Atualmente, não será nada fácil ser Mãe, ainda que
a análise parta de um homem, na medida em que ao longo da história da
humanidade, a Mãe tem arcado com as maiores responsabilidades na família e na
sociedade porque: em primeira instância, é ela que prepara homens e mulheres para
o mundo; é ela que ensina as primeiras palavras, as boas-maneiras, os bons
hábitos.
Quem não se sente honrado, feliz e abençoado por
ter a Mãe presente, sempre do seu lado, nas alegrias e nas tristezas, nos
sucessos e nos fracassos, na saúde e na doença? Quantas pessoas em geral, e
quantos filhos, em particular, suspiram pela sua Mãe, ou porque ela faleceu, ou
porque teve de abandonar o lar, por razões que nem sempre serão da sua
exclusiva responsabilidade? A Mãe, em toda a sua plenitude, é indispensável.
Quantas vezes ao longo da vida recorremos à nossa
Mãe: para nos ajudar, material e/ou espiritualmente; quantas vezes ela nos
negou a sua ajuda? Quantas vezes nós nos interrogamos, profundamente ansiosos:
Mãe, onde estás? Ajuda-me! Não me abandones, Mãe!
É muito difícil refletir-se e escrever-se sobre a
Mãe, em geral; e sobre a nossa Mãe, em particular, sem que os sentimentos de
amor, de saudade ou até de arrependimento, pelo que de errado tenhamos feito,
contra a nossa Mãe, nos chamem à razão, nos alertem para a riqueza que temos,
ou perdemos, ou ainda que maltratamos.
De facto, ter Mãe é a maior riqueza que se pode
obter neste mundo, e quando a nossa Mãe se nos revela com todo o seu amor, sem
limites, nem julgamentos e condenações prévios, nem exigências de nenhuma
natureza e que, simultaneamente, nos defende, nos elogia, nos projeta para a
vida e para a sociedade, então consideremo-nos as pessoas mais felizes e mais
ricas do mundo, porque é impossível uma felicidade maior do que termos a nossa
Mãe.
Reconhecendo-se como insubstituível as funções de
Mãe, numa sociedade civilizada, defensora e praticante dos mais elementares
valores do amor, da dignidade e da felicidade, é tempo de se engrandecer a
Mulher, nesta sua dimensão ímpar, concedendo-lhe as condições necessárias para
que ela tenha um papel mais ativo e decisivo na formação das mulheres e dos
homens que, num futuro próximo, nos vão governar, porque cada vez mais se faz
sentir a necessidade de uma sociedade mais humana, mas justa e fraterna.
As Mães de todo o mundo transportam nos seus
ventres e lançam para a luz do dia crianças que carecem, não só enquanto tais,
mas durante toda a vida, dos valores e sentimentos que suas mães lhes podem e,
certamente, transmitem. Nota-se muito bem uma criança que está sob a proteção e
amor de sua mãe, daquela que não tem ou nunca teve essa bênção divina.
Como é triste ouvir os choros lancinantes de uma
criança, ou até de um adulto, a chamar pela sua Mãe, a pedir-lhe socorro, a
pedir-lhe comida, agasalho, proteção e amor. Como estas situações penetram bem
fundo na consciência de quem sabe o que é ter uma Mãe, o sorriso carinhoso da
Mulher que primeiro se ama na vida, a doçura de um beijinho, a suavidade de uma
carícia terna e meiga e, também de uma “palmadinha” para nos chamar a atenção
das nossas traquinices.
Como é bom ter a Mãe do nosso lado, sem condições,
nem exigências, e sempre junto de nós, qual baluarte de defesa das nossas
fragilidades! Com é imenso o amor de Mãe que pelos seus filhos é capaz de
vencer tudo e todos. Como é essencial o acompanhamento de uma Mãe, ao longo das
nossas vidas. Como o mundo seria melhor se nós ouvíssemos os sábios conselhos
das nossas mães, os valores e sentimentos que elas nos transmitem.
E como será bom para uma Mãe receber dos seus
filhos o respeito, a admiração, o amor incondicional. E, quando necessário, tal
Mãe poder contar com o filho, igualmente, do seu lado e com ele resolver os
problemas da vida. Como será gratificante para uma Mãe saber que o seu filho
lhe proporcionará as melhores condições de vida, que a visitará frequentemente,
ou que a terá junto de si, se a vida lhe permitir porque, em quaisquer
situações, a Mãe saberá sempre compreender o filho e enquanto puder, mesmo na
velhice, mesmo privando-se de bens essenciais à sua vida e saúde ela, essa Mãe
extremosa e amorosa, continuará a velar pela felicidade do seu filho e, quantas
vezes, dos netos.
Seria muito significativo e revelaria boa formação
e sentimentos nobres, toda aquela pessoa que, sendo detentora de um qualquer poder,
especialmente os líderes: políticos, legislativos e executivos, bem como de
todas as atividades, se adotassem medidas justas, humanas e adequadas à
proteção das famílias em geral, e das Mães em particular.
Afinal
foram, continuam a ser elas, as nossas Mães, que nos ajudaram a chegar até onde
estamos, a elas devemos muito dos nossos sucessos, do nosso conforto e
felicidade. Sem as nossas Mães do nosso lado, sem o seu amor, carinho,
tolerância e auxílio, provavelmente, não passaríamos de vulgares criaturas, sem
valores, sentimentos e, eventualmente, sem rumo na vida.
Por tudo isto, e não é nada pouco, governantes, que
também são filhos, protegei as vossas Mães, as nossas Mães, defendei as Mães de
todo o mundo, porque sem elas, seríamos incompletos. Amemos as nossas Mães,
respeitemo-las através do Amor, da Doação, da Ética, da Gratidão, da Lealdade e
da Honestidade. É o mínimo dos mínimos que por elas podemos fazer. Mãe Querida,
onde quer que estejas, um beijo, com imenso amor, do teu filho.
Por
tudo o que fica escrito, amar as nossas Mães em vida, ou honrar a sua memória,
é um tributo que lhes devemos prestar, hoje e sempre. Mães
Queridas, onde quer que estejais, um beijo, com imenso amor, dos vossos filhos.
A todas as Mães do mundo, em geral e, particularmente, às Mães da Comunidade
Lusófona, na Diáspora e também às sacrificadas mães Ucranianas, Palestinianas e
de outros cantos do mundo onde persistem conflitos bélicos, deixo aqui uma
palavra de amizade, também de admiração profunda, pela forma como elas
enfrentam a vida, quais GUERREIRAS, num combate sem fim.
UM BEIJINHO, COM MUITO CARINHO E RESPEITO, PARA
TODAS VÓS.
“NÃO,
ao ímpeto das armas; SIM, ao diálogo criativo/construtivo. Caminho para a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha
– Portugal, 2024
Com o protesto
da minha permanente GRATIDÃO
Diamantino
Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente
HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
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