Em tempos tive a possibilidade de assumir a responsabilidade ao escrever e publicar uma reflexão sobre os benefícios e malefícios das redes sociais, concretamente, sobre o Facebook. Critiquei, e continuarei a reprovar, intransigentemente, com profunda convicção, as intervenções escritas, icónicas, pictóricas que ofendem a dignidade da pessoa humana bem-formada, apesar de “só consultar tais perfis quem assim o deseja”, segundo alegam alguns utilizadores de tais incursões de baixo e inqualificável nível ético-moral.
No mesmo artigo manifestei, igualmente, o meu
apoio a todas as pessoas que utilizam esta aplicação para encontrarem
familiares, amigos, colegas de várias atividades, divulgarem conhecimentos,
tecnologias, combinarem encontros, trocarem opiniões sobre os mais diversos e
decentes temas, que se repercutem, universalmente: para o bem; ou para o mal;
conforme as utilizações que se fazem.
Pretendo, agora, nesta reflexão, destacar as
virtualidades positivas do Facebook, solidarizar-me com os utentes que escolhem
este meio de comunicação para: divulgarem os seus conhecimentos; publicarem as
matérias sobre os temas científicos, culturais, literários, tecnológicos; e
quaisquer outros que acrescentem riqueza ao património axiológico mundial,
desde logo, ao nível da Cidadania, Direitos Humanos, Felicidade, Paz,
Bem-Comum, entre muitos outros.
Naturalmente que é aceitável, porventura,
desejável, que se elaborem e publiquem trabalhos de índole crítica, porém, com
objetivos construtivos, sem entrar no domínio do irracional, dos “esquemas” da
mais baixa moral e, principalmente, sem invocar/exibir as diversas práticas de
pedofilia, pornografia, orgia e outras aberrações antiéticas e antimorais.
Os utilizadores do Facebook estão em permanente
observação, em qualquer parte do mundo, no ciberespaço, por milhões de pessoas,
entidades públicas e/ou privadas. É, até, compreensível que assim seja, para
que se saiba: “quem é quem?”; “quem está com quem?”; “quem faz o quê?”; “quem
apoia, o que gosta e com quem gosta de conversar?”, porque a resposta a estas
questões, conduz-nos imediatamente ao velho provérbio: “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és”.
Em bom rigor, se uma determinada pessoa,
sistematicamente, dialoga acompanha, concorda, apoia, certo tipo de outras
criaturas e se estas revelam comportamentos extrovertidos, atentatórios de
princípios, valores e sentimentos nobres, é possível que, mais tarde ou mais
cedo, tal pessoa venha a ser como aquela com quem se relaciona em atitudes de
baixo nível educacional, cultural, civilizacional e ético-moral, podendo vir a
ser provável que quem regularmente se relaciona e acompanha, por exemplo, com
indivíduos do mundo do crime, acabem por se afundar nesse mesmo universo
tenebroso.
É muito frequente que os utilizadores do Facebook,
para determinados fins legais, justos e legítimos, de troca de informações
decentes, peçam e aceitem as denominadas “amizades”, como se afigura de bom
gosto, e educação sociocultural, agradecer a aceitação de uma afeição
Facebookiana, com a colocação de um simples “gosto/curto/like/
adoro/ amo”, expressões universalizadas, que se colocam sobre fotos e
frases de quem nos aceitou como amigo. É uma espécie de cortesia.
Os termos utilizados: “gosto/curto/like/adoro/amo”, são, afinal, aqueles que o sistema
disponibiliza, e nada tem a ver com qualquer atitude de ofensa, abuso de
confiança, tentativa de “conquista”. É, apenas, uma atitude de gratidão, de
gentileza e elogio para com a pessoa, ou entidade, que nos aceitou como amigo,
na circunstância, virtual.
Manifestar gratidão, elogiar educadamente,
proferir uma opinião gentil, afinal só é possível entre pessoas cultas,
educadas, de boa-formação ético-moral e, principalmente, empenhadas em relações
sociais de elevado nível civilizacional, que nada têm a ver com as intervenções
de outros estratos da sociedade que, para se tornarem “engraçadamente mal-educados”, recorrem ao: insulto, à insinuação
sexista, tudo isto encoberto numa “cândida” garotice.
O Facebook é, excluindo os exageros indecentes,
exibicionistas e mal-educados, de algumas pessoas, de muito duvidosa reputação,
a todos os níveis, da dignidade humana, um recurso tecnológico que se julga necessário rentabilizar, pela
positiva, ou seja: partilhar a excelência do que de melhor existe na sociedade
cultural, política, religiosa, empresarial, científica, tecnológica, financeira,
económica, enfim, num universo que se deseja humanista, no respeito de “todos
por todos”, de resto, não se pode ignorar que as nossas crianças, hoje em dia,
são imensamente inteligentes e, ainda
com pouca idade, já sabem manejar um computador e entrar na internet, bem como
em todas as redes sociais.
Pelo Facebook, e outras aplicações que integram as
redes sociais, existe o recurso poderoso de penetrarmos em todas as casas,
estados e, inclusivamente, no nosso próprio espaço, isto é: não há fronteiras para
estarmos em permanente contacto, vivenciarmos, em tempo real, as mais
inimagináveis situações, por isso é que é tão importante que se dê o bom uso
desta maravilhosa “ferramenta” tecnológica.
“NÃO,
ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha
– Portugal, 2024
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
https://www.facebook.com/ermezinda.bartolo
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
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