Quando vivenciamos a Páscoa, como uma festa da alegria, obviamente que nos colocamos num registo otimista, com pensamentos positivos, determinados a não nos deixarmos abater pelos insucessos, pela escassez de solidariedade, pelas deslealdades, pela doença e pela falta de trabalho, bem pelo contrário, assumindo atitudes de esperança e confiança no futuro, que todos temos de ajudar a construir, independentemente da situação pessoa de cada pessoa.
É nesta perspetiva de confiança, de acreditar que é
possível sermos melhores uns para os outros, que a imaginação criativa da
pessoa humana, a sua inteligência e a determinação em construir um mundo mais
tranquilo, mais solidário e mais fraterno, se consegue sair de muitas “crises” que, atualmente, sufocam muitos
países, o povo humilde e trabalhador, que não é responsável por tais situações
injustas que outros criaram, devido à ganância, ao desejo incontrolado de Poder
e de Ter.
Páscoa enquanto festa para todos, não de pobres nem
de ricos, embora estes, materialmente, tenham melhores condições e motivos para
“festejar” o evento, com abundância,
por vezes, estragando e deitando fora tantos produtos que saciariam a fome, e
agasalhariam centenas de milhares de pessoas, só em Portugal.
Hoje, ainda no primeiro quarto do século XXI, mais
do que nunca, torna-se extremamente aconselhável passar-se à prática, desde a
conceção de medidas favoráveis à erradicação das situações de miséria à
consequente aplicação ininterrupta das mesmas: para que todos os dias possa ser
Páscoa; para que todos os dias haja solidariedade, amizade, fraternidade; para
que todos os dias haja saúde, trabalho, justiça social, paz e felicidade.
Nesta Páscoa de 2024, alguém tem de lançar algumas
sementes de esperança, para que: as pessoas e as famílias portuguesas, em
particular; e as restantes por esse mundo afora, continuem a acreditar que não
estão abandonadas; que existe uma saída; que os jovens têm futuro; os
desempregados terão trabalho; os idosos serão respeitados e não voltarão a ser
vítimas da espoliação dos seus parcos rendimentos, que lhes são devidos e para
os quais contribuíram uma vida inteira de trabalho e que, por esse motivo, os
aumentos das suas pensões devem acompanhar a inflação; e, finalmente, para que
quem trabalha, lhe seja pago o justo e devido salário, sem cortes nem impostos
brutais.
Vamos acreditar que a Páscoa deste ano será o
início de um longo e brilhante futuro, para todas as pessoas sem exceção e que,
querendo os responsáveis: financeiros, políticos, empresários, religiosos e
trabalhadores, não mais haverá fome nem miséria; que os cuidados de saúde
cheguem a toda a população; que a educação e formação, ao longo da nossa
existência, nos preparará para enfrentar a vida; que a justiça nos protegerá e
ajudará a restabelecer a honra, bom nome e dignidade, seja dos inocentes, seja
dos arguidos, seja dos condenados.
Comemora-se, uma vez mais, a Ressurreição de Jesus
Cristo e, com este acontecimento: devemos acordar para as diversas realidades da
vida; para o incentivo a colaborarmos nas tarefas solucionadoras de
variadíssimas situações anormais, injustas, irregulares e ilegítimas.
Ressuscitemos nós, também, para os grandes princípios, valores, sentimentos e
emoções que caracterizam e dignificam a pessoa verdadeiramente humana.
Nesta Páscoa, ficam aqui os votos muito sinceros do
autor desta reflexão, que apontam no sentido de desculpabilizar todas as
pessoas que, por algum meio e processo, o prejudicaram, ofenderam e magoaram,
não significando esta atitude: “passar
uma esponja”; esquecimento total, mas apenas a vontade de reconciliação, de
tentar novos diálogos, novas abordagens, para um melhor e mais leal
relacionamento.
Um
apelo deixo aos mais favorecidos, a começar nos governos de todas as Nações,
para que nunca, em circunstância alguma, descurem os cuidados humanistas que
devem, e têm obrigação para com os seus cidadãos, afinal, todos aqueles que
lhes concederam o imenso poder que, após o voto popular, assumem em seus
países. Essa é que é a obra mais importante e que nesta Páscoa sirva de
profunda reflexão para toda a população mundial.
Páscoa
que se pretende para todas as pessoas, como um dia, pelo menos um dia no ano,
de meditação, de recuperação de valores humanistas universais; um dia para
festejar e recomeçar com novas: Precaução, Moderação, Robustez, Justiça, Fé, Confiança, Caridade,
Comiseração e Generosidade. Uma nova Esperança Redentora, entre a família, os
verdadeiros e incondicionais amigos.
A todas as pessoas: Páscoa Muito Alegre e Feliz.
ALELUIA.
NÃO,
ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, Páscoa de 2024
Com o protesto da minha permanente
GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de
Letras e Artes de Portugal
NALAP.ORG
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http://diamantinobartolo.blogspot.com
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