Vivenciar, todos os anos, nomes, eventos e a diáspora portuguesa, que em cada “Dez de junho” “Natal” “Agosto” ocorrem em Portugal e, com orgulho, e sem falsa vaidade, um pouco por todo o mundo, porque em cada país deste Planeta, é relativamente fácil encontrar um Português, e/ou, no mínimo, um luso-descendente, que muito nos honra e nos torna, realmente, grandes, constitui um orgulho sadio nacional.
Uma longa e extraordinária História é um dos
traços mais fortes de Portugal, a par de uma estabilidade fronteiriça,
praticamente, intocável desde há dezenas de séculos (Olivença, sob domínio
espanhol, é uma infeliz exceção), de uma língua uniforme em todo o território,
não sendo relevante, o que se considera a segunda língua portuguesa o mirandês,
(utilizada por mais de 7.000 pessoas e por menos
de 10.000, no concelho de Miranda
do Douro e nas freguesias de Angueira, Vilar Seco e Caçarelhos, no concelho de Vimioso, num espaço de 484 km², estendendo-se a sua influência
por outras freguesias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Bragança, em Trás-os-Montes) e um ou outro dialeto,
por exemplo, o riodonorês, utilizado na aldeia de Rio de Onor também do
Concelho de Bragança.
Uma abordagem científica da História de Portugal,
não é o objetivo deste trabalho, até porque, nem o seu autor estaria,
minimamente, preparado, no entanto, aqueles conhecimentos básicos, adquiridos
na antiga quarta classe da década se sessenta, do século anterior, naturalmente
que foram interiorizados e servem para se afirmar que em 05 de outubro de 1143
a independência do país foi adquirida com D. Afonso Henriques, primeiro Rei de
Portugal, muito embora o reconhecimento desta situação de autonomia plena, só
fosse conseguido: «em 1179, pelo Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, que
reconheceu Dom Afonso Henriques como ‘Rex’».
(cf. https://plataformacidadaniamonarquica.wordpress.com/2015/10/01/5-de-outubro-de-1143-independencia-de-portugal/ ), porque era assim que
o mundo católico funcionava, ou seja, total subordinação dos reis ao mais alto
dignitário da Igreja Católica, Apostólica Romana.
Bastantes foram as vicissitudes
que ao longo da História assolaram Portugal, mas também muitos foram os feitos
notáveis praticados pelos Portugueses, dos quais a epopeia dos Descobrimentos,
constitui, talvez, uma das páginas mais brilhantes e
gloriosas do nosso passado comum, quando em 1415, tropas portuguesas, sob o
comando de João I de Portugal conquistam Ceuta.
Este acontecimento é geralmente referido como o início da expansão ou descobrimentos Portugueses,
“por
mares nunca dantes navegados”, como mais tarde viria a escrever o nosso maior
poeta: Luís Vaz de Camões.
Este território maravilhoso, “à beira mar plantado”, invocando
novamente o poeta da nossa língua materna, oferece não só aos seus naturais,
como aos imigrantes e turistas, condições, praticamente únicas, para viver,
estudar, trabalhar, passear ou contactar uma cultura tão diversificada quanto
enriquecedora, para além de uma ainda salutar miscigenação e
multiculturalidade.
Seria inaceitável pretender-se
que se vive no país das maravilhas, onde tudo é perfeito e no qual existe total
bem-estar, conforto, segurança e futuro tranquilo. É sabido que Portugal tem
dificuldades diversas, como todos os países do mundo, nomeadamente: no domínio
da saúde, do emprego, da educação, da habitação, da segurança e estabilidade
económico-financeira ena velhice, contudo, todas estas complicações, estão
relativamente controladas e, paulatinamente, a serem resolvidas pela positiva,
acreditando-se que as futuras gerações terão melhores condições de vida.
O País, pobre em recursos
Materiais naturais, tem de importar grande parte do que consome, o que origina
dificuldades na balança comercial que, habitualmente, pende para o lado das
importações, ainda que, de vez em quando, as exportações sejam ligeiramente
superiores, situação que provoca obstáculos ao desenvolvimento positivo da
economia e, algum empobrecimento, com reflexos negativos no bem-estar da
população.
É nesta quadra natalícia que as
famílias mais se juntam, grande parte delas vindas de todos os “cantos do
mundo”, os nossos emigrantes rejubilam de alegria, “matam-se as saudades”, restabelecem-se
novas relações entre as pessoas que, por qualquer motivo estavam desavindas.
Pessoas que não viam os seus familiares há mais de 30 ou mesmo 40 anos, por se
encontrarem bem longe da sua pátria.
É sabido que em todos os países
do mundo há Portugueses a desempenhar funções de grande responsabilidade, que
exigem conhecimentos profundos, experiência comprovada e resultados
substanciais, nas áreas profissionais em que exercem as suas atividades. Desde
gente que se envolveu em trabalhos mais rústicos até aos grandes
investigadores, professores, médicos, enfermeiros, entre outras atividades, a
verdade é que cerca de cinco milhões de portugueses são emigrantes,
especializados nas suas áreas profissionais.
Aproveito esta oportunidade para
enviar e/ou acolher os nossos emigrantes com um grande abraço de elevada
consideração, respeito e carinho, sublinhando desta forma os meus votos de
Feliz e Santo Natal, venturoso Ano Novo de 2025, a todos desejo: saúde,
felicidade, paz e a proteção Divina.
Igualmente, aos imigrantes que
escolheram Portugal para trabalhar e viver, lhes desejo que consigam realizar
os seus objetivos, em harmonia e paz.
“NÃO,
ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, 2024
Com o protesto da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras
e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
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