Desde há mais de dois mil e quinhentos anos que se vem escrevendo sobre democracia, sobre política, sobre desigualdades, regimes políticos, situações humanas diversas, elaboração de projetos: alguns, os mais utópicos, imaginativos e irrealistas; outros, bem fundamentados, objetivos, concretos e seguramente, exequíveis.
O mundo funciona com as pessoas, e toda uma outra
natureza a qual, com crescente rapidez, se vai conhecendo, que o ser humano vai
usufruindo, alterando e extinguindo. O mundo habitado por humanos, por
enquanto, limita-se a um reduzido espaço físico, assimilado por um universo,
para já, tido como infinito, no qual se integra um planeta chamado Terra,
habitação permanente do ser humano, e de muitas outras milhares de espécies,
dos reinos animal, vegetal e mineral.
Neste espaço, o homem, aqui com o significado de
homem e mulher (Humanidade), considera-se o centro, o qual, e para quem
preferir, se denominaria por um sistema antropocêntrico, todavia, também haverá
os que entendem que será mais adequado, um tal sistema, designar-se por
geocêntrico, colocando o homem, a natureza e uma entidade divina, que pacifica
e maioritariamente se convencionou intitular por Deus, no centro tripartido
deste mesmo sistema, contudo, para os crentes, Deus será, de facto, o centro e
então, o mesmo espaço, passará a ser conhecido como um sistema teocêntrico.
Teorias a este respeito, certamente, não faltam.
Independentemente do sistema que faz funcionar o mundo,
o homem criou, para efeitos da sua própria organização societária, modelos de
governação, controlo e sanção, que se traduzem na predominância de determinadas
vertentes: culturais, políticas, históricas, económicas, religiosas e de poder.
Concretamente, o sistema político democrático, ter-se-ia iniciado, ainda que
embrionariamente, e com profundas deficiências, na antiga Grécia clássica, na
então cosmopolita Atenas.
A Democracia
pressupõe: o exercício do poder pelo povo, com o povo e para o povo. Considera-se
aqui que o povo é constituído por todos os cidadãos que integram uma
determinada comunidade, e/ou sociedade mais alargada. A Democracia faz-se,
portanto, no seio do povo, sem discriminações negativas.
O poder deve emanar, através de eleições livres e
justas, desse mesmo povo que, no sistema democrático, tem sempre a
possibilidade de escolher os seus representantes e governantes. A Democracia
Política, não é um sistema perfeito, inatacável, impoluto e totalmente
transparente, pelo menos em alguns contextos, onde vigora este sistema
político, no entanto, apesar de todas as imperfeições, ainda assim, é o que
oferece melhores condições para, pelo menos, garantir a alternância do Poder, e
dos representantes do povo, nas respetivas instâncias: locais, nacionais e
internacionais.
É possível, apesar de difícil e moroso, aperfeiçoar
o Poder Político Democrático, precisamente a começar pelos seus agentes mais
diretos: os políticos “profissionais”, aqui entendidos como sendo aqueles que
se dedicam à política a tempo inteiro, ao serviço da comunidade; os cidadãos
que exercem cargos políticos e os cidadãos que exercem cargos de nomeação
política.
Numa definição extremamente objetiva, quiçá,
demasiado profissional e materialista, haverá quem concorde que: «Para sermos políticos (…) deveremos ser
sagazes, prudentes, oportunos, astutos e ter capacidade de planeamento.» E
ainda: «Os políticos no seio das
organizações podem ser assim, manobrando nas costas das pessoas e boicotando
propostas que não lhes agradam. É à custa dos outros que melhoram a sua
reputação e desenvolvem sua carreira. » (ARMSTRONG, 2005:234).
O poder democrático que se deseja melhorar, desde o
início deste novo século, certamente que exige políticos: competentes,
motivados para as causas públicas, que contribuam para o bem-comum, para o
bem-estar individual e coletivo, sensibilizados para os valores democráticos da
liberdade, igualdade e solidariedade; formados nas virtudes da integridade, do
respeito, da obediência, da humildade, da ética, da moral e, se necessário, da
religião; experientes, se possível, na comunicação e relacionamento
interpessoais, na liderança, no uso de boas-práticas administrativas, sociais e
políticas; assertivos no sentido da tomada de decisões, na assunção plena e
inequívoca das respetivas responsabilidades; determinados na condução dos
assuntos públicos; e, finalmente, que exerçam o poder democrático com rosto
humano civilizado, que não se refugiem na abstração e generalidade das leis, ou
na obrigação de cumprir as tão oportunas “ordens
superiores”.
O Poder Democrático, com rosto humano civilizado,
cuja apologia aqui fica expressa, prende-se, inexoravelmente, com a urgente
necessidade de um qualquer cidadão comum, no seu relacionamento com o Poder,
seja este político, económico, empresarial, religioso, comunicação social, ou
outro, ser atendido pelos seus concidadãos, que deveriam assumir-se
compreensivos, civilizados, solidários e competentes, quais guias ou
orientadores, que colaboram na solução dos problemas e situações, direcionados
para resultados favoráveis ao cidadão-utente-contribuinte, do serviço onde um
tal Poder é colocado à sua disposição.
Bibliografia
ARMSTRONG, Michael (2005). Como ser Ainda Melhor
Gestor. Guia completo de técnicas e competências essenciais. Tradução,
Geraldine Correia e Raquel Santos. Lisboa: Actual Editora
“NÃO, à violência das armas; SIM, ao
diálogo criativo. As Regras, são simples, para se obter a PAZ”
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=924397914665568&id=462386200866744
Venade/Caminha – Portugal, 2023
Com o protesto da minha permanente
GRATIDÃO
Diamantino Lourenço Rodrigues de
Bártolo
Presidente do Núcleo Académico de Letras
e Artes de Portugal
http://nalap.org/Directoria.aspx
http://diamantinobartolo.blogspot.com
https://www.facebook.com/ermezinda.bartolo
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1
TÍTULO NOBILIÁRQUICO DE COMENDADOR.
Condecorado com a “GRANDE CRUZ DA ORDEM
INTERNACIONAL DO MÉRITO DO DESCOBRIDOR DO BRASIL,
Pedro Álvares
Cabral” pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística
http://www.minhodigital.com/news/titulo-nobiliarquico-de
CHANCELLOR OF ARTES (PRIZ OF ARTS -
LONDON UK) (07.04.2023)
COMENDADOR das Ciências da
Educação, Letras, Cultura e Meio Ambiente Newsmaker – Brasil
http://directoriomundial.allimo.org/Rodrigues-de-B%C3%A1rtolo-Diamantino-Louren%C3%A7o/
DIPLOMADO COM O TÍTULO DE “PERSONALIDADE DE OURO DA TERRA LUSITANA”.
No dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas.
Ministério Evangélico Internacional Valorizando a
Vida, como reconhecimento da
Comunidade Internacional, das Ciências, Letras e
Artes. (2022)
TÍTULO HONORÍFICO DE
EMBAIXADOR DA PAZ.
Pelos
«serviços prestados à Humanidade, na Defesa dos Direitos as Mulheres.
Argentina»
http://directoriomundial.allimo.org/Rodrigues-de-B%C3%A1rtolo-Diamantino-Louren%C3%A7o/
DOCTOR HONORIS CAUSA EN
LITERATURA.
Pela Academia Latino-americana de
Literatura Moderna y la Sociedad Académica de Historiadores Latino-americanos.
https://www.facebook.com/diamantino.bartolo.1/posts/1229599530539123
EMBAIXADOR DA PAZ, TÍTULO
HONORÍFICO
Outorgado pela OMDDH - Organização
Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos (2020)
DESTAQUE SOCIAL
INTERNACIONAL.
Outorgado pela OMDDH - Organização
Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. (2020)
DESTAQUE CULTURAL
INTERNACIONAL.
Outorgado pela OMDDH - Organização
Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos. (2020)
JORNAL CULTURAL ROL.
INTERNET JORNAL – O Jornal dos
Internautas inteligentes.
https://www.facebook.com/internetjornal3/
LAÇOS & ESCRITA:
https://laosdepoesia.blogspot.com/search/label/Diamantino%20%20B%C3%A1rtolo
BIOGRAFIA:
https://laosdepoesia.blogspot.com/2017/10/diamantino-bartolo-biografia.html
BIOBIBLIOGRAFIA:
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