra, recebe desta, palavras de agradecimento, de
gentileza, de carinho-social, enfim, uma atitude de sincera gratidão por ter
aceitado um pedido de amizade.
É
claro que se tem conhecimento que muitas situações deploráveis, algumas delas
com consequências nefastas, e até irreparáveis, têm acontecido a partir das
redes sociais, desde logo: encontros duvidosos; chantagens; violações;
extorsões; violências diversas, cobranças e, provavelmente, algum homicídio. Tudo
isto parece estar comprovado.
Nesta
complexidade, é bom, é necessário, estar-se atento e, na medida do possível,
não nos aliarmos a quem, através das redes sociais, manifesta comportamentos
indecorosos, provocatórios do bom-nome, reputação e dignidade das pessoas,
porque se não nos respeitam nas redes sociais, muito mais facilmente nos
desrespeitam em privado, ou mesmo em público, na vida real. Apoiar este tipo de
pessoas, equivale a ser como elas, ou ainda muito pior.
Em
todo o caso, e para se tentar demover certo tipo de utilizadores das práticas
impróprias que utilizam, pode-se-lhes dar uma ou outra oportunidade, dialogando
com eles, sobre assuntos decentes: científicos, técnicos, culturais,
literários, desportivos, entre outros, porém, se possível, nunca nos
perfis/páginas deles, mas em contas de pessoas conhecidas, amigas e dignas.
A
importância de virtualizar as redes sociais, agora mais do que nunca, torna-se
essencial. É necessário: apaziguar hostilidades e conflitos; eliminar ofensas,
provocações, insinuações torpes e mesquinhas. A urgência em redimensionar a
função social e axiológica destas “ferramentas” tão poderosas, não pode ser
adiada por mais tempo.
É um
imperativo universal respeitarmo-nos, quaisquer que sejam os contextos. A
necessidade de assumirmos a humildade parece evidente, assim como dotarmo-nos
da coragem de abdicarmos de exibicionismos, de vaidades serôdias, relacionadas
com o “Chiquismo-espertismo. Trata-se de uma oportunidade que se tem de
agarrar, a partir destas redes sociais, para conseguirmos dignificar a
sociedade, o Ser Humano e os princípios, valores, sentimentos e emoções que
ela, a Pessoa Humana, como mais ninguém, transporta.
Fica
aqui o apelo lancinante, qual “pedrada no charco”, para que saibamos utilizar
as redes sociais para o Bem-comum, para começarmos por nos respeitarmos a nós
próprios, a família, os amigos, os colegas, as instituições, os povos, as
nações e todas as culturas, sejam elas elitistas e/ou antropológicas, de resto,
os nossos atos, de ora em diante, recaem sempre nas novas gerações.
Não é,
certamente, com ataques verbais, provocações, insinuações torpes, acusações
sovinas e infundamentadas que conseguimos construir um mundo melhor, e alcançar
a Paz. Os utilizadores das redes sociais não podem continuar a servir-se delas
para: satisfação de instintos discriminatórios e sexistas, exibicionistas;
humilhar e denegrir a honra, o bom-nome e a dignidade das pessoas, porque tudo
isto só contribui para um clima de crispação, de ressentimentos, ódios e
vinganças.
Aproveitemos
estas novas tecnologias para o Bem-estar, para o Bem-comum, para a Paz e
Felicidade dos Povos, porque, verdadeiramente, isto é que nos torna superiores,
autenticamente humanos, merecedores do lugar supremo lugar que ocupamos neste
espaço físico, que é o nosso Planeta Terra. Honremos esta supremacia que nos
foi concedida por Alguém, Deus, as Mulheres e os Homens e não por nenhum outro
animal.
“NÃO, ao ímpeto das armas; SIM, ao
diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha
– Portugal, 2024
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
https://www.facebook.com/ermezinda.bartolo
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
TÍTULO
NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR.
Condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM
INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL,
Pedro Álvares
Cabral” pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística
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